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Minha consideração é em concordância com a da Laís! É muito importante atentar para o conforto do aluno ao realizar as atividades e seus possíveis receios enquanto realiza… Observar as dificuldades, compensações e facilidades é essencial para poder trabalhar de forma específica e de qualidade com os alunos. Os aspectos técnicos e teóricos do que foi proposto são importantes, mas a segurança, confiança e vontade do aluno em estar presente e participar, são essenciais para estimular o esforço e posteriormente um melhor desenvolvimento técnico, visto que observando as especificidades de cada um e suas execuções, traz maior respaldo sobre como melhorar as próximas aulas e a experiência do aluno.
É essencial o domínio desses 3 níveis por parte do professor, tendo assim maior qualidade de ensino, uma melhor percepção e aproveitamento das dificuldades e dúvidas apresentadas e/ou ocultas pelos alunos, e pela questão de aprimorar uma possível avaliação de cada aula, visto que surgem situações diferentes, e com a organização dessas variáveis, a chance de trabalhar isso nas aulas futuras e do aluno reconhecer de fato um preparo e dedicação do professor, é exatamente maior. Também vale considerar a ideia de que com a ausência desse planejamento com os 3 níveis, a chance do professor se tornar refém das dificuldades que surgem, e dos alunos se entediarem com aulas muito parecidas, não se sintam desafiados, nem importantes. Contudo dificultaria a aprendizagem e desenvolvimento dos conteúdos, deixando o professor vulnerável a avaliações exteriores negativas de suas aulas, sejam por pais, donos de academia, ou terceiros.
A técnica é importante, mesmo que o objetivo dos alunos e/ou da escola não seja competição. E uma questão que acho interessante a se considerar é o emocional do aluno. Uma ausência de técnica a longo prazo pode abalar o aluno, seja por uma menor variedade em aprendizado, mas principalmente pela efetividade ao se deslocar na água. Eu sempre amei nadar, e sempre gostei dos nados formais, mas como aprendi pouquíssimo de técnica do nado de costas, eu odiava esse estilo, pois sentia que muito me esforçava e pouco adiantava. Vejo muito isso nos alunos ao aprender o nado peito! Muitos tem dificuldade na pernada, e com isso mal saem do lugar, se frustram e criam uma rejeição pelo nado, e às atividades que se aproximem dele.
O planejamento é essencial, e o professor que não se planeja, não só desvaloriza a sua profissão como priva o aluno de uma experiência mais profunda e de maior qualidade. Vale ressaltar que o indivíduo que não se planeja por “ser experiente”, não considera que os alunos são diferentes, e com isso ele aumenta a chance de se tornar refém das suas variáveis e dificuldades. Consequentemente o professor limita a qualidade das futuras aulas não apenas pela ausência de planejamento prévio, mas pela escassez de recurso para lidar com as questões que aparecem ao longo do período com a turma.
Professor, falando sobre a divisão de ensino, repito a consideração dos meus colegas sobre a Progressão Pedagógica e maior qualidade e efetividade do que se está sendo ensinado, mas também tem um ponto importante que por vezes é deixado de lado e está bem associado ao comentário da Laís. Se há um planejamento e uma divisão ruim, a tendência é que a aula seja repetitiva para os mais experientes e frustrante e até mesmo venha a desistimular os iniciantes, tendo como consequência a desistência dos alunos iniciantes e futuramente um possível desânimo dos mais experientes por conta da diminuição de colegas na turma, principalmente quando há amizades envolvidas, situação comum, visto que muitos aderem a uma atividade por conta de amigos e/ou fazer amizade.
Sim, devemos ensinar! É ótimo para variar o conteúdo das aulas, estimula os alunos a novas descobertas e possibilita que eles tenham uma visão diferente dos nados formais ou até mesmo um desejo de competir, visto que seria injusto esperar dos alunos alguma vontade do tipo sem que os mesmos conheça ao menos um pouco e/ou possam experimentar o aprendizado dos nados… Possibilita também o uso desses nados em futuras atividades, brincadeiras e etc…
Uma atividade que é prática, e não demanda o uso de materiais, visando a descontração facial, seria o pedra papel ou tesoura em baixo d’água… Os alunos devem jogar pedra papel ou tesoura mas com os olhos imersos em água. Uma atividade simples, facilmente ensinada caso algum aluno desconheça, estimula a interação entre os alunos e estimula as crianças a abrir os olhos em baixo d’água de forma descontraída