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Entendi sua percepção, professor!
O que eu estava tentando dizer era que, na minha opinião, um aluno com ideais competitivos não terá o mesmo desenvolvimento aquático que o aluno que busca a recreação, por exemplo.
Acho que posso ter confundido quando me referia ao saber nadar, e não às técnicas competitivas, onde o aluno deve buscar sempre melhorar sua velocidade.
No entanto fiquei na dúvida se no tratamento a esses dois alunos (o de competição e o recreativo) eu devo ou posso aplicar testes e avaliações como presumi, ou seja, mais leves e menos rigorosos para o recreativo e o contrário ao nadador de competição.Acredito que realmente não se trata de uma tarefa fácil, até mesmo porque temos que ter em mente que nem todos os alunos procuram na natação uma forma de competição, logo não importa tanto se a execução está sendo realizada de maneira próxima do perfeito. Portanto, imagino que um ponto importante que o professor deva levar em consideração nos seus testes/avaliações se baseia justamente na finalidade da natação que o aluno procura. Se ele considera a natação como algo mais recreativo, testes mais leves ou menos rigorosos são mais interessantes, agora, se o aluno procura na natação como forma de competição, me parece justo avaliar o aluno com o objetivo de buscar seu aperfeiçoamento, ou seja, exaltando seus acertos e pontuando, de forma mais objetiva, seus pontos a melhorar.
Eu acredito que sim, pois é fundamental para o aluno entender como fazer, porque fazer e qual o benefício daquele movimento. Enquanto o aluno não tiver clareza sobre esses objetivos, pode ser que a aula não seja interessante à ele, afinal, não terá um bom entendimento sobre às aulas e isso pode ser bastante frustrante.
Na minha opinião, a análise dos níveis de conhecimento a qual o professor possui, bem como os seus alunos, é de fundamental importância para a tomada de decisões do professor. É a partir desse conhecimento que o professor poderá elaborar um bom plano de aula, observando quais os melhores métodos de ensino para alcance do seu objetivo proposto, desde seu planejamento, passando pela execução até que se culmine na análise do resultado de sua aula.
Absolutamente, pois como exposto, é a partir do planejamento que podemos ter o direcionamento das nossas aulas, facilitando/organizando o ensino e consequentemente a aprendizagem. É necessário que se faça um planejamento adequado às realidades existentes e que este programa seja continuamente revisto e consolidado, sendo assim as atividades terão sempre a melhor aplicação. Por fim, o planejamento é importante, pois o professor que não saber de onde veio não sabe para onde vai, ou seja, se esse professor não fez uma análise pré-aula, possivelmente não estará apto a direcionar seus conteúdos durante o processo de aprendizagem.
Bom, no meu entendimento, a divisão dos conteúdos da natação de acordo com o nível de aprendizagem se faz necessária pois não é adequado o ensino de técnicas formais ao aluno que não teve uma boa experiência em sua iniciação aquática.
Dessa forma, é importante identificar o nível de adaptação ao meio líquido que o aluno possui, bem como distinguir os conhecimentos que ele já adquiriu, isso se falarmos de um aluno que já tenha tido algum contato com a prática aquática, e só então desenvolver um plano de ensino voltado às suas realidades.
Se pensarmos no aluno que está iniciando o contato ao meio aquático, essa tarefa tende a ser mais natural, tendo em vista que os programas de aprendizagem poderão ser melhores desenvolvidos, desde o conceito mais básico ao mais complexo, e o aluno poderá progredir de acordo com os planos propostos.
Portanto, essa divisão se faz necessária por entender que o processo de aprendizagem acontece de forma gradual e o aluno estará menos sujeito às confusões no entendimento.Pernada no nado Borboleta:
Partindo do ponto inicial, deverá observar as pernas juntas, realizando o movimento simultâneo de subida e descida dos pés (Ascendente e Descendente), mantendo-os sempre em flexão plantar e com as pontas dos pés voltados para dentro, realizando uma espécie de “chicotada” na água. Para realizar a pernada é importante observar a execução da ondulação, pois nesse nado a pernada funciona como uma extensão do movimento do tronco. O nadador eleva o quadril e os pés, sempre juntos, estará em sua fase descendente, enquanto que na fase ascendente dos pés, o aluno abaixa o quadril fazendo o movimento de “minhoca” e o movimento se repete para execução da pernada.Entendido, agradeço todas as considerações.
Sobre não ser parte do movimento como o nado peito eu realmente não sabia. Acreditava que eram parte integrante, por isso o surgimento da dúvida.
Fica o aprendizado.Boa noite, obrigado pela pontuação, João!
Quando colocamos que o movimento do chute deveria ser para baixo e circular até as pernas se juntarem acontece o mesmo que você sugeriu, porém com outras palavras, pois nesse caso as crianças estão de pé apoiadas na parede, fora da piscina.Boa tarde!
Eu acho que o nado utilitário, muito utilizado no meio militar seria uma boa forma de aprender/treinar a pernada do nado peito.
O nado consiste em se manter a todo tempo com a cabeça fora da água realizando a pernada do nado peito e a braçada do mesmo nado, porém curta à frente do corpo.
De acordo com a evolução do aluno a braçada poderá deixar de ser realizada mantendo as mãos à frente do corpo.Boa noite!
A pernada do nado peito segue basicamente a sequencia a seguir:
-> Propulsão das pernas, que é o início do movimento (Para trás e para fora)
-> Movimento da perna para dentro, que é da extensão completa dos joelhos até a aproximação das pernas. (Ideal manter os pés sobrepostos, se possível)
-> Deslize, que é desde a parte final da união das pernas até o início da flexão dos joelhos (Momento o qual os membros superiores vão realizar o movimento de afastamento, agarre e aproximação dos braços)
-> Recuperação, que é o momento entre o deslize e a flexão completa dos joelhos.A ordem de aprendizagem dos fundamentos técnicos do nado peito muito se assemelha aos nados já apresentados que são:
Pernada e posição corporal;
Braçada e posição corporal;
Coordenação entre braçada e pernada;
Respiração específica;
Coordenação entre braçada, pernada e respiração específica;
Saída de bloco (com filipina); e
Virada e chegada.Boa tarde!
Relativo ao plano de aula apresentado, creio que seria interessante no Objetivo conceitual expor a importância da pernada no nado costas e suas finalidade nesse tipo de nado.
No desenvolvimento, procure fazer com que os alunos entendam que apesar de ser parecida com a do nado crawl, a pernada do nado costas possui algas diferenças, como por exemplo a quando quantidade de pernadas por ciclo…Olá boa tarde!
Como forma de melhoria no plano de aula apresentado, no desenvolvimento poderiam introduzir algum material como facilitador no posicionamento dorsal do aluno. Pois como apresentado, é uma aula para iniciantes no nado costas e talvez não seja uma posição confortável para todos eles.
Conforme exposto anteriormente, alguns pequenos erros na formatação do documento não comprometem o trabalho mas podem ser revistos.
Espero ter ajudado 🙂Boa tarde!
Concordo com os amigos acima que dizem não haver, quase que majoritariamente, a aplicação da AMA nos alunos que ingressam em uma aula de natação. Quanto ao questionamento sobre o ensinamento do Crawl em primeiro plano, na minha opinião, se dá pela maior visibilidade que esse tipo de nado possui. Em qualquer ambiente aquático, de lazer ou de instrução, você poderá observar pessoas praticando o nado Crawl, o que não acontece com tanta frequência nos demais nados.
Por essa maior familiaridade, além de possuírem os movimentos um pouco mais naturais, o Crawl é apresentado de forma primária aos alunos, ainda que não seja de fato o nado mais fácil de execução. Eu particularmente acho o nado peito mais fácil de ser executado, ainda que não consiga desenvolver a mesma velocidade do crawl, por exemplo.
Um dos motivos que podem ser cruciais para que os professores ensinem primeiramente
o nado Crawl, talvez seja o fato e preocupação de que o aluno perceba com maior facilidade uma “falsa evolução” do seu nado. Haja vista que, como falei, é o nado mais praticado e aprendendo alguma coisa o aluno se sinta mais confiante no aprendizado e não vá se desmotivar em aprender a nadar.Acho uma colocação perfeita, dessa forma fica ainda mais claro o seu entendimento sobre os conceitos desenvolvidos.
Acho que eu tentei colocar essa situação quando disse que a utilização errada dos palmares poderiam atrapalhar o nado, quando lançados de maneira errada na água, porém analisando minha colocação vejo que não é uma situação proposital passada pelo professor, afinal o profissional deve tentar explicar da maneira mais correta possível para que não tenha entendimento errado ou crie vícios.
Uma forma de criar essa percepção de dificuldade, sem correr o risco do ensinamento errado, é a utilização do paraquedas ou o colete com bolsos laterais, que vão atrapalhar seu deslocamento.Boa noite!
Durante a AMA, é muito importante o professor se empenhar em explicar ao aluno, novato na experiência aquática, as razões do comportamento do corpo dentro do ambiente líquido. O aluno tem tendencia a entender melhor esse comportamento quando ele sente as provocações no corpo dele. Exemplo disso são as posições no momento da flutuação, ou a dificuldade em se deslocar na água em uma determinada posição do corpo, etc. É claro que esse aprofundamento na questão hidrodinâmica e hidrostática vai depender da idade do aluno. Ensinamentos à crianças deve ser demonstrados de forma lúdica, se aproximando ao máximo possível das questões vivenciadas em suas brincadeiras ou ocorrências da vida. Já para a aplicação da AMA no ambiente andragógico pode haver tentativas de buscar explicações mais científicas para o comportamento corporal. Contudo a aplicação lúdica também deve fazer parte da ambientação desse adulto para uma melhor compreensão do conceito aplicado.
Exemplo:
Permitir que o aluno tente se deslocar usando um objeto que vá dificultar o seu movimento. Dessa forma é possível apresentar a ele que o posicionamento do corpo em relação a água vai ajudá-lo em seu movimento.Se partirmos do pressuposto que o nado regulamentar deve ser apresentado ao aluno que tem certo domínio corporal no ambiente aquático, é natural transmitir a ele os conceitos de hidrodinâmica e hidrostática de maneira um pouco mais formal. Nesse contexto o aluno já está ambientado à água, o que o leva a ter um entendimento menos complicado dos conceitos ora apresentados. Nesse momento também é importante destacar que a hidrodinâmica, se entendida e aplicada da maneira correta, vai ajudá-lo no seu desempenho nos nados formais.
Exemplo:
Para esse caso, na aplicação dos exercícios de propulsão, pode ser interessante a utilização de equipamentos como “pés de pato” ou palmares. Enquanto o aluno percebe que uma maior área de tração vai lhe ajudar na velocidade, por outro lado, a má entrada do palmar na água poderá atrapalhar. Assim ele vai passar a entender sobre pelo menos um dos aspectos da hidrodinâmica.Boa noite!
Durante os vídeos sobre AMA pude perceber a real necessidade de interação dos pais, nos casos das crianças, à ambientação no meio aquático. É importantíssimo falar com os responsáveis sobre o período que o aluno está passando para que não ocorra exageros por parte deles como por exemplo, jogar as crianças na água com a falsa ilusão de que se ela pratica ou está em um programa de aprendizado à natação, é capaz de aplicar os ensinamentos adquiridos.
É fundamental que os pais e pessoas próximas da criança estejam atentas em não promover traumas no processo de ambientação à água.
Após ver esse vídeo, fica claro a necessidade supramencionada pelo fato de que talvez os pais, sabendo da provável familiaridade da menina com o ambiente aquático, tenham desdenhado dos cuidados com a garotinha naquelas condições de praia.
Outro ponto importante sobre esse caso se dá pelo fato da necessidade de ensinar aos iniciantes os desafios que eles poderão encontrar no dia a dia da prática aquática, claro sem que isso seja uma situação que lhe cause medo ou algo parecido.
Portanto, fica claro que a iniciação aquática requer uma transformação de atitudes no meio social dos alunos para que ele possa se desenvolver com mais facilidade e segurança.
Infelizmente esse é um trauma que a menina pode levar para toda vida e talvez não queira mais ver água na sua frente, pressuposição que poderia ser evitada se houvesse essa conscientização em seu meio.Acredito que no equilíbrio, devemos dar foco na posição correta do corpo e movimento dos membros, no intuito de evitar o “arrasto” gerado pelo mal posicionamento na água.
Na respiração, o foco deve ser principalmente no tempo certo da inspiração e expiração, avaliando se o aluno tem boa coordenação desse ciclo.
Na propulsão, cabe destacar, mais uma vez, a coordenação dos movimentos do corpo, analisando e corrigindo a sincronização das pernadas e braçadas com fins em aproveitar o maior deslize na água.
Como se observa, a boa prática do nado está diretamente condicionada ao bom equilíbrio, boa respiração e melhor aproveitamento da propulsão.Eu penso que atualmente essa distinção não tem tempo marcado, pois com os métodos pedagógicos aplicados, acompanhamento do profissional, o contato com a água, dentre outros fatores, o aluno se desenvolve aplicando em maior ou menor grau os princípios dos nados formais, como peito e crawl, que são os nados com movimentos mais naturais do homem.