É docente no curso de graduação e no programa e pós-graduação em educação física da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na EEFD ainda é coordenador do Grupo de Pesquisa em Ciências dos Esportes Aquáticos (GPCEA).
Doutor em Ciências do Desporto (2015), Mestre em Ciência da Motricidade Humana (2008), Especialista em Esporte de Alto Rendimento (2014), em Natação e Atividades Aquáticas (2004) e em Treinamento Desportivo (2005), e Graduado em Educação Física (2003).
Docente no ensino superior desde 2005, atuou ainda como professor de natação trabalhando com diferentes níveis de aprendizagem e aperfeiçoamento, bem como treinador de natação competitiva participando de campeonatos estaduais (RJ) e nacionais.
Boa tarde! Parabéns pelo sítio eletrônico, sobretudo pela densidade informativa nele contida! Estive assitindo o seu vídeo sobre princípios do treinamento esportivo. De fato, a literatura apresenta uma enormidade de principios, variando quase sempre com o número de autores que se dedicam à fisiologia do treinamento. McArdle, Katch e Katch (2016), desde a primeira edição de Fisiologia do Exercício em 1981, refere-se apenas a quatro princípios: Sobrecarga, Especificidade, Das Diferenças Individuais e Reversibilidade. Os brasileiros Denadai & Greco (2005) consideram os seguintes princípios: Individualidade, Reversibilidade, Especificidade e Carga Progressiva. Há autores que mencionam 8 e 9 princípios. Você mencionou sete princípios. Noves fora a questão númerica de quantos princípios do treinamento são concebíveis, pergunto porque não incluiu o princípio da Reversibildade, que é praticamente comum em todas as formulações sobre o tema.
Olá, Leandro. Primeiramente gostaria de destacar que me sinto muito honrado por sua participação aqui no site.
Realmente vemos esses “conflitos” na literatura. Como citei também no vídeo, ainda temos os princípios pedagógicos.
Os princípios que citei foram me baseando em Dantas (2003).
De qualquer forma, eu poderia ter falado sobre o princípio da Reversibilidade, pois ele é importante e vou aproveitar essa oportunidade para isso. Basicamente ele consiste da ideia de que as aquisições oriundas do processo de treinamento serão perdidas em caso de destreinamento. Ou seja, as adaptações (físicas, motoras, técnicas, táticas e etc) só serão mantidas se houver essa necessidade. Acho que o mais bacana deste princípio é pensarmos que as condições relacionadas ao rendimento esportivo não são naturais e inatas. Elas são específicas e fruto de treinamento. Então, não há como concordarmos com a afirmação de o que é bom nasce pronto, ou “fulado de tal” tem o dom para aquilo. abraço
Olá, Guilherme! É apenas uma questão pontual, evidentemente. Contudo, o princípio da Reversibilidade, que você descreveu muito bem em sua resposta, é de natureza fisiológica. A sétima edição do Aquatic Fitness Professional Manual(AEA, 2018) lista oito desses princípios, a saber: overload, progressive overload, adaptation, specificity, variability, reversibility, recovery and overtraining. Fico imaginando se não seria o caso de uma edição no ótimo vídeo por você produzido, que pudesse considerar a atualização da mensagem veiculada, pela inclusão do princípio da Reversibilidade. Um abraço!
4 Comentários
Prezado Guilherme,
Boa tarde! Parabéns pelo sítio eletrônico, sobretudo pela densidade informativa nele contida! Estive assitindo o seu vídeo sobre princípios do treinamento esportivo. De fato, a literatura apresenta uma enormidade de principios, variando quase sempre com o número de autores que se dedicam à fisiologia do treinamento. McArdle, Katch e Katch (2016), desde a primeira edição de Fisiologia do Exercício em 1981, refere-se apenas a quatro princípios: Sobrecarga, Especificidade, Das Diferenças Individuais e Reversibilidade. Os brasileiros Denadai & Greco (2005) consideram os seguintes princípios: Individualidade, Reversibilidade, Especificidade e Carga Progressiva. Há autores que mencionam 8 e 9 princípios. Você mencionou sete princípios. Noves fora a questão númerica de quantos princípios do treinamento são concebíveis, pergunto porque não incluiu o princípio da Reversibildade, que é praticamente comum em todas as formulações sobre o tema.
Um abraço,
Leandro
Olá, Leandro. Primeiramente gostaria de destacar que me sinto muito honrado por sua participação aqui no site.
Realmente vemos esses “conflitos” na literatura. Como citei também no vídeo, ainda temos os princípios pedagógicos.
Os princípios que citei foram me baseando em Dantas (2003).
De qualquer forma, eu poderia ter falado sobre o princípio da Reversibilidade, pois ele é importante e vou aproveitar essa oportunidade para isso. Basicamente ele consiste da ideia de que as aquisições oriundas do processo de treinamento serão perdidas em caso de destreinamento. Ou seja, as adaptações (físicas, motoras, técnicas, táticas e etc) só serão mantidas se houver essa necessidade. Acho que o mais bacana deste princípio é pensarmos que as condições relacionadas ao rendimento esportivo não são naturais e inatas. Elas são específicas e fruto de treinamento. Então, não há como concordarmos com a afirmação de o que é bom nasce pronto, ou “fulado de tal” tem o dom para aquilo. abraço
Olá, Guilherme! É apenas uma questão pontual, evidentemente. Contudo, o princípio da Reversibilidade, que você descreveu muito bem em sua resposta, é de natureza fisiológica. A sétima edição do Aquatic Fitness Professional Manual(AEA, 2018) lista oito desses princípios, a saber: overload, progressive overload, adaptation, specificity, variability, reversibility, recovery and overtraining. Fico imaginando se não seria o caso de uma edição no ótimo vídeo por você produzido, que pudesse considerar a atualização da mensagem veiculada, pela inclusão do princípio da Reversibilidade. Um abraço!
Obrigado, Leandro. Estou pensando nisso realmente.
Tenho recebido algumas mensagens do tipo “professor, você esqueceu disso” ou “poderia falar sobre isso também”?
abraços