Artigo Publicado
- Postado por Guilherme Tucher
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- Data 6 de outubro de 2022
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Nosso último artigo publicado traz uma contribuição ao Polo Aquático ao realizar a análise da superioridade numérica temporal no Campeonato Pan-Americano Júnior de Polo Aquático masculino.
A superioridade numérica temporal acontece quando um jogador defensor é excluído da partida, oportunizando um ataque de 20 segundos com superioridade numérica.
Esse estudo teve por objetivo comparar a frequência, a quantidade de gols e a eficiência do ataque em superioridade numérica temporal entre equipes vencedoras e perdedoras e entre partidas equilibradas e desequilibradas em competição júnior de polo aquático masculino.
Também foi testada a relação entre a ocorrência do placar equilibrado ou desequilibrado com a eficiência em realizar gols em superioridade numérica nos jogos das equipes vencedoras.
Foram analisadas 56 partidas do Campeonato Pan Americano Júnior de Polo Aquático Masculino. As equipes foram classificadas como perdedoras ou vencedoras e o resultado da partida como equilibrado ou desequilibrado.
Entre os principais resultado destaco que:
1 – Não há diferença significativa na ocorrência de superioridade numérica entre vencedores e perdedores (p = 0,25) apesar dos vencedores fazerem mais gols (p = 0,002) e serem mais eficientes (p < 0,001). Ou seja, a oportunidade entre as equipes vencedoras e perdedoras não é diferente.
2 – Não há diferença significativa na ocorrência de superioridade numérica (p = 0,81) e de gols (p = 0,03) nas partidas equilibradas e desequilibradas. Entretanto, nas partidas desequilibradas encontrou-se maior eficiência no arremesso (p = 0,01).
3 – Por fim, foi encontrado relação significativa (p = 0,04) entre a eficácia das equipes vencedoras em realizar gol em superioridade numérica com o placar desequilibrado.
Você pode obter o artigo clicando na imagem abaixo.
Tag:Esporte, Polo Aquático, treinamento, treino
É docente no curso de graduação e no programa e pós-graduação em educação física da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na EEFD ainda é coordenador do Grupo de Pesquisa em Ciências dos Esportes Aquáticos (GPCEA).
Doutor em Ciências do Desporto (2015), Mestre em Ciência da Motricidade Humana (2008), Especialista em Esporte de Alto Rendimento (2014), em Natação e Atividades Aquáticas (2004) e em Treinamento Desportivo (2005), e Graduado em Educação Física (2003).
Docente no ensino superior desde 2005, atuou ainda como professor de natação trabalhando com diferentes níveis de aprendizagem e aperfeiçoamento, bem como treinador de natação competitiva participando de campeonatos estaduais (RJ) e nacionais.