A Transição na periodização

O uso do período de transição é marcante no modelo de periodização Tradicional. A sua finalidade é oferecer uma recuperação entre 2 macrociclos.

Para ficar fácil de entender, é como se nós pensássemos nas férias que as pessoas têm direito depois de 12 meses de trabalho. 

A Transição é importante para uma recuperação física, emocional – dá vontade de treinar mesmo. Após esse período espera-se que o atleta tenha condições de começar um outro macrociclo.

Entretanto, dependendo desse tempo de transição, o indivíduo pode destreinar – afinal de contas, ele pode já não ser tão bem treinado assim. 

Se for uma transição curta no meio de dois macrociclos – dentro de uma mesma temporada, como por exemplo de duas semanas, você pode oferecer uma recuperação ativa.

Dentro dessa proposta, ofereça estímulos diferentes/gerais para a sua modalidade. Depois, inicie novamente outro macrociclo.

Se a gente está pensando numa transição maior (típica entre duas temporadas), eu posso inicialmente oferecer estímulos de treinamento gerais e depois interromper por completo o treinamento.

Para o treinamento de força, por exemplo, podemos oferecer um treinamento focado nos grupamentos musculares menos utilizados durante a temporada. 

Durante o macrociclo o treino de força deve ser específico as necessidades da modalidade. Apesar disso ser importante para o esporte, pode causar alguns desequilíbrios musculares.

De qualquer forma, precisamos sempre entender as características do atleta. 

Estamos falando de atleta escolar, de nível estadual, nacional ou internacional? 

Pense nisso antes de programar a sua Fase de Transição.

A importância da Transição na periodização do treinamento

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