A recuperação nas séries de natação
Se você oferece aos nadadores recuperação ativa após um estímulo anaeróbico, você tem o benefício de estimular o metabolismo aeróbico para remover os subprodutos do metabolismo anaeróbico. Mas por outro, tem a tendência em estimular mais a condição aeróbica do que a anaeróbica.
Para o desenvolvimento da condição anaeróbica, o ideal seria eu oferecer um estímulo máximo e depois descanso passivo – ficar parado.
Se eu utilizo a recuperação ativa, depois eu preciso garantir um descanso suficientemente grande para que o atleta consiga estar quase próximo do seu 100% novamente – antes da próxima repetição.
Uma dica para perceber (no estímulo anaeróbico) se o descanso está adequado ou não para o atleta é verificar se ele consegue manter mais ou menos o tempo entre as repetições.
Por exemplo, se ele fará repetições de 50 m: na primeira ele faz para 27 segundos, depois 31, depois 35, 38, 42! Alguma coisa está errada.
Em uma situação parecida com essa, se a intenção inicial era desenvolver a condição anaeróbica, eu acho que não deu certo. Nesse caso, me parece que a potência aeróbica foi mais solicitada.
Outra possibilidade é que o nadador é tão descondicionado fisicamente (tecnicamente) que mesmo com uma longa recuperação não consegue manter a qualidade do estímulo. Mas se esse for o caso, ele nem deveria fazer esse treino.
E você, o que leva em consideração para prescrever os seus treinos anaeróbicos?
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