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Ao meu ver, a importancia de se dividir, é que cada pessoa tem uma maneira se absorver a informação e tambem conta que o grau de exigencia muda né,um aluno iniciante de crawl, ele vai aos poucos aprendendo as tecnicas o niver avançado, ja podemos exigir um nado quase completo.
A importancia tambem fica como o aluno vai aprendendo, aos poucos as informações sao passadas e ele vai absorvendo uma coisa de cada vez e aprende com mais certeza.-
Graziela, e se não houver essa divisão dos conteúdos de ensino em níveis de aprendizagem?
A tendência é que aconteça o que?
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A tendencia é que dependendo do aluno, ele nao se sinta bem com a adaptação ao meio aquatico e com isso nao aprenda o nado corretamente e com isso, irá ter dificuldade futuras
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A partir de uma avaliação inicial, o professor poderá estabelecer o nível de dificuldade para cada grupo. Nesse sentido, é muito importante essa divisão pois irá respeitar as individualidades de cada aluno, tendo em vista que alguns tem mais facilidades em aprender certas atividades que outros.
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Não, o aluno que está iniciando na natação precisará primeiro se familiarizar com o meio liquido, no caso, os processos da adaptação ao meio aquático (AMA), seguindo uma ordem pedagógica, tendo em vista que não faz muito sentido ensinar/passar exercícios de propulsão para um aluno que ainda não é capaz de realizar uma imersão ou uma respiração de maneira adequada.
No caso dos alunos adultos, já com experiência de anos na natação, eu acho valido ressaltar que muitos professores negligenciavam a AMA (até hoje negligenciam) que é um período tão importante quanto qualquer outro -senão mais- no processo de aprendizagem da natação. Dito isso, sabendo que esses alunos adultos com experiência praticam natação acompanhado de um profissional visando um aprimoramento da sua técnica, cabe ao professor perceber o que está atrapalhando o aluno e onde ele precisa melhorar. Nesse sentido, é de estrema importância a divisão dos conteúdos, pois esses alunos farão exercícios compatíveis com o seu nível.-
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Matheus, achei o seu comentário excelente. Realmente a negligência nesse período da AMA ou até a pressa no alcance dos objetivos pode desencadear falhas e gerar lacunas no processo de aprendizagem. Por isso, é sempre importante que os professores e até os alunos tenham em mente que este é um processo de médio a longo prazo.
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Sabe-se que não é possível ensinar todos os conteúdos de uma única vez e além disso, existe uma progressão pedagógica, uma sequência lógica de conteúdos. Sabendo que o nadar é amplo, a divisão é importante para direcionar o foco das atividades (e correções), para estabelecer os objetivos que o professor deseja que o aluno alcance a cada etapa. Considerando ainda que este é um processo de médio a longo prazo, seria equivocado esperar que um aluno iniciante, por exemplo, consiga nadar um estilo formal com perfeição.
Então, essa divisão, além de ser uma forma de organização, vai garantir que cada parte seja ensinada corretamente e que a longo prazo, bons resultados sejam obtidos e o aluno esteja apto para realizar (ou não) a prática aquática que desejar. -
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Dividir os conteúdos em níveis de aprendizagem pode auxiliar no entendimento de que cada um se encontra em um estágio diferente. Todos são diferentes, evoluem de maneiras diferentes, tem estímulos, vivências diferentes. Ainda ajuda a estabelecer os objetivos específicos para determinado nível.
Uma pessoa que acaba de iniciar em uma aula no meio aquático pode ter 1, 2, 7, 30, 60 anos, pode saber previamente o básico para se manter dentro de uma piscina, pode nunca ter entrado em uma, pode ter passado por traumas e muitas outras possibilidades. Assim, os níveis também ajudam na localização de onde estamos partindo e para onde pretendemos ir.
Um aluno pode estar procurando somente o básico para aprender a sobreviver caso ocorra um imprevisto, outro procura por uma maneira de começar a se exercitar e considera que na água será uma boa opção, enquanto um terceiro pretende um dia ser atleta profissional. São muitos sujeitos e inúmeras possibilidades de realidade.
Aquele que pretende ser um atleta provavelmente passará por todos os níveis, sempre focando cada vez mais. Mas, muitas vezes, para aquele que não pretende ser um atleta realizar treinamentos super específicos de atletas não é o objetivo e nem trará os resultados desejados.
Colocar todos partindo de um mesmo nível com o objetivo de chegada igual estaria desconsiderando uma gama imensa de fatores que precisam ser considerados.
É bom considerar também que uma pessoa que está em níveis mais avançados também passou por níveis mais iniciais que podem ou não ter ocorrido em ambientes de “aulas”, mas em algum momento ocorreu um início e isso foi sendo aperfeiçoado.
Uma questão que gostei durante o vídeo e textos de apresentação da discussão é que esses níveis podem ser divididos de várias maneiras. Sendo pensados de forma individual para o espaço em que estará sendo proposto. Pois acaba distanciando da visão de que com 4 anos todos devem fazer X, com 10 todos devem Y (e assim segue). Visto que, olhar somente desta maneira acaba sendo meio preocupante pois é possível que alguns ao iniciarem com alunos de 20 anos, que não passaram por níveis anteriores, esperem que este aluno esteja no mesmo nível de uma outra pessoa de 20 que está no meio desde a infância.
Dividir os níveis também ajuda a situar de que nada acontece de uma hora para outra, é tudo uma constante progressão.-
Concordo com o que foi dito pela Micaela. As fases no aprendizado, além de fazer com que o aluno progrida do mais básico ao mais avançado, direciona o professor, mostrando a ele as dificuldades especificas daquele aluno e fazendo com que ele trabalhe nisso, ajudando ele a superar essas dificuldades.
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Excelente, Yasmin.
Vou destacar alguns pontos da sua escrita porque precisamos desse entendimento para a construção do Projeto Pedagógico de vocês:
1 – “Um aluno pode estar procurando somente o básico para aprender a sobreviver caso ocorra um imprevisto, outro procura por uma maneira de começar a se exercitar e considera que na água será uma boa opção, enquanto um terceiro pretende um dia ser atleta profissional. São muitos sujeitos e inúmeras possibilidades de realidade”.
Se os alunos/pais podem ter objetivos diferentes ao procurar uma escola de natação, deveríamos ter diferentes escolas de natação – certo? Como isso funciona na realidade?
2 “Mas, muitas vezes, para aquele que não pretende ser um atleta realizar treinamentos super específicos de atletas não é o objetivo e nem trará os resultados desejados.”
Se ele não tem objetivo de ser atleta, por que está em um lugar que oferece esse tipo de aula? Por que o professor conduz a aula dessa maneira?
Essas questões são para a reflexão de todos.
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Não sei se diferentes escolas de natação seria a resposta, mas definitivamente é imprescindível que o método e planejamento de ensino seja diferente para os diferentes perfis. Uma mesma escola de natação é capaz de treinar atletas e indivíduos que apenas procurem recreação/lazer, desde que os treinos sejam em grupos diferentes.
E se a natação oferece só um tipo de ensino, cabe ao aluno escolher se aquela escola é a mais adequada ou não para o que ele está buscando. -
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É importante fazer essa divisão da aprendizagem em níveis para que os alunos possam aprender progressivamente cada conteúdo. O professor deve realizar um plano de aula que faça o aluno alcançar ao objetivo das primeiras aulas que é o domínio do seu corpo no meio aquático e futuramente das técnicas específicas de cada nado.
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A importância na divisão está relacionado a facilidade com o qual o aluno vai aprender a nadar.
Essa divisão deve ocorrer em forma de progressão, do mais fácil ou básico, para o mais difícil ou avançado.
Uma criança que nunca teve contato com natação deverá primeiro realizar as fases de adaptação ao meio aquático, para que assim se sinta confortável naquele ambiente e possa avançar de forma plena para os próximos estágios de aprendizagem da natação.-
Lucas, vamos pensar essa progressão de uma maneira mais ampla. Ela não se limita a aula propriamente dita.
Veja o caso do judô. Me lembrei por causa da sua foto.
Há conteúdos de ensino específicos para a faixa branca e outros para a faixa cinza. Não faz sentido ensinar um conteúdo da faixa marrom para um da faixa azul. A mudança de faixa significa uma mudança de nível.
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Essa divisão é importante pois cada nível de aprendizagem requer conteúdos específicos de acordo com suas especificidades. Um aluno iniciante, por exemplo, tendo um primeiro contato com a piscina, necessita do momento de adaptação a esse meio para que, assim, possa progredir. Não havendo essa divisão, há grandes chances de se negligenciar algumas etapas de ensino, principalmente esta primeira, prejudicando a continuidade do aluno além de fazer com que a atividade não seja tão proveitosa e prazerosa para ele.
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Respeitar a individualidade de cada aluno!
Faz-se necessário identificar o nível de adaptação ao meio aquático do aluno para localizá-lo e identificar suas limitações. Também deve ser levando em consideração a fase que o aluno se encontra. Uma pedagogia para um aluno iniciante adulto não pode ser a mesma para um iniciante criança, cada caso é um caso, elas possuem experiências diferentes e capacidades diferentes de aprendizado. Por isso, a metodologia deve ser aplicada buscando uma progressão do aluno sobre a sua dificuldade específica que pode variar. Então, observar o aluno e aplicar ou adaptar a pedagogia com a fase que esse aluno se encontra, contribuirá substancialmente com o seu aprendizado. -
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Vejo como necessário para que o ensino seja completo desde a adaptação até o nível de um atleta competitivo, até mesmo para quem nunca nadou, para quem já nadou e parou ou quem nada há muito tempo. Por meio dessa anamnese inicial saberemos quanto ao nível que a pessoa se encontra e conseguimos diagnosticar as necessidades do aluno, suas defasagens, como iremos trabalhar, qual será a melhor forma de atuação e poderemos observar a evolução dentro do proposto para aquele nível que ele se encontra. Quando não se há uma divisão, progressão pedagógica de ensino, não podemos observar a evolução do aluno e em que ele pode melhorar ou que ainda não aprendeu de forma que ultrapassamos os conteúdos e não respeitamos as limitações individuais de cada um, gerando assim uma insatisfação do aluno e do professor.
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O meu olhar como professora/treinadora é de que não da para pular etapas, seja qual for o esporte o processo de aprendizagem tem que ser planejado e periodizado. Para a natação e o processo de aprendizagem dos nados não é diferente, a divisão do ensino dos conteúdos é o caminho certo e seguro para um indivíduo aprender de fato a nadar.
Não dá pra querer ensinar nado borboleta para um aluno que nunca teve contato com ambientes aquáticos, como também não da pra um aluno recém matriculado exigir aprender crawl sem passar por todo o processo antes. É necessário ter uma progressão pedagógica onde o AMA é o nível base, e toda base forte é a chave para desenvolver bem os próximos níveis de aprendizagem. -
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Ao meu ver, essa divisão em etapas é necessária tanto para o processo de aprendizagem por parte do aluno quanto para o professor, para que seja elaborado o planejamento adequado e que sejam feitas avaliações qualitativas ao longo das aulas a fim de verificar se o seu plano pedagógico está de fato funcionando e seus objetivos estão sendo alcançados.
Mais especificamente em relação aos alunos, devemos considerar que cada indivíduo irá se desenvolver no seu tempo e uns com mais facilidade do que outros, ao realizarem tarefas onde ocorra uma progressão pedagógica adequada se sentirão motivados ao perceberem sua própria evolução e também serão capazes de ter uma base consolidada na AMA, o que facilitará o aprendizado dos nados formais. Quando chegam aos nados formais também é necessário que exista essa preocupação em dividir o processo de aprendizagem da técnica, de forma que os alunos realizem atividades adequadas ao seu nível de desenvolvimento.
O professor deve ter em mente durante a elaboração do seu planejamento quais são os objetivos de cada uma das unidades que serão trabalhadas de forma que dentro de cada uma sejam feitos os planos de aula adequados, respeitando uma progressão pedagógica , além disso, deve ter em mente que mesmo com as tarefas e objetivos já definidos pode se fazer necessário algumas adaptações no decorrer do curso, sendo adaptações pontuais durante uma aula ao observar que determinada tarefa não está promovendo o resultado adequado (coletivamente ou individualmente) ou até mesmo precisar rever toda uma unidade ou várias aulas, caso os objetivos definidos no começo não estejam sendo alcançados, isso deve ser observado mediante o resultado das avaliações que o professor utiliza no decorrer de cada unidade ou bloco.
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Concordo plenamente com a resposta do Lucas da Cruz, mas gostaria de acrescentar algumas observações.
O professor deve se desvestir de qualquer tipo de conceito anterior, como exemplo, a associação da idade com a capacidade de nadar do aluno. Não necessariamente, um adulto terá um melhor desempenho nas atividades aquáticas que uma criança. Isto vai depender, totalmente, das suas experiências anteriores, sendo essas experiências ou a ausência delas o fator determinante para classificação do aluno em iniciante, intermediário ou avançado.
A desatenção do professor quanto a classificação do aluno e adaptação da aula baseada nesta classificação, pode ser fator de desmotivação da prática das atividades aquáticas. Tanto um aluno realizando uma atividade abaixo das suas capacidades, quanto um que não consiga alcançar os objetivos por serem muito exigentes podem se frustrar e abandonar a prática precocemente.
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Com os níveis de aprendizagem (Iniciante, intermediário e avançado), o papel do professor quanto à avaliação, a organização dos estudos e diferentes abordagens será condicionado para um monitoramento adequado do ensino-aprendizagem, seguindo as necessidades do aluno – considerando a faixa etária, objetivos, níveis de treinamento etc. Assim, um aluno com a correta avaliação sobre o seus objetivos deve ser beneficiado com uma divisão dos conteúdos de ensino, de acordo com o seu nível de aprendizagem, pois é fundamental compreender todo esse processo educacional como algo a longo prazo, com a capacidade de levar a técnica para as o praticante, mas também a sua autonomia no ambiente aquático. Então, os conteúdos de ensino servem para possibilitar os trabalhos e formas de atuação aos poucos, isto é, o processo de progressão do aluno.
A autonomia na água auxilia respostas variadas a situações distintas no ambiente e não pode ser entendida apenas como uma prática curta e simplista, de maneira repetitiva, com o intuito de limitar a prática de movimentos característicos dos nados Crawl, peito, costas e borboleta. Portanto, a progressão na natação é referência para a atuação do professor sobre compreender quem quer aprender e o que, como e o porquê de ensinar, planejar, avaliar as técnicas e objetivos do praticante. Já para quem vai aprender é necessário observar que os diferentes níveis de conteúdo influenciam, durante ciclos em variados períodos, no próprio desenvolvimento de forma satisfatória com a perspectiva de autonomia no meio aquático, além dos quatro nados, tendo em vista que a adaptação ao meio aquático já possibilita benefícios e formas de evolução para os objetivos gerais e específicos, não podendo ser negligenciado. -
Creio que os níveis de aprendizagem norteiam o todo o processo pedagógico, contemplando todos os aspectos evolutivos do indivíduo dentro do nível em que se encontra, devendo o professor sempre se policiar para não pular(negligenciar), nenhuma etapa do processo de aprendizagem, sob pena de fazer um trabalho incompleto e inconclusivo, muitas das vezes forçando o aluno a ter que regredir para corrigir uma postura mal trabalhada ou aprendida de forma errada.
Ex: É bastante comum submeter o indivíduo a uma AMA rápida e programada, pulando-se uma etapa importantíssima do processo, o que como disse o colega Lucas, vai impactar negativamente na aprendizagem dos nados formais. -
A partir das divisões o professor poderá estabelecer as estratégias que serão necessárias em cada grupo, mesmo que no fim seja um objetivo comum. Pode ser por exemplo, que um grupo precise da adaptação ao meio aquático mais um outro já tenha experiência com natação… Talvez possa acontecer de um grupo se desenvolver com mais facilidade, tendo uma progressão de aprendizagem mais rápida. E mesmo que isso aconteça as fases não podem ser negligenciadas a fim de buscar uma igualdade, pois isso poderá ser prejudicial no futuro.
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Quando dividimos os conteúdos em níveis de aprendizagem podemos guiar melhor os nossos objetivos com cada nível, visto que existe uma ordem pedagógica a ser seguida para que o ensino faça sentido. Por exemplo, se começarmos a ensinar um nado formal sem ter passado pelos processos de adaptação ao meio aquático será bem mais difícil para o aluno processar a informação e o movimento esperado.
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Creio que a necessidade da divisão se dá sobretudo para nortear o processo de ensino-aprendizagem. Como meu colegas acima citaram, estes níveis servirão para estabelecer objetivos mais adequados e construir uma progressão pedagógica de acordo com o conhecimento prévio (ou não) dos alunos. A partir deste nivelamento seria possível traçar objetivos claros a longo, médio e curto prazo além de possibilitar um modelo de aula que seja atingível, desafiador e realista com as capacidades motoras e cognitivas dos alunos. Desta forma, a prática deste desporto se tornaria mais prazerosa e também impactaria na adesão deste indivíduo ao exercício físico (neste caso, a natação)
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Beleza, Deborah.
Pessoal, essa discussão parece tão óbvia – não é?
Mas por que na prática as coisas não são bem assim?
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Acredito que existem alguns pontos importantes para não ser tão comum na prática. Como exemplo, há academias/clubes etc que buscam mais alunos do que o número que consegue comportar. Outro ponto seria o fato de não haver um planejamento pedagógico de ensino.
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Para mim, a importância de se dividir o ensino dos conteúdos, é por que ninguém chega na aula de natação com o mesmo nível, você partir desse ponto e perceber que cada aluno tem o seu nível já é um começo, com isso já dividindo os níveis, parte da parte do próprio professor planejar os objetivos de cada nível para que o aluno possa atingir e ter um bom aproveitamento em cada nível proposto. Também entender que não é pulando etapas que um aluno vai se sair melhor que o outro, um exemplo é um aluno iniciante, fazer com que ele se sinta confortável na água e tenha sua autonomia, por meio da adaptação ao meio aquático. Negligenciar e adiantar processos de um aluno iniciante vai ser ruim para ele ao decorrer das aulas, visto que esse aluno pode ficar com falhas e “buracos” de aprendizado e não atingir o objetivo de seu nível para estar apto para passar para o próximo.
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Dividir o ensino da natação em níveis de aprendizagem é fundamental para que se possa tornar uma turma mais homogênea possível. Assim, podemos segmentar melhor os alunos, os nivelando e com isso facilitando o alcance dos objetivos intermediários. Respeita-se a individualidade de cada um, e principalmente, não desestimula um aluno que possa estar em um nível abaixo dos outros. Sempre ouvi muitas críticas até por professores àquela clássica divisão de turmas A, B, C e D como se fosse uma divisão segregadora. Como fugir disso? Já pensei em algumas aulas com pequenas competições em equipes mescladas com alunos em níveis diferentes competindo juntos a fim de estimular a cooperação entre os alunos.
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Pois é, Rodrigo. Se os alunos tem níveis diferentes, deveriam estar em turmas diferentes.
O problema é quando um professor, em um mesmo horário, precisa dar aula para “várias turmas” dentro de uma mesma turma.
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Infelizmente esse é um problema que muitos professores encontram durante as aula: a mistura de níveis num mesmo horários de aula. O que eu tento fazer no estágio, juntamente com o professor, é manter o mínimo de divisão por espaços. Seja por raia, seja por algumas zonas da piscina, seja dividindo os mesmos exercícios em etapas de aprendizagem diferentes.
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É fundamental para se ter uma progressão pedagógica e o melhor planejamento adequado, tanto para o aluno (no processo de aprendizagem, com conteúdos apropriados para o desenvolvimento dele), quanto para o professor (como programa de conteúdos a ser trabalhado, bem como para ajudar na avaliação dos alunos – se estão alcançando os objetivos e se desenvolvendo). Desta maneira, a divisão em níveis de aprendizagem é essencial para o processo ensino-aprendizagem metodológico e pedagógico.
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A divisão de ensino, além de orientar o professor no conteúdo de sua aula, impossibilita que etapas importantes, como o AMA, sejam puladas. Sabe-se que cada aluno chega com uma vivência diferentes e muitas vezes sem vivência nenhuma no esporte, com isso, um bom planejamento ajuda o professor a identificar em qual etapa está seu aluno e por onde irá prosseguir. Assim, podemos sair do tradicional “Entra e me mostra o você sabe” reproduzido, infelizmente, por muitos, pois dessa forma podemos não identificar falhas em sua aprendizagem e ultrapassar estágios de aprendizagens importantes. Observo isso ser comum em adultos ditos como iniciantes que muitas vezes não possuíram sequer uma adaptação ao meio aquático que poderia lhe gerar uma autonomia no meio líquido.
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Trago como exemplo a experiência que estou tendo como estagiário em natação. O clube em que estagio, tem por objetivo o resgate da natação competitiva em Niterói, logo, o foco para a maioria dos alunos é, como já havia dito, a natação competitiva. Mas não quer dizer que alunos que estão em busca da natação de forma recreativa, saudável, ou uma prática corriqueira, serão deixados de lado. No clube conseguimos trabalhar com turmas heterogenias. Tanto em sentido de idade, como no sentido de objetivos pessoais. Tudo isso devido a uma boa divisão e avaliação de níveis e conteúdos. Para que todos possam receber um atendimento especializado.
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A divisão em níveis proporciona melhor avaliação do desempenho pois facilita a visão sobre a progressão do aluno. Em termos práticos também favorece a formação de turmas com um mesmo grau de desenvolvimento. Assim, as atividades desenvolvidas no currículo tendem a abarcar o maior número de indivíduos, o que pode proporcionar também a cooperação entre os alunos.
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É de suma importância para que haja um respeito as individualidades de cada aluno, já que todos possuem seus diferentes níveis absorção de conteúdos, diferentes níveis de assimilação e desenvolvimento motor. Assumindo que há vários níveis de alunos numa aula, é possível dividi-los de maneira a estimular as suas capacidades ao máximo.
Levando em conta as unidades abordadas pelo AMA, existem fundamentos que são estritamente interligados. Dessa maneira, não é interessante trabalhar a evolução de determinado conteúdo sem que algum outro muito próximo deste tenha sido pouco trabalhado por conta da evolução rápida dos demais alunos. Isso pode comprometer o estímulo e a auto-estima daquele aluno.
O contrário também não é interessante, já que ficar preso durante muito tempo em um fundamento específico, justamente pela dificuldade de alguns alunos neste, pode frear a evolução dos demais que já absorveram completamente as técnicas necessárias.
Essa divisão é um dos afazeres mais importantes do professor por aumentar a taxa de assertividade e rendimento especifico durante as aulas.
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