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Leonardo Amoedo
ParticipanteTendo como objetivo das aulas o aprendizado, a saúde e o bem-estar, a oportunização de diferentes experiências amplia o repertório do praticante e, consequentemente, os benefícios para um bom desenvolvimento de condicionamento e habilidades que vão além da prática esportiva e do ambiente aquático. Portanto, vivenciar esta modalidade competitiva é uma alternativa para diversificar as experiências na prática da natação.
Por este mesmo motivo, tendo a prática regular da natação como alternativa de lazer ou de manutenção de saúde para além dos momentos das aulas, este repertório ampliado tende a ser um fator de motivação para o praticante.Leonardo Amoedo
ParticipanteA pernada do nado borboleta pode ser ensinada seguindo uma progressão pedagógica que parte da pernada de crawl e da filipina da saída e virada do nado de peito. Pode se realizar, partindo do deslize submerso ou fazendo a travessia da piscina utilizando a prancha, a pernada alternada, para revisitar o conhecimento já consolidado da pernada de crawl e depois pedir que se faça a mesma pernada de modo simultâneo, talvez segurando um objeto pequeno com os pés. A ondulação do corpo que acompanha a pernada de peito é uma evolução natural do movimento propulsivo simultâneo das pernas neste plano. Partindo da virada de peito, sugerir que se faça apenas a ondulação, sem realizar a braçada, e que se faça a ondulação seguidas vezes com a intenção de chegar à superfície enquanto se desloca para frente com esse movimento propulsivo.
Leonardo Amoedo
ParticipanteEu começaria o ensino da pernada do nado de peito com exercícios dentro da água.
Na concepção moderna de ensino da natação, o aprendizado da natação deve ser realizado da água para a água. Desta forma, os exercícios fora da água, que se concretizam na segmentação de etapas para correção de gestos técnicos específicos, devem ser aplicados para superar dificuldades específicas. Por outro lado, propostas lúdicas e de aquecimento poderiam ser realizadas fora da piscina em momento anterior para uma breve introdução conceitual do movimento. Ainda assim, o ensino própriamente dito, considerando a percepção, a avaliação e a orientação para a melhoria e desenvolvimento da técnica faz mais sentido dentro da execução da tarefa motora propriamente dita, que é executar a pernada do nado.Leonardo Amoedo
ParticipantePara experimentar os movimentos da pernada e da rolagem de tronco, compreendendo que o aluno já tenha uma vivência em aulas anteriores destes mesmos conteúdos para o nado de crawl, proponho um exercício no qual os objetivos são refinar o controle da rolagem de tronco e estimular a compreensão a nível motor e cognitivo das diferenças dos comportamentos motores para os nados de crawl, costas e tesoura (movimento lateralizado). Como progressão da dificuldade do exercício, aumentar a complexidade da dupla-tarefa motora-cognitiva.
Segurando o pullbuoy com as mãos (variar posição com relação ao corpo para ajustar a dificuldade da tarefa motora ou estimular a correção ou aperfeiçoamento de um comportamento motor), o aluno deverá atravessar a piscina atentando aos comandos do professor para a troca de nados: crawl, costas e tesoura.
Progressão:
– Momento inicial: Poucos comandos, associação explícita entre tarefa e comando (indicar o nado);
– Trocar comandos explícitos por associações, como números ou diferentes palavras não associadas, como nomes de animais (escolher palavras com a turma);
– Aumentar a velocidade de trocas de comandos;
– Comando passa a ser relacionado com o “tamanho” do giro (quantidade de voltas ou fração de voltas que o aluno deve executar para trocar de nado);
– Comandos incongruentes;Nos intervalos de recuperação, discutir com a turma as diferenças das tarefas motoras para flutuação, equilíbrio e propulsão em cada nado.
Leonardo Amoedo
ParticipanteExistem discussões em torno de iniciar-se ou não o ensino dos nados formais a partir do nado de crawl. Em geral, faz-se esta escolha devido à propulsão contínua gerada pela alternâcia dos membros, que é um padrão de movimento mais semelhante ao desenvolvido fora da água para a locomoção. Com relação aos nados de costas e borboleta, a coordenação dos movimentos propulsivos é mais simples, e o contato com a água nas vias aéreas e nos olhos é menos incômoda. Da minha experiência pessoal, acredito que o nado de peito é o mais utilitário, confortável e intuitivo dos quatro nados, mas estes aspectos podem ter menor relevância na decisão de como iniciar o ensino dos nados formais ou a percepção é diferente para outros indivíduos.
Para um aluno que passou por uma etapa suficiente de adaptação ao meio aquático, estas preocupações tornam-se menos relevantes. A autonomia do aluno na água permite o desenvolvimento dos nados com conforto e segurança, portanto não há prejuízos em se iniciar o aprendizado dos nados formais em outra ordem-
Esta resposta foi modificada 3 anos, 2 meses atrás por
Leonardo Amoedo. Razão: Revisão do texto e erros de digitação
Leonardo Amoedo
ParticipanteAs situações de afogamento costumam acontecer em ambientes não controlados, muitas vezes associadas a fatores que diminuem o nível de habilidade motora e até cognitiva do indivíduo ou condições tão adversas que não podem ser vencidas mesmo dispondo de maiores habilidades aquáticas procedimentais. Com o objetivo de prevenir os afogamentos, é necessário transmitir os conhecimentos relacionados aos riscos associados ao meio aquático, para que se evite praticar a natação em locais ou condições inadequadas e para que se tome as atitudes mais seguras diante de uma situação de risco para o próprio indivíduo e para terceiros.
Leonardo Amoedo
ParticipanteQuando se trata de crianças em idade pré-escolar, as atividades desenvolvidas como rotina na aula de natação servem plenamente ao objetivo da adaptação ao meio aquático.
A compreensão de que o exercício físico direcionado para o desenvolvimento infantil pode ser um grande aliado para a saúde (em sentido amplo, inclusive na esfera social) e bem-estar da criança a curto, médio e longo prazo se populariza na sociedade à medida que intervenções mais qualificadas para este público vão sendo criadas. Nestas intervenções, em vez de objetivar-se o desenvolvimento de habilidades esportivas, as propostas e o olhar dos educadores volta-se para o desenvolvimento de competências motoras, cognitivas e sociais mais básicas em termos de desenvolvimento humano e mais amplas em aplicabilidade em outras esferas da vida.
Dentro desta perspectiva, a ludicidade, a estimulação à autonomia, a segurança e o bem-estar destacam este tipo de intervenção dos treinamentos esportivos. Nas aulas de natação, estes aspectos são norteadores das etapas da AMA. Esta concepção vem ganhando espaço no mercado mesmo para faixas etárias maiores, porém, tradicionalmente, de fato a AMA é abreviada para o ensino dos nados formais.
O desenvolvimento da AMA deve ser revisitado até mesmo para adultos treinados, ampliando-se as propostas de acordo com o nível de adaptação dos indivíduos, para que sejam capazes de evitar e se proteger em situações de perigo, que não ocorrem em ambientes controlados como nas aulas em piscinas focadas no ensino dos nados formais.-
Esta resposta foi modificada 3 anos, 2 meses atrás por
Leonardo Amoedo.
Leonardo Amoedo
ParticipanteCompreender a teoria das forças que regem as interações do fluido com o corpo conforme este corpo se posiciona e se movimenta permite prever os resultados destas interações, que vão facilitar ou dificultar, impedir ou permitir o desenvolvimento de deslocamentos neste fluido. Desta forma, a orientação pedagógica se adapta às condições ambientais e respostas do aluno de forma mais consistente.
Leonardo Amoedo
ParticipanteA concepção global tem como ponto positivo a necessidade da participação ativa do aluno na própria aprendizagem. Quando buscamos proporcionar uma aprendizagem significativa, a associação do desenvolvimento motor e cognitivo e a experimentação são ferramentas eficientes, uma vez que a evolução se dá partir de blocos de aprendizagem construídos anteriormente. Quando acontece a apropriação destes conhecimentos e habilidades, sua apreensão, a capacidade de adaptação e a aplicabilidade serão facilitados quando comparamos a evolução adquirida a partir da mera repetição de movimentos ou execução de comandos.
O professor pode buscar meios de proporcionar um engajamento do aluno que o leve a construir esta aprendizagem significativa, propondo uma série de atividades que considerem a realidade do aluno e respeitem uma progressão pedagógica.
Leonardo Amoedo
ParticipanteOlá!
Sou Leonardo Amoedo, estudante de Licenciatura em Educação Física.
Fiz aula de natação em alguns momentos da vida, desde criança, mas não cheguei a treinar por tempo o suficiente para ter um desempenho de um praticante regular. “Sei me virar” na água.
Atualmente, dou aula de capoeira para turmas infantis, me especializando no atendimento de crianças com transtornos do neurodesenvolvimento. Faço parte do Laboratório de Neurociência do Exercício, atualmente como voluntário, tendo completado um ciclo de iniciação científica.
Número de contato: (21) 980406418 (whatsapp)
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Esta resposta foi modificada 3 anos, 2 meses atrás por
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