Respostas no Fórum
-
AutorPosts
-
Lucas Alexandre
ParticipanteUm ponto fundamental para testar e avaliar a aprendizagem da natação é criar um padrão de avaliação, pois o mesmo método utilizado pelo professor trará diferentes resultados entre diferentes individualidades. Por consequência, o professor conseguirá ter noção sobre a turma e determinar variadas formas de abordagem coletivamente e individualmente a partir disso. Desse modo, pode ser algo semanal, mensal, a cada três meses, por exemplo.
No entanto, esse “padrão” deve ser pautado em objetivos gerais e específicos com o intuito de contemplar todo o processo de aprendizagem, ou seja, é uma forma de condicionar o método de avaliação de acordo com o ensino dos conteúdos de ensino da natação em seus níveis de aprendizagem, presente no dia a dia do aluno por meio de suas aulas. Além disso, o professor deve buscar ser objetivo e direto quanto ao formato de avaliação, pois é necessário ter um olhar para o desenvolvimento do aluno sobre o aprendizado, considerando aspectos como a sua idade, quanto tempo de treinamento, o que sabe fazer e o que está determinado a fazer etc.
Já outros pontos mais subjetivos, como motivação e gosto pela aula, devem ser pensadas como uma autoavaliação por parte de quem ensina, sendo necessário outra forma de avaliação sobre esse ponto, pois é importante para buscar especificidades diárias presentes em cada aula e as formas de reação do aluno com o conteúdo, utilizando outros aspectos que envolvem os impactos positivos e negativos quanto ao lado mais emotivo do aluno, diferente do padrão de avaliação mais objetivo sobre o ensino-aprendizagem. Mas, no geral, ambos aspectos são caminhos que devem ser pensados e considerados, podendo ser avaliados e vistos de formas distintas.Lucas Alexandre
ParticipanteComo no caso do fórum 4 sobre o planejamento de ensino, o reconhecimento da existência dos níveis de conhecimento procedimental, conceitual e atitudinal ajuda na organização do processo educacional, pois faz parte da estruturação da aprendizagem por meio de planos de aula que considerem conteúdos amplos sobre o aluno, isto é, o que é preciso saber (Conceitual), o saber fazer (Procedimental) e o comportamento (Atitudinal). Outro ponto importante sobre o contexto de planejamento de ensino, esses conhecimentos direcionam os objetivos gerais e específicos com métodos de ensino em relação aos objetivos e especificidades do aluno. Assim, o professor deve se beneficiar para conduzir uma aula com qualidade e caracterizada por um formato de ensino pensado e estruturado para o desenvolvimento individual, coletivo e técnico do aluno, a partir da compreensão sobre os níveis de conhecimento procedimental, conceitual e atitudinal como forma de traçar objetivos para os alunos e selecionar instrumentos para dar a aula e avaliar a condução das atividades, além de ser um caminho fundamental para todo o processo de educação, adesão de alunos, planos da empresa/escola etc.
Lucas Alexandre
ParticipanteSim, porque a organização do processo educativo facilita não só o papel do professor, como também o desenvolvimento do aluno quanto ao entendimento do conteúdo, da prática, da orientação, da avaliação etc. Assim, o processo de aprendizagem, em específico, da natação é uma ação educativa que ocorre de maneira pensada e estruturada para o ambiente do esporte, para os praticantes e até mesmos responsáveis, como familiares no caso de crianças e adolescentes, num curto e longo prazo, por meio de uma estrutura de ensino, como um plano de curso que visa dividir os níveis de aprendizagem, os objetivos gerais e específicos, formatos de aula e atividades para cada momento pré-aula, durante a aula e pós-aula no dia ou semana, além de pensar em outros benefícios para o aluno e suas limitações ou condições. Por consequência, todo o processo de planejamento eleva a qualidade do ensino, pois direciona o trabalho do professor para uma avaliação ampla dos alunos (idade, número de alunos, relação com o esporte e atividade específica) e do ambiente para os dois lados, também conduzindo o papel do professor para um caminho adequado na relação entre educador e educando. Já o aluno seguirá um caminho fundamental para os seus objetivos, condições e vontades, sendo uma experiência agradável e não repetitiva.
Lucas Alexandre
ParticipanteAlém dos padrões dos braços durante as fases de execução, as mãos também devem se manter de uma maneira adequada para auxiliar no movimento, como uma “alavanca” e com os dedos entre aberto, por exemplo. Assim, a propulsão depende da velocidade para modificar a pressão e influenciando na posição e movimento do corpo. No caso da braçada do crawl, o “empurrar” água para trás segue o princípio de ação e reação para impulsionar o corpo para frente.
Já sobre a força aplicada para baixo, a gravidade atua de cima para baixo sobre o corpo, podendo considerar a massa do corpo. Enquanto, o empuxo atua de baixo para cima, podendo considerar o volume do corpo. De maneira mais explicativa, sustentação acontece por meio da utilização do corpo, como a braçada, para manter o corpo na superfície. Já para a flutuação existe a anulação de forças que atuam sobre ele (Gravidade e empuxo), além de diferença de densidade do corpo e meio aquático, com o intuito de se manter numa posição estática. A atuação das duas forças atuam num determinado ponto do corpo, mas não necessariamente no mesmo ponto.
Lucas Alexandre
ParticipanteCom os níveis de aprendizagem (Iniciante, intermediário e avançado), o papel do professor quanto à avaliação, a organização dos estudos e diferentes abordagens será condicionado para um monitoramento adequado do ensino-aprendizagem, seguindo as necessidades do aluno – considerando a faixa etária, objetivos, níveis de treinamento etc. Assim, um aluno com a correta avaliação sobre o seus objetivos deve ser beneficiado com uma divisão dos conteúdos de ensino, de acordo com o seu nível de aprendizagem, pois é fundamental compreender todo esse processo educacional como algo a longo prazo, com a capacidade de levar a técnica para as o praticante, mas também a sua autonomia no ambiente aquático. Então, os conteúdos de ensino servem para possibilitar os trabalhos e formas de atuação aos poucos, isto é, o processo de progressão do aluno.
A autonomia na água auxilia respostas variadas a situações distintas no ambiente e não pode ser entendida apenas como uma prática curta e simplista, de maneira repetitiva, com o intuito de limitar a prática de movimentos característicos dos nados Crawl, peito, costas e borboleta. Portanto, a progressão na natação é referência para a atuação do professor sobre compreender quem quer aprender e o que, como e o porquê de ensinar, planejar, avaliar as técnicas e objetivos do praticante. Já para quem vai aprender é necessário observar que os diferentes níveis de conteúdo influenciam, durante ciclos em variados períodos, no próprio desenvolvimento de forma satisfatória com a perspectiva de autonomia no meio aquático, além dos quatro nados, tendo em vista que a adaptação ao meio aquático já possibilita benefícios e formas de evolução para os objetivos gerais e específicos, não podendo ser negligenciado.Lucas Alexandre
ParticipanteConteúdo: Braçada Nado Crawl
Com responsabilidade de deslocamento, o movimento é cíclico com quatro fases: entrada da mão na água até o apoio, puxada, empurrada e recuperação (Forma mais geral). De maneira mais específica e explicativa, vale ressaltar a técnica com o processo de aprendizagem dividido em cinco fases, segundo classificação do Maglischo (1999):
1. Entrada;
2. Varredura para baixo;
3. Varredura para dentro;
4. Varredura para cima;
5. Liberação e recuperação.Assim, vale explicar os momentos/fases do nado e as técnicas vistas durante a execução, pois as braçadas do nado crawl seguem padrões, como alternadas, sobrepostas e semi-sobrepostas. Além disso, a técnica segue o procedimento de produzir força para baixo, ajudando na flutuação, e para baixo, auxiliando na propulsão, por meio de apoio das mãos e antebraço quase na posição vertical.
Após o deslocamento com os dois braços na mesma direção num ponto vertical até a percepção de diminuição do movimento de deslocamento, a entrada de mão na água deve estar relaxada, entre aberto, palma da mão para baixo, mão deve entrar longe da cabeça e cotovelo alto, com o intuito de alongar longe da cabeça e bem na frente. Outras questões são importantes para evitar erros, com o braço cruzado e o cotovelo baixo.
Para a entrada numa fase submersa, é importante considerar o movimento cíclico de propulsão e coordenação, iniciando as diferentes formas de “puxada” e “empurrada”, isto é, os movimentos “para fora” e “para dentro” com apoio da palma da mão. Assim, com a palma da mão acompanhando a mudança de direção, o movimento da braçada, de maneira alternada, começa da diagonal para fora e para baixo; da diagonal para dentro; e paralelo ao corpo, a braçada é para baixo e para trás. Também é fundamental destacar que o processo de coordenação entre as braçadas segue uma diferença no tempo de ações propulsivas do braço esquerdo e direito, pois o fim da empurrada do braço esquerdo significa o início da puxada do braço direito e vice-versa.
Já o último momento, a recuperação é a fase não propulsiva com o deslocamento do braço fora d’água, caracterizada pelo tempo de manter uma mão fora d’água até a entrada de outra mão na água.
-
AutorPosts