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Fábio, você colocou um ponto que eu realmente não tinha parado pra pensar: o quanto intimidador por ser uma avaliação. Concordo plenamente com a sua colocação sobre apaziguar esse momento de forma que o aluno tenha noção de que é um momento que antecede o crescimento e não o julgamento.
É necessário que haja uma padronização de critérios para que ocorra uma avaliação igualitária de todos os alunos, ao passo que é de suma importância que essa avaliação não ocorra somente de forma “fria”, preocupando-se somente com o rendimento técnico durante as aulas.
Como os colegas citaram e o senhor mesmo frisou em aula, existem fatores que compôem uma aula que são poucos explorados a ponto de sequer serem levados em conta durante uma avaliação por parte do professor ou da equipe como um todo, como o quanto o aluno se sentiu estimulado a interagir e cooperar durante uma aula, dentre outros. E são alguns desses fatores, ignorados, que quando somados, dão a verdadeira face do caminhar das aulas.Você falou algo muito importante, Matheus. O aprendizado de mão dupla que o entendimento e a aderência desses 3 conhecimentos gera é algo que não pode ser ignorado porque eles tendem a considerar não só a parte “fria” de uma aula com suas técnicas/conceitos, mas sim a maneira que é aplicada pelo professor e entendida pelos alunos.
Eu posso responder essa pergunta de forma muito pessoal porque foi a partir da inclusão desses 3 tópicos nos planejamentos de aula que eu consegui ter uma melhor visualização do que poderia ser alcançado com determinadas aulas. Foi dividindo os objetivos levando em conta esses tripé de conhecimentos que obtive uma maior facilidade na programação e abordagem ao participar da aplicação de algumas aulas.
Uma aula tem como objetivo o aprendizado de técnicas e desenvolvimento motor do aluno, mas pode ser muito mais que isso quando o professor assume seu papel quanto estimulador de boas atitudes e procedimentos específicos. No fim, o professor sabendo seu papel e entendendo o que precisa ser feito, o fará igual ou melhor ao planejado.Concordo plenamente. É muito importante que haja um planejamento para que as aulas ocorram com os níveis mais elevados de desenvolvimento e progressão, afinal, é neste onde o profissional tende a colocar em pauta tudo o que vai ser abordado, desde o nível dos alunos até os conteúdos/fundamentos e metodologia aplicada.
Fazendo dois pequenos adendos, é de suma importância que o planejamento esteja sendo sempre revisado e atualizado de acordo com as demandas que surgirem ao decorrer das aulas. Além disso, apesar de um planejamento ser essencial, é necessário que um bom profissional saiba como lidar com situações incomuns, adversas ou inesperadas (fora do planejado). Então, ainda que com um bom planejamento, o profissional precisa ser capacitato o suficiente para criar válvulas de escape para essas situações.Infelizmente esse é um problema que muitos professores encontram durante as aula: a mistura de níveis num mesmo horários de aula. O que eu tento fazer no estágio, juntamente com o professor, é manter o mínimo de divisão por espaços. Seja por raia, seja por algumas zonas da piscina, seja dividindo os mesmos exercícios em etapas de aprendizagem diferentes.
É de suma importância para que haja um respeito as individualidades de cada aluno, já que todos possuem seus diferentes níveis absorção de conteúdos, diferentes níveis de assimilação e desenvolvimento motor. Assumindo que há vários níveis de alunos numa aula, é possível dividi-los de maneira a estimular as suas capacidades ao máximo.
Levando em conta as unidades abordadas pelo AMA, existem fundamentos que são estritamente interligados. Dessa maneira, não é interessante trabalhar a evolução de determinado conteúdo sem que algum outro muito próximo deste tenha sido pouco trabalhado por conta da evolução rápida dos demais alunos. Isso pode comprometer o estímulo e a auto-estima daquele aluno.
O contrário também não é interessante, já que ficar preso durante muito tempo em um fundamento específico, justamente pela dificuldade de alguns alunos neste, pode frear a evolução dos demais que já absorveram completamente as técnicas necessárias.
Essa divisão é um dos afazeres mais importantes do professor por aumentar a taxa de assertividade e rendimento especifico durante as aulas.Conteúdo: Descontração Facial
Como não encontrei nenhum colega falando sobre o tema e o considero muito importante, achei legal colocá-lo aqui. Esse é, do meu ponto de vista, um dos tópicos muito importantes dentro dos que o AMA agrupa porque, sobretudo no público bebê/infantil, é uma das primeiras adaptações necessárias para os primeiros contatos daquele aluno com uma superfície “entranha” para ele. Falando por experiência própria, durante o meu estágio, a descontração facial é um tópico bem complicado e um dos que demanda mais tempo para se notar evolução. Algumas crianças, apesar de já estarem familiarizadas com conceitos básicos de propulsão e deslocamento, ainda podem apresentar certo desconforto com a sensação de estar com o rosto molhado, o medo da ardência do contado dos olhos com a água, etc.
Bom, dessa forma, a aplicação desse tópico pode começar desde o ambiente externo a piscina, como um simples banho no chuveirão com o ênfase em molhar o rosto. Depois já dentro da piscina, utilizando baldezinhos para molhar a cabeça de maneira que a água escorra para o rosto ou até mesmo com a mão. Uma observação legal é que as crianças costumam evoluir mais quando é dado a elas o controle de se molhar, ou molhar o professor. E enfim, imergir o rosto na água.
Quanto as técnicas, a descontração facial consiste em manter o rosto em posição mais anatômica possível ou já preparada para a introdução a apnéia voluntária, visão subáquatica e respiração. Durante a evolução desse tópico, percebe-se que o aluno não altera a expressão facial durante a imersão.
Boa noite, professor. Segue link do arquivo “PLANOS DE AULA FINAL – GRUPO 08”:
https://docs.google.com/document/d/1AMd1dy2ohFs4zF7omyOEkh9s3WMOQnh5DzDdI4RBw8g/editAproveito para agradecer, em nome do grupo, as considerações feitas pelo senhor e pelo grupo 2.
Abraço.