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Acredito que existam diversos pontos positivos do ensino do medley:
-Como os colegas bem colocaram, oportunizar os desafios é muito importante. Colocar o meu aluno diante dessas situações pode ajudá-lo em desafios que surgirão na vida cotidiana. Ensiná-lo a persistir, a se superar, a enfrentar adversidades.
-Embora meu aluno não seja competidor atualmente, pode ser que algum dia ele tenha vontade de competir, então é interessante dar a ele esta possibilidade.Desta forma, ele estará melhor preparado.
-Realizar os 4 nados em medley pode auxiliar o aluno a confirmar ou assimilar mentalmente as características de cada nado, as diferenças e semelhanças entre eles, permitindo que em um momento futuro de execução dos nados, seja em medley ou separadamente, ele melhore ainda mais sua execução.
-A atividade do medley acrescido de revezamento, por exemplo, pode incentivar o trabalho em equipe.
A água é o ambiente principal de aprendizagem para os meus alunos, então independentemente da forma como AMA foi realizada, acredito ser muito importante que eles iniciem, ou seja, experimentem o movimento da pernada dentro da água, justamente para perceber as diferenças de posicionamento corporal e como a interação do corpo deles com água muda (em relação aos outros nados). Os exercícios fora da água seriam uma ferramenta extra, ou seja, utilizada apenas caso os educativos propostos anteriormente e a orientação do professor dentro da água não sejam suficientes para que o aluno compreenda e consiga realizar o movimento.
Concordo com você, Ariel! Também iniciaria no meio aquático e isso seria muito bom para identificar as qualidades e dificuldades dos alunos.
Plano de aula – Nado Borboleta:
–Materiais de aula, não especificados na descrição, nem nos exercícios (com exceção da plataforma); – Quanto aos materiais, mesmo caso do nado de peito. A princípio não foi pensada nenhuma atividade utilizando equipamento aquático.
–quanto ao objetivo procedimental de fazer a pernada, visto que é uma turma iniciante, sem ter educativos específicos e cobrando isso a atividade 3, sendo o tema da aula a braçada; – Semelhante ao plano anterior, assumimos que o aluno já aprendeu a pernada. Novamente oportunizamos a progressão de atividades partindo do movimento das braçadas e pernas com o aluno parado, andando, saltando, deslizando e por fim, acrescido da pernada de borboleta para que ao final ele consiga chegar ao objetivo procedimental proposto. PS: pode ser que realmente não estejamos fazendo a melhor proposta para o nosso aluno em relação à complexidade da atividade e do nível da turma, talvez o professor Guilherme possa nos ajudar a esclarecer esta dúvida. Professor, poderia nos ajudar, por favor?
–não especificar como será a respiração nos exercícios, visto que o tema da aula é a braçada, em uma turma iniciante, assumindo que não saibam a respiração específica. – Obrigada, realmente faltou especificar como seria a respiração tanto no objetivo procedimental como na atividade 2. Na atividade 1, a respiração não foi especificada pois neste momento os alunos estão de pé com a cabeça totalmente fora d’água. Então, irão realizar a mesma respiração feita em ambiente terrestre.
Obrigada pelas considerações, pessoal.
Plano de Aula – Nado Peito:
–O pouco tempo destinado à realização das atividades da parte principal da aula – Quanto ao tempo, como no início o professor orientou o tempo de 20min de aula, realmente sobram poucos minutos para a parte principal. Podemos talvez fazer um ajuste retirando alguns minutos do momento inicial da aula.–a realização da pernada do nado peito na última atividade, haja visto a complexidade da realização do movimento e o nível da turma, sendo mais prudente realizar uma pernada menos complexa – Como compartilhei no momento síncrono, sempre encontro certa dificuldade em analisar a complexidade dos exercícios em relação o nível da turma, realmente pode ser algo a melhorar. Quanto à realização da pernada de peito junto a braçada, partimos do suposto que se eu como professor estou seguindo a ordem lógica de ensino dos fundamentos, o meu aluno já aprendeu a pernada de peito, e então, ela pode ser utilizada no exercício. Ainda assim, procuramos ter o cuidado de oferecer atividades progressivas (da pernada e da braçada) antes do uso da pernada de peito. Evoluímos então do educativo da braçada acrescido respectivamente, das pernas paradas, pernas andando, pernada de crawl e só então a pernada de peito. Acreditamos que desta forma vamos possibilitar que o nosso aluno alcance o objetivo procedimental proposto: “Nadar 25m realizando a braçada, a pernada e a respiração geral.”
–não especificação dos materiais que serão utilizados. – Quanto aos materiais, a princípio não foi pensada nenhuma atividade utilizando equipamento aquático. Porém temos o costume de sempre relacionar utensílios aquáticos gerais e a ideia seria mantê-los próximos à piscina para caso surja a necessidade do uso durante a aula, o professor não precise se ausentar da turma para buscar o equipamento. Do mais, acredito que talvez fosse interessante relacionar uso de algum equipamento de som para caso o professor não se sinta confortável cantando a música proposta, ela pudesse ser reproduzida no aparelho.
Boa noite, pessoal!
Aqui está a versão final dos planos.
Plano de aula(final) – Nado Crawl:
https://drive.google.com/file/d/1xG1HRAU9ilgynKGB2RGY5F1XAzUt3IIn/view?usp=sharingPlano de aula(final) – Nado Costas:
https://drive.google.com/file/d/1C8V_ufZS5uVspVRCkLuMD12Jq-cIhJLu/view?usp=sharingEntão, Pamella… inicialmente, parece que o objetivo procedimental e a parte principal não conversam entre si quanto a quantidade proposta em metros(m). Porém, o objetivo procedimental descreve o que eu desejo que meus alunos saibam até o final da aula, assim durante a parte principal, eu proponho educativos progressivos que permitam que meu aluno consiga chegar ao final da aula executando o objetivo procedimental proposto. A ideia de pedir que o aluno nade 50m(ou mais) oportuniza que em alguns metros ele esteja se adaptando, permite o erro, mas também possibilita uma chance maior de correção e acerto. Espero que tenha conseguido responder sua questão. 🙂
Boa tarde, pessoal!
Abaixo, considerações do grupo 2:
Plano de aula – nado Costas:
Muito bem colocado na parte inicial da aula um momento para explicar o tema.
Quanto ao conteúdo procedimental, uma pequena sugestão seria especificar qual distância em metros(m) que o professor deseja que o aluno consiga realizar(da braçada e pernada no nado costas, e coordenando-as) ao final da aula. Desta forma, diferentes professores ao lerem o plano, consiguirão desenvolver os objetivos de forma padronizada. Da mesma forma, para as atividades propostas na parte principal, a sugestão seria explicitar qual a distância desejada para cada uma das atividades.
Achamos interessante a ideia progressiva de iniciar resgatando um educativo para braçada, depois pernada e então seguir para a coordenção. Essa linha pode auxiliar o aluno a organizar mentalmente esta ideia de coordenação dos fundamentos.
Ressaltamos o feedback dos alunos que será muito importante para que o professor avalie a aula e faça possíveis ajustes, caso necessário.
Plano de aula – nado Crawl:
O plano mostra-se condizente com o nível de ensino. Como o plano anterior, bem colocado na parte inicial da aula um momento para explicar o tema.
Também sugerimos quanto a parte principal e quanto ao conteúdo procedimental, especificar qual a distância em metros(m) que o professor deseja que o aluno consiga realizar nas atividades propostas e ao final da aula, respectivamente.
Na parte principal, o exercício realizado fora da água nos recorda a concepção analítica da natação. Esta atividade pode auxiliar sim na construção de uma boa imagem mental para o fundamento da braçada, desde que o professor esteja atento para que a atividade não se reduza a reprodução de movimento, mas una-se ao conjunto de experiência aquáticas desenvolvidas na etapa de AMA.
Também ressaltamos positivamente o espaço para feedback.
Rafaela e Natasha, essas propostas são interessantes. Pensando em uma junção delas, poderíamos pedir aos alunos para realizarem as pernadas enquanto assumem os diferentes posicionamentos do corpo até girarem o mesmo por completo. Assim, realizariam o nado na posição ventral-lateral-dorsal-lateral, alternando entre o sentido horário e o anti-horário a cada giro completo. Estaríamos assim, oportunizando não só as pernadas de Crawl e Costas, como o giro de tronco e também a respiração(mesmo sem estabelecer um padrão).
Como educativo para a braçada, podemos pedir para que os alunos nadem o Crawl com as mãos fechadas. Certamente sentirão maior dificuldade na execução, precisarão subir bem os cotovelos, melhorando o movimento. Além disso, sofrerão a resistência da água ao tentar colocar as mãos fechadas dentro da água. Desta forma, poderão compreender a importância do posicionamento correto das mãos na execução da braçada. Essa importância de posicionamento também se aplica na braçada de costas.
Géssica, você citou algo muito importante que é respeitar as individualidades e limitações do nosso aluno. Conhecendo esses fatores, seremos capazes de pensar quais as atividades mais adequadas para um bom aprendizado.
Em boa parte da literatura, vemos a preferência do nado de Crawl pois sua execução se assemelha as habilidades básicas de andar e correr deitados na água. Quase como um “rastejar” sobre a água, como o significado da própria palavra “crawl”. Acredita-se que desta forma, estarão progredindo do simples para o complexo. Contudo, uma AMA bem feita, que proporcione experiências aquáticas e corporais amplas, permitirá que o aluno se desenvolva bem em todos os nados, pois estará bem ambientado para as diferentes condições corporais exigidas na execução dos nados como um todo.
Aplicando os conhecimentos procedimentais e conceituais o professor será capaz de fazer com que o aluno compreenda o que é o afogamento, o que pode causá-lo, como evitá-lo, o que ele pode ou não fazer, e garantir que o aluno saiba realizar as ações procedimentais e reflexivas de forma adequada, segura e eficiente.
Natasha, concordo com você quando diz que “unindo as dimensões procedimentais e conceituais” o professor será capaz de “preparar o aluno de forma mais ampla”. Estas duas dimensões conversam entre si, e acredito que em qualquer temática a ser ensinada, a junção delas promoverá uma aprendizagem mais efetiva.
Obrigada pelas considerações, Géssica e Prof. Guilherme.
Segue abaixo o link final do plano de aula: https://drive.google.com/file/d/10OSg0zffxTLifhbsuDw67YctfZoP-8co/view?usp=sharing
Esta pressa no processo de AMA que vemos na realidade pode ser fruto de vários fatores. Como a Géssica falou, pode ser devido ao carácter desportivo prevalecer sobre a natação terapêutica, utilitária e recreativa. Pode ser proveniente de uma certa pressão que os professores sofrem pelos responsáveis(pais) ou próprio clube a espera do que entendem como “saber nadar”, como colocado pelo Alexandre. Ou mesmo, fruto de uma má formação do profissional de educação física.
Não concordo com a afirmação. Conforme todos os colegas bem pontuaram, a AMA é um processo que deve ser entendido de médio a longo prazo. Em uma das leituras de apoio desta unidade, Manhattan et al. (2016 p. 32-33)evidenciam que é preciso respeitar o ritmo de aprendizagem e individualidades de cada aluno, permitindo que ele descubra esse novo ambiente aquático em que ele está sendo introduzido e as diferenças para o meio terrestre em que ele está acostumado. É importante lembrar que nesse período, a água não é o único ambiente novo para ele, mas o clube onde faz a aula, o ambiente como um todo e até o professor pode ser novo. Então, levará um tempo até que ele consiga se adaptar, consiga sentir-se confiante e seguro de forma mais ampla. Assim, podemos concluir que a AMA não é apenas uma etapa simples, mas é um processo de experimentação, um espaço de descoberta onde as tarefas devem ser propostas gradualmente para que uma boa base de ensino e aprendizagem seja construída.
Esse contato com a água (mesmo que por necessidade da época) era um ponto positivo da Concepção Global, principalmente se comparada ao início da Concepção Analítica. Em contra partida, a ausência do professor(e de método) era um dos pontos negativos dessa primeira concepção.
Refletindo um pouco acredito que não exista um momento específico em que esse conhecimento acerca da hidrodinâmica seja mais importante. Como vimos nas aulas anteriores, o processo de aprendizagem não tem uma estrutura rígida. Cada aluno em suas singularidades pode necessitar de um olhar mais atento do professor para o comportamento do seu corpo na água em relação ao equilíbrio, a respiração e a propulsão e o professor precisa estar preparado para isso. Podemos pensar num olhar mais preocupado com o rendimento de um aluno competidor onde esses conceitos ajudarão a aperfeiçoar a técnica do aluno. Mas também podemos pensar em uma turma de AMA aprendendo ao observar objetos que flutuam ou não na água, como descrito em um dos planos de aula da nossa turma. Em ambos os casos, o conhecimento de hidrodinâmica e hidrostática é essencial para um bom processo de aprendizagem.
Como os colegas disseram, entender as características do ambiente aquático é importante para compreender como nosso corpo vai se comportar dentro deste novo meio e desta forma aprimorar tanto a forma de ensinar do professor como a aprendizagem ao aluno.
Concordo com o Alexandre que uma atitude mais ativa do aluno como havia antigamente pode ajudar nos dias atuais. Acontece que essa atitude ativa derivava do instinto, da necessidade de sobrevivência, da cultura em que as pessoas estavam inseridas. Acredito que atualmente para colocar essa proposta de alunos ativos, o professor precisa saber quem é o seu aluno. Assim, será capaz de direcionar as atividades de aula de forma a atribuir sentido e significado, ou seja, cativar a atenção do aluno mantendo-o interessado e consequentemente, ativo. Por exemplo, quando pensamos em crianças, sabemos que elas gostam de se divertir. Então por meio de brincadeiras e atividades lúdicas é possível cativá-las e torná-las mais ativas em relação à água e também à aula.
Um dos pontos positivos da concepção global foi que aprendia-se a nadar pelas experiências dos indivíduos nos mares, lagos e rios. Quando pensamos no contexto atual, onde por vezes a aprendizagem fica restrita a piscinas específicas, recordar que antigamente era possível aprender a nadar em rios, mares, e lagos(ambientes aquáticos diversos) faz com que o professor abra seu leque em relação ao espaço e ambiente de aula, já quem em diferentes ambientes aquáticos é possível proporcionar essas diversas experiências que os alunos precisam para que de fato ocorra um processo de aprendizagem. E isso que é interessante na sistematização do processo de aprendizagem, é poder olhar para trás, para as outras concepções, aproveitando os pontos positivos e modificando os negativos.
O plano de aula está bem interessante.
Explicar para os alunos o tema proposto é muito importante para ajudar a localizá-los dentro da aula e fazê-los pensar um pouco. Essa explicação inicial também pode auxiliar para que os responsáveis que às vezes acompanham essas aulas inicias da descoberta do meio, compreendam também o que está sendo realizado.
Na descoberta ao meio aquático, o modo como a água e até a piscina são apresentadas, é de grande influência para que o aluno sinta-se confortável e interessado pela aula e pela água. Foi possível observar ao longo do plano esta preocupação ao inserir atividades lúdicas que cativassem os alunos. Na parte principal da aula foi interessante observar uma diversidade de atividades propostas, importante para que caso algum dos alunos não se sinta confortável em realizar alguma das atividades anteriores, tenha a oportunidade de aproveitar a atividade seguinte. Talvez não seja possível realizar todas as atividades dentro do tempo de 20 min de aula, mas neste momento entra a autonomia do professor de conduzir a aula da maneira necessária naquele momento, tendo a liberdade de realizar alterações no plano de aula.
Promover uma discussão e escutar o feedback dos alunos é muito importante para fazer os ajustes e considerações necessárias nas aulas seguintes e ajudar a direcionar o entendimento do que foi realizado naquela aula.
Quanto ao objetivo conceitual, certamente conseguirão perceber que existem diferenças entre os meios ao realizar diferentes movimentos corporais dentro das atividades propostas. E estas mesmas atividades auxiliarão para que aos poucos, sintam-se confortáveis na água, conforme o objetivo procedimental.
Assim, diante do que foi possível observar, o plano mostra-se coerente, buscando a todo instante direcionar as atividades a fim de gerar boas experiências aos alunos no meio, visando atingir o objetivo proposto.OLá, Victor. Que bom te encontrar nessa disciplina. Acho legal termos um grupo no wpp também, então criei um link…
https://chat.whatsapp.com/DFclBr1CZuSBb3dNqbahgk .