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Matheus Finizola
ParticipanteOlá, professor. Segue abaixo os planos de aula do grupo 1 finalizados.
Abraço!
Matheus Finizola
ParticipanteConsiderações do Grupo 1 sobre os planos de aula do Grupo 4:
Sobre o plano de aula do nado costas: Os conteúdos propostos estão condizentes com o nível de ensino da turma e sua idade. Sobre o tema da aula, objetivos gerais, métodos e materiais, acreditamos que está coerente com o que foi apresentado ao longo do plano, além da progressão pedagógica bem planejada durante todo o desenvolvimento da aula. Poderia ter sido melhor explicitado em que momento ocorre a aprendizagem por meio de descoberta orientada.
Sobre o plano de aula do nado crawl: Em relação ao tema da aula, talvez fosse interessante acrescentar termos práticos, como: aprimorar, executar, tendo em vista que os alunos executarão na prática os movimentos de pernada e braçada. Em relação aos objetivos, foi utilizado o termo conceitual ”compreender” na descrição do objetivo procedimental, quando talvez fosse melhor um termo mais prático também. Sobre o método, seria importante especificar qual seria o método utilizado, como feito no outro plano. Em relação ao desenvolvimento, talvez fosse mais interessante propor o aquecimento dentro da piscina, sendo mais específicos com o tema da aula e deixando os alunos mais ambientados para a parte principal. Sobre a parte final, poderia ter sido divididos em 2 atividades, talvez 15 minutos seja muito tempo para debater o que foi aprendido na aula.
Por serem crianças de 7 e 8 anos nos dois planos, seria interessante trabalhar no inicio da aula, juntamente com a conversa sobre o conteúdo, a utilização de vídeos e fotos relacionados ao conteúdo que será ensinado. É interessante ressaltar que os dois planos utilizaram a volta à calma para conversar e debater sobre o aprendizado da aula, entendemos ser uma ótima forma de receber o feedback da turma e estar ciente de suas dificuldades e evoluções.
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Esta resposta foi modificada 3 anos, 3 meses atrás por
Matheus Finizola.
Matheus Finizola
ParticipanteComo a colega Manuela colocou bem, ao avaliar/testar a aprendizagem dos alunos na natação é necessário que o professor leve sempre em conta os 3 níveis de conhecimento: procedimental, conceitual e atitudinal. A partir desse ponto, se faz importante criar meios de avaliação que não se prendam somente aos métodos tradicionais de provas teóricas e práticas, mas que façam com que os alunos se interessem mais, promovendo maior participação da turma nas discussões de aprendizado. Como estamos no período remoto que impossibilita a prática, um exemplo dessa estratégia de avaliação é a que o professor promove de forma ótima aqui nos fóruns, na qual a participação e troca de conhecimento entre o professor e a turma será parte da nota final da disciplina.
Matheus Finizola
ParticipanteO reconhecimento desses diferentes níveis de conhecimento por parte do professor leva a conclusão de que a aprendizagem nada mais é que a mudança de comportamento, e que depende da interação harmônica do professor, aluno, ambiente e tarefa, a fim de propiciar aulas produtivas e um processo de aprendizagem satisfatório e que atinja os objetivos traçados no planejamento de aula.
Cabe ao professor vincular de forma intrínseca nos planos de aula os conhecimentos procedimental, conceitual e atitudinal a fim de construir um ambiente seguro, respeitoso e motivacional considerado ideal para a aprendizagem de forma otimizada dos conteúdos apresentados, entendendo o processo de aprendizagem e evolução individual de cada aluno.
Além disso, estar ciente que os alunos e seus pais possuem expectativas diferentes sobre as aulas e poder explicar para os pais como o planejamento foi elaborado e como os objetivos de cada nível de conhecimento será atingido pode ajudar a diminuir a pressão psicológica que muitas vezes os filhos sofrem dos pais.Matheus Finizola
ParticipantePerfeito, professor. É importante o professor traçar seu planejamento de ensino de acordo com sua realidade e limitação de ambiente e materiais. Mas por exemplo, digamos que uma aula prática do conteúdo programático com foco na aprendizagem motora da braçada do nado crawl caia num dia em que o clima está chuvoso e o professor possui apenas uma piscina descoberta para trabalhar as aulas práticas. O senhor acredita que o planejamento inicial já deva incluir opções de aulas “reservas” para essas ocasiões? Uma opção seria uma aula teórica abordando o tema da aula?
Matheus Finizola
ParticipanteCom certeza. O planejamento é como um caminho a ser seguido para atingir determinados objetivos de forma mais efetiva e otimizada, na qual o professor deve sempre levar em conta as características individuais dos alunos que formam a turma. É natural que em alguns momentos o planejamento não seja seguido à risca, tendo em vista os percalços do processo de ensino-aprendizagem. No caso da natação, pode-se citar a falta de um ambiente mais propício à prática e a ausência de materiais. Nesses momentos, cabe ao professor ter capacidade de adaptar seu planejamento de maneira que os alunos continuem motivados e ao mesmo tempo que o processo de ensino-aprendizagem continue coerente com os objetivos traçados, a fim de manter os alunos satisfeitos com seus progressos na aprendizagem motora, cognitiva e social.
Matheus Finizola
ParticipanteA divisão dos conteúdos de ensino em níveis diferentes de aprendizado é fundamental para criar uma progressão de ensino-aprendizagem coerente com as capacidades individuais físicas e psicológicas de cada aluno específico. Ao estabelecer essa progressão, deve-se pensar que ela servirá como uma orientação direcional referente à evolução dos alunos, mas deve ser flexível, levando em conta a individualidade biológica dos alunos. Um programa de ensino bem pensado e estabelecido levando esses fatores em conta, potencializará a progressão de aprendizagem de todos os alunos, desde os iniciantes aos avançados.
Matheus Finizola
ParticipanteBoa noite, turma.
Vou falar um pouco sobre o conceito hidrodinâmico de resistência frontal na natação.
Todo corpo que se encontra submerso sofre uma resistência ao deslocamento, e essa resistência chamada de frontal pode ser maior ou menor, dependendo de alguns fatores como a superfície de contato, o formato, o posicionamento e a velocidade de deslocamento do corpo. Pensando na natação, em relação as partes do corpo que não geram propulsão, é interessante treinar movimentos de deslocamento com o mínimo de área de contato com a água a fim de gerar a menor resistência ao movimento. Em contrapartida, é interessante utilizar as mãos e pés com maior superfície de contato, tendo em vista que dessa forma o nadador poderá empurrar a água com mais força e se deslocar à frente mais rapidamente.Matheus Finizola
ParticipanteOlá, pessoal.
Meu nome é Matheus Finizola e tenho 24 anos. Trabalho com treinamento de força e funcional. Fiz a disciplina de fundamentos com o professor Guilherme em EAD e tenho pouca experiência em atividades aquáticas, o máximo de vivência que tive foi no projeto de extensão da UFRJ voltado para hidroginástica para obesos e idosos.
Meu email e telefone:
finizolaufrj@gmail.com
99991-8642
Abraço!Matheus Finizola
ParticipanteAlém do argumento bem colocado pelo Joel, seria interessante trabalhar o ensino do nado medley para nadadores não competitivos com a finalidade de diversificar um pouco o conteúdo programático e tornar as aulas mais motivantes e desafiadoras para esses alunos mais avançados.
Matheus Finizola
ParticipanteO educativo de saída de bloco seria um conteúdo técnico do nado Borboleta que é semelhante em todos os nados, em menor proporção no nado costas. Os alunos teriam que realizar 10 séries de saída de bloco, realizando a ondulação submersa com os dois braços acima da cabeça e as mãos sobrepostas, em seguida realizar 2 braçadas completas características do nado borboleta (braços pra fora, pra dentro, pra trás e recuperação).
Matheus Finizola
ParticipanteAcredito que os alunos que já passaram pelo processo de AMA de modo satisfatório poderiam já iniciar a aprendizagem da pernada de peito de forma submersa, uma vez que já possuem certa coordenação motora para realizar movimentos de propulsão com pernadas lúdicas semelhantes ao do nado peito, como a ”pernada do sapo”. Dessa forma, caberiam alguns ajustes para aprimorar a técnica ao longo do processo de aprendizagem.
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Esta resposta foi modificada 3 anos, 7 meses atrás por
Matheus Finizola.
Matheus Finizola
ParticipantePela semelhança do movimento de virada realizada no nado de crawl e costas, um educativo do fundamento técnico da virada seria uma boa alternativa para associar os dois nados. Utilizando a bandeirola como referência, assim como no nado de crawl, o aluno deverá realizar a aproximação borda da piscina mantendo a sua velocidade característica individual, e ao passar da bandeirola, contar quantas braçadas serão necessárias para que quando giro de tronco for realizado, o aluno esteja com a visão alinhada com o T no fundo da piscina.
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Esta resposta foi modificada 3 anos, 8 meses atrás por
Matheus Finizola.
Matheus Finizola
ParticipantePara uma turma que obteve uma AMA satisfatória nos quesitos psicomotor, cognitivo e social, a ordem dos nados a ser ensinados não possui grande relevância, podendo ser ensinados até de forma simultânea, com ênfase em um específico. Entretanto, para uma turma que não teve a vivencia da AMA, talvez o nado crawl, por se assemelhar ao movimento alternado do caminhar ou correr em posição horizontal na água possa ser de mais fácil entendimento para o início do aprendizado dos nados formais.
Matheus Finizola
ParticipanteSabendo dos riscos de afogamento que o meio aquático oferece para todas as faixas etárias da população, é fundamental que o professor utilize dos conhecimentos conceituais e procedimentais como ferramentas de ensino em seu cronograma de aula. Explicar os fatores de risco que podem acarretar um afogamento, como: desconhecimento do local, superestimar sua capacidade, câimbras, alimentação em excesso imediatamente antes, consumo de drogas e bebidas alcoólicas são parte do conhecimento conceitual. Combinado a isso, deve-se elaborar experiências educativas nas aulas que transmitam o conhecimento procedimental aos alunos, como: aprender a nadar, não se baseando apenas nos nados clássicos, estar sempre atento às crianças e a falsa segurança que os objetos flutuantes transmitem, não mergulhar de cabeça sem colocar aos mãos à frete, transmitir noções de socorro em urgência, evitar correr na beira de piscinas e estar atento se há mais pessoas ao redor antes de mergulhar, além de saber utilizar de forma mais eficiente os equipamentos disponíveis, como pranchas, toalhas, boias, etc. Dessa forma, os alunos terão vivenciado experiências que proporcionarão uma base sólida de conhecimentos teóricos e práticos para entender que, como o colega Joel e o professor disse: ”O que não deve ser feito é tão importante quanto saber o que fazer.”
Matheus Finizola
ParticipanteConcordo que esse padrão de ensino aconteça e acredito ser importante mudar essa cultura. A vivência da AMA muitas vezes é influenciada pela pressão dos pais e pela concepção geral da sociedade que julga necessário apenas aprender os quatro nados formais. Dessa forma, a etapa de adaptação é acelerada, deixado de lado o conjuntos de experiências proporcionadas pela AMA e seus benefícios a médio e longo prazo, como garantir um conjuntos de condutas motoras, cognitivas, sociais e emocionais de comportamento no aluno em resposta à diferentes situações vivenciadas no ambiente aquático.
Matheus Finizola
ParticipantePorque a partir dos conhecimentos de como o corpo interage no meio aquático, os professores serão capazes de proporcionar um ensino com segurança a seus alunos. Além disso, esses conhecimentos possibilitam a manipulação de diversas variáveis ao montar planos de aulas voltados para diferentes objetivos e níveis de evolução dos alunos na natação, desde facilitar a aprendizagem de alunos que se encontram em estágio inicial de ambientação ao meio aquático, como também desafiar os alunos mais avançados com estratégias intensificadoras, aprimorando seus desempenhos e tornando as aulas mais atraentes.
Matheus Finizola
ParticipanteEm relação à Concepção Analítica, destaca-se como ponto positivo a tentativa metodológica caracterizada por progressão em diferentes níveis de dificuldade, fazendo com que os alunos ultrapassem etapas de aprendizado e evoluam gradativamente na prática da natação. Esse ensino racionalizado característico da Concepção Analítica, assim como o trabalho no meio aquático, proveniente da concepção global, fazem parte hoje do ensino da natação na concepção moderna. Nos dias de hoje, suas aplicabilidades são mais abrangentes que nos tempos passados, com um planejamento de aula mais aberto à mudanças ao decorrer do ensino, adaptando-se às individualidades biológicas dos alunos e possuindo uma maior preocupação em mesclar a teoria com a prática, a fim de potencializar o ensino de forma integrada.
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Esta resposta foi modificada 3 anos, 3 meses atrás por
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