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Eu acredito que tem uma grande e necessária importância, pois dessa forma o professor pode focar naquilo que é necessidade do aluno e assim, o aluno também é beneficiado. Também é uma forma de progressão do aprendizado até chegar aos nados formais.
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A divisão é importante para direcionar o foco das atividades (e correções). Sabendo que o nadar é amplo, essa distinção é interessante para estabelecer os objetivos que o professor deseja que o aluno alcance a cada etapa. Visto que este é um processo, acontecerá de médio a longo prazo, então a curto prazo, seria errôneo esperar (e exigir) que um aluno que acabou de iniciar as aulas, saiba nadar um estilo formal com perfeição. Dividir os ensinos é primeiramente uma forma de organização, ela será importante para não pular conteúdos importantes ao aprendizado, garantindo que cada pequena parte seja aprendida com excelência, e consequentemente, o resultado final, após os diferentes níveis de aprendizado seja positivo e possibilite ao aluno dar continuidade (ou não) na experiência aquática que quiser, seja ela competitiva ou regular.
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Bom, no meu entendimento, a divisão dos conteúdos da natação de acordo com o nível de aprendizagem se faz necessária pois não é adequado o ensino de técnicas formais ao aluno que não teve uma boa experiência em sua iniciação aquática.
Dessa forma, é importante identificar o nível de adaptação ao meio líquido que o aluno possui, bem como distinguir os conhecimentos que ele já adquiriu, isso se falarmos de um aluno que já tenha tido algum contato com a prática aquática, e só então desenvolver um plano de ensino voltado às suas realidades.
Se pensarmos no aluno que está iniciando o contato ao meio aquático, essa tarefa tende a ser mais natural, tendo em vista que os programas de aprendizagem poderão ser melhores desenvolvidos, desde o conceito mais básico ao mais complexo, e o aluno poderá progredir de acordo com os planos propostos.
Portanto, essa divisão se faz necessária por entender que o processo de aprendizagem acontece de forma gradual e o aluno estará menos sujeito às confusões no entendimento. -
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Fazendo uma comparação de grosso modo, quando se vai aprender um novo idioma, é necessário fazer uma prova de nivelamento para saber o quanto a pessoa já conhece do assunto. Na natação também se faz importante esse nivelamento, independente da idade, para que se possa passar pro aluno o que ele precisa aprender naquele momento.
Por vezes o aluno já teve o contato com a natação, “sabe” executar algum ou todos os nados, mas ainda tem dificuldade de se adaptar a água no seu rosto, isso mostra que o AMA não foi passado de forma correta ou eficiente, necessitando de mais tempo para compreensão de pontos básicos, mesmo o aluno acreditando ser mais avançado do que o professor pense, cabendo ao professor mostrar a importância de todas as fases por etapas. -
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Com a divisão de conteúdo em nível de aprendizado o professor vai ter um controle maior do que pode ser ensinado para a turma. Ele vai saber qual nível de dificuldade por nas atividades, vai saber de fato como cada aluno vai estar e vai conseguir dar uma certa individualidade ao ensino para aquele aluno.
Então, com esse planejamento vamos ter um ensino quase que igual para a turma toda – não o mesmo por ter pessoas que conseguem aprender mais rápido que outras – e um progresso de ensino linear para todos os alunos.-
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Isso mesmo, André.
Mas daí surge uma outra questão, que está aberta a participação de todos. Se sabemos de tudo isso, por que não é comum encontrarmos essa aplicação efetivamente nas escolas de natação, clubes e academias?
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Imagino que em alguns lugares, visão a quantidade de pessoas, não ocorre de fechar turmas e criar um periodo de aulas especificas para cada turma. As pessoas vão ingressando ao longo do ano e não tem como seguir um planejamento especifico para turma.
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Também acho essa uma questão de ingresso ao longo do ano difícil de se resolver. Mas acredito que uma solução é o professor dividir a turma em subgrupos, e para cada subgrupo ele montar treinos específicos que cabe a todos os alunos que estão alocados nele. Por exemplo dividir a turma em 3 cores (acredito cores melhor do que níveis pois assim os alunos não se sentem nem abaixo nem acima de ninguém) sendo um mais iniciante, um intermediário e outro mais avançado. Cada grupo terá um planejamento específico de treino.
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É uma proposta, Felipe.
Mas se a diferença entre os alunos for muito grande o professor ficará maluco e os alunos não serão bem atendidos.
Será mais do mesmo.
Ainda sou a favor de orientarmos os pais e tentarmos diminuir essas diferenças ao máximo.
As diferenças sempre existirão por que estamos falando de habilidades e competências motoras, cognitivas, sociais, emocionais… um grupo 100% homogêneo nunca existirá.
Vejam a nossa turma, por exemplo. Você são diferentes, mas como começaram o processo (da disciplina) juntos, as diferenças tendem a ser diminuídas ao longo do processo. Quem entrar no meio do caminho ficará prejudicado, não tem jeito.
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Difícil mesmo, Juliana. Mas é uma questão que precisamos mudar – certo?
Como é feito na escola formal, no curso de inglês, na aula de música?
Quantas vezes os pais foram orientados de que há um processo de aprendizagem, há um planejamento a seguir e coisas do tipo?
Para eles nada disso existe. E a culpa não é deles.
Mesmo que não consigamos zerar essa entrada ao longo do processo, conseguiríamos ao menos diminuir.
Tenho certeza que será melhor para todos.
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A questão da visão dos pais sobre o conteúdo aplicado torna ainda mais importante uma padronização de conteúdos ensinados em cada nível, especialmente na natação e nos esportes aquáticos em geral. Isto porque, nesta modalidades a adaptação a um novo meio, o aquático, é necessária, passando muitas vezes uma ideia de apenas brincadeiras sendo realizadas na fase inicial de aprendizado, o que não ocorre em outras modalidades fora deste ambiente, como handebol, futebol… Nestas modalidades os pais logo nas primeiras aulas conseguem ver atividades de fundamentos com bola por exemplo que se aproximam do que eles observam na televisão em eventos esportivos profissionais e que como consequência consideram adequados. Na natação a visualização de movimentos que se assemelham mais aos nados formais pode demorar o que causa a estranheza dos responsáveis. Logo, o conhecimento adequado destes conteúdos para cada fase não deve ser exclusivo para professores, mas também levado aos responsáveis. Porém para isso, deve haver um consenso entre os próprios profissionais da área kkk
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Como mencionado anteriormente pelos colegas, existem vários fatores que dificultam o processo de ensino, desde alunos que entram tardiamente aos próprios valores do clube, ambições econômicas, dentre outros. Alguns desses fatores, o professor não poderá controlar, e isso é normal. Então uma alternativa é focar naqueles objetivos em que o professor pode sim controlar e modificar. Um deles é o planejamento das aulas e conteúdos. Planejar demanda tempo e dedicação, sair da zona de conforto dos conceitos preestabelecidos sobre a natação(ou qualquer tema) e talvez por esse esforço, muitos prefiram “deixar como está”. Porém, tenho certeza que conteúdos bem estabelecidos, organizados influenciarão positivamente no aluno. Lembrando que a aprendizagem não precisa se resumir apenas aos conteúdos da natação, existem conteúdos atitudinais e morais que podem ser trabalhados com os alunos de forma a refletir positivamente nos responsáveis, nos professores e até nos demais funcionários do clube. Talvez assim possamos quebrar este ciclo.
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A divisão do ensino em níveis de aprendizagem é importante para que o aluno possa entender os conteúdos de forma eficiente e possa progredir gradativamente. Além disso, é importante para que o professor possa observar as dificuldades dos alunos e proporcionar experiências, desde exercícios simples até exercícios mais complexos, para que ele possa ir corrigindo e aperfeiçoando o movimento, de forma gradual, até que o aluno realize o nado completo de forma eficiente.
É importante destacar que o aprendizado leva tempo e que se não houver a divisão do ensino dos conteúdos de aprendizagem isso pode levar o aluno a frustração, pois ele, provavelmente, não vai conseguir executar os movimentos com qualidade.-
Isso mesmo, Géssica.
Com essa preocupação teremos noção do quanto podemos progredir com o ensino dos conteúdos.
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Imagino que dentro de todos os pontos que foram discutidos até agora, como o Professor conhecer de forma aprofundada como apresentar os conteúdos dentro de cada etapa, respeitar a individualidade biológica, entre outras questões. Acho que a influência do mercado consumista, onde eu pago e quero resultados rápidos, entrando na pressão feita pelos pais em querer ver o filho nadando os nados formais de forma rápida , achando que aula de natação se resume somente a isso, e os próprios clubes cobrando essa proposta errada de seus professores, acaba dificultando a implementação de uma progressão de ensino mais adequada. Então vai caber a esse profissional ter um bom jogo de cintura e conhecimento técnico, para trabalhar em conversas, para o convencimento de uma proposta de ensino mais prolongada e adequada a cada etapa de seus alunos para que esse perfil seja mudado a cada dia.
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É importante que se divida os conteúdos de acordo com os níveis de aprendizagem para que: o aluno consiga fazer determinada atividade ou dinâmica sem extrema dificuldade; para que não ocorra dele pular etapas e fique em déficits em algum movimento em função disso; e que consiga sim aprender e evoluir para o próximo conteúdo com mais tranquilidade, sem afetar seu próprio desenvolvimento ou do grupo o qual está inserido nas aulas, de acordo com a progressão pedagógica dos conteúdos Vale ressaltar que trabalhando de acordo com o nível e necessidade do grupo e do indivíduo, o trabalho da aprendizagem se tornará mais fácil nos níveis e conteúdos atuais e seguintes, tornando a turma mais homogênea também. E além do aluno conseguir satisfação de estar evoluindo em sua atividade, tanto em caráter individual quanto social.
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Acredito que todo ensino deveria ser realizado por níveis de aprendizagem. Isso coloca em questão a ideia de: há ensino ou há aprendizagem?
Na minha opinião acho que há somente a aprendizagem, e que o chamado “ensino” nada mais seria que a orientação para o alcance do aprendizado. O professor seria então um orientador nesse processo.
Nesse sentido, a ideia de aprendizado por níveis é praticamente uma regra: não há como ser diferente, senão não haverá aprendizagem. Há que existir a adaptação do ensino à forma de progresso do aprendiz, respeitando sua individualidade biológica e social, respeitando seu momento de maturidade, independente de sua idade ou situação sócio econômica. Deve também incluir todas as pessoas com necessidades especiais, num verdadeiro processo educacional inclusivo.
Porém, há que se ter cuidado com a possibilidade de se estacionar em algum nível, por um tempo longo demais, por acomodação do aluno, ou por alguma deficiência no planejamento desse processo. Para evitar isso, acho que alguns desafios podem ser lançados, como estímulos para a continuação do processo de aprendizagem, respeitando naturalmente os limites do aluno.-
Boas considerações, Edimilson.
Na prática, o que nos impede de agir assim?
Algumas academias/clubes de natação até tem a proposta dos níveis de aprendizagem, mas na prática não usam.
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O Sr. pergunta o que, na prática, nos impede de agir assim.
Bem, acredito que seja uma questão de paradigmas. O paradigma do ensino comum, em que o professor ensina e o aluno aprende, tem limitações como a unidirecionalidade do processo, onde as limitações do aluno não alteram a forma pré-estabelecida do ensino. Alunos com dificuldade de aprendizado, seja por dificuldade de assimilação, ou até por não conseguir lidar com a quantidade de estímulos que o meio aquático propicia, têm dificuldades de manter o foco, e assim acompanhar o processo.
Por isso, quando proponho o debate sobre a mudança de paradigma, quero dizer que o professor deveria se adequar às dificuldades do aluno, para que de fato houvesse o processo de aprendizado. Pensar nisso, teoricamente, parece fácil, mas na prática vamos ter uma série de dificuldades, principalmente por ser uma forma “diferente” da tradicional, e em geral as pessoas são conservadoras quando se trata da educação de seus filhos, haja visto a manutenção dessa forma educacional até os dias de hoje. -
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Ao fazer essa divisão o professor poderá trabalhar se utilizando de uma progressão pedagógica, onde ele poderá começar com os ensinamentos mais básicos para os seus alunos e ir progredindo para ensinamentos mais difíceis a medida que ele for observando a evolução, tanto individual quanto da turma, a vantagem de se utilizar dessa estratégia e certeza da fixação do ensinamentos em todas as etapas do aprendizado, para que se tenha a certeza, no momento de ensinar lições mais complexas, não haja nenhuma defasagem no aprendizado dos princípios básicos da natação, facilitando o aprendizado das etapas mais difíceis.
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É muito importante essa divisão para que os alunos tenham a compreensão correta dos exercícios e do que precisam desenvolver. Além disso, o professor consegue acertar mais o conteúdo passado, pois ele consegue ver o progresso dos alunos ao longo do tempo, a fica mais difícil dele se exceder com algum aluno no nível de dificuldade.
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É importante, pois, essa é a etapa que irá preparar esse aluno a um ambiente diferente (no caso, líquido), trazendo segurança nesse meio para que assim as outras etapas de aprendizagem possam realmente serem realizadas com qualidade.
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É fundamental a divisão para que o profissional responsável por lecionar à aula tenha uma progressão pedagógica de acordo com a evolução dos alunos aos níveis de aprendizagem. Com esse entendimento a organização do plano de aula de acordo com o nível de aprendizagem da turma é essencial no meio deste processo.
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A imersão a um novo fluido, com propriedades físicas diferentes ao meio que estamos acostumados a viver, requer naturalmente uma série de adaptações específicas que o indivíduo deve alcançar para conseguir adquirir sua ambientação completa e saudável com o novo meio. Essa etapa é de extrema importância para criar autonomia para esse indivíduo conseguir realizar e vivenciar qualquer modalidade possível dentro do meio aquático, não somente a Natação e seus quatro nados.
Essa adaptação é totalmente variável de indivíduo para indivíduo e não tem nenhuma relação com a faixa etária. Por isso, uma escola ou local que oferece a Natação deve (ou deveria) apresentar uma série de avaliações concisas e prudentes para equilibrar as suas turma a partir de níveis semelhantes de aprendizados e também de objetivos comuns ou equivalentes entre os participantes.
Desse modo, os alunos terão uma melhor identificação com o trabalho que está sendo desenvolvido, uma evolução e aprendizado mais rápido, sem queimar etapas, e ainda se manterão interessados para dar continuidade as aulas, diminuindo a evasão. Aos professores, será facilitada a produção do planejamento a longo prazo e os planos de aula, devido a ampliação de conteúdos aplicáveis em objetivos comuns. Além disso, melhorará sua avaliação e, consequentemente, a qualidade da aula. -
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É necessário a divisão para que haja uma progressão pedagógica no aprendizado, facilitando o entendimento do aluno e organização do professor de acordo com o nível que o aluno se encontra. Podendo assim localizar dificuldades, e motivar o aluno com suas conquistas.
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Acho muito importante que o Professor/Treinador saiba dividir bem cada etapa de aprendizagem, e cada uma delas com seus devidos ensinamentos e necessidades, pra que no próximo nível o aluno esteja bem preparado e assim subindo degrau por degrau sem que nada seja deixado para trás ou atropelado. De certa forma, já vivenciamos isso aqui fora do meio aquático (ou deveríamos), mas venho pontuar novamente essa importância de cada nível de aprendizagem, pois na água para muitos o aprendizado se torna ainda mais difícil por ser um meio em que não estamos habituados a viver, então cada ponto deve ser devidamente pontuado.
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A divisão do ensino é importante e necessária, pois desta forma o professor poderá atender aos objetivos específicos de cada aluno/grupo de alunos em diferentes níveis de aprendizado.
O profissional deve entender os diferentes níveis de aprendizado e ter condições de separar os grupos de alunos para poder montar planos de aula específicos, seguindo uma progressão de ensino, visando melhorar as condições de aprendizado.
Por exemplo, não faz sentido colocar um aluno que está na fase de AMA junto com praticantes habituados ao meio e com conhecimento dos nados formais, uma vez que os exercícios e educativos seriam completamente diferentes para os dois públicos, e assim, acabando por desmotivar o iniciante.
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Utilizar de uma progressão pedagógica ao ensinar qualquer conteúdo, ao meu ver é fundamental pois naturaliza algo que antes poderia ser considerado difícil ou até impossível. É importante porque se pensarmos, por exemplo, em um aluno que está fazendo uma readaptação ou uma espécie de repescagem daquele conteúdo, a progressão irá potencializar a base que o mesmo obteve antes e, consequentemente, a meta estabelecida será atingida de forma satisfatória.
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A importância da divisão do conteúdo se dá pela importância da segmentação de um conteúdo extenso e complexo e o nivelamento dos alunos. De modo geral, aprender algo novo pode ser trabalhoso e entediante, com a divisão dos conteúdos você consegue trabalhar cada aspecto daquele tópico (ex. as posições e movimentações da braçada do nado Crawl) e assim fazendo com que o aluno tenha uma aprendizagem plena e não apenas reproduza o que lhe foi demonstrado. Portanto, a segmentação demonstra-se crucial para o entendimento do nado, de grão em grão o aluno aprende o nado hihihi.
O nivelamento dos alunos é uma estratégia que beneficia tanto o aluno como o professor, para o aluno ele não haverá fatores de desinteresse caso tenha aula em uma turma abaixo do seu nível e no contrário não terá dificuldades além do necessário em aulas bem acima do seu nível. Já para o professor turmas niveladas lhe oferecem ferramentas como a individualização, porque mesmo trabalhando com um grupo de pessoas, parte do pressuposto que todos daquela turma estão no mesmo ponto de partida, facilitando o aprendizado e o ensino.
A divisão do ensino em níveis de aprendizagem, então, mostra-se necessária para que o aluno compreenda e execute os nados com excelência e também importante para o professor que estará responsável em aplicar o conteúdo da melhor maneira possível e corrigir/orientar seus alunos. -
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A divisão dos conteúdos na natação é fundamental, até mesmo para que a prática se torne possível. Não seria possível/adequado o ensino de respiração específica para um aluno que ainda não passou pela descontração facial, por exemplo.
Tendo em vista que o “saber nadar” é um processo , ele deve ser planejado, separado em etapas, para que seja explorado o máximo de cada etapa de acordo com o objetivo e complexidade. Essa divisão proporciona um aprendizado progressivo e específico às necessidades do aluno, até que chegue ao objetivo. -
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A divisão de conteúdo de acordo com o nível de cada aluno é importante para que ocorra uma progressão adequada do aprendizado. Acredito que atualmente o principal problema seja uma diferença grande na forma com que professores e técnicos enxergam a divisão destes conteúdos, seja por sua própria percepção ou influenciados pelo local em que trabalham. A formação de um “sistema de aprendizado”, ou seja, uma maior padronização desta progressão pedagógica e sua divulgação entre professores e até mesmo entre os pais dos alunos ajudaria num melhor entendimento de cada etapa de aprendizado. Logo, isto diminuiria problemas como: aplicação de conteúdos inapropriados para o nível do aluno ( sejam eles desnecessários/ já realizados em níveis anteriores ou avançados demais para o momento), abandono precoce do esporte ( ensino massivo de nados formais ainda em fases iniciais do aprendizado) e até mesmo na autonomia do indivíduo no ambiente aquático ( já que não é incomum alunos e até mesmo competidores saberem os 4 nados formais porém não terem o conhecimento adequado de prevenção de afogamento ou até mesmo flutuação com o corpo na posição vertical).
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Pois é, Marco. Também acho que esse é um ponto complexo: “o principal problema seja uma diferença grande na forma com que professores e técnicos enxergam a divisão destes conteúdos, seja por sua própria percepção ou influenciados pelo local em que trabalham”
Não devemos ter a ilusão de que o planejamento resolverá todos os nossos problemas, mas uma vez ouvi algo mais ou menos assim: se planejando as coisas podem dar errado, sem planejar nem se fala.
Os professores deveriam pensar a sua programação/organização do ensino a partir daquilo que objetivam alcançar e das características dos seu público alvo.
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Os níveis de aprendizado se fazem de suma importância, dado que os alunos ao chegarem para a primeira aula, seja no clube, escola ou projeto social, todos veem de uma realidade única e exclusiva, seja social, econômica ou de instrução educacional mesmo.
Cada aluno pode ter ou não uma experiência mesmo estando todos na mesma faixa etária( que é o usual de divisão infantil) ou que se acham aptos da mesma forma.
Inclusive todos os professores de todas as matérias no primeiro dia de aula deveriam procurar saber mais dos alunos que se encontram na mesma sala, pois alguns passam com dificuldade em matemática e outros em geografia, por exemplo. Não é por estarem todos no mesmo ano escolar que todos terão a mesma desenvoltura com a matéria.
Infelizmente hoje vemos os professores de matérias práticas tendo este cuidado (quando tem) e os professores das demais matérias apenas passam o conteúdo que lhes cabe. O que normalmente gera problemas futuros, seja na própria turma ou dentro da cabeça dos alunos.Sendo assim, conseguir definir níveis para o ensino e classificar os alunos de forma correta, facilita muito o trabalho a longo prazo, seja o tempo de um semestre/ano acadêmico ou o período de treino periódico do aluno.
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A divisão dos conteúdos da natação são importantes para uma boa estruturação de proposta e execução pedagógica. Essa estrutura é construída para a realização de um objetivo geral, que não será alcançado instantaneamente, por isso, estratégias elaboradas a médio e longo prazo são fundamentais. Os níveis de aprendizagem permitem determinar as prioridades de ensino de cada fase, com isso, o ensino dos conteúdos se torna algo mais eficiente e assertivo.
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