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No educativo proposto, o aluno ficará em decúbito dorsal, segurando uma prancha. Após realizar 6 pernadas do nado costas, o aluno deverá girar o tronco, mantendo as 2 mãos na prancha, ou seja, girando também a prancha, para ao final do giro, quando estiver em decúbito ventral, realizar 6 pernadas do nado crawl, ainda segurando a prancha e com a cabeça submersa.
O principal motivo que faz com que o nado Crawl seja o primeiro a ser ensinado é o fato de que ele possui um movimento alternado que se assemelha bastante com o movimento que fazemos ao caminhar no ambiente terrestre. Além disso, é o estilo de nado que mais se assemelha, na minha opinião, com o nado “genérico”, (nadar com a braçada alternada assim como no Crawl, mantendo a cabeça fora d’água todo o tempo e as pernas mais no fundo do que o resto do corpo, fazendo pouco ou nenhum movimento propulsivo com as pernas) que seria a ideia de nadar sem se utilizar de técnicas específicas de nenhum nado formal. Muitas pessoas aprendem a nadar sem ajuda de um professor, e acabam se habituando com este nado “genérico”. No entanto, se o aluno tiver passado por uma boa AMA, acredito que não tenha grande diferença em qual nado se ensinar primeiro.
Reconhecer a existência dos níveis de conhecimento procedimental e conceitual irá fazer com que o professor saiba criar condições de colocar os alunos em situações que se pareçam o máximo possível com a realidade (sem arriscar nenhuma vida, é claro). Isso irá fazer com que o aluno perceba o quão difícil é resgatar alguém que está se afogando e que se esse processo for feito de maneira equivocada, pode resultar em um desastre ainda maior. Com isso, o professor conseguirá conscientizar o aluno a respeito das diferentes condições impostas pelos diferentes ambientes(rios, mares, piscina etc.) e assim o aluno saberá avaliar as situações em que ele deve tentar salvar o outro, (e como fazê-lo) e as situações em que ele deve avaliar se o nível de intimidade que ele tem com o ambiente aquático condiz com o nível de dificuldade do salvamento a ser feito.
Não concordo com essa afirmação. A adaptação ao meio aquático é uma etapa muito importante, que deve ser trabalhada sem pressa, pois é nela que o aluno começa a ganhar confiança e se sentir seguro dentro da água. Além disso, se a AMA for bem trabalhada, o aluno irá compreender bem como deve agir no ambiente aquático e quais são as consequências geradas por suas ações dentro da água. Isso irá fazer com que o professor tenha mais facilidade para ensinar e o aluno tenha mais facilidade para aprender, posteriormente, os nados formais(se for o caso), já que o aluno vai ter maior domínio sobre seu corpo dentro da água e terá automatizado os movimentos mais básicos.
É importante que o professor conheça bem os conceitos de hidrodinâmica e hidrostática pois esse conhecimento irá fazer com que ele tenha maior clareza sobre a forma que o corpo humano se comporta dentro da água e as forças que atuam sobre ele. Além disso, saber esses conceitos ajuda o professor a entender as facilidades e dificuldades que o aluno vai encontrar no ambiente aquático, independente do nível em que esse aluno se encontra. A partir disso, o professor passa a saber melhor quais indicações deve dar aos alunos, seja para corrigir erros ou para prevenir possíveis dificuldades.
Um dos pontos positivos da Concepção Analítica era a questão da progressão da dificuldade, ou seja, o fato de que se acreditava que o indivíduo deveria se habituar com os movimentos do nado aos poucos, sem pular etapas. Para isso, primeiro o aluno praticava exercícios fora da água utilizando equipamentos, para só depois ele começar a exercitar o nado dentro da água. Nos dias de hoje, essa ideia de aprender o nado primeiro fora da água não é muito utilizada, porém a ideia da progressão da dificuldade é muito importante, visto que devemos primeiro fazer com que o aluno se sinta seguro e confortável dentro do ambiente aquático, para aos poucos ele aprender as técnicas de nado e aperfeiçoar os movimentos.
Ahh, agora entendi. Realmente esse pensamento é bem comum, e é engraçado porque a maioria das pessoas que eu conheço que praticam surfe de peito tem pouca experiência com a natação.
Valeu, professor!
Verdade, ficou incoerente da forma que escrevi. O que eu quis dizer é que eu já tinha alguma experiência com o nado e com o ambiente aquático por causa desses esportes, mas nunca havia praticado natação na piscina e não tinha nenhum conhecimento sobre as diferentes técnicas de nado antes de entrar na Educação Física.