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Primeiro, o profissional precisa entender os conceitos, sem este entendimento nada fluirá, e após o entendimento dos conceitos, ele conseguirá dar sentido e expor estes conceitos para as atividades e as aulas que serão praticadas durante este momento na piscina, podendo ocasionar melhorias nas estratégias de movimentação, comando, aderência do aluno á atividade, para que ao ser feito, o aluno consiga entender todo o movimento de forma clara, o motivo da execução da atividade e a forma que deve ser feita, juntamente, com o valor que ela possui para aquele movimento do nado, e também para a relação aula-vida, onde ele levará a sabedoria passada pelo profissional, para sua vida além das águas.
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Como você disse Marcele, “podendo ocasionar melhoria nas estratégias de movimentação, comando, aderência…”, essas esferas são como ferramentas facilitadoras nas mãos do professor, “dando sentido” e direcionamento às aulas e ao processo de ensino como um todo.
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Para conduzir os alunos no processo de aprendizagem, o profissional precisa ter em mente, digo, saber de forma clara o que ele deseja que seu aluno alcance, quais as transformações que precisam ocorrer para que a aprendizagem de fato ocorra. Assim, essas esferas ajudam a solidificar os objetivos e a direcionar melhor os conteúdos, para que o professor possa sempre avaliar se a aula preparada responde aos objetivos estabelecidos.
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Micaela, você acompanha essa discussão comigo desde a disciplina anterior. Lembro que essa é quase uma “divisão didática”, pois somos um ser único.
De qualquer maneira, qual desses três níveis de conhecimento você acredita que seja o “mais difícil” de passar aos alunos?
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Sendo bem sincera, acredito que isso depende das características dos meus alunos e da minha turma. As diferentes experiências e habilidades aquáticas e não aquáticas de cada um, pode exigir, por exemplo, que durante a explicação de uma atividade eu precise, descrever(falar), em outros casos demonstrar, levantar e conduzir reflexões.
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Conhecer as técnicas e a progressão das mesmas oferece ao professor maior domínio sob sua aula, todavia, não adianta ter todo esse conhecimento sem entender a individualidade de seus alunos. Por isso é tão importante unir as três vertentes para conduzir uma boa aula. Elas ajudam o professor tanto no planejamento das atividades como nas suas possíveis adaptações, pois além de uma aula com qualidade de conteúdo devemos pensar também em deixar os alunos confortáveis na aula.
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O reconhecimento da existência dos níveis de conhecimento possibilita a melhora na qualidade da aula pois, assim, o professor entende a importância tanto do ensino da técnica, quanto a importância do aluno saber com qual finalidade ele estará realizando tal técnica, tal movimento. A dissociação dessas dimensões dificulta o alcance do objetivo além de acabar tornando o ensino aleatório. O aluno realiza a tarefa por realizar e isso pode prejudicar sua progressão. Além disso, pensar também em que valores podemos desenvolver em nossos alunos permite que pensemos nele como um ser humano, não uma máquina, entendendo, também, suas individualidades e demandas específicas.
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Conhecer essas 3 tecnicas, ajuda o professor a desenvolver uma forma melhor de conduzir o conhecimento ao aluno. O ensino quando é baseado em conhecimento, ajuda o aluno a entender melhor a forma de ser feito os exercicios e claro, que ajuda o professor a ensinar as tecnicas de maneira correta. Ensinar como deve ser feito, pensado e executado o exercicio, ajuda o aluno a realizar correto e mostra ao professor o erro e o acerto
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Olá, Graziela.
Um ponto para termos atenção. Não estamos falando de técnicas de ensino, certo?
A proposta é entendermos o indivíduo como um todo; entendê-lo dentro da sua totalidade e complexidade. Assim, a proposta dos três níveis de conhecimento (procedimental, conceitual e atitudinal) parecem atender a essa visão.
Dessa maneira, ensinar apenas o movimento (conhecimento procedimental) nos parece muito pouco.
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Os níveis de conhecimento instruem o professor a elaborar aulas com o melhor aproveitamento de ensino e compreensão dos alunos. Uma aula bem estruturada tende a ter um retorno melhor dos alunos. Além disso, melhor do que dizer o que deve ser feito é dizer como e porque deve ser feito. Proporcionam confiança e autonomia para realizar as atividades. Esses três níveis de conhecimento pedagógicos, estruturam uma boa aula e são fases que contribuem para evolução do aluno.
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Beleza, Christian.
Pela discussão que levantou, te parece que essa proposta é exclusiva da natação? Ou mesmo da educação física?
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A proposta contempla a estrutura de um planejamento pedagógico como um todo não especificamente a natação. São processos contidos na formação do aluno.
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Acredito que o reconhecimento desses níveis, auxiliem o professor a estruturar sua prática pedagógica, de forma que seja mais direcionado para o objetivo específico daquele grupo. Levando em consideração as especificidades daquele sujeito, ainda que seja uma aula coletiva (pois estarão em um grupo menos heterogêneo)
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Como no caso do fórum 4 sobre o planejamento de ensino, o reconhecimento da existência dos níveis de conhecimento procedimental, conceitual e atitudinal ajuda na organização do processo educacional, pois faz parte da estruturação da aprendizagem por meio de planos de aula que considerem conteúdos amplos sobre o aluno, isto é, o que é preciso saber (Conceitual), o saber fazer (Procedimental) e o comportamento (Atitudinal). Outro ponto importante sobre o contexto de planejamento de ensino, esses conhecimentos direcionam os objetivos gerais e específicos com métodos de ensino em relação aos objetivos e especificidades do aluno. Assim, o professor deve se beneficiar para conduzir uma aula com qualidade e caracterizada por um formato de ensino pensado e estruturado para o desenvolvimento individual, coletivo e técnico do aluno, a partir da compreensão sobre os níveis de conhecimento procedimental, conceitual e atitudinal como forma de traçar objetivos para os alunos e selecionar instrumentos para dar a aula e avaliar a condução das atividades, além de ser um caminho fundamental para todo o processo de educação, adesão de alunos, planos da empresa/escola etc.
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O professor deve conduzir sua aula tomando como base os três níveis de conhecimento. Por que neles estão divididos os objetivos da aula e o que o aluno precisa entender para ter uma progressão pedagógica adequada. O professor deve passar esses objetivos de forma clara, para que os alunos saibam o que estão aprendendo, como fazer as atividades da forma correta e qual a finalidade da aula. Seguindo esses níveis o professor consegue que os alunos aprendam com mais facilidade e o professor acompanha se o aluno está alcançando o objetivo proposto.
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Acredito que com o conhecimento dos níveis, o professor consegue conduzir melhor uma aula, pois ele consegue passar para o aluno o que está sendo trabalhado. Fazendo que o aluno entenda o processo dos movimentos e que o professor consiga fazer progressões de acordo com o que ele também observa no aluno, com isso ele consegue interligar uma aula na outra, conduzindo de forma clara e dando sentido as aulas. Uma aula de qualidade também se dá pelo bom comportamento dos alunos, uma vez que se os alunos não tiverem um bom comportamento, eles não vão entender o porque dos movimentos, o professor não vai conseguir conduzir uma boa aula prestando atenção nos alunos e deixando claro o que tem que ser feito.
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O reconhecimento dos níveis de conhecimento é um fator importante que auxilia a intencionalidade pedagógica. Desta forma, é uma ferramenta que contribui no processo de ensino-aprendizagem e permite que o professor planeje/conduza uma aula com maior qualidade. Além disso, estes níveis proporcionam um conjunto de experiência melhor, mais aprofundado. Não foca apenas no que/como fazer, mas também no entendimento daquilo que é feito, além de transmitir/trabalhar valores e comportamentos.
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Reconhecer os níveis de conhecimento Atitudinal, conceitual e procedimental pode ajudar o professor a conduzir melhor sua aula pois, principalmente, distancia o ensino de instâncias mecânicas, como se o aluno fosse um robô que está ali somente para aprender uma técnica. Visto que, quando observamos um histórico da natação é possível encontrar a corrente analítica, que priorizava a simples reprodução de gestos para chegar até o objetivo desejado. Ou seja, essa ampliação no reconhecimento de níveis do conhecimento é bastante importante até para o aluno que passa a ser reconhecido enquanto sujeito ativo de seu aprendizado e sujeito socialmente e historicamente localizado. Deixando de ser visto durante as aulas apenas como um mero reprodutor de gestos.
Se um professor trabalha somente visando um objetivo conceitual, o aluno estará apto para realizar, por exemplo, uma prova teórica, mas é possível que quando entre em água não consiga permanecer e desenvolver na prática aquilo que foi aprendido, que não saiba se comportar, agir na situação. Essas situações de defasagem seguirão ocorrendo, de maneiras diferentes, caso o foco seja somente em objetivos procedimentais ou somente atitudinais.
Ter essa consciência do todo auxilia o professor na organização e construção de suas propostas de ensino, sem supervalorizar um nível ou outro. Ele deve estar consciente que um nível é complementar aos outros! Não são como níveis de jogos onde um é “melhor”, “mais difícil”, que o outro. Em uma aula o foco maior pode ser conceitual, mas isso não quer dizer que todas serão assim. Em outra o foco principal pode ser atitudinal ou procedimental sem problema algum.
Acredito que também seja importante o professor que está compreendendo em seus objetivos os diferentes níveis, entenda que o Atitudinal e Conceitual não são uma escada para facilitar a chegada até o objetivo procedimental. -
Acredito que o professor que reconhece os três níveis de conhecimento consegue alcançar um melhor resultado final, chegando ao nível atitudinal com um melhor aproveitamento pelo aluno. Eu identifico no nível procedimental “COMO” o objetivo de ensinamento deve ser buscado pelo educador, e no nível conceitual ” O QUE ” se pretende ser alcançado. Ambos contribuindo para que ao final do microprocesso de aprendizado, no nível atitudinal possa ser medido ” QUANTO ” o aluno possa ter aprendido, tornando o ambiente da aula prazeroso, harmonioso e que desperte a curiosidade, mas também que possa ser um ambiente de ensinamento, valores e aperfeiçoamento dos alunos no objetivo central das aulas: a evolução do processo de aprendizagem.
Ainda, os três níveis devem caminhar juntos e fornecer subsídios para o desenvolvimento no macroprocesso, ensinamento após ensinamento, e assim seguir até o alcance do objetivo final.
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É fundamental que o professor tenha em mente todos os níveis de conhecimento para que haja um ensino mais qualificado e completo, é importante que os alunos saibam não só como executar um exercício mas o porque dessa execução além de questões comportamentais de valores e respeito. Estimular essas três vertentes é o melhor caminho para o desenvolvimento completo do aluno. Não estamos lidando com maquinas programadas para executar determinado tipo de atividade e sim de seres humanos que tem total capacidade de pensar, executar e desenvolver valores. Tendo estes objetivos em equilíbrio, harmonia e respeitando as individualidades poderemos ter um processo de aprendizagem bem definido, completo e agregador com isso teremos um ótimo modelo para a formação de um aluno em sua plenitude.
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com o reconhecimento da existência desses três níveis o professor saberá que a cada conteúdo que for tratado em aula tem as suas dimensões atitudinais, procedimentais e conceituais, logo isso ajudará na condução da aula. Também é fundamental para que os alunos nao apenas reproduzam o movimento, mas além disso, entendam o porquê
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Quando o professor fizer suas observações da evolução dos alunos serão necessários estes parâmetros (conceitual, procedimental e atitudinal). Dessa forma o professor será capaz de visualizar de forma global onde, quando e como o aluno está evoluindo e onde, quando e como o aluno está deficiente e deve melhorar, ou seja, é observar a evolução da aprendizagem dos alunos, sem contudo priorizar qualquer etapa do processo, visando os melhores resultados possíveis.
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O reconhecimento da existência dos 3 níveis de conhecimento é essencial para a condução das aulas.
O seu entendimento deve ser considerado na fase de planejamento da aula e escolha dos objetivos, na fase de execução da mesma e, posteriormente, na fase de avaliação da aula, onde ele poderá verificar se aqueles objetivos foram atingidos.
Como exemplo, de maneira prática, o professor pode propor uma competição entre os alunos formando equipes em um revezamento. Desta maneira, eles terão condições de aprender nos níveis conceitual e procedimental o funcionamento de uma prova de revezamento, a partir do momento que planejam sua tática e a executam. Os alunos estarão, ainda, desenvolvendo o nível atitudinal, uma vez que serão obrigados a lidar com a vitória, derrota e trabalho em equipe.
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O professor pode conduzir uma melhor aula através da administração desses conceitos em seu plano de ensino, conscientizando os alunos do que eles precisam saber, entender, para que o movimento e posteriormente a técnica sejam realizados de forma satisfatória. O professor, através das atitudes e dos avanços de seus alunos consegue mensurar, avaliar o desenvolvimento da turma quanto ao alcance dos objetivos do seu plano de aula.
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somente com o reconhecimento dessas dimensões o professor conseguirá ministrar uma aula que de fato seja sistematizada e bem planejada. Dessa forma, o aluno se sentirá mais confiante quando professor passar uma atividade isolada de um determinado nado, e não irá achar que é uma coisa completamente aleatória e sem sentido, por exemplo. Além disso, o professor encontrará mais facilidades no que diz respeito ao modo como irá avaliar o seu aluno, pois terá noção de quais objetivos foram alcançados aula à aula. Nesse sentido, com o reconhecimento e a implementação dos objetivos procedimentais, conceituais e atitudinais somados a experiência do professor resultará em mais conhecimento adquiridos por ambas as partes e resultados positivos.
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Você falou algo muito importante, Matheus. O aprendizado de mão dupla que o entendimento e a aderência desses 3 conhecimentos gera é algo que não pode ser ignorado porque eles tendem a considerar não só a parte “fria” de uma aula com suas técnicas/conceitos, mas sim a maneira que é aplicada pelo professor e entendida pelos alunos.
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Os níveis de conhecimento procedimental, conceitual e atitudinal servem como três pilares importantes para direcionar o planejamento da aula. Ao programar uma aula, o nível procedimental se refere aos objetivos práticos que o professor espera que o aluno atinja, é fundamental que essa parte da aula seja muito bem estruturada pois é o objetivo central da sessão, o “saber fazer”. O nível conceitual refere-se a fazer com que o aluno compreenda como e quando os movimentos devem ser realizados, essa parte da didática é a chave para que o aluno consiga executar corretamente os exercícios propostos, então ter esse nível bem elaborado também é essencial para uma aprendizagem de qualidade. E por fim, o nível atitudinal é o que completa a relação educador-educando, também é papel do professor ensinar os valores comportamentais para um bom convívio em aula e na sociedade.
Esses três níveis compilados formam a base de uma programação completa (de uma sessão), ao estruturar os objetivos da aula baseado nesses três níveis de conhecimento o professor consegue ter maior precisão e êxito do que pretende lecionar, e consequentemente sua aula terá maior qualidade do que uma sessão sem planejamento completo prévio. -
Eu posso responder essa pergunta de forma muito pessoal porque foi a partir da inclusão desses 3 tópicos nos planejamentos de aula que eu consegui ter uma melhor visualização do que poderia ser alcançado com determinadas aulas. Foi dividindo os objetivos levando em conta esses tripé de conhecimentos que obtive uma maior facilidade na programação e abordagem ao participar da aplicação de algumas aulas.
Uma aula tem como objetivo o aprendizado de técnicas e desenvolvimento motor do aluno, mas pode ser muito mais que isso quando o professor assume seu papel quanto estimulador de boas atitudes e procedimentos específicos. No fim, o professor sabendo seu papel e entendendo o que precisa ser feito, o fará igual ou melhor ao planejado.
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