Brincando que se Aprende
Certamente, todo professor de natação infantil já brincou de foguete, homem aranha etc. Claro! A ludicidade deve sempre, eu digo sempre, estar intrínseca nas nossas aulas; pois é assim que as crianças enxergam o mundo, por meio do brincar, do ilusório, então por que querer mostrar a elas de outro jeito?
Temos que brincar sim, mas sempre com olhos voltados para o desenvolvimento não só motor, mas também intelectual e social dos aprendizes.
Como fazer isso e ao mesmo tempo passar seriedade no trabalho? Alguns pais não entendem por que a tia ou tio fica um tempão contando uma historia para seu filho ou porque ele fica mergulhando “sem fazer nada”, enquanto ele tinha que estar batendo pernas e braços pela piscina.
Pois bem! Para contornar esse tipo de situação, as aulas precisam de objetivos e planejamento, seguir uma sequência lógica de atividades e isso depende de cada criança. Não dá para pedir para uma criança que ainda tem medo de mergulhar para buscar o tesouro no fundo, pois ela não vai. Temos de achar soluções para que ela também possa achar o tesouro sem que precise mergulhar.
A brincadeira, seja ela guiada pelo professor ou livre, quando é a criança quem inventa, deve ser a alma de nossas aulas, pois assim cativamos os alunos. A melhor cena é quando aqueles rostinhos cansados e felizes dizem: “não quero ir embora agora não tia”; tenha certeza que foi satisfatório e que ficará ansiosa para a próxima aula, ou melhor, para a próxima diversão.
Não tenham vergonha de entrar no mundo da imaginação junto com eles. Inovem sempre, façam de um único material mil coisas e às vezes nem usem nada só imaginem que eles te enxergarão como crianças e a aula fluirá sem rejeições.
Uma boa imaginação e uma boa aula!!!
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