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Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteConsidero o plano de aula de vocês muito bom e objetivo. Me chamou atenção o fato de na parte inicial de um dos planos de aula, vocês não terem colocado o aquecimento e no outro sim. Nesse sentido vocês fizeram duas abordagens, me chamou atenção.
Sinceramente não tem muito mais a acrescentar pois acredito que faria exatamente o mesmo. Parabéns.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteAcredito que para a mudança de nível, há de se ter critérios objetivos. É óbvio, como foi falado, que há questões que são de cunho subjetivo, mas para mudança de nível, acredito que critérios objetivos devam ser definidos. Por exemplo, se a pessoa consegue atravessar a piscina sem precisar de apoiar no solo para respirar. É um critério objetivo, não depende do critério de cada professor e é facilmente observável.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteRespondendo a questão de maneira mais adequada, acredito que um ponto que deve ser observado na avaliação é: o objetivo do aluno. Muitas vezes o professor já tem um sistema de crenças tão forte enraizados, que ele pensa em tornar todo aluno um semi atleta, onde o objetivo dele é prioritariamente o desempenho,
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteAcho que em primeiro lugar ele deve se ater a avaliar coisas que ele tem como avaliar. Apesar de parecer óbvio, como foi muito bem pontuado, muitas vezes o plano de aula não é feito por ser extremamente teórico e pouco prático.
Como você pediu para indicar um ponto, eu destaco o aspecto procedimental. Talvez seja o aspecto mais negligenciado (mais até que o cognitivo). Como citado nos artigos, a saúde não fica em primeiro lugar para os praticantes, o bem-estar vem antes. Se o aluno não se sente confortável por conta do bullying por exemplo, a tendência dele abandonar a prática é muito grande. Esse aspecto sobressai ainda mais dependendo da idade. Ademais, como um dos principais fatores para a permanência no esporte é o bem-estar, o professor deve dar muita atenção a isso, e não só considerar como “frescura” ou “bobeira” de crianças. Caso elas não se sintam confortável, até mesmo os objetivos procedimentais ficam comprometidos, pois criança sem confiança para tentar algo, é criança com a capacidade de descoberta comprometida. Além disso, é importante até mesmo para a criança que pratica o bullying, perceber o quanto as atitudes dela influenciam na vida de outras pessoas.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteVocê só consegue planejar algo para estes três níveis, a partir do momento que você sabe da existência. Então, o planejamento e o desenvolvimento dessas valências nos alunos, depende do conhecimento do professor.
É claro que mesmo que o professor não conheça, os alunos vão adquirir conhecimento em todas as esferas, mas como já aprendemos, o aprendizado e os objetivos devem ser alcançados não de maneira acidental, e sim proposital. Ademais, você consegue ter uma progressão pedagógica lógica e otimiza ainda mais o aprendizado.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteEu respondi no outro fórum uma pergunta praticamente idêntica, então vou até replicar aqui:
No meu modo de ver, devemos sim ensinar. Nosso papel como professor é, no momento em que nos colocamos a disposição de ensinar algum conteúdo, o de mostrar o máximo possível sobre aquilo. Se ensinamos futebol, devemos sim treinar as técnicas do futebol, ainda que não queiramos formar jogadores. Ensinando a técnica, além de mantermos as possibilidades de um dos alunos se destacar e criar interesse em ser um competidor, mostramos a forma mais eficaz de realizar o nado. Isso pode ser útil em situações no meio aquático, como também gera repertório motor para os alunos. Ao tentar realizar a técnica, o aluno tem todo o processo do aprendizado motor, e isso pode ser utilizado para outras situações que nós não conseguimos nem prever.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteNo meu modo de ver, devemos sim ensinar. Nosso papel como professor é, no momento em que nos colocamos a disposição de ensinar algum conteúdo, o de mostrar o máximo possível sobre aquilo. Se ensinamos futebol, devemos sim treinar as técnicas do futebol, ainda que não queiramos formar jogadores. Ensinando a técnica, além de mantermos as possibilidades de um dos alunos se destacar e criar interesse em ser um competidor, mostramos a forma mais eficaz de realizar o nado. Isso pode ser útil em situações no meio aquático, como também gera repertório motor para os alunos. Ao tentar realizar a técnica, o aluno tem todo o processo do aprendizado motor, e isso pode ser utilizado para outras situações que nós não conseguimos nem prever.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteConcordo e acho difícil de achar alguém que discorde. Uma das coisas que mais me chamou a atenção nas vídeo aulas é o fato de você ter chamado a atenção para a ideia do desenvolvimento não vir por “acidente”, ou seja, que os ganhos e o aprendizado como um todo seja propositado e intencional. Para isso, é claro, precisamos de planejamento. Por exemplo, uma das “táticas” utilizadas por um professor que eu admiro muito, é repetir o que foi falado na última aula, e recapitulando a fixação da informação é melhor, porque as conexões daqueles neurônios que armazenam aquela memória ficam mais fortes. Isso só é possível através de um plano de ensino, pois se minhas aulas são aleatórias, fica bem difícil seguir essa estratégia. Isso foi importante até no meu trabalho, pois confiando na minha expertise, muita das vezes eu não planejava nada, pois através do improviso eu achava que me saia bem. Dessa maneira, sem um planejamento, uma sequência pedagógica fica comprometida, pois fica difícil de se fazer uma progressão gradual sem um planejamento prévio.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteBaseado na vídeo aula, acredito que ele tenha quisto dizer: descontração facial, apneia voluntária, visão subaquática, flutuação, respiração, sustentação, deslize, salto, giro e propulsão básica.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteUm conteúdo de ensino é um conhecimento/habilidade organizado de maneira pedagógica para que o aluno aprenda. Dentro dos conteúdos de ensino da natação, temos dois grandes grupos: Adaptação ao meio aquático e técnica dos nados formais.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteConcordo com o que disse, mas acho que a divisão por idade também pode ser um fator importante. Caso se consiga um grupo da mesma idade e aptidão, acredito que seja melhor do que um grupo com mesma aptidão e idades diferentes. Lembremos da importância do aspecto social. Convívio de pessoas com idades parecidas tende a ser mais facilitado.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteAcredito que seja importante por diversos aspectos. Primeiro, é importante para o professor propor exercícios para aquele nível de aptidão, além de conseguir uma progressão racional dos alunos, tanto no próprio grupo, quanto na passagem de “nível” entre os grupos. Segundo: é importante para o aluno, porque além dele ter atividades planejadas especificamente pensando no seu nível de aptidão, creio que há um aspecto psicológico e social muito importante. Quando é proposto a você que se faça coisas que estão além do seu nível de aptidão, você se sente inferior e incapaz, isso se torna desmotivador e pode ser uma razão para frustração e para o abandono da atividade. Se a atividade está abaixo do que você é capaz, também é desmotivante e o indivíduo não se sente estimulado. Para além disso, pessoas que estão agrupadas com outros em nível similar ao seu, se sentem acolhidas e confortáveis por não ter outro alguém muito melhor.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteMuito bom, marcus. Pegando o que você falou sobre crenças, e aí até complementando o que a Helena já disse, esse sistema de crenças as vezes até do próprio professor e dos outros a volta, supõe que um adulto saudável por exemplo, tenha que já partir dos nados formais, sendo que grande parte da população sequer teve contato com o meio aquático. Moramos no RJ, isso é mais difícil, mas nem todos trabalharemos por aqui. É bom que pensemos em diversos contextos.
Mas o que eu queria colocar sobre o sistema de crenças, baseado até o que a Helena falou, é que a Hidro ou a natação ainda são “o padrão ouro” das recomendações de médicos e até mesmo o que os pacientes mais idosos acreditam ser a única possibilidade de exercício físico que eles podem fazer. Por exemplo, na clínica onde eu trabalhava, por mais que você dissesse para o idoso que ele poderia/deveria fazer musculação, ele acreditava que aquilo ia “acabar com a artrose dele”. Nós sabemos que é o contrário, mas nem sempre você consegue mudar o sistema de crença das pessoas. É claro que nosso dever é informar, mas uma pessoa que acredita que por ter uma hérnia, ela só pode fazer qualquer coisa na água, possivelmente não vai se dar bem com outro tipo de atividade por causa da sua crença. Como você bem sabe, a dor é multifatorial, e a crença está muito ligada a isso. No ambiente aquático, só por estar ali, muitos idosos já se sentem tratados, mesmo que façam muito pouco.
Achei importante trazer parte da experiência que tive a respeito disso. E também reforçar a importância da AMA, e que ela pode não só ser utilizada como um meio que deve ser passado rápido, para um fim que seria mais importante (os nados formais). A AMA não só pode ser muito prazerosa, como pode ser o principal para determinadas pessoas.
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteNado peito:
Ocorre em decúbito ventral. A braçada se baseia no que eu vou colocar em duas fases: afastamento do corpo, o que permite o “deslizamento” sob a superfície da água, e aproximação do corpo, o que proporciona a retirada da cabeça da água para a respiração. Na primeira fase que eu escolhi e nomeei como fase de afastamento, o praticante está realizará adução dos ombros até o ponto em que as mãos se toque, e realizará flexão dos ombros, além da extensão do cotovelo, até o ponto em que os membros superiores estejam no máximo do seu alcance. Somado a isso, ocorrerá uma flexão da cervical (que partiu de uma extensão prévia), retornando a posição neutra, onde os olhos está voltados ao fundo da piscina. Na fase de aproximação do corpo, o praticante fará abdução horizontal do ombro (agastando as mãos), extensão dos ombros (partindo de uma máxima flexão, isso aproxima as mãos do peito), e flexão dos cotovelos. Além disso, realizará uma extensão da coluna torácica e da cervical, afim de proporcionar a saída da cabeça da água para a respiração.
Quanto a pernada, dividirei novamente em fase de afastamento e de aproximação: Na fase de afastamento, que proporciona a maior parte da propulsão do nada, o praticante realizará adução do quadril (aproximando uma perna da outra), além de uma extensão de joelhos, além de extensão dos quadris (que foram previamente flexionados). Além disso, o praticante realizará uma ligeira rotação medial do quadril (previamente rodado lateralmente), e isso fará com que os pés, previamente “apontados para fora” retornem a posição neutra. Somado a isso, o tornozelo fará flexão plantar, afim de aumentar o deslocamento de água.
Na fase de aproximação do corpo, o praticante fará abdução dos quadris somado a flexão e rotação lateral. Os joelhos será flexionados e os tornozelos dorsifletidos. Os pés “apontarão” para fora, e, consequência da rotação lateral dos quadris (e em menor grau, rotação dos joelhos também, que são possíveis com joelhos flexionados).Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteBoa noite! Meu nome é Alexandre Lopes, sou estudante do bacharel noturno. Tive contato com a natação na infância para melhora do meu quadro respiratório.
Meu email é alexandrelopes198781@gmail.com
Será um prazer cursar mais uma disciplina ministrada pelo senhor. Um abraço.
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