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É importante pois pode ser usado para estabelecer critérios para agrupar os alunos, para formar turmas e favorecer a sua dinâmica e, assim, a qualidade da aprendizagem coletiva mantendo uma progressão pedagógica condizente com o nível de experiência do aluno (não somente pela idade).
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Acredito que seja importante por diversos aspectos. Primeiro, é importante para o professor propor exercícios para aquele nível de aptidão, além de conseguir uma progressão racional dos alunos, tanto no próprio grupo, quanto na passagem de “nível” entre os grupos. Segundo: é importante para o aluno, porque além dele ter atividades planejadas especificamente pensando no seu nível de aptidão, creio que há um aspecto psicológico e social muito importante. Quando é proposto a você que se faça coisas que estão além do seu nível de aptidão, você se sente inferior e incapaz, isso se torna desmotivador e pode ser uma razão para frustração e para o abandono da atividade. Se a atividade está abaixo do que você é capaz, também é desmotivante e o indivíduo não se sente estimulado. Para além disso, pessoas que estão agrupadas com outros em nível similar ao seu, se sentem acolhidas e confortáveis por não ter outro alguém muito melhor.
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O planejamento é de extrema importância na organização profissional de qualquer professor para que ele visualize seus objetivos, seja capaz de explicar o porquê de suas ações, avalie progressos nas turmas e ministre boas aulas. A partir dessa perspectiva, a divisão dos conteúdos da natação em níveis de aprendizagem se torna importante principalmente por se tratar de um meio que muitos alunos não possuem familiaridade e potencialmente perigoso. Por isso, uma progressão pedagógica que respeite as características da turma é essencial para evitar acidentes, traumas (fazer com que os alunos que passem por nós tomem gosto pela atividade física regular deve ser o principal objetivo de todo professor de Educação Física) e vícios, como um aluno que já sabe a técnica do nado de costas mas possui dificuldade por não saber abrir o olho debaixo d’água ou a respiração correta (técnicas adquiridas na fase de adaptação ao meio aquático). Dessa forma, cada turma deve seguir seu tempo, os alunos não precisam necessariamente ter a mesma idade (dependendo do seu histórico de familiarização com a piscina) e a progressão deve variar de acordo com o objetivo de cada turma/aluno (competição de natação, de demais esportes aquáticos ou o nadar recreativo).
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Acredito que dividindo o conteúdo de ensino da natação do mais simples para o mais complexo, ajudaria não só o aluno, mas também o professor, o que quero dizer é que, se o planejamento do professor tiver uma progressão pedagógica, ele terá a oportunidade de adaptar a aula de acordo com o nível da turma, permitindo que ele pare de aumentar o grau de dificuldade no momento em que os alunos já não sejam capazes de acompanhar, dando a ele total controle do grupo, sem contar o mecanismo facilitador que é, de aprendizagem para os alunos.
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Essa divisão do conteúdo em níveis de aprendizagem é importante pois auxilia o aluno numa progressão de aprendizagem (aqueles que possuem menor experiência começarão pelo mais simples e progredirão para o mais complexo) e faz com que essa aprendizagem seja individual, ou seja, seja de acordo com as experiências prévias e potencialidades desse aluno. É importante também, para o professor, pois o auxilia nas tomadas de decisões durante as aulas, além de entender como foi o processo de progressão dos alunos.
Assim como a Laís e a Helena comentaram, também acredito que a divisão por idade seja algo não tão importante, pois o organismo do aluno nem sempre se desenvolve da mesma forma que a sua idade cronológica. Devemos nos basear nas experiências prévias dos alunos para que o processo de ensino-aprendizagem sejam realizado da melhor maneira possível.
Para finalizar e até mesmo responder a segunda pergunta, acredito que não seja tão comum pois o ato de dividir e/ou planejar por si só pode ser uma tarefa um pouco mais complexa para os profissionais. Além disso, temos a cultura de que a função da natação é somente os nados formais (tanto academias/clubes quanto os responsáveis pensam dessa forma – a maioria, pelo menos), fazendo com que muitas etapas da aprendizagem sejam deixadas de lado. Por último, acredito também que a estrutura do local de ensino também seja um fator importante a ser levado em consideração, visto que boa parte deles possuem somente 1 ou 2 piscinas, dificultando essa divisão de níveis (muitas vezes vemos em uma única piscina, diversos alunos com características e experiências diferentes numa mesma turmas pois o espaço não comporta uma melhor divisão desses alunos).
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Concordo com o que disse, mas acho que a divisão por idade também pode ser um fator importante. Caso se consiga um grupo da mesma idade e aptidão, acredito que seja melhor do que um grupo com mesma aptidão e idades diferentes. Lembremos da importância do aspecto social. Convívio de pessoas com idades parecidas tende a ser mais facilitado.
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Complementando a resposta do Marcus, acredito que não seja tão comum a divisão de níveis, não somente pela complexidade e despreparo de alguns profissionais, mas também por não ser do interesse das academias/clubes manter turmas homogÊneas, com o mesmo nível ou níveis próximos, porque assim, muitas vezes as academias “perdem dinheiro”. Por exemplo: Se um pai/mãe só tem o horário da tarde para levar o filho até a academia mas a turma que condiz com o nível do filho só tem horário pela manhã, ela/ele irá procurar outra academia que não faça essa separação em níveis mas que atenda ao horário disponível.
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Concordo com a Lais, muitas vezes a comodidade, a correria ou a ganância no dia a dia falam mais alto. Tentar padronizar a turma e faze-los se encaixar na sua aula pode parecer mais fácil para alguns professores. Contudo, apesar de a princípio dar mais trabalho planejar aulas diferentes baseadas nas características e gostos de cada turma e aluno, a longo prazo o resultado de aulas cada vez mais cheias e com alunos mais satisfeitos e assíduos é mais gratificante.
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A água não é o meio na qual estamos acostumados a estar. Por isso, não se espera que nenhum indivíduo, independente da idade, tenha a obrigação de dominar esse meio. Ainda mais quando se fala a cerca de técnicas de nados formais que exigem uma prática constante que a maioria não está apta a ter, seja por limitações físicas ou psíquicas ou até mesmo porque não tiveram oportunidade de praticar nesse meio durante a infância. Sendo assim a progressão é fundamental para a criança, se adaptar, e consequentemente gostar desse ambiente. Acredito que a evolução da natação nessas pessoas é muito maior se comparado à obrigação de um desempenho esportivo. Ninguém gosta de aprender sob pressão, ainda mais quando se fala de crianças que ainda estão formando uma segurança em si mesmas a cerca da vida. Cada uma com sua própria história que pode ter mais ou menos contato com o meio aquático. Não há problema algum em entrar em um meio de competição esportiva, pelo contrário, mas cabe às mesmas o direito dessa escolha. E Exigir delas além dos limites pode ser mais limitante do que motivador.
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Pessoal, pensando nessa questão financeira que a Laís levantou.
Mas se os alunos receberem um serviço melhor e se os pais entenderem o porque dessa diferenciação – todos não ficarão mais satisfeitos?
Se todos ficarem satisfeitos essa não é uma diferenciação que justifica uma mensalidade maior?
Isso não levaria a poder pagar melhor o professor e a academia arrecadar mais?
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Muito bom, Alexandre. Todos saem ganhando.
Sobre a sua segunda resposta:
Então o ideal seria que todos iniciassem a natação em idades próximas (como acontece com o ensino escolar formal)? Para que pudéssemos ter turmas mais homogêneas e balizadas na idade. Mas isso não acontece e as diferenças só aumentam.Muito se argumenta que essa iniciação na “idade correta” não acontece porque a natação é um esporte caro. Entretanto, mesmo entre aqueles que podem pagar, não vemos essa valorização de iniciar a atividade desde cedo.
Por que isso acontece? O que devemos mudar? O que isso tudo tem a ver com a ideia do planejamento das aulas?
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Concordo com os meus colegas quando dizem que essa divisão em níveis de aprendizagem, dentro de uma progressão pedagógica é importante para o aluno e para o professor. Além disso, a divisão em diferentes níveis pode facilitar o entendimento dos alunos quanto ao “caminho” para sair de um movimento básico e se chegar a um movimento completo. Dentro dessa forma de organização, é possível utilizar um método que apareceu nos artigos da unidade 2 e que vivenciei na faculdade e gosto muito, que é a formação de duplas/trios ou até mesmo grupo, para analisar o movimento do seu parceiro, propor novas perspectivas e formas de execução, auxiliando na aprendizagem e progressão.
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Professor, não tem a ver com o assunto do fórum, porém queria comentar sobre o conceito do que é nadar.
No 1º período da faculdade quando aconteceu os “testes” para a divisão das turmas, uma professora me disse que se eu não sabia realizar os 4 nados, eu não sabia nadar, e sim brincar na água. Isso nunca saiu da minha cabeça, pois daquele dia em diante meu conceito de saber nadar era saber executar pelo menos 1 ou 2 dos nados de forma correta, e a leitura do seu texto sobre o que é nadar, mudou novamente o que entendo como saber nadar de forma muito positiva. -
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A importância se dá na etapa de aprendizagem de cada aluno, no seu respectivo nível. Se um aluno não está adaptado ao meio líquido, logo ele vai ter uma dificuldade em alguma das vertentes relacionados a autonomia do mesmo na água. Exemplo: Um aluno que não consegue realizar um apneia voluntária, ocasionalmente ele terá problemas em realizar uma respiração lateral do nado crawl, por exemplo. Por isso a etapa de aprendizagem dos alunos se torna muito importante, para que tenha uma progressão gradual de todos em seus respectivos niveis.
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Olá, Rafael. Fico feliz com a sua participação.
Por que fez uma comparação entre a apneia voluntária ensinada na AMA com a com o ensino da respiração lateral no nado de Crawl?
Não seriam momentos da aprendizagem muito distantes em termos de tempo e de experiência em outros conteúdos?
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Acredito que o principal motivo para a divisão dos conteúdos seja a elaboração de um bom plano de ensino, levando em consideração uma boa progressão pedagógica; iniciando por conteúdos “mais simples” e progredindo para aqueles considerados de maior complexidade. Embora eu acredite que o nível de complexidade seja importante para a divisão dos conteúdos, vejo que mais importante ainda seria a divisão partir de competências e habilidades necessárias para que se alcance algumas outras a posteriori.
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Completando as respostas dos meus colegas gostaria de ressaltar a importância dessa progressão para o desenvolvimento da auto confiança do aluno de forma a evitar frustrações; quando se tem um ensino de forma progressiva, indo do ensino dos conteúdos mais simples até aqueles com maior nível de dificuldade e o aluno consegue ter um bom desempenho em cada etapa, isso pode evitar que ele se sinta despreparado para o novo aprendizado. Fazendo um paralelo com o ensino da matemática, por exemplo; se um aluno apresenta dificuldades para realizar contas de multiplicação, consequentemente estará inseguro para realizar contas de divisão, pois um conteúdo envolve o outro. No meio aquático, se um aluno não rompe as barreiras iniciais da AMA, poderá apresentar dificuldades e inseguranças para iniciar a prática de esportes aquáticos, por exemplo.
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Professor, falando sobre a divisão de ensino, repito a consideração dos meus colegas sobre a Progressão Pedagógica e maior qualidade e efetividade do que se está sendo ensinado, mas também tem um ponto importante que por vezes é deixado de lado e está bem associado ao comentário da Laís. Se há um planejamento e uma divisão ruim, a tendência é que a aula seja repetitiva para os mais experientes e frustrante e até mesmo venha a desistimular os iniciantes, tendo como consequência a desistência dos alunos iniciantes e futuramente um possível desânimo dos mais experientes por conta da diminuição de colegas na turma, principalmente quando há amizades envolvidas, situação comum, visto que muitos aderem a uma atividade por conta de amigos e/ou fazer amizade.
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Concordo com a posição da maioria do fórum. É fundamental que haja uma progressão dos níveis de aprendizagem e uma progressão direcionada individualmente.
Porém, como é enfatizado pelo professor, isso ainda não acontece. Uma das consequências disso é que o ensino acaba sendo generalista, não levando em conta as necessidades e preferências de cada aluno.
Fazer uma divisão dos níveis de aprendizagem por idade tem grandes limitações.
Por exemplo: um sujeito de 30 anos pode precisar passar por uma fase de iniciação geral enquanto uma criança de 10 anos pode estar numa fase mais avançada. Coisas desse tipo acontecem se levarmos em consideração cada aluno.
Podemos propor para cada indivíduo tarefas básicas dependendo de qual nível ele esteja.
Se um aluno não consegue realizar BEM determinadas tarefas, isso indica qual nível de aprendizagem ele realmente está e, portanto, isso deve ser trabalhado.
Outra questão abordada pelo professor na aula, e que queria trazer aqui, era sobre a divergência entre professores, pais e alunos sobre a natação, mais especificamente sobre o “saber nadar”.
Não vou aqui discutir o conceito de “Saber Nadar”. O conceito trazido pelo Tucher é perfeito. Tecnicamente perfeito.
A questão é que é importante “escutar” os pais e alunos e entender por que eles procuram uma aula de natação.
Para a maioria deles, a aula de natação está relacionada com a aprendizagem de nados olímpicos para a natação. É por isso que a maioria deles procura a natação. E a gente sabe que isso é POSSÍVEL, porém é um processo que leva muito tempo até o aluno poder aprender isso.
Os alunos precisam passar por todo um processo. Alunos novos precisam passar por um processo de iniciação geral e aprendizagem antes de tudo.
Porém, não podemos contrariar pais e alunos. Se fizermos isso, eles vão embora.
É preciso entender o objetivo deles com a natação, conversar com eles abertamente, e então entregar aquilo que eles realmente precisam e ensinar o aluno a nadar.
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Excelentes considerações, Guilherme Braz. Fico muito satisfeito em poder acompanhar sua participação.
Se não mostrarmos para os outros (pais, alunos, gestores) o conhecimento que temos, realmente ensinar qual é o caminho – afinal de contas estudamos para isso, ficaremos sempre sujeitos aos “achismos” dessas pessoas.
Por mais que “o cliente tenha sempre razão” (vamos pensar em $$) o que ele quer pode não ser o melhor para ele. Isso acontece pela própria ignorância do assunto. Por isso temos horas/aula baixas e coisas do tipo. Só pagamos caro por aquilo que tem valor!
Lembrem-se, preço é uma coisa relativa. Precisamos agregar valor as nossas aulas e isso se faz com conhecimento.
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Concordo com as respostas dos meus colegas e gostaria de acrescentar uma observação. Sabemos que em uma escola de natação nem todos os alunos entram com a mesma experiência no meio aquático, na maioria das vezes uma turma pode ser muito heterogênea. Então, muitas escolas dividem seus alunos por nível de aprendizagem, assim, em uma mesma aula um exercício é passado para a turma, mas com nível de dificuldade diferente para os alunos. Acredito que essa divisão seja importante não só para o professor, mas para que o aluno se sinta mais seguro no decorrer das aulas. O mesmo pode observar um colega realizando um exercício com mais facilidade e pensar ser inferior ao mesmo. Como o nosso objetivo é fazer com que nosso aluno ganhe gosto pela prática da natação essa divisão se torna fundamental.
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Diferentes conteúdos se complementam, por isso é importante trabalha-los, mesmo que de forma fragmentada. Essas divisões realizadas são importantes no que tange a fluidez das aulas e aos objetivos que o professor deseja que seus alunos alcancem.
Os níveis de aprendizagem, possuem um certo padrão de movimentos e conceitos mais fáceis e mais difíceis, cabe ao professor encontrar a melhor forma de incluí-los nas aulas e treinos, sempre levando em consideração o condicionamento físico, coordenação motora e a parte psicológica do aluno. -
Considerando a nossa discussão realizada na aula síncrona dessa semana gostaria de levantar uma questão.
Todos vocês reconhecem a importância do planejamento e da preparação do professor para a aula. Eu não fiz a pergunta acreditando que a resposta seria diferente.
Entretanto, devemos reconhece que poucos professores (não só os de educação física) realmente fazem isso.
Por que isso acontece?
Poderiam indicar dois ou três fatores? Pensem de forma mais abrangente possível.
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Uma ótima pergunta, professor.
Acredito que o não planejamento de aulas reflete o descomprometimento do profissional com os seus objetivos e metas. Outro ponto possível seria relacionado ao desconhecimento sobre a própria organização da empresa. -
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Acho que tem uma coisa de “costumes” muito forte, uma relação social envolvida. A gente começa a ter contato com ensino de diversas formas desde muito cedo, onde começamos também a “ensinar” os outros fazendo trocas básicas de informação, e isso nunca exige um planejamento. E isso se soma ao desconhecimento do método. A gente só começa a ver método de planejamento de aula quando a gente chega na faculdade ou alguma outra situação em que seja cobrado esse planejamento. Antes disso a gente só vê o “resultado final”, aulas prontas e conteúdo sendo passado.
E por último a comodidade. A gente tende a ser regido pela lei do menor esforço e se adaptar o máximo possível pra se colocar numa situação “confortável”. Então enquanto o profissional conseguir dar aulas sem planejamento e isso não tiver um reflexo grave pro mesmo, ele provavelmente vai se manter sem esses planejamento que representam um esforço extra. -
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Alguns fatores podem ser o fato do professor ter muita vivência na área e achar que já consegue fazer, acomodação já que a turma não é de alto rendimento que existe uma cobrança maior. Por experiência própria, no local em que estagiei presenciei a aula de um professor que não era adepto ao planejamento da rede e não seguia por “gosto”, mas também não tinha nenhum montado. É difícil saber a real causa, mas todas beiram a despreparo e falta de profissionalismo.
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Acredito que acontece porque durante a graduação poucos professores falam sobre isso, tive pouquissimos professores que abordaram esse conteúdo e sua importância no planejamento.
Outro fator é o pouco interesse em passar mais tempo pensando sobre essas questões. Considerando que demandaria de mais tempo, dedicação e atenção do professor.
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Uma divisão do conteúdo é algo a ser levado deve ser consideração, pois permite uma organização melhor, e uma disposição melhor dos alunos que estarão passando por um processo gradativo de aprendizado, culminando em escolhas do seu interesse, desejando ou não seguir num caminho esportivo, além de não interferir no aprendizado dos que já são mais experientes, com a chegada de novos alunos, e por parte do professor, pode ajudar na escolha da metodologia.
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Acredito que no processo de aprendizagem é de muita importância a divisão em níveis de acordo com as competências, habilidades e conhecimentos adquiridos pelos alunos. Além disso, os exercícios e estratégias devem ser coerentes aos níveis pedagógicos e maturacionais de cada faixa etária. Isso porque, quando o ensino da natação é feito com os devidos cuidados relacionados aos níveis de aprendizagem e faixa etária, os alunos conseguirão se desenvolver melhor por diversos fatores, são eles: a atividade será mais prazerosa, o risco de desenvolver vícios é menor, os alunos estarão em um nível aproximado o que faz com que o mesmo não se sinta constrangido ou envergonhado de não saber algo, o risco de acidentes são menores, a progressão de atividades estará de acordo com o aluno, entre outros.
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A divisão dos conteúdos não é somente parte organizacional do professor, pois também serve ao aluno ver a sua progressão nas aulas . Para o professor, fica mais a questão pedagógica, pensando também quando os objetivos, por ventura, podem não ser alcançados. O que fazer? Permitindo e vendo o feedback dos alunos, o planejamento vai dizer se as metas estão sendo alcançadas. Sobre o texto “Afinal de contas, o que é nadar?” trago a minha experiência pessoal. Na minha infância, fui iniciado na natação aos 06 anos de idade, pois saber nadar seria muito bom para o tratamento da minha bronquite asmática. O saber nadar se tornou presente novamente na disciplina de prática de natação, onde eu sabia nadar, dentro da ótica do tratamento da bronquite, mas não sabia nadar costas, peito e crawl.
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Na minha visão tem grande importância essa divisão pois além de conseguir aplicar os conteúdos de forma progressiva e com uma linha de raciocínio que consiga fazer a inclusão de todos, se torna mais fácil periodizar a pedagogia de ensino pois é o que na verdade nos diferencia das maquinas, porque montar uma sessão de treino um aplicativo consegue mas periodizar de forma que consiga potencializar os ganhos e caminhar de forma progressiva com os conteúdos é particular dos professores. Além de ter alunos com receios, vergonha, o que dificultaria a socialização. Tive uma boa experiência no primeiro período em que se dividiu e conseguimos ter uma boa evolução segura e pedagógica durante o período otimizando nosso aprendizado.
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A divisão de conteúdo de acordo no ensino é essencial por diversos fatores. Primeiro possibilita ao professor uma maior organização do ensino, ao organizar as turmas de acordo com as faixas etárias e os níveis de ensino o profissional consegue distinguir melhor os conteúdos a serem ensinados em cada turma sem que ocorram interrupções e ensinamentos “cruzados” e deixe tanto alunos quanto pais satisfeitos. Segundo é essencial para o seguimento da progressão pedagógica, de acordo com os níveis de cada turma e com as faixas etárias, respeitando assim o nível de aprendizagem de cada aluno, e possibilitando um melhor entendimento do que é ensinado e consequentemente melhor desenvolvimento do aluno. E terceiro possibilita o ensino de acordo com os diferentes objetivos dos alunos, enquanto alguns aluno querem apenas a prática de natação de forma recreativa, outros querem a prática de forma a atingir o nível competitivo, e é interessante que cada objetivo seja abordado de forma diferente. Dessa forma a divisão favorece a evolução dos alunos, possibilita uma melhor relação ensino x aprendizagem, e ajuda o professor.
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A divisão é importante devido ao acompanhamento mais específico para aquela turma de acordo com os níveis de aprendizagem e dificuldade que a mesma se encontra, além de favorecer um trabalho baseado em determinado planejamento e progressão pedagógica. Trazendo assim uma aprendizagem de maior qualidade.
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Além de conseguir ter uma visão mais macro do seu processo de trabalho, é quase que uma garantia de fazer uma progressão pedagógica adequada aos alunos (por nível). Isso resulta em turmas mais homogêneas, um controle maior do professor em cima das muitas variáveis em torno do aprendizado, além de uma qualidade de trabalho melhor comparado a uma turma heterogênea, mesmo se fosse uma turma heterogênea dentro de um mesmo conteúdo.
Um garoto de 6 anos que consegue se deslocar sem boia no fundo da piscina terá uma curva de aprendizado menor no AMA em relação aquele garoto de 6 anos que ainda usa boias no raso e está com dificuldade de se manter na superfície sem elas. Como equalizar isso? Um planejamento adequado e bem organizado em prol do aluno. -
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