Natação – plano de aula

O Plano de Aula

O plano de aula é uma ferramenta utilizada para a aprendizagem dos alunos nas aulas de natação. Mas infelizmente pouco utilizada. Vamos discutir sobre isso.

A tarefa de fazer um bom plano de aula é muito discutida dentro da educação formal. Entretanto, mesmo nessa esfera, é pouco realizado.

Se pensarmos na atuação do professor de educação física fora da escola, infelizmente, poucos pensam na sua elaboração. Eu acho isso um erro.

Podemos entender o plano de aula como um documento elaborado pelo professor e que tem por finalidade auxiliá-lo a conduzir as suas atividades em uma determinada aula.

É um apoio no processo de aprendizagem.

Como eu disse, muitos professores não consideram essa iniciativa válida por que “tem toda a aula na cabeça”.

Apesar disso, devo destacar que uma coisa é passar atividades aos alunos. Outra, bem diferente, é pensar o processo de aprendizagem e oferecer atividades que sejam coerentes com o momento macro do planejamento.

O plano de aula deve apresentar informações que auxiliem o professor a saber (i) por onde “tem andado” e o (ii) que deve fazer.

No primeiro caso, digo que o plano de aula deve estar associado a um planejamento maior – que podemos chamar de plano de curso. Ou seja, o que eu ensinei ontem, ensino hoje e ensinarei amanhã depende de como dividi os conteúdos de ensino para esse nível de aprendizagem.

No segundo caso, ele é um indicativo de onde devo chegar ao final da aula (objetivos), o caminho que vou seguir para alcançar esses objetivos (métodos) e as atividades que considero adequadas para chegar lá (aos objetivos).

O que deve ter em um plano de aula

Como eu disse, o plano de aula será o seu guia para uma melhor condução da aula. Ele é um “pedaço” do seu plano de curso. Sua operacionalização fará com que o objetivo do plano de curso seja alcançado.

Ao mesmo tempo que o plano de aula precisa ser objetivo – para que seja útil e aplicável -, deve apresentar o máximo possível de informações para que seja localizado facilmente dentro da estrutura do seu plano de curso.

Além disso, deve indicar os seus objetivos, os métodos de ensino, as atividades propostas e possíveis critérios de avaliação da aula.

o plano de aula para a aprendizagem da natação
o plano de aula para a aprendizagem da natação

Associação do plano de aula com o plano de curso

Antes de fazer o seu plano de aula você deve ter um plano de curso. O plano de aula deriva dele. Podemos entender o plano de curso como o planejamento maior que precede qualquer outra atividade.

O plano de curso é elaborado de maneira macro para um nível específico de aprendizagem. Cada nível de aprendizagem exigirá a elaboração de um plano de curso específico e diferente.

E cada um desses níveis deve apresentar o seu objetivo geral e específico

Apesar da sua importância, ele não tem aplicação direta, já que o seu objetivo é fazer um traçado geral do caminho que o aluno deverá percorrer para alcançar os objetivos ao final dessa etapa de aprendizagem.

Entretanto, não faz muito sentido fazer um plano de aula sem a existência de um plano de curso.

A ligação do plano de aula ao plano de curso se dará por meio do cabeçalho (e logicamente pelos objetivos e das atividades). Mas aqui, me refiro a facilitar a identificação.

Assim, minha sugestão é que a primeira parte do seu plano de aula apresente um cabeçalho.

Nele você pode indicar, principalmente o nome da Escola de Natação (clube ou academia), a turma, o nome do professor, a data da aula, o nível de aprendizagem e o número da aula.

Por exemplo, eu posso estar na aula 10 de um total 100 – para um determinado nível. Além disso, apresento a unidade e o tema.

Todas essas informações facilitarão a associação do plano de curso ao plano de aula. Lembre-se que o plano de curso é o planejamento maior e que deveria ser pensado antes do plano de aula.

Sem plano de curso, sem plano de aula.

Dentro desses tópicos sugeridos para o cabeçalho, eu discutirei a Unidade e o Tema da Aula.

A unidade e o tema da aula

A Unidade pode ser entendida como o campo maior do nível de aprendizagem.

Tradicionalmente, na natação, teremos as unidades de Natação para Bebê, Adaptação ao Meio Aquático (AMA), Aprendizagem dos nados formais (Crawl, Costas, Peito e Borboleta), Aperfeiçoamento dos nados formais e condicionamento/treinamento.

Você pode dar outros nomes a esses “momentos da aprendizagem”. Tudo depende de como você “vê” o ensino da natação e dos objetivos do local aonde você trabalha.

De qualquer maneira, cada uma dessas unidades pode ser dividia em diversas outras. A AMA, por exemplo, pode ser dividida em três momentos que eu chamo de: simples, combinada e complexa.

Por outro lado, o tema da aula será mais específico. Ou seja, dentro dessa unidade (maior), o que você escolherá para ser o tema da aula (menor)? Eu sugiro que você indique exatamente aquilo que você pretende ensinar em termos motores.

Veja os seguintes exemplos:

1 – UNIDADE: AMA

            TEMA: flutuação e sustentação

2 – UNIDADE: AMA

            TEMA: giro.

3 – UNIDADE: aprendizagem do nado Crawl

            TEMA: coordenação de braço e perna

4 – UNIDADE: aperfeiçoamento do nado Peito

            TEMA: ritmo de nado e contagem de braçadas

A partir da unidade e do tema eu me localizo espacialmente dentro do meu plano de curso e passo a saber exatamente o que será ensinado naquela aula.

Objetivos da aula

Os objetivos devem ser pensados como aquilo que o aluno deve saber fazer ao final da aula. Final da aula mesmo, depois de 50 min, por exemplo. Dessa maneira, ao pensar os seus objetivos, seja prático e realista.

A falta desse entendimento (de que os objetivos devem ser pensados como aquilo que o aluno deve alcançar depois de 50 min de aula) faz com que o plano de aula seja algo irreal.

A consequência disso é que ele não tem utilidade, já que o que se pretende alcançar se torna algo impossível. Caso isso aconteça, será mais um motivo para não utilizá-lo.

Tradicionalmente a educação física dá muita importância aos objetivos motores. Ou seja, o que o aluno deve saber fazer ao final da aula.

É lógico que isso é importante e não podemos fugir disso. Por isso, daremos um passo adiante.

Minha provocação (que é antiga) é que você pense também nos objetivos conceituais e atitudinais.

Dessa forma, você terá com esse plano de aula três níveis de objetivos que devem ser alcançados: o procedimental, o conceitual e o atitudinal.

Explico cada um deles e minha sugestão é que você comece pelo objetivo procedimental.

O objetivo procedimental

O objetivo procedimental se refere ao saber fazer. Ou seja, o que o aluno deve conseguir fazer/realizar ao final da aula. Ele é muito fácil de fazer, pois geralmente é aquele que damos mais atenção.

De qualquer maneira, para que você não erre, volte ao tema da sua aula (veja os exemplos anteriores quando discuti sobre Unidade e Tema da aula). Ele é um detalhamento mais preciso do seu tema.

Lembre-se que ele deve ser algo palpável e mensurável. Você deve ter condições de chegar ao final da aula e saber se o objetivo (nesse caso saber fazer alguma coisa) foi alcançado ou não.

Voltando ao exemplo anterior, digamos que o seu tema é flutuação e sustentação. Mais uma vez, o pensamento é: o que eu quero que meus alunos saibam fazer ao final da aula?

Aqui reforço, mais uma vez, a importância do plano de curso; já que esse pode ser um conteúdo para diferentes níveis de aprendizagem. Suponhamos que estamos em turmas de crianças, nas etapas iniciais da AMA.

Para o tema de flutuação e sustentação eu poderia ter os seguintes objetivos procedimentais.

  • Realizar a flutuação em decúbito dorsal assumindo diferentes posições corporais (braços simultaneamente ao lado do corpo; braços simultaneamente ao lado da cabeça; um braço ao lado do corpo e o outro ao lado da cabeça).
  • Realizar a flutuação em decúbito ventral abraçando os dois joelhos por 10 segundo.
  • Realizar a sustentação do corpo na horizontal por 15 segundos, em decúbito dorsal, utilizando os braços e as pernas.

Percebam que ao final da aula eu terei condições reais e objetivas de saber se os objetivos procedimentais foram alcançados ou não.

Para o primeiro objetivo destaco que não estou preocupado com a altura dessa flutuação, já que a flutuação depende da densidade corporal da criança.

Vamos ao objetivo conceitual?

O objetivo conceitual se refere aquilo que a criança deve entender/compreender para realizar o que você determinou como objetivo procedimental com mais facilidade.

Dessa maneira, eles têm um grau de proximidade muito grande.

Esse conteúdo é desenvolvido durante a aula por meio de explicações teóricas/conceituais a partir aquilo que as crianças estão fazendo.

Ao mesmo tempo que elas executam o movimento são instigadas pelo professor a pensar sobre o que fazem. O professor está provocando a melhor percepção do movimento que se realiza.

Perceba que o professor não está indicando o que é “certo” ou dando a resposta “única” aquele problema motor. O professor quer que a criança perceba o que ela faz e perceba as diferentes maneiras de resolver esse problema motor.

Pensado nos objetivos procedimentais indicados no exemplo anterior, veja a seguinte proposta de objetivos conceituais:

  • Entender que o posicionamento corporal assumido na água influencia na maneira como o corpo flutuará (mais horizontal, diagonal ou vertical – por exemplo).
  • Entender que o adequado controle da respiração influencia na flutuação.
  • Entender como utilizar os braços e as pernas para garantir uma melhor sustentação do corpo.

Percebam, mais uma vez, que ao final da aula eu terei condições reais e objetivas de saber se os objetivos conceituais foram alcançados.

Entretanto, diferentemente dos objetivos procedimentais (onde os alunos precisam executar o movimento), aqui eu consigo avaliar o alcance do objetivo conceitual por meio de perguntas e questionamentos.

Veja esses exemplos:

Mariana, o que aconteceu com o seu corpo (na flutuação) quando você colocou os dois braços para cima? Por que você acha que isso aconteceu?

Alguém percebeu alguma coisa diferente? Pedro, por que você não consegue flutuar? O que acontece com o nosso corpo quando estamos com o ar preso?

Certo até aqui?

Então vamos ao objetivo atitudinal

O objetivo atitudinal se refere as atitudes e valores que você espera desenvolver no seu aluno.

Diferentemente do objetivo conceitual, ele pode estar ligado ou não ao objetivo procedimental.

Para o exemplo anterior de objetivo procedimental, poderíamos ter os seguintes objetivos atitudinais:

  • Sentir-se confiante para realizar as atividades propostas.
  • Confiar no professor.

Esses dois objetivos atitudinais apresentados guardam muita relação com o objetivo procedimental. Eles fazem sentido para o nível de aprendizagem que descrevi (nesse caso seria uma aula mais inicial para crianças).

De qualquer maneira, o objetivo atitudinal pode estar mais focado nas características dos seus alunos (percebida ao longo das aulas anteriores e que pode variar de turma para turma) – e não necessariamente dependentes do objetivo procedimental.

Vamos dizer que você percebeu duas características na sua turma e que você gostaria de modificar: (i) alguns alunos implicam com aqueles que tem mais dificuldade, inibindo-os durante a aula e (ii) como consequência, na hora de experimentar exercícios novos esses alunos se sentem desmotivados e não querem realizá-los.

Nesse caso, poderíamos acrescentar esses dois objetivos:

  • Incentivar os colegas em caso de dificuldades.
  • Sentir-se motivado em realizar experiências novas de aprendizagem.

A partir da discussão anterior, teríamos o seguinte quadro:

Unidade: AMA

Tema: flutuação e respiração

Objetivo Procedimental:

  • Realizar a flutuação em decúbito dorsal assumindo diferentes posições corporais.
  • Realizar a flutuação em decúbito ventral abraçando os dois joelhos por 10 segundo.
  • Realizar a sustentação do corpo na horizontal por 15 segundos, em decúbito dorsal, utilizando os braços e as pernas.

Objetivo Conceitual:

  • Entender que o posicionamento corporal assumido na água influencia na maneira como o corpo flutuará (mais horizontal, diagonal ou vertical – por exemplo).
  • Entender que o adequado controle da respiração influencia na flutuação.
  • Entender como utilizar os braços e as pernas para garantir uma melhor sustentação do corpo.

Objetivo Atitudinal:

  • Sentir-se confiante para realizar as atividades propostas.
  • Confiar no professor.
  • Incentivar os colegas em caso de dificuldades.
  • Sentir-se motivado em realizar experiências novas de aprendizagem.

O que você achou?

Está claro para você a racionalidade desse processo e o quanto o conhecimento do professor é utilizado para oferecer um melhor processo de aprendizagem?

Perceba ainda que nem falamos dos exercícios ou atividades que serão utilizados. E isso faz sentido, porque eles só podem ser propostos depois dos objetivos.

Método de ensino

O método ou métodos que você utilizará na sua aula são o indicativo do caminho que você utilizará para alcançar os seus objetivos.

Perceba que dois professores podem ter o mesmo objetivo para a aula, mas seguirem caminhos (métodos) diferentes para isso.

Aqui seguiremos a proposta de Mosston – que ele identifica como Estilos de Ensino. Existem muitos artigos sobre o assunto, inclusive ligados a educação física.

Não pretendo discutir esse assunto em profundidade nesse momento.

O que precisamos saber é que existem métodos/estilos mais centrados no professor (como por Comando e Tarefas), outros mais centrados no aluno (como Descoberta Orientada, Avaliação Recíproca e Solução de Problemas) e outros onde o aluno se torna quase que independente no processo de aprendizagem (como a autoaprendizagem).

O importante é que o professor conheça esses diferentes métodos para que possa usá-los com maestria.

De qualquer maneira, discuto que tradicionalmente a educação física (e aqui a Natação – lógico) dá maior importância aos métodos mais centrados no professor (Comando e Tarefas).

Entretanto, ter a experiência de utilizar métodos como Descoberta Orientada e Solução de Problemas darão uma nova vida a sua aula e a maneira como os alunos a percebem.

Materiais

Nesse campo você deve indicar os materiais que estão previstos de serem utilizados durante a aula. Mas você só saberá deles depois que as atividades forem propostas.

Então, na prática, a indicação dos materiais pode ser feita em conjunto com a proposição das atividades.

A aula propriamente dita

Tradicionalmente a aula é dividida em três momentos: parte inicial, parte principal e parte final. Esse é um assunto bem discutido na nossa área e não vou me debruçar muito sobre ele.

Só quero discutir que a parte inicial não precisa ser necessariamente um aquecimento ou uma atividade que prepare fisiologicamente o aluno para a parte principal.

Essa linha de raciocínio é coerente como o treinamento esportivo. Aqui estamos falando de aprendizagem. Você pode tanto utilizar um jogo ou simplesmente explicar aos alunos o que será feito na aula.

O mais importante é lembrar que é na parte principal da aula que os objetivos (procedimental, conceitual e atitudinal) devem ser alcançados. Assim, pense e proponha exercícios/atividades que farão você chegar lá.

Volte aos seus objetivos e proponha atividades que sejam coerentes com aquilo que você gostaria de ensinar.

É difícil propor exercícios isolados para o ensino dos conteúdos – eu sei.

O que você deve ter em mente, essa é a minha sugestão, é o quanto o conteúdo alvo está sendo exigido na atividade. Se ele for o ponto principal, siga em frente. Se for secundário, talvez você devesse pensar em uma outra atividade.

A parte final não deve ser entendida, nesse caso, como uma volta a calma. Lembre-se: não estamos falando de atletas ou de treinamento.

Nesse momento pode ser oferecida uma atividade recreativa ou lúdica. É um momento interessante para saber também, se os objetivos propostos foram alcançados.

Essa testagem pode acontecer pedindo que os alunos realizem algumas atividades “avaliativas” (procedimentais e conceituais).

De qualquer maneira, a avaliação pode acontecer durante toda a aula. Essa atitude pode parecer mais coerente para uma aula.

Uma outra proposta de organização do plano de aula

Apesar da existência dessa proposta de divisão do plano de aula mais tradicional, eu gosto muito da apresentada pelo Palmer (1990).

Ele sugere as seguintes etapas do plano de aula:

1 – Atividade introdutória

2 – Recapitulação da aula anterior (se houver relação)

2 – Atividade principal

3 – Atividade contrastante

4 – Tempo livre supervisionado.

Pense na possiblidade de adotá-lo em seu plano de aula.

Avaliação da aula e observações sobre a aula

A avaliação da aula pode ser realizada durante a própria aula ou ao seu final.

O mais importante é que os alunos entendam que a avaliação tem a finalidade de acompanhar a “construção” da aprendizagem e não de “destruir” o aluno.

Fomos erroneamente educados a não errar. Errar faz parte do processo de aprendizagem.

Se eu não conhecer o que faço de errado, como poderei melhorar?

Reserve ainda uma parte do seu plano de aula para que você possa fazer algumas observações importantes sobre a sua aula.

Pense sobre a sua aula, como você a conduziu, o que precisa melhorar. Utilize esse espaço com essa finalidade. E faça isso o quanto antes.

Se deixar para depois, possivelmente se esquecerá dos detalhes. Nesse caso, pode ser que continue cometendo os mesmos erros.

Considerações finais

O plano de aula só será útil a você se ele tiver a sua cara e atender as suas necessidades. Assim, faça-o de uma maneira que atenda a essas características.

Siga as reflexões apresentadas nesse texto, teste-as e melhore-as. Não tenha medo de errar, pois essa é a única maneira de acertar.

Deixo ainda a indicação dessa discussão sobre a elaboração do plano de aula que fiz com os meus alunos da graduação.

Dicas

  • Por mais que você tenha indicado os materiais que possivelmente serão utilizados, lembre-se que a aula é viva. Assim, deixe aqueles materiais que “podem ser necessários” também por perto. É melhor do que você ter que sair da piscina e deixar os alunos sozinhos.
  • Comece a aula, SEMPRE, explicando o que você pretende fazer. Isso não precisar ser em detalhes. De qualquer maneira, essa iniciativa ajuda a direcionar a atenção dos alunos ao que será ensinado e mostra (aos alunos e aos pais) que você se planejou para a aula. Esse é um indicativo de que sua aula tem um motivo.
  • Compre uma pasta com plásticos para acomodar os seus planos de aula. Ela é uma importante ferramenta de organização e de proteção do papel contra a água. Deixe-a perto de você e consulte sempre que necessário. Não tenha vergonha disso.
  • Lembre-se que o plano de aula é um guia. Ela é um indicativo do seu processo cognitivo de pensar a aula. Mas ele não deve ser rígido ou servir apenas como uma lista de tarefas a cumprir.
  • Ainda fica a diga para ouvir a discussão de dois podcasts que fiz recentemente. O primeiro é sobre treinamento em longo prazo na natação. O foco é mais no treinamento, mas pode ajudar a entender esse processo de formação. Já o segundo é sobre o ensino da técnica na natação.

Espero que você tenha gostado da discussão.

Um abraço e até a próxima.

5 comentários

  1. Excelente… as explicações!

  2. SENSACIONAL PROFESSOR!!
    ME DEU UM ÓTIMO DIRECIONAMENTO, JA QUE ESTOU INICIANDO NA PRATICA DE AULAS NATACAO.
    OBRIGADA POR COMPARTILHAR.

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