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Como o João Gabriel destacou, seria importante indicar a idade dos alunos. Possivelmente essa informação estará no Projeto Pedagógico de vocês e não será necessário repetir aqui. Entretanto, para esse momento, realmente se faz necessário já que a AMA pode ser ensinada para qualquer indivíduo em qualquer idade.
Sobre o Plano de Aula 1:
1-objetivo procedimental: dentro da proposta da descoberto do meio aquático pensamos na visão subaquática, descontração facial e apneia voluntária. Acrescentamos também a ideia dos alunos conhecerem o ambiente de prática das aulas. Assim, a proposta do objetivo procedimental está adequada. Entretanto, quando pensamos em deslocamento nas aulas de natação, geralmente estamos nos referindo a qualquer tipo de nado (sejam os formais ou qualquer outro). Todavia, acredito que esse não seja o objetivo aqui. Assim, fica como sugestão, algo como “realizar movimentações livres pelo espaço da piscina”.
Sobre o plano propriamente dito:
1 – veja a formatação do texto na etapa “parte inicial”
2 – Sobre as atividades na “parte principal”:
2.1 – Colocar o rosto na água é um dos objetivos da descoberta do meio aquático. Entretanto, não é um objetivo da aula (não está indicado entre os objetivos). Assim, a proposição dessa atividade faz sentido?
2.2 – Revejam a segunda atividade. Está incoerente com o tema, com o objetivo da aula e com o momento da aprendizagem. Possivelmente as crianças não sabem fazer nada, já que esse é um dos primeiros temas da AMA. Assim, conseguiriam fazer atividades de pernada? Pensem quantas coisas deveriam ser ensinadas antes desse momento.
2.3 – Sobre a atividade telefone sem fio. A proposta é adequada, mas lembre-se que os alunos não tem muito repertório motor na água. A parte “se houveram ou não” deve ser substituída por “se houve ou não”.Sobre o Plano de Aula 2:
1 – As considerações sobre o plano de aula anterior também podem ajudar aqui.
2 – Sobre o objetivo procedimental: lembrem-se da importância de apresentar um texto claro e direto. Assim, “manter o corpo flutuando” precisa melhorar, já que o corpo pode assumir diferentes posicionamentos. Qual é o posicionamento desejado? A escolha desse posicionamento influenciará nas atividades que serão propostas posteriormente. Além disso, como o colega auxiliará? Como o espaguete será utilizado? A flutuação deve ser mantida por quanto tempo? Pensem sobre isso.
3 – Sobre a atividade proposta na “parte inicial”. A reflexão que eu faço é a seguinte: essa atividade direciona o aluno a alcançar o objetivo da aula? Se a resposta por sim, essa atividade deveria estar na “parte principal”. Lembrem-se de qua as atividades da “parte inicial” preparam o aluno para a “parte principal”. Já as atividades da “parte principal” direcionam os alunos a alcançarem os objetivos da aula.
Lembrem-se de postar a versão final do plano de aula até o dia 17 de janeiro.
João Gabriel, agradeço a você e ao seu grupo pelas considerações.
Manuela, leiam as considerações e conversem entre vocês.
Abaixo enviarei as minhas considerações
Sobre o plano de aula do nado Peito:
Os alunos são classificados como iniciantes. Pela idade dos alunos, Unidade e Tema da aula, entendo que são iniciantes aos nados formais, não a natação.
Considerações sobre os objetivos:
Objetivo procedimental: precisa estar mais claro o que deve ser feito ao final da aula. O tema da aula é a braçada do nado Peito. Assim, entende-se que a pernada já pode ser sido ensinada. De qualquer maneira, a braçada do nado Peito pode ser realizada em conjunto com a pernada do nado Crawl. Além disso, a braçada pode ser realizada com o aluno andando pela piscina. Por isso, o que exatamente vocês querem que o aluno faça? Pensem sobre isso e refaçam o objetivo procedimental.Objetivo conceitual: qual fundamento? Sejam mais claros e específicos. Essa é apenas uma aula para ensinar a braçada do nado Peito. Quantas mais os alunos terão? Vocês não precisam ensinar tudo em apenas um dia. Minha sugestão é que pensem em um ou dois tópicos que seriam importantes dos alunos compreenderem para esse momento do planejamento de vocês.
Já no plano de aula propriamente dito, na Parte Inicial: vocês escreveram “conversar com os alunos sobre os temas que serão exercitados na aula”. Quais temas são esses? Escrevam. De qualquer maneira, o tema da aula não é apenas “braçada”? Foi o que vocês indicaram.
Na parte principal: Indicam que terá 25 min, mas indicam quatro atividades de 5 min. Os 5 min extras são para lidar com “eventualidades”? Na Atividade 3 os alunos andarão ou farão pernada? Na atividade 4, em função da movimentação natural do corpo durante o nado Peito, a utilização de um material flutuante nas pernas é uma boa opção (apenas para vocês pensarem).
Sobre o plano de aula do nado Borboleta:
Considerações sobre os objetivos:
Objetivo procedimental: melhorar o objetivo. Onde estarão as mãos? A pernada será na superfície ou no fundo?Objetivo atitudinal: a cooperação é com os colegas, com o professor ou com a atividade? Cooperamos, geralmente, com alguém – certo?
Plano de aula propriamente dito:
Esse plano de aula está com mais de 40 minutos de aula. Façam a soma. No geral, vejam as considerações que fiz para o nado de Peito.Manuela, agradeço pelas considerações do grupo.
Matheus, veja as considerações e converse com o seu grupo.
Abaixo indicarei as minhas considerações.
Beleza, Matheus.
O link para o plano de aula está funcionando.Depois das considerações dos colegas eu farei as minhas.
abraços
Olá, Pedro.
Os links estão funcionando, mas estão bloqueados. Nesse caso, somente os email autorizados conseguem ter acesso. Há a opção de deixar aberto para todos. Faça isso, por favor.
De qualquer maneira, depois das considerações do outro grupo eu farei as minhas.
Olá, João. O link não está funcionando.
Recebi o seu email e te enviei orientações de como proceder.
Obrigado, Manuela.
O link está funcionando.
Vamos aguardar pelas considerações do outro grupo. Depois farei as minhas.
Isso mesmo. E acredite, essa padronização e a confiabilidade entre os avaliadores não é uma tarefa fácil. Publicamos um trabalho sobre isso (https://www.scielo.br/j/motriz/a/3z5B7QncRrgH7zr6zjNsStx/?lang=en) e estamos finalizando um outro com proposta parecida.
Legal, João. Você trouxe pontos diferentes de discussão.
Um dos pontos principais da avaliação em si é saber como obter a informação. Se você se posiciona de uma maneira inadequada em relação ao tipo de movimento que está sendo realizado, não verá o problema. Não porque ele não existe, mas porque você não foi capaz de vê-lo.
João Gabriel, apesar disso ser um tanto quanto óbvio, na prática sabemos que não acontece. Ou seja, do que adianta eu ensinar A ao aluno e depois avaliar B?
Mas sabe por que isso acontece? Porque o próprio professor, por vezes, não sabe o que ensinou. Não sabe se ensinou A, B ou C.
Isso mesmo, Pedro. O professor pode optar por diversos mecanismos de avaliação. Alguns estão relacionados mais ao processo, enquanto outros são mais pontuais.
Muito bom, Patrick. E é um ciclo de tarefas interdependentes que se complementa: planejamento, realização (ensino) e avaliação.
Beleza, Matheus.
Só uma coisa. Realmente usamos de forma indiscriminada os termos testar e avaliar, mas são coisas diferentes. Assim, primeiro testamos (obtemos os dados) para só depois avaliar.
Isso mesmo, Patrick.
E como já destaquei, se sabemos o que deve ser ensinado, sabemos também o que devemos saber/conhecer.
Matheus, você considera que ter critérios objetivos de testagem e de avaliação é importante?
O que acham, pessoal?
Muito bom, Manuela.
Na nossa ficha de testagem, então, podemos ter ítens procedimentais, conceituais e atitudinais.
Em breve você terão essa experiência.
Olá, João. Me desculpe pela demora em responder. Não sei o que aconteceu, mas não recebi essa notificação no meu email.
Isso mesmo, é “muito mais complexo do que aparenta ser”. Isso porque não estamos falando só dos conteúdos procedimentais, mas também dos conceituais, atitudinais – e toda sorte de experiências anteriores que os alunos podem ter.
Seja bem vindo, Alexander.
Vamos aproveitar ao máximo o fórum para tirar as dúvidas de vocês.
Estarei sempre por aqui.
abraço
Muito bom, pessoal. A participação de vocês está muito boa.
Espero que possam levar esse conhecimento para a construção do projeto de vocês.Isso mesmo, Fabiana. Reconheço que é mais trabalhoso para o professor, mas o resultado também é melhor.
Legal, Márcio.
Até para um mesmo nível de ensino, em função das características dos alunos de duas turmas diferentes, esses objetivos também podem (ou devem) ser diferentes.
Renata, destaco dois pontos do seu texto para que possamos conversar (TODOS).
1 – “Os conteúdos procedimentais proporcionam realizar ações com tomadas de decisões de forma ordenada e não aleatória, para atingir as metas propostas”.
QUESTÃO: os conteúdos procedimentais levam naturalmente a necessidade de tomada de decisão por parte dos alunos?
2 – “Conhecer a história da modalidade, regras, provas de competição, as normas de segurança em piscinas, praias e rios representam dimensões conceituais dos conteúdos da natação”.
QUESTÃO: esse entendimento da esfera conceitual é a mais comum na literatura. Em que ela se diferencia da proposta que apresentei para vocês?