ESTILOS DE ENSINO NAS AULAS DE NATAÇÃO
- Postado por Guilherme Tucher
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- Data 20 de maio de 2024
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INTRODUÇÃO
Já discutimos diversas vezes aqui no site a importância da determinação dos conteúdos de ensino para cada nível de aprendizagem e, depois do planejamento desse ensino, da determinação dos objetivos das aulas.
Apesar da importância desse passo a passo, duas aulas com os mesmos objetivos podem seguir caminhos completamente diferentes para chegar lá. Dou um exemplo.
Vamos imaginar que você tem uma turma de natação, que chamaremos de Nível 2, na parte da manhã. Um outro colega, tem uma turma no período da tarde, que também é de nível 2. Vocês trabalham na mesma escola de natação e a realização do planejamento foi feito em conjunto.
Assim, de uma maneira geral, vocês têm os mesmos objetivos que devem ser alcançados ao final do nível 2. Da mesma maneira, tem basicamente os mesmos objetivos que devem ser alcançados ao final de cada aula.
Entretanto, como disse anteriormente, os alunos são diferentes… e os professores também. Assim, pode ser que para alcançar os mesmos objetivos vocês utilizem caminhos diferentes. Pode ser que vocês utilizem estilos de ensino diferentes.
Percebam que isso é plenamente aceitável; e até mesmo muito coerente. Pode ser que um professor seja mais introspectivo e o outro mais extrovertido. Um professor gosta de cantar músicas o outro nem tanto. Os professore são diferentes.
E mesma coisa os alunos. Vamos supor que os alunos tenham mais dificuldades na turma da manhã e, além disso, a turma é maior. A tarde temos uma turma com habilidades aquáticas mais homogêneas e uma turma menor. Os alunos são diferentes.
Esses motivos fazem com que os estilos de ensino usados possam, ou devam, ser diferentes.
O mais importante é que o professor conheça os estilos de ensino e que os utilize de maneira que julgar mais pertinente a partir da sua realidade.
De qualquer maneira, entenda que nas etapas iniciais de aprendizagem, onde há a necessidade e a possibilidade de maior liberdade para exploração e descoberta, são utilizados, principalmente, o método de resolução de problemas e descoberta orientada/guiada.
Entretanto, estes dois estilos podem ser utilizados sempre que possível, pois proporcionam ao aprendiz a percepção dos movimentos e a reflexão sobre suas ações.
Contudo, em todas as fases de aprendizagem, os estilos mais diretos (mais centrados no professor) também podem ser empregados.
POR QUE CONHECER OS ESTILOS DE ENSINO?
A proposta dos Estilos de Ensino é uma teoria que analisa a estrutura de tomada de decisões em um comportamento de ensino e aprendizagem. Essas decisões podem ser tomadas tanto pelo professor quanto pelo aluno (GOZZI e RUETE, 2009).
O processo de ensino requer uma sequência de decisões tomadas pelo professor as quais se diferenciam de acordo com o estilo de ensino, e as decisões tomadas pelo aluno definem sua maneira de aprender (GOZZI e RUETE, 2009).
A Teoria dos Estilos de Ensino pressupõe que um comportamento de ensino seja uma sequência de tomadas de decisões, como: o objetivo da aula, a metodologia a ser utilizada, a sequência utilizada para caracterizar a tarefa, o nível de motivação da classe, como avaliar, etc (GOZZI e RUETE, 2009).
Essas decisões são traduzidas em atitudes que o professor assume no desempenho de sua função. Essas decisões ocorrem antes, durante e depois das aulas ou de situações de ensino, e devem possuir um equilíbrio entre a ação e a intenção (GOZZI e RUETE, 2009).
Para isso o professor deve saber lidar com inúmeros fatores que podem aumentar ou diminuir essa congruência, como: metas, organização da população, organização do tema, tempo da tarefa, disciplina, manejo, retroalimentação, dentre as inúmeras variáveis que podem surgir na ação docente (GOZZI e RUETE, 2009).
Tendo feita essa discussão inicial, vamos falar um pouco sobre as principais característica dos estilos de ensino (GOZZI e RUETE, 2009; MOSSTON e ASHWORTH, 2008).
OS ESTILO DE ENSINO
Antes de começarmos lembre-se que os estilos de ensino não foram propostos para o ensino da natação, mas para o ensino como um todo da educação física.
Assim, ao fazer a leitura do Estilo, pense em como utilizá-los de maneira apropriada nas suas aulas de natação.
COMANDO
Sua característica básica é o estímulo-resposta, o ensino é centrado no professor e no conteúdo. Este estilo é baseado na reprodução. Todas as decisões são tomadas pelo professor, desde a fase do pré-impacto, impacto e pós-impacto.
O professor determina o conteúdo, o local, ordem das tarefas, início e fim, intervalo, descreve o exercício, demonstra e informa sobre a qualidade da resposta. Cabe ao aluno apenas obedecer, seguir o que lhe é designado.
Este estilo tem como objetivos a uniformidade, conformidade, execução sincronizada, modelo pré-determinado, reprodução de um modelo, precisão de respostas, tradição cultural, padrões estéticos, eficiência no uso do tempo, segurança, seguir/obedecer/realizar – sendo o estilo adequado quando forem estas as intenções do professor.
O conteúdo é aprendido pela memória imediata e por meio de execuções repetidas. Pode ser dividido em partes simples para facilitar a memorização. O objetivo final é a eliminação de desvios individuais no modelo estabelecido. A eficiência no tempo é a principal característica deste estilo.
Pela definição deve ter ficado claro para você que é um dos estilos mais comuns nas aulas de natação, principalmente quando estamos falando do ensino dos nados formais.
O professor tem um modelo de movimento que deve ser alcançado pelos alunos e oferece exercícios e correções para aproximar o movimento realizado pelos alunos ao modelo que se tem como referência.
Também é uma proposta interessante quando temos uma turma muito grande e de difícil controle por parte do professor.
TAREFA
A característica básica deste estilo é a mudança de certas decisões do professor para o aluno. Esse relacionamento se dá em nível de execução, na fase de impacto, ou seja, durante a aula.
Nesse estilo ainda é esperado que todos os alunos executem a atividade conforme o modelo – como no estilo por Comando. A diferença entre o estilo por Comando e por Tarefa está na possibilidade, agora, do aluno poder tomar algumas decisões.
Estas decisões estão no domínio físico e são: ordem das tarefas, tempo de início, velocidade e ritmo para a execução, término da tarefa, intervalo, postura, local, vestimenta, questões para esclarecimentos.
O professor explica ou demonstra a tarefa e o aluno a executa com algum grau de independência, mantendo a função do professor em fazer a retroalimentação (correção) sobre a execução.
Neste estilo o professor toma decisões sobre o conteúdo na fase de pré-impacto (antes da aula; antes da atividade), o aluno executa a tarefa enquanto passa a tomar algumas decisões na fase de impacto (a própria aula; a própria atividade) e o professor observa a execução e dá retroalimentação individual (correção) na fase de pós-impacto (após a atividade).
O objetivo principal deste estilo é o princípio do processo de tornar o aluno mais independente do professor em relação a tomada de decisão. Com o avanço dos estilos de ensino (apresentados na sequência), o aluno começa a tomar cada vez mais decisões.
RECÍPROCO
Este estilo tem como característica principal a interação social em parceria. O estilo Recíproco é conduzido a um trabalho em pares (ou pequenos grupos).
Os alunos aprendem a executar a tarefa e receber retroalimentação de seus companheiros, além do professor. Este estilo tem como meta as relações sociais entre as pessoas e a novas formas de retroalimentação.
Haverá sempre o aluno executante e o aluno observador, e o professor sendo o observador de ambos. O professor apenas se comunica com o aluno observador.
A fase de pré-impacto não é alterada, pois as decisões de organização são de exclusividade do professor. Na fase de impacto a tarefa do professor é estabelecer papéis aos alunos: executante e observador; na fase de pós-impacto quem fornece a retroalimentação é o aluno observador.
O bacana desse estilo é que o aluno responsável pela observação e feedback deve ter razoável conhecimento do que observar e de como o movimento deve ser feito (mínimo critério de qualidade) para que depois possa fazer sugestões de melhoria.
AUTOAVALIAÇÃO
Esse estilo também é chamado de auto checagem. A característica deste estilo é a mudança da responsabilidade da retroalimentação do professor (nos estilos Comando e Tarefa) ou de outro aluno (estilo Avaliação Recíproca) para si próprio.
O objetivo deste estilo é fazer com que o aluno aprenda a fazer a sua própria retroalimentação (correção) usando critérios da execução propiciados pela própria tarefa. Assim, o aluno precisa entender o que deve ser feito para poder conflitar o que ele fez com aquilo que deveria fazer.
Essa nova decisão, a de se autoavaliar observando critérios específicos, dá ao aluno novas habilidades, novas responsabilidades e novas demandas.
Neste estilo o objetivo é dar mais poder de decisões ao aluno, estimulando-o a ter mais autorresponsabilidade.
Na fase de pré-impacto, o professor ainda toma as decisões. No impacto, o aluno toma algumas decisões e na fase de pós-impacto o aluno decidirá baseado no seu desempenho, quando se retroalimentar e avançar na execução da tarefa. No final há uma retroalimentação coletiva.
INCLUSIVO
Neste estilo são planejados, para uma mesma tarefa, vários níveis de dificuldade, com a intenção de incluir todos os alunos na atividade, de acordo com as possibilidades de cada um.
O professor explica a atividade e dá algumas opções de níveis de dificuldade, o aluno faz uma autoavaliação e escolhe o nível de execução. Qualquer escolha que ele faça é aceitável.
A característica básica deste estilo é o aluno determinar o nível de execução das tarefas. O objetivo deste estilo é atender as diferenças individuais e fazer com que ninguém se sinta excluído da tarefa.
O aluno aprende a avaliar sua execução e decide sobre o próximo nível, aprendendo a aceitar as diferenças individuais. Na fase de pré-impacto, o professor ainda toma as decisões, mas agora planeja vários níveis para a atividade.
Na fase de impacto o professor deve explicar a passagem das novas decisões, introduzir o conteúdo e os critérios. O aluno deve avaliar-se em relação às opções disponíveis e selecionar o nível inicial da tarefa.
Na fase de pós-impacto o aluno deve avaliar sobre o seu desempenho, se continuará, retornará ou avançará um nível, de acordo com suas possibilidades de execução.
DESCOBERTA ORIENTADA
Também conhecido como Descoberta Guiada. A característica deste estilo é o relacionamento particular professor-aluno, no qual a sequência de questões/perguntas/reflexões do professor leva a uma sequência de respostas e experimentações do aluno em um processo no qual o aluno é levando a descobrir a resposta (movimento, por exemplo) desejado para cumprir determinada tarefa (motora ou cognitiva, por exemplo).
Este é o primeiro estilo no qual o aluno descobre as respostas para os desafios de aprendizagem levados pelo professor.
Na fase de pré-impacto o professor continua tomando as decisões, entre elas planejar cuidadosamente a sequência de passos que levarão à descoberta do que foi objetivado.
Na fase de impacto mais decisões são tomadas pelo aluno que tem como objetivo descobrir a resposta. O professor jamais deve dar a resposta e deve oferecer retroalimentação frequente. Na fase de pós-impacto o professor vai dar a retroalimentação e ambos assumem o papel de continuidade.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (CONVERGENTE)
A característica básica deste estilo é propor um problema que terá uma única solução. O objetivo deste estilo é descobrir a solução para um problema, para esclarecer uma questão, chegar a uma conclusão, empregando procedimentos lógicos, raciocínio e pensamento, sendo encaminhada a resposta para uma única solução.
A mudança de decisões neste estilo ocorre na fase de impacto. Na fase de pré-impacto, o professor ainda toma todas as decisões com foco em formular operações cognitivas (qual é a melhor maneira de posicionar os pés para que você tenha mais propulsão? – Seria um exemplo de questão que podemos fazer aos alunos. Eles devem pensar sobre e depois vivenciar por meio de uma atividade).
Na fase de impacto o aluno busca respostas e as decisões são por sua conta – aqui também vale o mesmo exemplo anterior. Na fase de pós-impacto há a autoavaliação além da avaliação do professor.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (DIVERGENTE)
A característica básica deste estilo é a busca de respostas múltiplas e divergentes contribuindo para o maior relacionamento do aspecto motor e cognitivo.
Os objetivos deste estilo são compreender e perceber a estrutura da atividade, desenvolver a criatividade e a habilidade de verificar várias soluções para um problema determinado. Esse é um estilo muito interessante, assim como outros mais centrados no aluno, para a fase de AMA e iniciação a aprendizagem dos nados.
Não há problema no aluno vivenciar o “erro”, pois a ideia é que ele perceba que essa não é a melhor resposta ou solução para determinada tarefa motora. Aos poucos ele descobre, pela própria vivência, as melhores possibilidades.
Na fase de pré-impacto o professor toma decisões sobre o(s) problema(s) a ser solucionado. Na fase de impacto, o aluno busca as soluções múltiplas e divergentes do problema. Na fase de pós-impacto o aluno toma decisões de avaliação sobre as soluções encontradas.
PROGRAMA INDIVIDUAL
A característica básica deste estilo é a maior independência do aluno, através da individualização (personalizado) do programa baseado no conteúdo decidido pelo professor.
Neste estilo o professor planeja a área geral de conteúdo, cabendo ao aluno escolher o tópico. Este estilo requer um caminho altamente disciplinado para desenvolver a capacidade criativa do aluno.
Este estilo dá ao aluno a oportunidade de praticar as habilidades aprendidas nos estilos anteriores. O objetivo deste estilo é descobrir, criar e organizar ideias por si próprio, desenvolver conteúdo que trate de um tópico completo durante um período expandido.
Na fase de pré-impacto o professor seleciona o conteúdo e o aluno escolhe o tópico que usará para desenvolver seu programa individual. No impacto o aluno planeja, propõe problemas e cria soluções.
O professor deve estar disponível quando questionado. No pós-impacto o aluno deve examinar soluções, validá-las em relação ao problema, estabelecer conexões, categorizá-las e manter seu programa. Ao professor cabe conduzir os diálogos quando solicitado.
Entendo que essa é uma proposta mais difícil de ser utilizada nas aulas de natação, mas pode ser que para determinados níveis a autonomia defendida aqui possa ser aplicada.
INICIADO PELO ALUNO
A característica básica deste estilo é que o aluno conduz seu ensino e sua aprendizagem.
Na fase de pré-impacto as decisões são todas do aluno, cabe ao professor ouvir, observar e alertar sobre essas decisões, quando solicitado. Na fase de impacto o aluno experimenta, examina e descobre as soluções.
Na fase de pós-impacto, a avaliação fica por conta do aluno e o professor dá suporte para isso.
AUTOENSINO
A característica básica deste estilo é que ele dispensa totalmente a presença do professor. O objetivo é o aluno ensinar a si mesmo. O aluno tomará todas as decisões em todas as fases.
Podemos dizer que é uma proposta para o aluno ser autodidata. Já faz algum tempo que sou surpreendido por aprendizes adultos que relatam que aprenderam a nadar sozinhos. Viram alguns vídeos na internet, leram um pouco sobre o assunto e colocaram a mão na massa.
Pela complexidade que são os movimentos da natação, creio que seja um estilo que não se aplique muito bem. Entendo que o aprendiz deva ter o mínimo de conhecimento e autonomia para “aprender a nadar sozinho”.
Eu confesso que melhorei os meus nados depois que iniciei a minha graduação e progredi com os meus estudos. As aquisições teóricas me ajudaram a aperfeiçoar o meu nado; mas como eu disse anteriormente, eu não estava começando do zero.
Para áreas estritamente teórica é uma possibilidade real e aplicável, mas não veja uma possibilidade real na natação. Pelo menos ainda não.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não devemos entender que existe um estilo de ensino superior a outro. Cabe a professor saber qual ou quais utilizar a partir dos conteúdos que pretende ensinar e da realidade dos seus alunos.
Você também pode utilizar em uma mesma aula mais do que um conteúdo de ensino. O foco deve ser sempre no atendimento do objetivo da aula.
SUGESTÃO DE LEITURA
FERNANDES, J. R. P.; LOBO DA COSTA, P. H. Pedagogia da natação: um mergulho para além dos quatro estilos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 20, n. 1, p. 5-14, 2006.
FREUDENHEIM, A. M.; GAMA, R. I. R. B.; CARRACEDO, V. A. Fundamentos para a elaboração de programas de ensino do nadar para crianças. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 2, n. 2, p. 61-69, 2003.
GOZZI, M. C. T.; RUETE, H. M. Identificando estilos de ensino em aulas de educação física em segmentos não escolares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 5, n. 1, p. 117-134, 2009.
MORGADO, L.; COSTA, A.; MANHATTAN, M.; MARY, V.; ANNE, D.; BORIS, J. À descoberta do meio aquático: o método CEReKi para o ensino da adaptação ao meio aquático. In: MOROUÇO, P., et al (Ed.). Natação e Atividades Aquáticas: pedagogia, treino e investigação. Leiria: Instituto Politécnico de Leiria, 2016. cap. 2, p.27-41. ISBN 978-989-8797-11-7.
MOSSTON, M.; ASHWORTH, S. Teaching Physical Education. 1. 2008.
Tag:Aprendizagem, natação
É docente no curso de graduação e no programa e pós-graduação em educação física da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na EEFD ainda é coordenador do Grupo de Pesquisa em Ciências dos Esportes Aquáticos (GPCEA).
Doutor em Ciências do Desporto (2015), Mestre em Ciência da Motricidade Humana (2008), Especialista em Esporte de Alto Rendimento (2014), em Natação e Atividades Aquáticas (2004) e em Treinamento Desportivo (2005), e Graduado em Educação Física (2003).
Docente no ensino superior desde 2005, atuou ainda como professor de natação trabalhando com diferentes níveis de aprendizagem e aperfeiçoamento, bem como treinador de natação competitiva participando de campeonatos estaduais (RJ) e nacionais.
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Sou profissional de educação física na área de natação e desejo me desenvolver nas áreas clínicas utilizando piscina, utilizando a pedagogia aquática em benefício de meus alunos que carregam doenças crônicas ou comorbidades.