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Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteOlá, colegas!
Meu nome é Helena e venho em nome do grupo 02 (que conta com a participação do Lucas Marques e do Philippe Maciel).
Primeiramente, parabéns pelo trabalho de vocês!
Em relação ao nosso loveback gostaríamos de ressaltar alguns pontos:Gostamos bastante dos objetivos, contudo, poderiam ter mais uma ou duas frases do que se é esperado dos alunos em cada categoria de objetivo (só tem um procedimental, um atitudinal e um conceitual).
Acreditamos também que a parte principal ficou um pouco rápida para os 20min programados. Poderia entrar mais 1 ou 2 atividades nessa parte da aula.
Não conseguimos visualizar muito bem a atividade da parte final através dessa explicação do plano de aula da aula da MANHÃ.
Também não entendemos muito bem o significado de “ensinar o fundamento da finalização” no objetivo.
Sentimos falta de um exercício mais tranquilo, no estilo volta à calma, para contrastar com o ritmo intenso de aula, após um pique por exemplo.
Como não possui referências bibliográficas o espaço para tal pode ser retirado.
Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteAcredito que, ao planejar o modo de avaliação que será aplicado, o professor deve ter claro em mente o fator COERÊNCIA.
Sua avaliação está de acordo com a proposta da academia que você trabalha? Ou você está querendo cobrar técnicas perfeitas válidas para competidores em um ambiente com objetivo mais social e recreativo?Seus critérios de avaliação vão ao encontro do que é trabalhado pelo resto da equipe? Ou você tem uma turma com os mesmos objetivos que a de outro professor (mudando somente o horário e dia da aula por exemplo) e a aula de vocês está completamente diferente em relação ao nível de exigência e valores ensinados?
Seus pontos a serem observados na avaliação refletem seu ano/ciclo de aulas? Ou você não transmite tal técnica com tanta ênfase nem realiza correções nos alunos durante as aulas mas na hora da prova exige a técnica perfeita?
O professor deve ser condizente com sua realidade e seu trabalho e não se deixar levar por expectativas ou ideais utópicos para avaliar da forma mais justa possível. Lembrando que resultados ruins não devem ser vistos como culpa inteira do aluno, e sim do professor também que não conseguiu alcançar aquele aluno em sua forma de transmissão do conhecimento.
Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteTendo em seus conhecimentos da profissão os diferentes tipos de aprendizagem conceitual, procedimental e atitudinal, o professor passa a ter um diferencial em suas aulas pois, desde o planejamento de curso e de aula (documentos essenciais para uma boa organização e visualização de objetivos, progressos e resultados) seu olhar está voltado para um ensino de forma ampla e abrangente, que atenda todas as 3 esferas no ensino do aluno. Dessa forma, o professor estará preocupado seu o aluno vai saber como fazer o movimento, mas também enriquecerá sua experiência mostrando para ele o porquê de se fazer aquilo daquele jeito demonstrado e não de outro (aumentando a confiança do aluno no professor e seu entendimento do exercício), além de englobar também valores, reflexões, ensinamentos e debates em suas aulas, tornando-as mais ricas. Dessa forma, a aula do professor se torna melhor porque não se resumirá em executar exercícios de educação física somente, mas também poderá abranger questões diversas, como: de física em um movimento de arremesso do basquete, de fisiologia humana ao abordar a sudorese e aumento da FC, de respeito (às regras, à diversidade, etc.), de história com a capoeira, entre muitos outros assuntos que o professor passa a entender que fazem parte do ensino da educação física quando se compreende os níveis procedimentais, conceituais e atitudinais.
Notando-se a natação mais especificamente, muitos dizem ser um esporte individual e mais solitário, mas na grande maioria das vezes o ingresso nesse esporte permite uma socialização em diversas esferas: com a turma em um nível mais básico, com colegas de equipe em um nível mais avançado, com colegas de outros nixos que você vá junto à piscina ou praia ou ensine a nadar… Os horizontes são infinitos e neles vemos o aluno trabalhando o que foi aprendido de forma conceitual, atitudinal e procedimental.Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteConcordo. Conforme aprendemos ao longo da disciplina e do curso de Educação Física, não basta o professor ser muito bom no esporte que ele da aula ou saber muito de teoria e prática se ele não souber transmitir tal conhecimento de forma didática e pedagógica para suas turmas de diferentes níveis e características. O planejamento auxilia o professor a ter um norte, ter uma visão ampla do ensino, ter objetivos a seguir, ter uma sequência em níveis de dificuldade, ter uma correlação entre as aulas, ter parâmetros para avaliar a progressão dos alunos…
A partir de uma aula e uma sequência de aulas mais planejada, o professor consegue transmitir melhor seus conhecimentos, os alunos conseguem visualizar e absorver melhor o que deve ser feito e porque e com isso o processo de aprendizagem se da de forma mais fluida, natural e rápida.
Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteConcordo com a Lais, muitas vezes a comodidade, a correria ou a ganância no dia a dia falam mais alto. Tentar padronizar a turma e faze-los se encaixar na sua aula pode parecer mais fácil para alguns professores. Contudo, apesar de a princípio dar mais trabalho planejar aulas diferentes baseadas nas características e gostos de cada turma e aluno, a longo prazo o resultado de aulas cada vez mais cheias e com alunos mais satisfeitos e assíduos é mais gratificante.
Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteO planejamento é de extrema importância na organização profissional de qualquer professor para que ele visualize seus objetivos, seja capaz de explicar o porquê de suas ações, avalie progressos nas turmas e ministre boas aulas. A partir dessa perspectiva, a divisão dos conteúdos da natação em níveis de aprendizagem se torna importante principalmente por se tratar de um meio que muitos alunos não possuem familiaridade e potencialmente perigoso. Por isso, uma progressão pedagógica que respeite as características da turma é essencial para evitar acidentes, traumas (fazer com que os alunos que passem por nós tomem gosto pela atividade física regular deve ser o principal objetivo de todo professor de Educação Física) e vícios, como um aluno que já sabe a técnica do nado de costas mas possui dificuldade por não saber abrir o olho debaixo d’água ou a respiração correta (técnicas adquiridas na fase de adaptação ao meio aquático). Dessa forma, cada turma deve seguir seu tempo, os alunos não precisam necessariamente ter a mesma idade (dependendo do seu histórico de familiarização com a piscina) e a progressão deve variar de acordo com o objetivo de cada turma/aluno (competição de natação, de demais esportes aquáticos ou o nadar recreativo).
Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteOlá, Marcus Vinicius. Adorei a proposta! Algumas atividades:
Muitos idosos procuram atividades aquáticas por conta do baixo risco e baixo impacto nas articulações, mesmo não sendo muito familiarizados com piscinas. Por isso, em aulas de hidroginástica por exemplo, um bom exercício inicial é simplesmente andar pela piscina ao som de uma música animada para aquecer, se familiarizar com o ambiente e socializar. O professor pode dar diferentes comandos como andar em círculo perto da borda, andar em diferentes direções se afastando mais da borda, andar levantando os joelhos, abrindo e fechando os braços, parando em estátua quando a música parar, cumprimentando um colega próximo ao sinal do professor, pulando…
Mesmo muitas aulas de natação para crianças sendo encontradas em academias específicas e não só em escolas, a interdisciplinaridade é muito enriquecedora e deve ser trabalhada. Podemos posicionar as crianças em pé no raso uma ao lado da outra e dar vários bichinhos ou formas geométricas coloridas para eles pegarem. O professor escolhe um tema de acordo com seu material e com a faixa etária dos alunos e levanta as questões, os alunos que se identificarem terão que afundar/mergulhar e subir de volta apenas. Exemplo: mergulha os alunos que estiverem com material azul, com 4 bolinhas, com o bichinho elefante, com touca rosa… (Apneia voluntária)
Com os alunos na mesma disposição que o exercício anterior, podemos mostrar cartões com figuras, cores ou palavras debaixo d’água para eles afundarem, olharem, subirem de volta e dizerem em voz alta o que tinha no cartão plastificado.
Podemos e devemos usar e abusar da nossa criatividade para tornar as aulas dinâmicas, estimulantes e prazerosas para nossos alunos sempre
Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteCom o conhecimento adquirido a partir do conteúdo deste bloco, escolhi falar sobre o momento de Adaptação ao meio Aquático/líquido (AMA). Acredito que tal fase é de extrema importância para o aluno se sentir confortável e seguro nesse ambiente novo, diferente e cheio de características próprias e para que as técnicas básicas sejam aprendidas, pois ao serem negligenciadas podem gerar erros crônicos em etapas mais avançadas, como nas técnicas dos nados formais (crawl, costas, peito e borboleta). A AMA consiste no primeiro contato do indivíduo com a piscina (seja ele criança ou adulto) e tem por objetivo gerar autonomia nesse cidadão para que ele absorva as informações de forma conceitual, procedimental e atitudinal e possa saber o que fazer, como fazer e em qual situação fazer diante de cenários controlados ou não. Durante esse fase temos conteúdos a serem ensinados de acordo com um planejamento, em uma progressão pedagógica (do mais básico para o mais complexo) e que não devem ser vistos apenas como uma fase rápida e de transição para “aprender logo a nadar”. A partir disso, alguns destes conteúdos consistiram em:
• Descontração facial – ficar dentro da água, se sentir confortável, conhecer o ambiente e suas características, andar sem arrastar os pés…
• Apnéia voluntária – afundar e submergir o rosto prendendo a respiração.
• Visão subaquática – qualquer atividade que você tenha que abrir o olho debaixo d’água (exemplo de atividade: identificar cartas de desenhos ou números submersos).
• Flutuação – capacidade de se manter parado, sob controle do seu corpo (seja na vertical ou na horizontal) mesmo com a influencia do empuxo.
• Respiração – soltar o ar dentro d’água pelo nariz (fazer bolhinhas) e pela boca.
• Sustentação – usar braços e pernas (podendo utilizar auxílio de material primeiro) para se manter na superfície (exemplo: palmateio).
• Deslize – primeira percepção/sensação de deslocamento na água, sem envolver braços e pernas (ser puxado pelo professor ou empurrar a borda).
• Salto – saltar de um lugar mais alto/raso para um mais baixo/fundo (rolar, deixar o corpo cair… não só salto de cabeça).
• Giro – diferentes tipos para controlar melhor o corpo e sua percepção na água (não só o giro olímpico).
• Propulsão básica – utilizar de movimentos de braços e pernas para se deslocar de um ponto ao outro (não se preocupando com a técnica dos 4 nados formais ainda) – utilizar prancha, estilo cachorrinho, braço de um estilo e perna de outro…Experimentar e explorar!Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteEu só morria de coceira durante as aulas práticas. hahaha
Atualmente estou em tratamento dessas alergias para não precisar me privar dessa área tão gostosa da Educação Física.Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteOlá, turma! Me chamo Helena Falcão, sou formada em licenciatura (2019) e agora estou cursando bacharel noturno EEFD-UFRJ. Fiz aula de natação quando pequena, cursei a disciplina prática da natação (turma tubarão) e nado sincronizado com a professora Sônia Hercowitz e a disciplina fundamentos da natação com a professora Márcia Fajardo (quando o pântano ainda era uma piscina digna de jogos olímpicos). Estagiei brevemente com natação infantil (turmas de 2-4 anos) mas precisei sair por alergia ao cloro.
Email: leleu_fab@hotmail.com
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