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Pedro Henrique Rocha
ParticipantePerfeito professor. Eu me equivoquei. Pensei em um conteúdo e na descrição usei outro. Na sua aula você aponta exatamente este aspecto de usar pernas e braços para se deslocar.
Pedro Henrique Rocha
ParticipanteAlém de conseguir ter uma visão mais macro do seu processo de trabalho, é quase que uma garantia de fazer uma progressão pedagógica adequada aos alunos (por nível). Isso resulta em turmas mais homogêneas, um controle maior do professor em cima das muitas variáveis em torno do aprendizado, além de uma qualidade de trabalho melhor comparado a uma turma heterogênea, mesmo se fosse uma turma heterogênea dentro de um mesmo conteúdo.
Um garoto de 6 anos que consegue se deslocar sem boia no fundo da piscina terá uma curva de aprendizado menor no AMA em relação aquele garoto de 6 anos que ainda usa boias no raso e está com dificuldade de se manter na superfície sem elas. Como equalizar isso? Um planejamento adequado e bem organizado em prol do aluno.Pedro Henrique Rocha
ParticipanteAchei super enriquecedor o comentário dos colegas sobre a importância do AMA, o qual é negligenciado algumas vezes. No entanto, alguns pontos levantados, ao meu ver, não são aplicáveis em muitos e muitos casos porque lidamos com turmas e não com um único indivíduo. Eu concordo em relação aos alunos que tem maior dificuldade ou necessidade de estender determinado conteúdo. Isso deva ser feito. Mas não vejo, dentro de uma turma, uma forma de fazê-lo sem retardar o progresso de uma parte dos alunos. Em casos assim, se o clube dispor de material humano ou estrutura, talvez isso seja possível. Fora desse contexto específico, eu não vejo como.
Em relação a pergunta do professor sobre ensinar ou não os nados formais, eu diria que eles podem ser ensinados como mais um saber a ser adquirido. No entanto, o contexto do local e a necessidade do aluno tem que ser levado em consideração numa avaliação futura e na elaboração do plano de curso.
Pedro Henrique Rocha
ParticipantePropulsão Básica.
O aluno simplesmente empurra a borda de dentro da piscina com os pés (primeiro ele submerge, depois apoias os pés na parede de tal forma que também realize uma ampla flexão de joelhos para poder alcançar uma boa distância) e se desloca submerso em apneia até o deslocamento cessar.
Ou ainda, o aluno pode se deslocar de uma borda a outra de modo que o deslocamento é feito a partir do fundo da piscina. Ele afunda até os pés terem contato com o solo, flexiona os joelhos e empurra o solo como se realizasse um salto em diagonal. Com a força gerada ele alcançaria a superfície, respirava, e afundava de novo repetindo o processo.Pedro Henrique Rocha
ParticipanteEm relação ao que a Laís falou sobre os critérios diferentes a cada professor, eu entendo e concordo com a fala dela. É o que acontece no dia a dia. No entanto, pensando em um trabalho sério, os professores do clube ou da escola de natação, por exemplo, tem que fazer um trabalho integrado. Caso contrário, assim como acontece em algumas disciplinas na escola de Educação Física, você acaba aumentando as lacunas do saber entre os alunos pelo fato dos professores “não conversarem entre si”. Isso é ruim para o desenvolvimento motor da criança e é ruim para a instituição como um todo.
Pedro Henrique Rocha
ParticipanteO professor precisa ter critérios claros e objetivos, e estar munido das ferramentas (não necessariamente físicas) adequadas para realizar a sua avaliação. Caso contrário, a avaliação não será adequada, ou poderá apresentará resultados distorcidos da realidade.
A realidade em questão muitas das vezes será o progresso do aluno. Já presenciei, enquanto aluno da escola de Educação Física, diversos momentos de avaliação onde dezenas de alunos são reprovados por não alcançarem a distância “x” no nado costas sem parar, ou nadar por “y” minutos. O progresso do aluno acaba não entrando nesse cálculo da avaliação? Que critérios são esses em que o resultado da primeira avaliação diagnóstica não é levada em consideração neste outro momento de avaliação? O processo de ensino-aprendizado, ao meu ver, se perde quando situações assim acontecem.-
Esta resposta foi modificada 4 anos, 1 mês atrás por
Pedro Henrique Rocha.
Pedro Henrique Rocha
ParticipantePLANO DE AULA 1:
* As atividades foram muito bem pensadas e atendem aos objetivos do plano. As progressões também estão de acordo e os exercícios foram muito bem selecionados. Gostei bastante da analogia com as músicas infantis, isso é bem bacana! Plano totalmente lúdico!!* Sugestão:
1) Apesar de ser possível identificar por alto, talvez seja melhor colocar de forma clara a média de idade e número de alunos da turma. Isso implica em número de atividades, na distribuição do tempo/atividade e se as atividades estão de acordo com a faixa etária.2) Poderia ser colocado algo como aula 1 de 5, 2 de 5. Assim é possível ter uma noção clara do momento que os alunos se encontram em relação ao objetivo proposto, visto que isso implica na complexidade e seleção das atividades. (Reforço a ideia de que é uma sugestão e não que vocês fizeram errado)
3) A atividade 2 talvez fosse melhor trocar de lugar com a atividade 1, visto que a descontração facial é o primeiro passo para afundar o rosto completamente e abrir os olhos debaixo d’água. Como, na ordem atual, a atividade 1 já se começa afundando na tentativa de ir ao fundo da piscina (o que entra no objetivo relacionado aos espaços rasos e fundo da piscina), acho melhor começar pela atividade que eu considero mais simples nesse caso.
PLANO DE AULA 2:
* Gostei das atividades e da complexidade/exigência de quase todas. Torna o lúdico mais dinâmico e desafiador ao meu ver. Objetivos também foram bem contemplados.* Sugestão:
1) Acredito que pelo desafio das atividades e coordenação exigido em relação a respiração (ora pela boca, ora pelo nariz) e da própria flutuação, eles tiveram aulas anteriores em torno do objetivo. Mas para ter uma noção de como eles estão nesse processo seria legal neste plano a sugestão 2 mencionada acima, no plano 1.2) Apesar de ser possível identificar por alto, talvez seja melhor colocar de forma clara a média de idade e número de alunos da turma. Isso implica em número de atividades, na distribuição do tempo/atividade e se as atividades estão de acordo com a faixa etária.
3) A atividade 6 eu entendi no papel. Mas não sei se encaixou muito bem nesse momento no plano porque vocês vem numa crescente de desafios, de aspectos lúdicos, de dinamismo, de intensidade de atividades. O plano está muito envolvente e enquanto leio eu me empolgo. Ai do nada, uma atividade parada, sem um aviso prévio, entende? Não sei se é um comentário pertinente, mas acho que ou poderia ter uma atividade mais tranquila antes, indicando um declínio, que a aula está caminhando para um fim, ou essa atividade poderia ter sido colocada em outro momento do plano.
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Esta resposta foi modificada 4 anos, 1 mês atrás por
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