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Primeiro eu acredito que ele deve pensar se ele está baseado em algo para fazer esta avaliação e depois se ele tem um padrão. Não adianta dar uma avaliação para um aluno e para o outro por ter maior afinidade, ter um outro tipo de avaliação. A parcialidade para mim, é uma das essências na avaliação e depois eu colocaria o respaldo e seguindo se é uma avaliação gradual ou única, por exemplo, sendo única é muito mais propício ao aluno ir mal por ser apenas uma avaliação e se desconsiderou todo o processo de aprendizagem por conta de um momento.
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acredito que primeiro de tudo, o professor deve sempre estar atento ao aluno. Seja nos movimentos ou na forma que esta a fisionomia do aluno. O professor avaliar a forma que o aluno nada é fundamental, Pois o aluno inseguro e com medo, ele demonstra na forma insegura de nadar, que nao esta 100% seguro ou que nao sabe nadar perfeitamente. O professor deve sempre passar segurança ao aluno, para que ele possa confiar nele e mostrar suas fraquezas com o nado. O dialogo entre professor e aluno é fundamental.
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Graziela, então quer dizer que podemos observar/avaliar em nossos alunos algo que vai além do procedimental? Podemos avaliar também o conceitual e o atitudinal?
Pessoal, o que acham?
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Com certeza. Como os objetivos conceitual e procedimental estão relacionados, fica difícil avaliar o saber fazer sem indiretamente avaliar a compreensão conceitual do aluno. Quanto ao atitudinal, o próprio comentário da Graziela nos trechos “o professor deve passar segurança[…]confiar nele[…], o diálogo entre professor e aluno[…]” nos dá exemplos de objetivos atitudinais a serem desenvolvidos com os alunos e que podem ser avaliados.
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Eu considero muito importante para o professor e para a escola de natação considerar sempre os objetivos gerais e específicos do nível do aluno ao montar e realizar a avaliação, seja ela geral ou restrita a determinada aula, desta forma será possível verificar os conteúdos selecionados como relevantes para aquele nível ou momento de aprendizagem.
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Um ponto importante, é que eu acho que primeiro de tudo, o professor deve conhecer seus alunos. Como cada um age em suas aulas, quais são suas individualidades, suas particularidades. A partir disso, o professor consegue montar uma avaliação padronizada e baseada em suas aulas e o que foi passado, e também com o professor conhecendo seus alunos, consegue avaliar não apenas a parte procedimental e conceitual, mas também a atitudinal, vendo o que cada aluno demonstra em suas aulas. Com isso, é importante que a avaliação esteja coerente com o nível de cada aluno e com os objetivos de cada nível que o aluno está.
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Dentre inúmeros pontos muito importantes, escolho destacar a constante autoavaliação do professor como ponto necessário para avaliar o desenvolvimento dos alunos.
O que tento dizer com esse ponto é que o professor deve compreender o percurso do aluno até chegar onde está. O que contribuiu, influenciou positiva ou negativamente? Se entendendo como componente imprescindível neste processo.
Tentando exemplificar, pensando em níveis de 1-6, posso ter dois alunos chegando ao nível 4 no período de 1 ano. Contudo, um dos alunos quando começou estava no nível 1, enquanto outro estava no nível 3. É questionável os processos que fizeram com que um aluno se desenvolvesse tanto e o outro não teve tal avanço. (não descartando que esses alunos podem estar passando também por questões extra aulas)Será que um dos alunos não se adaptou com a metodologia utilizada? O professor foi acessível, teve um olhar profundo sobre o aluno? Soube adaptar suas atividades às necessidades do aluno, da turma? Entre muitas outras questões relevantes.
Como podemos ver na própria faculdade, algumas turmas de determinados professores sempre são conhecidas por reincidência de altos níveis de reprovação. Isso diz mais sobre quem, os alunos (que não são os mesmos todo período) ou sobre o professor?
Às vezes a abordagem que você está utilizando está sendo maravilhosa!Mas para 1 ou 2 alunos em uma turma de 15. Sem uma autoavaliação é impossível que o professor compreenda que a maioria das coisas que ele vai avaliar nos alunos depende, principalmente, dele.-
Yasmin, isso tudo demonstra como esse tal de “processo de aprendizagem” é complexo. E, por consequência, também da avaliação.
Olha quantas variáveis tangíveis e intangíveis estão envolvidas!!
E voltamos a um dos pontos anteriores: o bom planejamento não retirará todas as “dificuldades” do processo de ensino/aprendizagem, mas pode ser que sejamos mais assertivos (seguros, firmes e objetivos).
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Há alguns pontos importantes que podemos destacar para que sejam levados em consideração no momento de avaliar um aluno. Um deles seria ter bem estabelecidos seus objetivos como professor para com aquele aluno, é necessária uma base para que essa avaliação aconteça de forma coerente com aquilo que foi pré estabelecido e proposto em nosso planejamento. Não deixo de destacar também a importância de um padrão de avaliação além de critérios bem específicos para não haver risco de uma discordância tanto intra quanto inter-avaliador. Para finalizar, pontuo também a importância dessa avaliação não acontecer somente no campo procedimental, mas também no campo conceitual e não menos importante, no atitudinal, considerando sempre nosso aluno de forma global.
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Maria Júlia, a questão da “concordância intra quanto inter-avaliador” é muito importante.
Disponibilizo o link de dois artigos que publicamos recentemente sobre esse assunto:
1 – https://www.scielo.br/j/motriz/a/MRmgdJ86wBn7Qw9mD6Y4ZPx/
2 – https://www.scielo.br/j/motriz/a/3z5B7QncRrgH7zr6zjNsStx/abstract/?lang=en
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Um ponto fundamental para testar e avaliar a aprendizagem da natação é criar um padrão de avaliação, pois o mesmo método utilizado pelo professor trará diferentes resultados entre diferentes individualidades. Por consequência, o professor conseguirá ter noção sobre a turma e determinar variadas formas de abordagem coletivamente e individualmente a partir disso. Desse modo, pode ser algo semanal, mensal, a cada três meses, por exemplo.
No entanto, esse “padrão” deve ser pautado em objetivos gerais e específicos com o intuito de contemplar todo o processo de aprendizagem, ou seja, é uma forma de condicionar o método de avaliação de acordo com o ensino dos conteúdos de ensino da natação em seus níveis de aprendizagem, presente no dia a dia do aluno por meio de suas aulas. Além disso, o professor deve buscar ser objetivo e direto quanto ao formato de avaliação, pois é necessário ter um olhar para o desenvolvimento do aluno sobre o aprendizado, considerando aspectos como a sua idade, quanto tempo de treinamento, o que sabe fazer e o que está determinado a fazer etc.
Já outros pontos mais subjetivos, como motivação e gosto pela aula, devem ser pensadas como uma autoavaliação por parte de quem ensina, sendo necessário outra forma de avaliação sobre esse ponto, pois é importante para buscar especificidades diárias presentes em cada aula e as formas de reação do aluno com o conteúdo, utilizando outros aspectos que envolvem os impactos positivos e negativos quanto ao lado mais emotivo do aluno, diferente do padrão de avaliação mais objetivo sobre o ensino-aprendizagem. Mas, no geral, ambos aspectos são caminhos que devem ser pensados e considerados, podendo ser avaliados e vistos de formas distintas. -
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Ao meu ponto de vista, é importante que a avaliação seja contínua e não apenas pontual. Desta forma, a avaliação também auxilia não só o aluno mas também o professor a nortear seus próximos passos. Da mesma forma, a avaliação também precisa se basear nos objetivos específicos traçados.
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Déborah, o que quer dizer com “avaliação contínua”e avaliação “pontual”?
Se você faz várias avaliações pontuais você não tem um processo contínuo?
Vamos conversar.
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Sim professor, acho que quis referenciar uma avaliação única/isolada com o termo “avaliação pontual” pois acredito que desta maneira não seja possível proporcionar uma avaliação justa e adequada ao aluno
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O professor deve ficar constantemente atento a execução dos nados de seus alunos. Na hora de avaliar/testar deve se preocupar se o aluno está seguindo o que é estabelecido como padrão e corrigir de imediato os erros. Utilizando metodologias pedagógicas diferentes de acordo com a idade desse aluno ou do nível de conhecimento dos nados formais.
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Importante conceber a avaliação como uma ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, ela também precisa ser sistematizada e elaborada de acordo com o conteúdo trabalhado e dentro do escopo dos objetivos procedimentais, conceituais e atitudinais trabalhados naquele período.
Outro ponto é desenvolver e estimular no aluno a visão de que a avaliação não é apenas uma formalidade, algo “rígido”, “intimidador”. É um momento importante pensado justamente para o desenvolvimento dele, para mensurar o processo de ensino-aprendizagem, bem como se é necessário fazer algum tipo de correção no planejamento pedagógico, se é preciso mudar a metodologia. Desta forma, criar um ambiente mais agradável, com a seriedade e dedicação que o momento exige, mas sem aquela pressão exagerada que, por vezes, envolve a avaliação. -
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Como dito em aula, o professor precisa ter um padrão para avaliar, caso não tenha pode centralizar sua percepção em aspectos diferentes e isso será prejudicial no sentido da imparcialidade. Outro ponto que considero importante é avaliar de forma gradativa, observar como o aluno está se desenvolvendo ao decorrer das aulas nas atividades propostas, nas relações, na naturalidade ao realizar uma ação que já tenha sido praticada antes.
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é de fundamental importância o professor avaliar o seu aluno pois somente assim ele conseguirá mensurar o nível de aprendizado e evolução daquele aluno. Além disso, no caso de o professor não conseguir atingir os objetivos em algum segmento, com determinado aluno, pode servir como motivação para o próprio professor de se reinventar, de se atualizar e buscar novas formas de transmitir o conhecimento. no entanto, um ponto que considero importante é o professor deve perceber se o aluno está se sentindo confortável com aquela forma de avaliação, se ele não está se sentindo pressionado demais, para que ele não pense que está passando por um julgamento em vez de uma avaliação do que ele ja aprendeu. para isso, é necessário que o professor conheça o seu aluno e estabeleça uma relação de confiança com ele
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Isso mesmo, Matheus. A avaliação deve ser útil para todos que estão envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, destaco uma das suas considerações: “no caso de o professor não conseguir atingir os objetivos em algum segmento, com determinado aluno, pode servir como motivação para o próprio professor de se reinventar”.
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Acredito que o grande desafio do professor no processo teste-avaliação é justamente o entendimento que são dois processos completamente diferentes. O teste trata de medição quantitativa ou descritiva de índices previamente estabelecidos para determinarmos um resultado final, seja ele numérico, ou comportamental. Entendo que o teste seriam os dados de um relatório de resultados.
Já a avaliação seria um relatório de diagnóstico baseado nos testes e também seria um balizador para definição do posterior planejamento do processo de aprendizagem.
Com isso, entendo que o professor deve ter uma preocupação maior com a avaliação na definição da padronização do que é certo ou errado na observação do movimento. Além da percepção que cada avaliador pode ter do erro ou acerto do aluno, também a definição clara e exata da faixa de erro ou acerto, pois não podemos nos limitar em definir apenas em SIM ou NÃO o alcance do objetivo pelo aluno. É preciso estabelecer claramente o quanto o movimento do aluno compromete o processo de aprendizagem ou não, estabelecendo faixas e não somente um ponto de aceitação.
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Os Processos de avaliações funcionam como um feedback das aulas ministradas e de como os alunos estão respondendo as informações passadas pelo professor. Ambas integram o entendimento da mensagem transmitida e consequentemente resultam em aprendizagem. Dentro dessas avaliações o que deve ser observado são os objetivos gerais e específicos traçados no planejamento do professor, para que a avaliação seja fiel ao conteúdo ministrado e consequentemente garanta um bom resultado em uma avaliação final. Cabe salientar a importância dos critérios de avaliação, pois esses são os que irão possibilitar com que haja uma concordância e padronização entre avaliadores distintos, o que facilita na identificação do aluno. Com isso, faz-se necessário realizar avaliações para acompanhar todo progresso ou falta dele para adaptar as aulas de tal maneira que os objetivos sejam alcançados por esse aluno.
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Boa, Christian.
Destaco uma parte da sua resposta: “Dentro dessas avaliações o que deve ser observado são os objetivos gerais e específicos traçados no planejamento do professor, para que a avaliação seja fiel ao conteúdo ministrado e consequentemente garanta um bom resultado em uma avaliação final.”
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É importante destacar os objetivos gerais e específicos e buscar adaptar e levar em consideração as individualidades que cada aluno tem, conhecer o alunos e respeitar suas individualidades é fundamental para obter uma melhor avaliação. Terá alunos com maior facilidade de absorção e outros que terão um pouco mais de dificuldade, padronizar os métodos de avaliação respeitando as condições individuais do aluno é importante para termos exatidão maior dos resultados.
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Acredito que dentro das avaliações, o professor deve se atentar em ter uma boa regularidade. Seja qual for o método utilizado para a avaliação, precisa ser coerente com o que é ensinado e estar em harmonia com o resto da equipe (caso haja uma). Para isso, o profissional ao meu ver, tem que se apoiar em conhecimento cientifico, trabalhar não somente com conhecimentos da “área”, mas sim, com diversos outros, para que a interdisciplinaridade, indispensável, ocorra. Tudo isso impacta na identificação de erros e na criação de meios para o processo de correção.
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Pontos importantes para avaliação são estabelecer objetivos gerais e/ou específicos e a partir dai criar ou desenvolver um plano para que o aluno atinja o determinado objetivo. A avaliação também deve ser mutável, caso o aluno possua dificuldade em algum fundamento, o plano e os objetivos podem ser mudados para que o aluno consiga se desenvolver da melhor forma. No fim a avaliação não deve ser apenas do aluno mas também do método para se conseguir maneiras cada vez mais eficientes de ensinar e adapta-las ao aluno para que seu aprendizado seja o melhor possível.
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É necessário que haja uma padronização de critérios para que ocorra uma avaliação igualitária de todos os alunos, ao passo que é de suma importância que essa avaliação não ocorra somente de forma “fria”, preocupando-se somente com o rendimento técnico durante as aulas.
Como os colegas citaram e o senhor mesmo frisou em aula, existem fatores que compôem uma aula que são poucos explorados a ponto de sequer serem levados em conta durante uma avaliação por parte do professor ou da equipe como um todo, como o quanto o aluno se sentiu estimulado a interagir e cooperar durante uma aula, dentre outros. E são alguns desses fatores, ignorados, que quando somados, dão a verdadeira face do caminhar das aulas.
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