- Este tópico contém 54 respostas, 12 vozes e foi atualizado pela última vez 4 anos, 5 meses atrás por
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Acredito que o momento certo da transição do aluno da adaptação para os nados formais deve ocorrer quando o mesmo aprender/entender a importância da familiarização com a água e após ter completado o ciclo de aprendizagem sobre equilíbrio, respiração e propulsão, daí então inciar os aprendizados sobre nados formais. Sobre o tempo de aprendizagem, entendo que cabe ao professor como agente facilitador observar,ensinar e caracterizar uma prática pedagógica/andragógica que melhor se encaixe para auxiliar os alunos, e não focar em definir um tempo específico mas sim em múltiplas práticas que facilitem o entendimento e a mudança de comportamento em função das experiências em aula.
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Eu penso que atualmente essa distinção não tem tempo marcado, pois com os métodos pedagógicos aplicados, acompanhamento do profissional, o contato com a água, dentre outros fatores, o aluno se desenvolve aplicando em maior ou menor grau os princípios dos nados formais, como peito e crawl, que são os nados com movimentos mais naturais do homem.
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Acredito que no equilíbrio, devemos dar foco na posição correta do corpo e movimento dos membros, no intuito de evitar o “arrasto” gerado pelo mal posicionamento na água.
Na respiração, o foco deve ser principalmente no tempo certo da inspiração e expiração, avaliando se o aluno tem boa coordenação desse ciclo.
Na propulsão, cabe destacar, mais uma vez, a coordenação dos movimentos do corpo, analisando e corrigindo a sincronização das pernadas e braçadas com fins em aproveitar o maior deslize na água.
Como se observa, a boa prática do nado está diretamente condicionada ao bom equilíbrio, boa respiração e melhor aproveitamento da propulsão. -
Mas a fase de adaptação ao meio aquático realmente precisa acabar, professor? Visto que o ser humano não foi desenvolvido para sobreviver naturalmente no meio aquático, e por isso muitos indivíduos carregam traumas e medos quando imersos na água, a fase da adaptação a esse ambiente é imprescindível. Baseado nos estudos, e até mesmo na vivência, eu afirmo que o AMA é necessário para a aprendizagem da natação, e posteriormente para os nados.
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Professor, não muda. Na minha visão o aluno iniciante que está se adaptando ao meio aquático vai ter suas dificuldades, uns mais e outros menos, mas desde o início deve ser instruído pelo seu professor, seja em uma aula teórica ou uma aula prática, os detalhes de como se sair bem no aprendizado básico da natação(de como se faz a respiração, quais os movimentos certos dos membros e etc.), mas só com a prática na água este aluno terá como se desenvolver e terá o apoio do professor para melhorar sua técnica de nado.
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Concordo em partes com o Tiago. Essas exigências que ele citou na respiração, equilíbrio e propulsão só devem ser cobradas do aluno nas fases finais da adaptação ao meio aquático, pois o objetivo do AMA é justamente familiarizar o ambiente aquático para o indivíduo. A princípio, o papel do professor no AMA é deixar o aluno confiante e seguro na água, de modo que consiga respirar sem se afobar, realizar apneia, imergir e emergir por vontade própria, se locomover e permanecer no mesmo lugar em equilíbrio. Depois de dominado esses desafios, ai sim pode ser exigido maior desempenho do aluno.
E respondendo sua pergunta, professor, o AMA não tem que acabar pelos motivos que citei acima. É nessa fase que vai ser desenvolvido a coordenação motora na água e a confiança em si mesmo nesse novo ambiente.
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João, vou dividir a sua resposta em duas partes:
1ª parte – “Professor, não muda. Na minha visão o aluno iniciante que está se adaptando ao meio aquático vai ter suas dificuldades, uns mais e outros menos, mas desde o início deve ser instruído pelo seu professor, seja em uma aula teórica ou uma aula prática, os detalhes de como se sair bem”
Minha resposta: concordo com você. Mas perceba como você foi extremamente generalista na resposta. A discussão é sobre a colocação do Tiago sobre o quê devemos ensinar na AMA. Eu discordo dele, pois os exemplos que ele deu se referem ao ensino dos nados. Mas lembrem-se, estamos falando da AMA. A sua resposta foi generalista porque ele serve para qualquer fase de aprendizagem.
2ª parte – “no aprendizado básico da natação(de como se faz a respiração, quais os movimentos certos dos membros e etc.), mas só com a prática na água este aluno terá como se desenvolver e terá o apoio do professor para melhorar sua técnica de nado.”
Minha resposta: na sua resposta, qual o sentido que você está dando para a palavra NATAÇÃO? Se estamos falando da AMA, existe movimento certo e errado da respiração e de movimentos de braços? Ou esse é um entendimento mais participar ao ensino dos nados?
Vamos lá, estou te provocando.
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Como se trata de AMA realmente o aluno não tem nenhum conhecimento de como agir na água, não sabe os movimentos corretos, mas ele pode receber uma aula teórica antes de entrar na água de como são as técnicas usadas para se deslocar na água, mas sem usar um padrão de nado específico, e sabendo que ele vai se desenvolver de forma gradual, com os exercícios propostos dentro d’água até se sentir confiante de que pode nadar.
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Na minha opinião, no início do AMA o professor deve tornar o ambiente aquático o mais natural e familiar possível para o aluno. E para isso é necessário trabalhar questões básicas de adaptação ao novo ambiente, como por exemplo se acostumar com a água escorrendo nos olhos e nariz o tempo todo.
As aulas iniciais devem ser ministradas com o objetivo de descoberta. É preciso que o aluno experimente as formas de locomoção na água, aprenda a respirar com a boca ao invés do nariz, saiba imergir e emergir com segurança, saiba se equilibrar em decúbito ventral e dorsal, etc. Tudo de forma gradual.E respondendo a segunda pergunta: Com o AMA o aluno vai entender a diferença de como se comportar no ambiente aquático, tanto em questão motora quanto sensorial. E eu não acho que a consideração anterior torne minha resposta incoerente, pois eu disse que no início do AMA deve ser ensinado questões básicas de familiarização do novo ambiente, mas nas fases finais já pode ser cobrado maior desempenho (como coordenação de respiração, maior equilíbrio e propulsão), pois seria o estágio anterior às aulas de nado.
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Verdade Tiago e penso que as vezes os alunos são introduzidos aos nados formais muito rapidamente , já conheci pessoas por exemplo que sabiam nadar crawl mas não sabiam se manter sem afundar no mesmo lugar , então quando fadigadas procuravam a raia ou a borda desesperadas . A função primordial que penso ser a sobrevivência primeiro na hora de investir na habilidade de nadar tem sido meio que posta de lado.
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Olha , é mesmo né , por que ? kkkkkkkkkk
Foi uma pergunta que me fez pensar bastante , levando em consideração que trabalhamos com objetivos que são em sua maioria a adaptação ,depois aprender todos os métodos formais e depois aperfeiçoa-los , eu não sei se o aperfeiçoamento pode ser considerado como parte ainda da adaptação ao meio aquático,ou se dentro de cada aula além do aperfeiçoamento dos métodos poderiam ser incluídas outras atividades diferentes no meio aquático que desafiassem o individuo de outras formas , jogos por exemplo , desafios que os façam continuar buscando novas adaptações e explorar o meio aquático de outras maneiras. Dei uma viajada mas foi isso que pensei. -
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Bruna, você está indo muito bem. Só precisamos ter atenção a uma coisa: mesmo próximo do “final” da AMA (se é que podemos pensar assim), não estamos interessados em Crawl, Costas, Peito e Borboleta. Sendo assim, não tem um padrão de respiração ou de coordenação que devemos ensinar.
É lógico que existem movimentos considerados mais ou menos adequados a tarefa que foi solicitada. Mas não confundam AMA com os nados formais.
😉
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Gabriela, no vídeo discutimos que o é Andragogia. Enquanto a Pedagogia se preocupa com o ensino das crianças, a Andragogia está relacionada ao ensino dos adultos.
A ideia é: crianças e adultos precisam de caminhos diferentes de aprendizagem, mesmo que os conteúdos de ensino, no final, sejam os mesmos.
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Gabriela, você “viajou” bem e era isso que eu queria.
Por que a AMA precisa acabar. Os seus conteúdos também não podem ser aperfeiçoados? Os seus conteúdos não podem ser ensinados/aperfeiçoados de forma concomitante a iniciação/aperfeiçoamento dos nados formais?
Se for um atleta adulto preocupado em participar de competições, a discussão é outra. Mas se pensarmos nas crianças e jovens (atletas ou não) e nos adultos não atletas, essa iniciativa deixaria a aula ainda mais útil e interessante.
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Acho que alguns dos principais critérios para avaliarmos algum aluno iniciante ou não são exatamente onde estamos nos treinos. Exemplo: Uma turma inicial está tendo aulas de respiração e flutuação, porém alguns alunos já conseguem dominar isso e ficam um pouco frustrados achando que perdem tempo. Talvez uma periodização de treinos mais puxada, indo mais vezes ao longo da semana para treinos específicos diferentes como iniciar os tipos de nados (em específico para o exemplo dado), sem separar totalmente ele da turma inicial também para não causar frustrações nós iniciantes menos “habilidosos”.
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Assisti aos vídeos sim, Professor. Inclusive esse que está no Youtube, https://www.youtube.com/watch?v=Anw0LwLD_jo&t=13s, talvez tenha me expressado mal, entedi que AMA é feito a longo prazo, mas quis dizer que o aluno precisa de algum conceito durante uma aula formal de acordo com seu nível no meio aquático.
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Esclarecido agora. rsrs
Conclusão , a adaptação nunca termina e há sempre novas formas e possibilidades de explora-la , claro que sempre levando em conta a diferença entre o esporte de alto rendimento que exige mais repetição e aperfeiçoamento dos nados formais além das qualidades físicas como força e resistência.
E o esporte por lazer e qualidade de vida onde essa “adaptação” pode ser explorada de outras maneiras visando as habilidades que se encaixem mais a realidade desses indivíduos. -
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Então professor, acho importante a competitividade sim, mas de forma sadia. Pessoas sem experiência sendo competitivas demais, podem acabar até se ferindo ou ferindo outras pessoas. Um exemplo em algo da AMA, seria caso um aluno extremamente competitivo fosse fazer apneia e acabasse desmaiando. Tudo tem seu lado bom e ruim, cabe o bom uso do professor, no caso análise de hora e local.
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Professor,
Acredito que na AMA, tanto no campo da andragogia ou pedagogia, o professor tem que ser estimular a maior cooperatividade possível.
Apesar da execução dos exercícios serem uma coisa individual, pode-se, por exemplo, colocar alunos mesclados por nível numa raia para fazer determinada atividade competitiva: grupos com mais e menos desenvolvidos no mesmo “time” para uma competição qualquer dentro da aula, por exemplo. É muito importante pro pessoal que está um nível abaixo ser incentivado pelos mais proficientes, por exemplo.
Também penso que o professor deve regular essa competitividade para que não tenhamos excessos, como o Igor bem citou o caso da apnéia acima.
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Oi Igor, eu estava lendo a discussão no fórum e vi sua sugestão para procurar os bajau. Procurei e achei muito maneiro. Entre as coisas que achei tem esse link com uma discussão interessante de uma pesquisadora sobre possibilidades para explicar essas habilidades deles, se quiser ver e ainda não tiver visto, olha que legal
A respeito da sua resposta sobre a AMA nunca terminar, eu concordo. Acho que mesmo trabalhando nados formais, força, resistência, flexibilidade ou qualquer valência, sendo no ambiente aquático é interessante colocar uma atividade inicial em que seja trabalhada a AMA, mesmo para alunos avançados. É um pouco do que uma pessoa colocou na discussão: tem alunos que dominam técnica de nado e quando param na água não sabem o que fazer e podem até se afogar! Mas também é sobre a pessoa se sentir confortável no ambiente onde vai ter a aula e sentir prazer durante a prática e para isso ela estar confortável está relacionado com a adaptação ao meio aquático. -
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