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Ótima observação, Micaela!
Para ilustrar ainda mais a sua ideia eu pensei em uma comparação simples.
Se você deseja avaliar o conhecimento matemático de um aluno, você aplica uma prova de matemática, não uma prova de língua portuguesa.
O raciocínio é o mesmo para as nossas aulas, por isso, é fundamental que a avaliação esteja alinhada com os objetivos estabelecidos anteriormente.Como foi visto durante esse módulo, o ato de testar e avaliar requer uma boa organização, evitando assim, avaliações generalistas que envolvam perguntas dicotômicas e subjetivas demais.
Pensando nisso, um ponto importante que o professor deve ter em mente ao avaliar é que o processo de aprendizagem possui diferentes fases, logo, avaliar apenas com “sabe” ou “não sabe” não é coerente, visto que, esse método abrange somente a parte final do processo, desconsiderando assim os períodos transitivos. Por isso, uma avaliação mais descritiva, somado com o aluno sendo o seu próprio parâmetro, é necessário para acontecer uma boa avaliação, podendo assim, ser traçadas estratégias mais claras para a continuação do processo de ensino – aprendizagem.Olá Juliana, consegui ler os planos de aula do seu grupo.
Percebi nos dois planos que na parte inicial e final das aulas existem a conversação para explicar e obter um feedback da turma, acho isso muito interessante de se manter durante todo o seu projeto, com isso, a relação professor/aluno se torna mais harmônica durante esse processo.
Considerando as idades, as atividades contrastantes me parecem ser bem escolhidas para esse grupo, além de proporcionar uma relação em grupo mais acentuada dentro do espaço.
Parabéns para todo o grupo!Concordo Marco, reconhecer esses diferentes níveis auxilia o profissional a obter uma visão mais ampla do que pode, e deve, ser ensinado dentro das aulas, entendendo que o movimento do corpo faz parte do processo de ensino – aprendizagem, porém, não se limita somente ao ensino das técnicas.
Uma aula bem planejada deve possuir ,de forma intencional, estímulos que considerem os 3 níveis de conhecimento. Essa afirmação é justificada pela multidimensionalidade do processo de ensino – aprendizagem, onde considera-se que um bom processo deve abordar as diferentes formas do conhecimento, por isso, reconhecer níveis além do procedimental é fundamental para construir um ensino mais completo. Logo, a construção de aulas que abordam conscientemente esses níveis possuem uma boa qualidade, diferente daqueles que estimulam e avaliam os alunos exclusivamente pelo domínio das técnicas.
Sim. Uma boa aprendizagem na natação pode ser entendida como o cumprimento, ou uma aproximação, de objetivos pré estabelecidos. Para construir essa aprendizagem de forma sólida e com qualidade, é necessário a presença de um planejamento, que levará em conta o nível do aluno, objetivos e caminhos possíveis para se chegar na meta determinada. Por isso, o planejamento é fundamental durante todo o processo de aprendizagem, norteando o que deve ser ensinado, e qual é o melhor momento, com isso, o processo educativo se torna mais eficiente e coeso.
Ótimas palavras, Rayane!
Gostei muito da sua fala a respeito de explorar o máximo de cada etapa, com isso, podemos evitar futuras lacunas no aprendizado de nossos alunos.A divisão dos conteúdos da natação são importantes para uma boa estruturação de proposta e execução pedagógica. Essa estrutura é construída para a realização de um objetivo geral, que não será alcançado instantaneamente, por isso, estratégias elaboradas a médio e longo prazo são fundamentais. Os níveis de aprendizagem permitem determinar as prioridades de ensino de cada fase, com isso, o ensino dos conteúdos se torna algo mais eficiente e assertivo.
Olá, Emanoella!
Gostei muito da estratégia utilizada para estimular a descontração facial no meio aquático. Os exemplos foram bem claros, mesclando bem com outros conteúdos presentes na natação,e seria ótimo para serem utilizados dentro de uma proposta pedagógica, do simples para o mais complexo.
Utilizando essa configuração dos alunos em dupla, outra proposta que poderia complementar seu exemplo seria a execução das “garrafinhas” alternadas. De frente um para o outro e segurando as mãos do colega, os alunos poderiam realizar as “garrafinhas” de modo alternado, sendo o principal objetivo não soltar de forma alguma a mão da sua dupla. Com isso, o passar a mão no rosto se torna uma tarefa mais difícil de ser realizada.Streamline:
O streamline é um fundamento presente nos quatro estilos dos nados formais, além disso, uma boa técnica permite um deslocamento maior com menos gasto energético, por isso, esse conteúdo se faz presente desde a iniciação dos conteúdos da natação.
O objetivo da técnica é diminuir a área de contato do corpo com a água, acarretando então em uma menor força de arrasto durante o deslize.
A técnica é realizada de forma submersa na posição horizontal, com braços estendidos ao longo da cabeça e com as mãos sobrepostas. Os membros inferiores devem estar juntos um do outro, e com os tornozelos em dorsiflexão. O alinhamento horizontal de todas as partes do corpo é fundamental para uma boa execução do movimento. Por fim, vale ressaltar a importância de olhar para o fundo da piscina, buscando assim diminuir a área de contato com a água.