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Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipantePlano “2” (data 27/07/2021)
UNIDADE: Aprimoramento dos nados
TEMA DA AULA: Propulsão da braçada e deslize no nado crawl;Inicialmente, nós gostaríamos de parabenizar o grupo pela elaboração do plano. É nítido que ele ficou mais elaborado que o primeiro. Entretanto, seguem algumas considerações.
Entendemos que o objetivo procedimental e o conceitual estão adequados, mas não concordamos com o objetivo atitudinal proposto por vocês. Talvez ele esteja mais relacionado com o conceitual do que o atitudinal.
Ficou evidente que as atividades que foram propostas estão diretamente ligadas com os objetivos definidos, mas nós achamos que a braçada poderia ser mais explorada ao longo das atividades. No aquecimento vocês pedem para que os alunos realizem o nado crawl na ida e volta de canguru. Nesse momento, já que a unidade de vocês é a “aprimoramento dos nados”, os alunos poderiam fazer ida e volta no nado crawl; ou até mesmo ir com o nado completo e retornar com apenas a braçada, ou apenas pernada. Esse canguru ficou um pouco aleatório nesse momento.
Já na parte principal, nós gostamos de todas as atividades que vocês propuseram, mas acrescentaríamos outras. Na atividade de competição, já que vocês pretendiam aumentar a eficiência da braçada de crawl, poderiam determinar um número de braçadas e descontar as braçadas excedentes do número total de cestas. Realizar atividades que estimulem a competitividade nesse sentido (corrida), não é o mais adequado quando se pretende o aperfeiçoamento de determinada técnica.
Na parte final, nós consideramos que o momento de discussão da aula é sempre oportuno para reflexões. Porém, talvez esse momento não seja o ideal para a introdução de uma atividade de polo, até porque foge um pouco do tema da aula de vocês.
Mais uma vez, parabéns pelo plano de aula do grupo.
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipantePlano “1” (data 25/03/2021)
Unidade: Aprendizagem do nado de peito
Tema: Coordenação de membros superiores e respiração.Boa noite, amigos do grupo 5.
Estou encaminhando as considerações do grupo 6 a respeito dos planos de aula formulados por vocês.Quanto aos objetivos, nós acreditamos que o objetivo procedimental proposto não está coerente com o tema. Talvez possa ter ocorrido algum engano nesse ponto. Além disso, sentimos falta dos objetivos conceituais e atitudinais, visto que os que foram apresentados são de natureza procedimental.
O método apresentado no plano foi o por “comando”, porém fica muito difícil visualizar de que forma essa abordagem será feita nos três momentos da aula, isso muito em função da falta de detalhamento das atividades propostas.A maneira como o plano foi formulado talvez seja o suficiente para que o professor que o formulou consiga aplicar na prática, porém dentro da proposta do projeto da escola de natação, fica complicado o entendimento da dinâmica da aula por parte de outros professores.
Para melhorar o plano, seria interessante, primeiramente, caracterizar os alunos, indicando a idade e o nível de aprendizagem. Após isso, corrigir a unidade de ensino, deixando de acordo com os exercícios propostos, visto que estes estão voltados para o nado de costas e não o de peito – como descrito no cabeçalho. Por fim, embora o plano de aula seja planejado com certa antecedência, na prática pode ser que haja necessidade de modificações em função da dinâmica e do andamento da aula. Por isso, é importante indicar, no final do planejamento na aula, que o plano está sujeito a possível modificações.
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipanteEmbora a maioria dos colegas tenha pontuado fatores relevantes, penso que o elemento coerência, apontado pela colega Helena, seja talvez um dos mais importantes nesse contexto.
É essencial que a forma com que os alunos serão avaliados esteja de acordo com o objetivo principal da escola de natação e aos seus respectivos níveis de ensino. Para isso, acredito que se faz necessário que o professor entenda que o processo de avaliação de aprendizagem não se resume puramente a testagem das competências dos alunos de forma generalizada, mas sim como forma identificar se os objetivos traçados anteriormente foram alcançados, dentro da metodologia adotada ao longo do processo.Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipantePara além do que já foi muito bem colocado pelos colegas, eu acredito que o reconhecimento desses níveis por parte do professor pode tornar o processo muito mais rico e agradável. Tendo ciência desses aspectos, por exemplo, o professor é capaz de enxergar que, embora um dos focos principais de uma aula de educação física (independente da modalidade) seja os gestos motores (procedimental), a aquisição e o desenvolvimento dessas habilidades passam por conceitos, os quais fundamentam e facilitam a compressão por parte dos alunos. Além disso, o aspecto atitudinal acaba sendo um elemento indispensável dentro de todo esse processo, principalmente se considerarmos que a maioria das aulas de educação física é realizada de forma coletiva em que torna-se essencial um ambiente de ensino onde
os alunos saibam reconhecer e respeitar a relação professor-aluno, as individualidades e as limitações de seus pares.Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipanteQuanto a questão levantada pela colega Thayná, eu acredito que a técnica deve sim ser transmitida aos alunos mesmo que não seja algo preconizado pela escola. Porém, nesse contexto, acho importante que a técnica seja entendida, por parte dos alunos, como um gesto considerado ótimo para que o nado se torna mais eficiente (com um menor gasto energético comparado a um nado com baixa eficiência biomecânica).
E como forma de não comprometer a perspectiva educacional da escola em questão, penso que o tempo destinado ao ensino da técnica não seja tão denso, da forma como geralmente se adota para esse fim.
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipanteConcordo plenamente com essa afirmativa e sinto-me contemplado com as falas dos colegas.
Na minha humilde opinião, o planejamento é um etapa sine qua non de um processo de ensino-aprendizagem eficiente.
Além do que já foi mencionado em termos de determinação de objetivos, tomada de decisões e avaliação do processo como um todo, ele também reflete o cuidado e o compromisso do professor para com o desenvolvimento das habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos alunos durante todas as etapas.Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipanteÓtima observação, Profº Guilherme. Não me atentei a esse detalhe. Mas ao reproduzir o movimento, acredito que, de fato, esteja mais relacionada com o a parte interna dos pés.
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipanteAcredito que o principal motivo para a divisão dos conteúdos seja a elaboração de um bom plano de ensino, levando em consideração uma boa progressão pedagógica; iniciando por conteúdos “mais simples” e progredindo para aqueles considerados de maior complexidade. Embora eu acredite que o nível de complexidade seja importante para a divisão dos conteúdos, vejo que mais importante ainda seria a divisão partir de competências e habilidades necessárias para que se alcance algumas outras a posteriori.
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipantePernada do nado peito:
Pensando nessa técnica de execução, é possível dividi-la em duas fases: Uma fase de preparação e outra de propulsão. Na fase de preparação, com os joelhos próximos, inicia-se o movimento de flexão nesta articulação em conjunto uma dorsiflexão dos pés com a ponta dos pés voltada para fora. Em seguida, na fase de propulsão, os joelhos devem se estender, de modo que crie-se resistência da sola dos pés com a água para o lado e para trás. Antes de reiniciar a fase de preparação da pernada, é importante que, ao final da fase propulsiva, o praticante mantenha as pernas estendidas para que se aproveite o máximo possível da força produzida.
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Esta resposta foi modificada 4 anos, 4 meses atrás por
Iordan Emanuel Ferreira Miranda.
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipanteBoa noite, pessoal!
Meu nome é Iordan Emanuel, estou finalizando o bacharelado mas já sou formado em licenciatura em Ed. Física (EEFD/2018); pós-graduado em Ciências da Performance Humana (EEFD/2019) e faço parte do Laboratório de Bioquímica do Exercício e Motores Moleculares (LabBEMMol) onde conduzo minha dissertação de mestrado.
Apesar de algumas experiências com natação na infância, foi no curso de licenciatura onde eu aprendi de fato a nadar. Além disso, durante a minha formação tive a oportunidade de acompanhar e interver nas aulas de natação infantil, o qual fazia parte de um projeto de extensão da EEFD.
Um grande abraço a todos e todas!
e-mail: iordan.eefd@ufrj.br
cel: (21)985061392 -
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