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Guilherme Tucher.
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11 de março de 2021 às 14:44 #10673
Guilherme Tucher
MestreEntendendo a natação de maneira mais ampla, escolha um conteúdo de ensino da natação e descreva como é a sua técnica de execução.
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29 de março de 2021 às 19:26 #11195
Gabriel Joaquim de Brito
ParticipanteRespiração em meio aquático do nado crawl
É necessário ser treinado a respiração pelo fato de ser de suma importância para nós e trazendo para o adaptação no meio líquido tem uma importância grande por ser considerado o que vai impulsionar o praticante na execução do que for proposto ao aprendiz. No processo de respiração durante o exercício o pulmão exerce uma boa capacidade de adaptabilidade no meio líquido. A respiração do nado crawl falando dela tecnicamente, rolando o tronco enquanto faz a puxada do braço realizando a soltando o ar levemente pelo nariz, conforme a braçada está sendo feito gire a cabeça lateralmente é realizado a respiração puxando o ar pelo boca e quando estiver recuperando a braçada, retorne a posição inicial corporal do braço e cabeça.
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31 de março de 2021 às 11:17 #11223
Guilherme Tucher
MestreOi, Gabriel.
Ficou um pouco confuso mas acho que consegui entender.
Lembre-se de ler o que você mesmo escreveu para fazer as correções na versão final do seu texto.
abraço
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29 de março de 2021 às 19:31 #11196
Juliana Aguiar
ParticipanteRespiração:
A respiração acontece quando o individuo inspira o ar pela boca e solta pelo nariz, normalmente o processo inverso que acontece naturalmente em terra. Desse modo, a respiração deve ocorrer durante o movimento dos nados de maneira coordenada com as braçadas de cada nado. Como por exemplo: no nado crawl ocorrera de maneira unilateral em relação as braçadas, enquanto um braço ira se manter esticado dando segmento ao nado, o outro braço se encontrara na fase submersa e propulsiva dando sustentabilidade para rotação do pescoço de maneira lateral, ate que o braço finalize a braçada e entre na fase aérea (sair da agua), nesse momento giro o rosto para posição inicial, voltando o rosto para d’agua, e termino a fase a aérea com o rosto na agua.-
31 de março de 2021 às 11:19 #11224
Guilherme Tucher
MestreObrigado, Juliana.
Só precisamos acertar, conceitualmente, uma parte.
Você escreveu que “o outro braço se encontrara na fase submersa e propulsiva dando sustentabilidade para rotação do pescoço de maneira lateral“.
Que pontos precisamos melhorar nessa parte?
Gabriel e Géssica conseguem ajudar?
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3 de abril de 2021 às 10:52 #11315
Géssica Paula da Silva
ParticipanteOlá Juliana, seu comentário foi muito bom, acrescento apenas que a respiração no nado Crawl acontece em função do giro do tronco, ou seja, enquanto o nadador estiver fazendo a rotação do tronco a cabeça deve acompanhar esse movimento para realizar a respiração.
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5 de abril de 2021 às 9:37 #11341
Guilherme Tucher
MestreIsso aí, Géssica.
Obrigado.
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30 de março de 2021 às 15:51 #11207
Géssica Paula da Silva
ParticipantePernada do Nado Crawl:
A pernada é alternada e contínua, ela é importante para a propulsão, para o equilíbrio e para a sustentação do corpo em uma posição horizontal na água. Seu movimento ocorre no plano vertical e no plano diagonal acompanhando o rolamento de tronco. Além disso, a pernada possui uma fase descendente e uma fase ascendente. Na fase descendente, a perna desce semiflexionada e termina esticada com os pés em flexão plantar e levemente voltados para dentro, é importante ressaltar que o movimento se inicia no quadril. Na fase ascendente, a perna sobe esticada e com os pés em flexão plantar e levemente voltados para dentro. Durante o processo de aprendizagem, o aluno deve realizar 6 ciclos de pernada para cada ciclo de braçada. Já na natação competitiva a frequência de pernada vai variar conforme a distância que o nadador irá realizar, ou seja, nas provas mais distantes a frequência de pernada é menor e nas provas de curta distância a frequência de pernada é maior.-
30 de março de 2021 às 22:57 #11211
Micaela Alves da Paz
ParticipanteGéssica, gostei muito da sua descrição da técnica de pernada do Crawl, bem detalhada e completa. Destaco positivamente a diferenciação citada entre a frequência de pernada utilizada dentro de cada objetivo competitivo associado a seu respectivo gasto energético nas provas.
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31 de março de 2021 às 11:26 #11227
Guilherme Tucher
MestreTambém achei, Micaela. Acho que lembrou de tudo.
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31 de março de 2021 às 11:25 #11225
Guilherme Tucher
Mestre😍😍😍
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Guilherme Tucher.
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30 de março de 2021 às 17:34 #11210
Tiago Martins
ParticipantePernada no nado Borboleta:
Partindo do ponto inicial, deverá observar as pernas juntas, realizando o movimento simultâneo de subida e descida dos pés (Ascendente e Descendente), mantendo-os sempre em flexão plantar e com as pontas dos pés voltados para dentro, realizando uma espécie de “chicotada” na água. Para realizar a pernada é importante observar a execução da ondulação, pois nesse nado a pernada funciona como uma extensão do movimento do tronco. O nadador eleva o quadril e os pés, sempre juntos, estará em sua fase descendente, enquanto que na fase ascendente dos pés, o aluno abaixa o quadril fazendo o movimento de “minhoca” e o movimento se repete para execução da pernada.-
31 de março de 2021 às 11:27 #11228
Guilherme Tucher
MestreIsso aí, Tiago. 👏🏼👏🏼👏🏼
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30 de março de 2021 às 22:58 #11212
Micaela Alves da Paz
ParticipantePropulsão (AMA):
Dentro dos conteúdos da AMA, temos a propulsão básica e sua execução consiste em deslocar-se no meio aquático sem apoios utilizando os membros inferiores e superiores. Assim, podemos pensar então em diferentes técnicas para esse deslocamento propulsivo. O aluno pode deslocar-se alternando as pernas, alternando pernas e braços, utilizando os membros de diversas formas diferentes. Seguindo esta linha, podemos pensar nessa execução da propulsão de uma forma mais abrangente, para além da AMA, ao considerarmos o deslocamento que é realizado dentro dos conteúdos de ensino da pernada, da braçada e da coordenação braço e perna dos nados formais.-
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Micaela Alves da Paz.
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31 de março de 2021 às 11:27 #11229
Guilherme Tucher
MestreExcelente!
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31 de março de 2021 às 14:55 #11246
isabelabraga08
ParticipanteA braçada do nado de peito comparada com os outros nados, é a que tem menor ação propulsiva. Diferentes do nado crawl e costas, no plano vertical existe uma elevação e um abaixamento do corpo na posição vertical. No aprendizado, para facilitar o aluno, as fases da braçada podem ser definidas como “para fora, para dentro e pra frente” que consiste, em primeiro lugar, em estender os braços para frente, com as mãos unidas e apontadas para baixo, a fim de diminuir a resistência. Em seguida, o afastamento lateral das mãos que ultrapassa um pouco o ombro, com as mãos levemente para fora para criar uma resistência. Assim, no seu momento de agarre, apontar as mãos para trás e “empurrar” a água até aproximar os cotovelos, fazendo com que o corpo suba e a respiração específica aconteça e finalmente a fase de recuperação que fundamenta-se em lançar novamente os braços para frente.
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2 de abril de 2021 às 0:20 #11276
Gabriel de Oliveira Alves
ParticipanteOlá Isabela, concordo com você quanto a diferença entra as braçadas e acho que você explicou bem a braçada do nado de peito. Aproveito para falar da pernada do nado de peito, que assim como a braçada, é simultânea e não continua. Possui algumas etapas e que devem ser combinadas com as braçadas. Vejo que dobrar os joelhos ao invés do quadril, é uma das partes mais difíceis de se ensinar e principalmente de se corrigir, já que o aluno não consegue se visualizar fazendo o exercício. a viragem dos pés para fora e o chute acabam sendo mais simples de se demonstrar do que esta flexão de pernas.
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2 de abril de 2021 às 10:57 #11285
Guilherme Tucher
MestreBoa resposta, Gabriel. 🤜🏼🤛🏼
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5 de abril de 2021 às 1:18 #11324
isabelabraga08
ParticipanteSim, Gabriel. além de ensinar e corrigir, por experiência própria eu posso dizer que de fazer também kkkkkk
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2 de abril de 2021 às 10:56 #11283
Guilherme Tucher
MestreMuito, muito bom, Isabela.
Só uma questão onde você escreveu “vertical” não seria “horizontal”?
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5 de abril de 2021 às 1:19 #11325
isabelabraga08
ParticipanteSim, professor. Nas duas vezes 🤦🏻♀️
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5 de abril de 2021 às 9:47 #11342
Guilherme Tucher
Mestretudo bem… 🤣
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31 de março de 2021 às 20:08 #11251
Karoline Almeida
ParticipanteAMA:
Respiração geral.
Para indivíduos como eu que tiveram pouco contato com natação é a parte que pode gerar maior ansiedade, o que é acompanhado de um medo. Nos primeiros passos do AMA quando se trabalha a respiração geral é importante se atentar ao que o aprendiz está lhe dizendo, seja verbalmente ou uma linguagem corporal, adequar essa etapa se atentando aos limites desse aluno é fundamental, para que não gere um trauma ou intensifique o medo de quem já possui um trauma. Se torna crítico respeitar as etapas e ir aos poucos avançando a progressão de maneira com que ele se sinta seguro, diminua a ansiedade que consequentemente trará maior segurança dentro do meio aquático para que consiga desfrutar de todas as experiências a esse meio oferecida pelo professor (de maneira formal) ou individualmente (de maneira informal).-
31 de março de 2021 às 20:42 #11256
Andre Luiz
ParticipanteOi, Karoline. Tudo bem?
Eu super concordo com os pontos com você citou e achei de extrema importância. Pelo menos para mim, essa foi a parte mais difícil da Prática da Natação, desde de criança sempre tive um medo do meio aquático. Mas depois das aulas foi um pouco mais tranquilo lidar com essa “ansiedade”.
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2 de abril de 2021 às 10:58 #11286
Guilherme Tucher
MestreIsso mesmo, Karol. Só faltou uma coisa!
Como exatamente essa respiração deve ser realizada? O que muda para a respiração realizada no ambiente terrestre?
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31 de março de 2021 às 20:17 #11252
Andre Luiz
ParticipanteDescoberta do Meio Aquático:
Ela vai acontecer na adaptação ao meio aquático e deve ser o primeiro conteúdo apresentado para a turma. Nela vamos mostrar as diferenças entre fazer uma atividade fora e dentro da água. Os alunos irão sentir como a água vai influenciar/agir nos nossos corpos nas atividades dentro da água (como exemplo, podemos fazer um pique-pega fora da piscina e depois fazer dentro da piscina para os alunos notarem a diferença), e essa descoberta deve ser o mais agradável possível, ainda mais se a nossa turma for formada por crianças, já que elas tem a ideia de ir para a piscina para brincar.
Através da descoberta do meio aquático vamos procurar atingir alguns objetivos, como: descontração facial, apneia voluntária, visão subaquática e conhecer o ambiente das práticas futuras.-
1 de abril de 2021 às 18:22 #11275
Felipe Toledo Werwie
ParticipanteFala Andre, concordo que principalmente quando nossa turma é composta por crianças (e acrescentando) idosos é interessante que essa apresentação deve ser a mais agradável possível.
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2 de abril de 2021 às 11:00 #11287
Guilherme Tucher
MestreExcelente, André.
Também gostei, Felipe.
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1 de abril de 2021 às 18:08 #11274
Felipe Toledo Werwie
ParticipanteAdaptação ao meio aquático.
Escolhi esse tema por acreditar que na maioria das vezes, sua importância não é creditada de forma correta. A adaptação ao meio aquático não é único e exclusiva a crianças, mas sim a qualquer individuo que está iniciando sua jornada no ambiente líquido. Como diz a palavra, “adaptação” leva um tempo a ser adquirida. O aluno deve se sentir confortável de forma gradativa ao longo que suas atividades se tornam cada vez mais desafiadoras. Quando isso não ocorre, percebemos uma dificuldade especialmente em manobras de submersão e de respiração seja por falta de pratica ou ate mesmo por medo. Sendo assim, a adaptação dos indivíduos ao meio aquático deveria ultrapassar momentos simples como entrar na piscina e afundar a cabeça, para percepções mais apuradas como sentimento de conforto (boiar, caminhar na piscina sentindo o empuxo auxiliando o corpo a ficar mais leve), conflitando com momentos de desconforto (submersão, prender a respiração, sair da água e abrir os olhos) para que o aluno saiba se reconhecer no ambiente líquido.
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2 de abril de 2021 às 11:02 #11288
Guilherme Tucher
MestreFelipe, suas considerações são excelentes!
Mas tenho uma provocação: a AMA é um conteúdo de ensino da natação?
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6 de abril de 2021 às 15:59 #11402
Felipe Toledo Werwie
ParticipanteFala Guilherme, desculpe a demora para responder. Por descuido meu assinei em um outro tópico e achei que havia sido nesse.
Agora sim, respondendo sua pergunta, na minha concepção sim!
Compreendendo a natação como um esporte aquático, e levando em consideração que nós humanos vivemos no meio terrestre, qualquer pessoa que queira iniciar nesse esporte precisa desenvolver essa adaptação ao meio líquido. Sendo assim, acho crucial o ensino desse conteúdo nas aulas de natação.-
8 de abril de 2021 às 9:55 #11454
Guilherme Tucher
MestreTranquilo.
Tudo bem, podemos entender dentro de uma visão maior que a AMA é um conteúdo de ensino da natação. Mas ela, por si só, também é responsável pelo ensino de diferentes conteúdos.
abraço
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2 de abril de 2021 às 0:56 #11277
Gabriel de Oliveira Alves
ParticipanteGiro.
Uma das etapas do ama, o giro pede que algumas etapas já tenham sido ensinadas e se tornem habilidades do aluno.
Controle da respiração e do corpo na água, assim como saber se movimentar com auxílio dos braços e pernas são muito importantes para realização do giro dentro da água.
O giro que pode ser apresentado de forma lúdica através da cambalhota, pode ter muita influência nos nados clássicos quando forem ser ensinados.
Para a iniciação do giro com a cambalhota, o aluno deve ficar na vertical dentro da água, longe das bordas e de outras pessoas, para ter espaço de se movimentar sem se chocar com nada nem ninguém. Após isso, deve posicionar os braços abertos rente a altura dos ombros, respirar fundo, colar o queixo no peito e dar um impulso com as pernas para cima e jogar o corpo para frente, depois do impulso, o aluno deve flexionar as pernas e junta-las ao corpo formando uma bola com o corpo, se o impulso não tiver sido suficiente, com os braços conseguimos terminar o movimento e voltar a posição vertical e colocar a cabeça fora da água para novamente respirarmos.Também podemos falar dos giros na horizontal, mas isso deixarei para outro colega.
Espero conseguir em palavras, descrever um pouco do que poderíamos ver na piscina.
Abraço aos colegas e ao Professor.
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2 de abril de 2021 às 11:03 #11289
Guilherme Tucher
MestreIsso mesmo, Gabriel. O giro pode ser feito de diferentes maneiras e não se resume a cambalhota.
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2 de abril de 2021 às 19:13 #11307
Gabriel de Oliveira Alves
ParticipanteSim, professor. Eu quis dar um dos exemplos mas acho que acabei fazendo parecer que este era a única forma correta.
Até tentei consertar no fim falando que existem outras formas, mas até eu lendo novamente acho que ficou um pouco confuso.-
5 de abril de 2021 às 9:26 #11335
Guilherme Tucher
MestreAcho que você foi bem, Gabriel. Não se preocupe.
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2 de abril de 2021 às 19:37 #11309
Emanoella da Paz
ParticipanteOi, Gabriel. Muito legal e concordo com o que você falou.
Aproveitando, falarei sobre o giro de decúbito dorsal/ventral.
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2 de abril de 2021 às 19:59 #11311
Emanoella da Paz
ParticipanteDurante a AMA um exercício que pode ser feito para que o aluno se acostume com o ambiente, é a colocação do rosto dentro da água e também a noção de estar com o rosto fora da água, porém com o corpo na horizontal dentro da água.
Podemos usar equipamentos para auxílio caso o aluno não consiga boiar com facilidade, como o macarrão, a prancha, entre outros. Outra boa opção é a formação de duplas que se auxiliarão durante a realização do exercício.
O giro de decúbito consiste em estar de barriga pra cima e terminar o movimento de barriga para baixo sem o auxílio de bordas ou do fundo da piscina/mar.
O giro é realizado de forma mais fácil com o movimento dos braços e quadril, mas é importante que o aluno encontre a forma mais confortável para a realização, desde que não fuja muito da teoria.Ex: Um aluno da dupla fica em pé, auxiliando o aluno que ficará de barriga para cima em posição horizontal na água, se mantendo nessa posição por alguns segundos, treinando a flutuação e/ou sustentação.
Com um comando pré combinado, o movimento deve ser realizado, com o movimentação do corpo e o mínimo de interferência possível da dupla. O exercício se repete algumas vezes.
Trocar as posições na dupla e repetir todo o exercício.Isso pode gerar hábito do aluno em sentir a água no rosto, e não necessitar passar a mão na face a todo momento, acostumando com a respiração durante esse período.
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3 de abril de 2021 às 15:34 #11318
Fabio Brasil
ParticipantePernada do nado Peito
Trata-se de um nado onde a braçada e a pernada são simultâneas, o tornando um nado mais lento, porém grande parte de sua propulsão vem de sua pernada, por isso é muito importante a realização correta para se alcançar um deslocamento ideal durante o nado. Para que isso aconteça è preciso realizar a flexão dos joelhos com uma leve flexão do quadril, e os pés fazem uma dorsiflexão, então afasta-se os pés com os mesmos voltados para fora, mantendo os joelhos próximos, fazendo a extensão dos joelhos com um movimento circulatório das pernas, empurrando a água com a sola dos pés, os unindo ao final do movimento e realizando uma flexão plantar, voltando então a posição inicial. -
4 de abril de 2021 às 14:04 #11321
Gabriel de Oliveira Alves
ParticipanteLegal, Emanoela, uma coisa que sempre me incomoda, principalmente na praia, é a água escorrendo no rosto, quero logo passar a mão, mesmo sabendo que esta tudo bem, sempre tenho a sensação de agonia. Talvez um trabalho maior no AMA me ajude com isso.
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5 de abril de 2021 às 9:30 #11337
Guilherme Tucher
MestreGabriel, interessante destacar que alguns professores esquecem da importância desse conteúdo, acreditando ser importante somente para as crianças.
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5 de abril de 2021 às 9:29 #11336
Guilherme Tucher
MestreMuito bom, Emanoella.
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5 de abril de 2021 às 14:26 #11351
Lucas Adão
ParticipanteOlá, Emanoella!
Gostei muito da estratégia utilizada para estimular a descontração facial no meio aquático. Os exemplos foram bem claros, mesclando bem com outros conteúdos presentes na natação,e seria ótimo para serem utilizados dentro de uma proposta pedagógica, do simples para o mais complexo.
Utilizando essa configuração dos alunos em dupla, outra proposta que poderia complementar seu exemplo seria a execução das “garrafinhas” alternadas. De frente um para o outro e segurando as mãos do colega, os alunos poderiam realizar as “garrafinhas” de modo alternado, sendo o principal objetivo não soltar de forma alguma a mão da sua dupla. Com isso, o passar a mão no rosto se torna uma tarefa mais difícil de ser realizada.-
8 de abril de 2021 às 9:00 #11437
Guilherme Tucher
Mestre👏🏼👏🏼👏🏼
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3 de abril de 2021 às 18:37 #11319
Igor Goncalves Oliveira
ParticipanteBraçada do nado Costas.
De maneira geral, uma braçada possui importantes etapas, que devem ser entendidas para facilitar a sua realização prática. Há a fase não aquática, chamada de aérea (não propulsiva), fase aquática propulsiva e a fase aquática não propulsiva. Cada fase tem a sua especificação técnica, e a correta coordenação do movimento permite um bom aproveitamento para o desenvolvimento do nado.
No nado costas, a entrada do braço na água com o posicionamento correto da mão é importante para o início da fase aquática propulsiva. A mão deve estar com os dedos unidos, a palma da mão voltada para fora, de maneira que o dedo mínimo tenha o primeiro contato com a água. Assim, é facilitada a propulsão, que é dividida em duas etapas no nado costas. A primeira, a água é empurrada para baixo durante a rotação do braço submerso. Há ainda a segunda fase propulsiva, empurrando a água para cima na fase final de rotação, antes de ocorrer a finalização da fase aquática. A saída do braço da água acontece com o dedo polegar da mão realizando o primeiro contato com o meio externo, voltado para cima. Na fase aérea, há uma rotação externa do braço, para preparar o posicionamento correto da mão para a entrada na água novamente, terminando, assim, o ciclo da braçada.-
5 de abril de 2021 às 9:32 #11338
Guilherme Tucher
MestreOlá, Igor.
Não entendi o que quis dizer com “A primeira, a água é empurrada para baixo durante a rotação do braço submerso. Há ainda a segunda fase propulsiva, empurrando a água para cima na fase final de rotação, antes de ocorrer a finalização da fase aquática”.
Dê atenção especial aos destaques em negrito.
Quem poderia ajudar o Igor?
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5 de abril de 2021 às 12:24 #11347
Pedro Rodrigues Branco
ParticipanteOlá, Igor.
Gostei bastante do texto mas gostaria de fazer duas observações que acredito serem corretas:
– “A primeira, a água é empurrada para baixo…” Na verdade ela é empurrada para trás, com a ação e reação, você empurrando a água para trás, ela te projetará para frente.
– “…empurrando a água para cima na fase final de rotação…” O que ocorre nessa etapa do movimento é que quando próximo do fim da rotação, a mão já se encontra próximo à coxa. Nesse momento ocorre a pausa da mão finalizando a braçada, enquanto o outro braço começa uma nova braçada.
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5 de abril de 2021 às 18:23 #11376
Igor Goncalves Oliveira
ParticipanteObrigado pelo retorno e pela ajuda!
Realmente a explicação ficou um pouco ambígua nesse recorte! Eu poderia ter explicado mais detalhadamente para onde seria essa força propulsiva. Como o Pedro falou, é para trás além de ser para baixo, assim como na segunda parte.-
8 de abril de 2021 às 9:49 #11450
Guilherme Tucher
MestreBeleza, Igor.
Obrigado, Pedro.
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5 de abril de 2021 às 12:12 #11345
Pedro Rodrigues Branco
ParticipanteBraçada do nado Peito:
A primeira etapa da braçada do nado Peito é a extensão completa dos braços, com as mãos bem próximas para não criar uma resistência no nado, podendo assim fazer o deslize na água. A primeira etapa termina quando a afastamento das mãos começa. Na segunda etapa da braçada vem o começo do afastamento das mãos lateralmente, é importante que se execute uma leve adução das mãos (giro leve das palmas para fora) para criar mais resistência, consequentemente aumentando seu arraste. Também antes que comece o movimento dos braços para fora, é válido avaliar se a braçada do aluno está como um Y, braços semiflexionados com a palma das mãos um pouco pra fora e a posição cervical e torácica adequadas para evitar resistência. Agora, na terceira etapa, o nadador sairá da posição do Y e iniciará o movimento dos braços, pressionando para dentro e para trás, uma etapa inteiramente propulsiva. (Importante observar os cotovelos, eles devem permanecer elevados, as mãos e o antebraço giram para dentro e pra trás). A última fase da braçada é a recuperação que vai desde a junção do cotovelo até a extensão completa do braço, assim iniciando a primeira etapa. Pra diminuir a resistência, no final da fase propulsiva deve-se aproximar os braços ao seu corpo, inicia-se a flexão dos cotovelos ainda com os braços próximos ao corpo, as mãos começam a se projetar em direção ao peito, formando uma posição de “reza” para assim que ocorra a extensão completa dos braços diminua a resistência dos fluidos e evitando a perda de velocidade/deslize na água, encerrando-se o ciclo da braçada na extensão do braço do nadador.
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Pedro Rodrigues Branco.
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5 de abril de 2021 às 17:29 #11373
Marco Antonio Estrela Pardal
ParticipanteFala Pedro, achei bem completa a descrição da braçada de peito e além disso muito técnica kkk lendo seu texto fiquei pensando na diferença enorme no linguajar que temos que ter ao passar essas informações para os alunos, principalmente em níveis iniciais. No caso desta braçada por exemplo ” abrindo a floresta ” é muito utilizado.
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8 de abril de 2021 às 8:44 #11428
Guilherme Tucher
MestreTambém gostei, Marco.
Quem sabe, sabe! 🤣
Consideração importante essa que você trouxe: nossa linguagem para o ensino deve estar adequada ao ambiente no qual estamos inseridos.
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5 de abril de 2021 às 13:37 #11348
Lucas Adão
ParticipanteStreamline:
O streamline é um fundamento presente nos quatro estilos dos nados formais, além disso, uma boa técnica permite um deslocamento maior com menos gasto energético, por isso, esse conteúdo se faz presente desde a iniciação dos conteúdos da natação.
O objetivo da técnica é diminuir a área de contato do corpo com a água, acarretando então em uma menor força de arrasto durante o deslize.
A técnica é realizada de forma submersa na posição horizontal, com braços estendidos ao longo da cabeça e com as mãos sobrepostas. Os membros inferiores devem estar juntos um do outro, e com os tornozelos em dorsiflexão. O alinhamento horizontal de todas as partes do corpo é fundamental para uma boa execução do movimento. Por fim, vale ressaltar a importância de olhar para o fundo da piscina, buscando assim diminuir a área de contato com a água.-
5 de abril de 2021 às 14:02 #11349
Lucas Adão
Participante***flexão plantar
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8 de abril de 2021 às 8:45 #11429
Guilherme Tucher
MestreMuito bom, Lucas.
Correção importante, pois manter os pés em dorsiflexão atrapalharia bastante a eficiência do deslocamento.
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5 de abril de 2021 às 17:21 #11371
Marco Antonio Estrela Pardal
ParticipanteSalto:
o salto pode ser realizado com alunos em níveis iniciais até mais avançados, desde que varie e adapte a sua realização para cada faixa de aprendizado. No início pode ser realizado de dentro da piscina com a utilização de tapetes flutuantes e ir aumentando o nível de complexidade gradativamente conforme a evolução do indivíduo, como: saltar da borda da piscina, de plataformas e até mesmo assumindo posições corporais distintas ao realizar o movimento. É uma ferramenta importante para os alunos entenderem que após o salto o corpo irá retornar a superfície e que a forma que se fura a água é influenciada pela posição corporal.-
5 de abril de 2021 às 19:26 #11378
Luiz Felipe Silva de Carvalho
ParticipanteOlá Marco, boa noite! Achei sua explicação muito bem elaborada e concordo com os pontos analisados. Pra mim, que tive contato com a natação pela primeira vez na faculdade, o salto foi um dos processos mais difíceis de ser executado, creio que possa ter ocorrido pois sempre tive muito medo de nadar.
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Luiz Felipe Silva de Carvalho.
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8 de abril de 2021 às 8:47 #11430
Guilherme Tucher
MestreMarco, relevante destaque de que o fundamento pode ser ensinado desde a AMA. O que diferenciará será o objetivo do ensino.
As considerações do Luiz reforçam a importância do ensino desse conteúdo na AMA.
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5 de abril de 2021 às 18:12 #11375
Rayane Goncalves de Souza
ParticipanteDeslize:
O deslize no meio aquático está diretamente ligado ao posicionamento que se assume e a velocidade de deslocamento, pois quanto menor a área de contato do corpo com a água, menor será a resistência sofrida pela água e melhor será esse deslocamento.
Nas aulas de natação infantil, por exemplo, o deslize é muito utilizado. Normalmente é executado a partir de um empurrão na borda com os pés, gerando assim uma projeção para frente em velocidade. A posição que os braços e mãos assumem podem ser chamados de “foguete” , forma lúdica para a posição de braços estendidos à frente, com mãos sobrepostas e rosto na água. As pernas após o impulso na borda devem permanecer estendidas e unidas, com os pés em flexão plantar. Todo o corpo deve se manter na horizontal, mais retilíneo possível, para que a resistência seja a mínima possível.
O deslize pode e deve ser explorado de outras maneiras também, em outras profundidades, esse exemplo dado é apenas umas das formas que, na prática, é a mais usual.-
8 de abril de 2021 às 8:48 #11431
Guilherme Tucher
MestreIsso aí, Rayane.
Importante destaque ao final: “O deslize pode e deve ser explorado de outras maneiras também, em outras profundidades, esse exemplo dado é apenas umas das formas que, na prática, é a mais usual.”
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5 de abril de 2021 às 19:38 #11380
Hugo Salvatore Arena Boarim
ParticipanteFlutuação:
O conceito de flutuação pode ser tido como um fenômeno físico, e pode ser explicado fisicamente, a partir do conhecimento da grandeza da densidade, a densidade de um corpo ou objeto é que vai definir a capacidade de flutuação em meio aquático. Qualquer objeto ou corpo com uma densidade maior do que a da água (>1,0) terá a tendência a afundar em meio aquático, enquanto que uma densidade menor do que a da água (<1,0) terá a tendência a afundar. Algumas dicas podem ajudar na flutuação, como aumentar a superfície de contato com a água, ou até mesmo uma dica que os professores de natação podem dar é de encher o pulmão de ar para diminuir a densidade do aluno. Vale atentar na diferença de composição corporal dos alunos, aqueles como uma massa corporal de músculos muito alta terá maior dificuldade para conseguir flutuar em meio aquático, enquanto que um aluno com alto índice de massa gordurosa irá encontrar mais facilidade, isso se dá pelo fato do músculo ter uma densidade maior do que a gordura.
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8 de abril de 2021 às 8:51 #11432
Guilherme Tucher
MestreMuito bom, Hugo.
Uma dúvida: como que “aumentar a superfície de contato com a água” pode ajudar na flutuação?
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5 de abril de 2021 às 21:49 #11387
Luiz Felipe Silva de Carvalho
ParticipanteDescoberta do meio aquático:
Bem, primeiramente escolhi pautar este tema pois foi um marco fundamental para o meu aprendizado. Conhecer o espaço no qual estará em contato, e, principalmente as diferenças dele para um espaço cotidiano é totalmente importante. Quando se tem um primeiro contato com a piscina, percebe-se a diferença dela para o solo comum, enquanto na água se encontra resistência para todos os lados, em terra firme os movimentos são mais livres. De uma forma lúdica (como brincadeiras de pegar a bandeira dentro, e depois fora da água) podemos demonstrar estas diferenças e também possíveis semelhanças. Dessa forma o aluno irá conhecer mais sobre o meio aquático, podendo trabalhar com alguns métodos como a apneia voluntária, abertura de olhos dentro da água, etc. que será muito importante com o decorrer do aprendizado.
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8 de abril de 2021 às 8:52 #11433
Guilherme Tucher
MestreIsso mesmo, Luiz.
Por isso que essa vivência foi importante para vocês!
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8 de abril de 2021 às 8:54 #11434
Guilherme Tucher
MestreAgradeço a participação de todos.
Como consta na programação, as discussões pontuadas desse fórum estão encerradas.
O prazo foi dia 5 de abril.
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Guilherme Tucher.
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Esta resposta foi modificada 4 anos atrás por
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