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Guilherme Alvares Braz
ParticipanteConcordo com a posição do Thiago Cruz: avaliar é uma tarefa extremamente complexa. Por diversos motivos. Seja por causa de diferença de idade, seja por diferença de maturidade física das crianças na natação, onde alunos maiores tendem a se desenvolver melhor; seja por características psicossociais, que crianças tímidas de certa forma se desenvolvem numa velocidade e crianças mais extrovertidas se desenvolvem de outra forma; seja por questões de experiência prévia com o ambiente aquático, pois crianças que já tiveram contato com o meio aquático anteriormente na vida, naturalmente terão mais facilidade para adquirir algumas competências motoras.
Quando consideramos uma turma de crianças, é importante que a avaliação seja feita com leveza e adaptada a elas.
Porém, é fundamental que sejam feitas avaliações para testar se houve progressão do ponto A para o ponto B.
É importante também que as avaliações sejam adequadas a cada nível de aprendizagem e a cada objetivo geral. O professor não deve passar a uma criança de 5 anos que só quer se divertir e aprender algumas competências básicas da natação, uma avaliação que contenha 100 metros de piscina em x tempo com o nado crawl. Por isso é importante que se tenha um propósito definido.
Guilherme Alvares Braz
ParticipanteO conhecimento aprofundado dos 3 níveis de conhecimento atitudinal, conceitual e procedimental é fundamental para que senta clareza do que deve ser alcançado com as aulas.
Se o professor tem maior clareza dos objetivos que devem ser alcançados, ele também terá maior convicção dos passos que precisam ser feitos para alcançar o objetivo final. Isso significa que o professor tem foco, que é um dos princípios mais importantes. Dessa forma, a longo prazo, pode-se ter consciência se os objetivos que foram planejados foram alcançados ou não.
É muito comum vermos professores reconhecendo apenas um nível de aprendizagem: o procedimental. Esta só diz sobre a aprendizagem de movimento. Porém é importante também ter clareza sobre os outros níveis de conhecimento.
Guilherme Alvares Braz
ParticipantePlanos de aulas corrigidos: GRUPO 3
https://1drv.ms/b/s!Aqpd2fAbhrhIi0SXgLT1ehVnFe6D
https://1drv.ms/b/s!Aqpd2fAbhrhIi0Hc8mthMX5Y2vGq
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Guilherme Alvares Braz.
Guilherme Alvares Braz
ParticipanteConcordo com sua afirmativa e com grande parte do que os colegas colocaram.
Planejar é fundamental para definirmos o caminho a ser seguido. Caso contrário, as aulas serão aleatórias e provavelmente não levarão a lugar algum. Um planejamento correto é como um mapa que nos faz não só ter clareza do que fazer para chegar no objetivo, mas também de refletirmos sobre as coisas que não deram certo.
É importante realizar e reavaliar planejamentos constantemente para que o professor não perca de foco questões importantes como níveis de aprendizagem e conteúdos a serem ensinados semana a semana. Progressão é um aspecto fundamental e que deve ser respeitado principalmente com crianças. Sabemos que quando lidamos com crianças há um componente muito importante é que deve ser considerado nas aulas que é a maturidade.
Sobre a questão da técnica e se ela deve ser ensinada mesmo para os alunos que não tem como objetivo o esporte de competição, acredito que sim, as técnicas devem ser ensinadas.
Porém, se o objetivo é somente aprender e se divertir ao mesmo tempo, então, claro, o foco não deve ser ensinar técnicas de nados formais. Caso contrário, a criança se sentiria entediada e não voltaria mais para a aula. Ensinar as técnicas deve ser um pensamento a longo prazo, em que o professor à medida que percebe a evolução da criança em níveis de maturidade mental e física, ele deve ir progredindo com a criança na aprendizagem técnica.
Esse desenvolvimento não é algo linear e igual a todos os alunos. Deve se considerar cada indivíduo e suas necessidades e preferências para que haja um direcionamento personalizado para cada criança.
Guilherme Alvares Braz
Participantehttps://1drv.ms/b/s!Aqpd2fAbhrhIizbBUAIx0i_FCNwz?e=9mwhsW
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Esta resposta foi modificada 4 anos, 2 meses atrás por
Guilherme Alvares Braz.
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Esta resposta foi modificada 4 anos, 2 meses atrás por
Guilherme Alvares Braz.
Guilherme Alvares Braz
ParticipanteConcordo com a posição da maioria do fórum. É fundamental que haja uma progressão dos níveis de aprendizagem e uma progressão direcionada individualmente.
Porém, como é enfatizado pelo professor, isso ainda não acontece. Uma das consequências disso é que o ensino acaba sendo generalista, não levando em conta as necessidades e preferências de cada aluno.
Fazer uma divisão dos níveis de aprendizagem por idade tem grandes limitações.
Por exemplo: um sujeito de 30 anos pode precisar passar por uma fase de iniciação geral enquanto uma criança de 10 anos pode estar numa fase mais avançada. Coisas desse tipo acontecem se levarmos em consideração cada aluno.
Podemos propor para cada indivíduo tarefas básicas dependendo de qual nível ele esteja.
Se um aluno não consegue realizar BEM determinadas tarefas, isso indica qual nível de aprendizagem ele realmente está e, portanto, isso deve ser trabalhado.
Outra questão abordada pelo professor na aula, e que queria trazer aqui, era sobre a divergência entre professores, pais e alunos sobre a natação, mais especificamente sobre o “saber nadar”.
Não vou aqui discutir o conceito de “Saber Nadar”. O conceito trazido pelo Tucher é perfeito. Tecnicamente perfeito.
A questão é que é importante “escutar” os pais e alunos e entender por que eles procuram uma aula de natação.
Para a maioria deles, a aula de natação está relacionada com a aprendizagem de nados olímpicos para a natação. É por isso que a maioria deles procura a natação. E a gente sabe que isso é POSSÍVEL, porém é um processo que leva muito tempo até o aluno poder aprender isso.
Os alunos precisam passar por todo um processo. Alunos novos precisam passar por um processo de iniciação geral e aprendizagem antes de tudo.
Porém, não podemos contrariar pais e alunos. Se fizermos isso, eles vão embora.
É preciso entender o objetivo deles com a natação, conversar com eles abertamente, e então entregar aquilo que eles realmente precisam e ensinar o aluno a nadar.
Guilherme Alvares Braz
ParticipanteConcordo com Marcos Vinicius e com a maioria das colocações postas.
O processo de adaptação ao meio aquático, na maioria dos clubes e academias, é bastante negligenciado. Geralmente, fazem uma adaptação muito rápida já preparando o nadador para aprender os nados formais. Às vezes nem mesmo há um período de adaptação para o atleta, já o direcionando para aprender os nados formais.
Não importa a idade, seja essa pessoa adulta ou criança, se ela está iniciando e nunca teve contato com a água antes, é preciso que ela passe por todos os passos necessários para que ela se adapte ao meio aquático. Ou seja, ela deve desenvolver descontração facial, apneia voluntária, visão subaquática, flutuação, respiração, sustentação, deslize, salto, giro e propulsão básica.
Uma coisa que acredito ser fundamental, é o direcionamento individualizado. É importante, sim, que todos os alunos participem juntos e se desenvolvam na atividade juntos. Porém também é importante se analisar cada indivíduo e suas necessidades e preferências na água. Os treinadores devem observar seus nadadores e perceber que cada um está em um nível diferente de progressão dentro do processo de adaptação e que cada um possui sua dificuldade e portanto fazer uma intervenção direcionada.
Outra questão que queria abordar era a importância do nadador iniciante experimentar todos os tipos de movimentos na água, seja por esportes aquáticos ou por brincadeiras, para aumentar a consciência corporal na água e o eneagrama motor. A adaptação ao meio aquático tem que ser completa e planejada a longo prazo.
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