Assim, minha sugestão é que para os atletas mais novos, o treino da técnica – com utilização dos métodos parcial e misto, seja realizado na mesma sessão do treino aeróbico de baixa intensidade.
Você está unindo em uma mesma sessão uma mesma exigência física – que é o aeróbico de baixa intensidade para desenvolver a técnica e o sistema aeróbico propriamente dito.
Assim, na primeira parte – da técnica, o foco é nas ações isoladas (exercícios de braçada, pernada, respiração, virada). Depois, na segunda parte – do desenvolvimento aeróbico de baixa intensidade, apesar do foco ser na parte física, você pode fazer as correções a partir do movimento como um todo.
Ou seja, o que ele treinou e aprendeu na primeira parte deve se manifestar na segunda parte.
À medida que o atleta progride entre as categorias e que o objetivo da técnica também muda, o treinamento da técnica pode acontecer em estímulos de maior intensidade – pois afinal de contas, na competição ele nada em intensidade; inclusive os anaeróbicos.
Ou seja, a tendência é que o treino isolado e em baixa intensidade da técnica aconteça cada vez menos e em conjunto com os estímulos físicos.
Assim, para os atletas mais velhos – mas ainda em formação, fazer sessões menores e mais frequentes (se possível) pode ajudá-los a nadar mais intenso e conscientes do movimento que estão realizando ou que deveriam realizar.
Eu ainda teria outros pontos para trazer, porque as possibilidades são amplas, mas isso fica para uma próxima.
Hudson, eu espero ter ajudado. Um abraço.