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Boa noite, professor. Não sei se interpretei corretamente a pergunta, mas vou descrever a braçada do nado costas.
A técnica dessa braçada é parecida à do nado crawl, quando comparado aos nados borboleta e peito, porém com algumas diferenças devido a mudança de decúbito.
A técnica é realizada da seguinte maneira: Enquanto um braço permanece estendido ao lado do tronco em decúbito dorsal, o outro braço inicia o movimento também estendido, com os dedos juntos e estendidos e polegar apontado para cima. A braçada se inicia com a palma da mão sendo rotacionada externamente enquanto o braço realiza uma flexão ficando alinhado à cabeça, de modo que o dedo mínimo seja o primeiro a entrar em contato com a água. Após o agarre, vem a fase da tração onde o indivíduo realiza uma “puxada” com a palma da mão e em seguida empurra, retornando para a posição inicial de saída do braço ao lado do tronco. Alternando os braços, essa técnica de braçada do nado costas compõe parte do conteúdo de propulsão do nado.Edit: Apesar de ter usado alguns termos como “a braçada se inicia” não descrevi exatamente a fase inicial e final da braçada, e sim descrevi o movimento com um recorte do nado já em curso.
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Conteúdo: Respiração
A respiração, na natação, consiste, geralmente, na realização de inspirações fora da água e expiração dentro. As respirações compreendem ações de inspiração e expiração pela boca e/ou nariz.
A técnica da respiração pode ser explorada das mais diversas maneiras, desde as mais simples até as mais complexas. É necessário ressaltar que esta vai se modificar dependendo da situação de realização existente, do objetivo daquela prática, do nado realizado, da condição de execução, do local de realização, contagens realizadas, entre outros fatores.
Alguns exemplos:
No nado crawl a inspiração geralmente é lateral, feita enquanto a cabeça está posicionada lateralmente para fora da água e a expiração é feita na volta.
No nado peito a inspiração é frontal, realizada no momento em que ocorre a elevação do tronco e saída da cabeça da água. A expiração acontece na volta, quando o braço está sendo estendido para frente.
No nado costas inspiração e expiração acontecem fora da água, com o indivíduo em decúbito dorsal.
No nado de aproximação para salvamento que é parecido com o nado crawl, mas a cabeça fica posicionada fora da água com o mínimo de movimentação possível, a respiração também acontece fora da água. -
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Conteúdo: Nado peito
O nado peito pode ser dividido em fases com seu aluno. O aluno pode partir da borda da piscina em posição horizontal com o ventre virado para o fundo, braços estendidos com a palma de uma mão em cima da outra, cabeça encaixada entre os braços e olhando para o fundo da piscina. Na primeira fase do deslocamento o aluno vai flexionar os joelhos, realizar uma eversão dos pés e realizar um “chute” que vai gerar a propulsão do individuo na água. Para a fase 2 o aluno irá flexionar ambos os braços, com as mãos “espalmadas” e trazer até a altura do peito, nesse mesmo movimento ele vai elevar o rosto acima da superfície da agua para respirar e vai retornar a posição inicial do movimento, refazendo essas fases até o fim da atividade.-
Olá, Lucas.
Por favor, lembre-se de modificar o seu cadastro no site para que eu possa saber o seu nome completo. Na turma há três Lucas. Você é o Lucas Demétrio?
Lucas, atente-se para a questão que eu fiz: “escolha um conteúdo de ensino da natação e descreva como é a sua técnica de execução“.
Você não respondeu a essa pergunta, certo?
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Conteúdo: Nado borboleta.
É um nado onde corpo fica na horizontal, com a barriga voltada para o fundo da piscina, em decúbito ventral.
O corpo se movimenta com as ondulações do quadril até as pernas, que se movem ao mesmo tempo e ficam juntas, a cada braçada se faz duas pernadas. A braçada desse nado é uma braçada forte, que o braço vai por fora da água e a batida na água gera um impulso para frente, a partir desse movimento, o aluno acaba saindo um pouco para fora da água e é nesse momento que acontece a respiração do nado borboleta, que é frontal, onde o aluno coloca a cabeça para frente da braçada e respira. A respiração pode ser feita a cada braçada ou a cada duas, três braçadas.-
Maria Eduarda, você acabou falando de três ou quatro conteúdos de ensino: pernada, braçada, coordenação braço e perna e respiração.
Gostaria que você escolhesse apenas um deles e fosse mais específica. A respiração, por exemplo. Quando exatamente ela é realizada?
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Acabei interpretando de forma errada a sua pergunta, professor, desculpa!
A respiração do nado borboleta é realizada de acordo com as braçadas, quando o corpo se impulsiona para fora da água. Ela não precisa ser feita a cada braçada dada, pode ser feita a cada duas braçadas.
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Conteúdo: Flutuação
A flutuação é um dos quatros princípios básicos da natação e o objetivo é auxiliar o aluno a atingir o equilíbrio corporal entre a força da gravidade e o empuxo. Duas formas de se equilibrar são formas verticais e horizontais. Existem diversas técnicas para introduzir o aluno ao meio aquático pela flutuação e inclusive prepara-los para o ensino de técnicas de propulsão que é o princípio básico de deslocamento na água. Algumas formas de executar os exercícios educativos na água são as dorsais, ventrais, verticais e de rotações sobre o auxílio ou não de flutuadores como pullbuoy, espaguete, prancha, colete etc. O desafio de aprendizagem dessa atividade pode se dá pela falta de confiança e habilidade, que talvez foi causada pelo pouco contato com o meio aquático. O ambiente controlado é fundamental nessa etapa então piscinas ou regiões aquáticas com águas rasas em que seja possível a flutuabilidade do aluno, trazendo a ele confiança para executar a flutuação. Para aplicação de dois exercícios que vão ajudar na flutuação utilizaremos o espaguete e ou pullbuoy o que vai depender do ponto que seja necessário o auxílio do flutuador uma vez que a ação da gravidade poderá colocar o aluno na posição vertical. Posicionando-se em Decúbito ventral com auxílio dos flutuadores poderão se equilibrar utilizando o flutuador para compensar o peso do corpo sobre a superfície da água. O segundo exercício proposto contará com o auxílio de um colega ou professor para segurar as mãos do aluno que estará em Decúbito dorsal, sendo auxiliado pelo colega trazendo confiança para o aluno permanecer nessa posição e acostumar-se com ela fazendo com que essa vivência lhe traga segurança para executar deslocamentos nessa posição sem dificuldades ou auxílio.
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Conteúdo: Sustentação
A sustentação no meio aquático consiste no ato de movimenta-se na água afim de manter-se em uma posição específica. Este conteúdo pode ser trabalhado de diversas maneiras a depender de seu objetivo pois estes movimentos podem ou não gerar propulsão. Por exemplo, nos nados crawl e costas movimentamos os membros inferiores para além de gerar propulsão, manter nosso corpo próximo a superfície da água. Já na técnica de palmateio (muito usada nos nados sincronizados) o objetivo do movimento dos membros superiores e inferiores se limitam apenas a manter nosso corpo em uma posição específica sem que ele afunde (sob o efeito da força de empuxo).
Para uma efetiva sustentação precisamos analisar qual tipo de movimentação é necessária de acordo com o objetivo proposto, além de considerar também a técnica, o ritmo e velocidade necessária dos movimentos.
Este conteúdo é de importância não só para o aprendizado dos nados formais mas também para a segurança e familiaridade em ambientes aquáticos.
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Deborah, achei bem interessante seu comentário , e destaco positivamente a parte da “importância não só para os nados formais mas também para segurança e familiaridade em ambientes aquáticos”. Apesar da sustentação ser um conteúdo inicialmente da AMA, vemos que ele pode estar presente em diversas situações. Acredito que ele servirá como base também para o alcance da Competência Motora Aquática, que diferentemente da AMA, mais voltada para piscina, desenvolve justamente essa familiaridade com ambientes aquáticos em geral, evitando a exposição a situações de risco.
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Conteúdo : Pernada nado Crawl
O aluno deve estar em posição de decúbito ventral, as pernas se movem alternadamente, com trajetórias descendente e ascendente.A trajetória descendente da pernada tem inicio com o calcanhar alinhado a superfície da água, seguido por uma leve flexão de quadril (coxa sobre o tronco) e também flexão de joelho, os pés devem estar em flexão plantar levemente abduzido, fazendo o movimento para “empurrar a água para baixo”. A trajetória ascendente é o movimento oposto, realizando o movimento de extensão nas articulações de quadril e joelho, o posicionamento dos pés deve ser mantido.
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Respiração nado Crawl
A respiração do nado, é lateral.
o aluno ao executar a braçada, seja ela 3X1 ou 5X1, a respiração sera feita para o lado oposto do braço que estiver estendido.
quando o aluno fizer a entrada do braço na agua, ele deve virar a cabeça para o lado e realizar a respiração e logo que o braço for fazer a saida da agua, ele volta com o rosto para parte frontal-
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A importancia da rotação do tronco é para uma respiração correta, caso o tronco nao faça a rotação correta, a respiração nao ocorrera de forma lateral correta e nisso o atleta nao irá respirar de forma correta e claro que a postura correta conta para que nao haja lesões e a execução do nado corretamente
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Pegando o gancho de alguns colegas, vejo que dentro dos conteúdos da AMA, temos a Propulsão básica e sua execução consiste em deslocar-se no meio aquático sem apoios utilizando os membros inferiores e superiores. Assim, podemos pensar então em diferentes técnicas para esse deslocamento propulsivo. O aluno pode deslocar-se alternando as pernas, alternando pernas e braços, utilizando os membros de diversas formas diferentes. Seguindo esta linha, podemos pensar nessa execução da propulsão de uma forma mais abrangente, para além da AMA, ao considerarmos o deslocamento que é realizado dentro dos conteúdos de ensino da pernada, da braçada e da coordenação braço e perna dos nados formais.
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Conteúdo: apneia voluntária.
A apneia faz parte da Adaptação ao meio aquático. Consiste em segurar suspender a respiração dentro da água, ou seja, submerso.
Esta apneia pode ser estática ou dinâmica.
Na apneia estática o aluno não irá se descolar na piscina, apenas imergir a cabeça na água.
Os alunos podem experimentar e treinar a concentração nesta modalidade.
Já na apneia dinâmica há um deslocamento ( que pode ser mínimo, mas desta forma não limitamos a experiência do aluno e aplicamos outro aspecto da AMA, como propulsão).
Durante os exercícios o professor/instrutor deve incentivar que os alunos mantenham os olhos abertos desta forma já estarão experimentando outro aspecto da AMA (visão subaquática).
Os exercícios de apneia voluntaria vão condicionar os alunos a não broncoaspirar a água enquanto estiver submerso e preparar-los ou mesmo apresentá-los a outros esportes aquáticos como o mergulho livre em apneia, orientação subaquática, caça submarina entre outros.Exercícios em apneia estática:
1- Pedir que os alunos, enfileirados na borda inspirem o máximo que puder bem lentamente enchendo os pulmões de ar;
2 – em seguida expirem o máximo que puder na tentativa de esvaziar por completo os pulmões;
3 – no terceiro momento inspirar novamente bem lentamente o máximo que puder e segurar o ar;
Obs.: os 3 primeiros passos servem para tentar reduzir o “espaço morto”.
4 – mergulhem a cabeça prendendo a respiração e contem até 10 e comecem a expirar lentamente.
5 – após esvaziar os pulmões retornar a superfície.
6 – a cada exercício aumentar gradativamente o tempo de permanência submerso.
Com o passar do tempo o aluno perceberá uma maior capacidade pulmonar e consequentemente maior tempo de apneia.
Recomendações:
1 – estes exercícios devem ser praticados moderadamente;
2 – Importante o professor/instrutor ser experiente e estar atento para evitar acidentes de afogamento, pois em casos de apneia longa o percentual de dióxido de carbono no sangue aumenta podendo levar a inconsciência;
3 – orientar os alunos a nunca realizar apneia sem um acompanhamento;Estes exercícios podem ser feitos ainda em flutuação individual ou em conjunto.
Exercício em apneia dinâmica:
Na apneia dinâmica há um deslocamento que pode ser horizontal, indo de um ponto a outro na piscina ou vertical, submergindo na piscina.Ainda esse deslocamento horizontal pode ser realizado na superfície ou não desta forma o aluno poderá experimentar variações de pressão durante o nado e sua apneia.
1 – seguir os passos de 1 a 3 no exemplo anterior;
2 – mergulhar a cabeça iniciando o deslocamento;No caso de uma atividade de deslocamento vertical na piscina, ou seja, em direção ao fundo podemos utilizar objetos dispostos no fundo da piscina para serem recolhidos.
Em caso de piscinas mais fundas é interessante orientar e ensinar os alunos a realizarem a manobra de valsalva evitando a compressão do tímpano pela pressão da água enquanto mergulha.
Lembrando que a cada 10m que mergulhamos a pressão da água aumenta em 1atm. E cada organismo é impar e esta pressão hidrostática vai agir de forma diferente em cada um.
Para algumas pessoas uma descida rápida de 2m já é suficiente ser necessário realizar a manobra de valsalva.Recomendações:
As mesmas recomendações do exercício anterior. -
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Conteúdo:Pernada do Nado Peito
As pernas partindo da posição estendida, as pernas devem flexionar sobre as coxas, com os pés já colocados na posição para fora, e depois se estender com uma empurrada da coxa para trás e com um movimento ligeiramente arredondado das pernas, mantendo os joelhos com uma pequena abertura, apontados para o fundo.
Existem quatro fases na pernada de peito que são: recuperação, varredura para fora, varredura para dentro e sustentação(deslize). -
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Deslocamento por palmateio
O professor irá ensinar o movimento de palmateio em que as mãos ficam dentro da água com um formato de concha, mas não muito fechada, com a palma da mão para baixo, e se movem de um lado para o outro inicialmente contribuindo para a sustentação do aluno. Após o aprendizado do mesmo será ensinado como a mudança de direção da mão irá ocasionar um deslocamento devido à reação da ação.
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Oi, Clara.
Dentro da proposta que solicitei para vocês, o palmateio pode ser, realmente, considerado um fundamento técnico.
Mas veja qual era a questão: “Entendendo a natação de maneira mais ampla, escolha um conteúdo de ensino da natação e descreva como é a sua técnica de execução.”
Ou seja, é uma questão bem simples, certo?
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Conteúdo: Braçada do nado crawl
Iniciada em decúbito ventral, com os braços estendidos acima da cabeça acompanhando a posição do corpo, deverá ser feita uma aproximação da mão ao peito no formato de S de modo que ocorra uma flexão de cotovelos, após este movimento inicial, haverá uma extensão do cotovelo próximo á coxa, enquanto estiver sendo ensinada é interessante que o aluno a faça com o polegar mais esticado e o toque na coxa, sendo feita outra flexão de cotovelo para elevar e sair da água com o dedo mínimo voltado para fora, fazer a rotação escapular e introduzir a mão com o indicador de modo levemente lateralizado e posterior, fazer o deslize total da mão para dentro da água e fazer a extensão de cotovelo novamente. -
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Conteúdo: Pernada do nado borboleta.
A pernada do nado borboleta, conhecida também como pernada de golfinho, consiste em movimentos ondulatórios feitos com as pernas de forma simultânea, com os joelhos ligeiramente afastados e levemente flexionados e é realizada em decúbito ventral. Essa técnica possui duas fases, a primeira sendo a batida para baixo, a qual parte de uma posição com o quadril um pouco mais elevado em relação ao tronco, joelhos flexionados e pés em uma ligeira flexão plantar, nesse momento será realizado o movimento de chicote com a extensão simultânea dos joelhos. A segunda fase ocorre com a batida para cima, fase a qual o quadril volta a posição do início do movimento e essa extensão de quadril faz com que as pernas subam para que um novo ciclo de pernadas seja iniciado -
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Conteúdo: virada nado Crawl.
A virada do nado Crawl tem quatro fases: aproximação, giro, impulsão e retorno ao nado. Na aproximação, o fim da linha pintada (o “T”) ajuda como referência para saber a hora do giro, que consiste na cambalhota, em que os braços, no primeiro momento, ficam colados ao corpo e depois são levados na direção da cabeça e depois estendidos, acima da cabeça. Então, o impulso, com flexão de joelhos, é feito com os dois pés na parede, para gerar o deslize e depois a retomada do nado.-
Muito bom, Fábio. Geralmente o pessoal foge da descrição desses fundamentos.
Uma consideração geral: a quantidade de fases de um movimento pode variar entre os autores. Essa divisão do movimento em fases (menores) tem a intenção de facilitar o seu entendimento/descrição.
Uma consideração específica: no final você escreveu “Então, o impulso, com flexão de joelhos, é feito“. O movimento é realimente de flexão? Qual é o movimento realizado pelo joelho e pelo quadril?
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Conteúdo: Coordenação braço-perna-respiração no nado peito
Partindo da posição com braços estendidos, pernas estendidas e cabeça dentro da água, iniciar o movimento dos braços um tempo a frente dos movimentos das pernas. No momento em que os braços saem do apoio, as pernas realizam a flexão, e quando os braços terminam a tração, as pernas estarão terminando a flexão. No instante em que os braços iniciarem sua projeção para frente, as pernas iniciam a empurrada para trás, terminando o corpo estendido como começou na fase que se caracteriza por um longo deslize. A respiração será realizada juntamente com o início e o final do movimento dos braços.
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Respiração nado costas
O controle respiratório no nado de costas é um pouco parecida com o nado crawl aonde se inspira pela boca e expira pelo nariz, mesmo que a posição do nado seja diferente crawl (decúbito ventral) e costas (decúbito dorsal) ainda sim existe o contato da água principalmente nos movimentos de braçada. O controle respiratório no nado de costas é fundamental não só na oxigenação mas também no equilíbrio e flutuação, com isso regular esse mecanismo para não expirar de forma rápida e sim aos poucos ao longo da braçada, neste caso o ”time” da respiração com a braçada deve estar em sincronia, ou seja, no momento que o braço entra em contato com a água e se inicia a puxada o processo de expiração deve ocorrer e o oposto acontece no movimento de inspiração quando o braço sai do contato com a água. -
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Conteúdo: Braçada Nado Crawl
Com responsabilidade de deslocamento, o movimento é cíclico com quatro fases: entrada da mão na água até o apoio, puxada, empurrada e recuperação (Forma mais geral). De maneira mais específica e explicativa, vale ressaltar a técnica com o processo de aprendizagem dividido em cinco fases, segundo classificação do Maglischo (1999):
1. Entrada;
2. Varredura para baixo;
3. Varredura para dentro;
4. Varredura para cima;
5. Liberação e recuperação.Assim, vale explicar os momentos/fases do nado e as técnicas vistas durante a execução, pois as braçadas do nado crawl seguem padrões, como alternadas, sobrepostas e semi-sobrepostas. Além disso, a técnica segue o procedimento de produzir força para baixo, ajudando na flutuação, e para baixo, auxiliando na propulsão, por meio de apoio das mãos e antebraço quase na posição vertical.
Após o deslocamento com os dois braços na mesma direção num ponto vertical até a percepção de diminuição do movimento de deslocamento, a entrada de mão na água deve estar relaxada, entre aberto, palma da mão para baixo, mão deve entrar longe da cabeça e cotovelo alto, com o intuito de alongar longe da cabeça e bem na frente. Outras questões são importantes para evitar erros, com o braço cruzado e o cotovelo baixo.
Para a entrada numa fase submersa, é importante considerar o movimento cíclico de propulsão e coordenação, iniciando as diferentes formas de “puxada” e “empurrada”, isto é, os movimentos “para fora” e “para dentro” com apoio da palma da mão. Assim, com a palma da mão acompanhando a mudança de direção, o movimento da braçada, de maneira alternada, começa da diagonal para fora e para baixo; da diagonal para dentro; e paralelo ao corpo, a braçada é para baixo e para trás. Também é fundamental destacar que o processo de coordenação entre as braçadas segue uma diferença no tempo de ações propulsivas do braço esquerdo e direito, pois o fim da empurrada do braço esquerdo significa o início da puxada do braço direito e vice-versa.
Já o último momento, a recuperação é a fase não propulsiva com o deslocamento do braço fora d’água, caracterizada pelo tempo de manter uma mão fora d’água até a entrada de outra mão na água.
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Lucas, por favor, nos explique melhor essa parte: “Além disso, a técnica segue o procedimento de produzir força para baixo, ajudando na flutuação, e para baixo, auxiliando na propulsão, por meio de apoio das mãos e antebraço quase na posição vertical”.
Que força é essa aplicada para baixo que ajuda na flutuação e na sustentação?
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Além dos padrões dos braços durante as fases de execução, as mãos também devem se manter de uma maneira adequada para auxiliar no movimento, como uma “alavanca” e com os dedos entre aberto, por exemplo. Assim, a propulsão depende da velocidade para modificar a pressão e influenciando na posição e movimento do corpo. No caso da braçada do crawl, o “empurrar” água para trás segue o princípio de ação e reação para impulsionar o corpo para frente.
Já sobre a força aplicada para baixo, a gravidade atua de cima para baixo sobre o corpo, podendo considerar a massa do corpo. Enquanto, o empuxo atua de baixo para cima, podendo considerar o volume do corpo. De maneira mais explicativa, sustentação acontece por meio da utilização do corpo, como a braçada, para manter o corpo na superfície. Já para a flutuação existe a anulação de forças que atuam sobre ele (Gravidade e empuxo), além de diferença de densidade do corpo e meio aquático, com o intuito de se manter numa posição estática. A atuação das duas forças atuam num determinado ponto do corpo, mas não necessariamente no mesmo ponto.
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Legal, Lucas. Entretanto, a preocupação é a seguinte:
1 – a força propulsiva é para deslocar o corpo para frente. Assim, a movimentação da mão é para trás. Não há movimento para baixo.
2 – lembre-se que a flutuação depende da densidade de corporal; e do posicionamento corporal assumido na água.
3 – a sustentação durante o nadar acontece pela própria força produzida para frente.
abraço
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Conteúdo: Virada do nado peito
De forma ao se aproximar da borda, o nadador deve tocar a mesma com as duas mãos separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. Após o toque, um dos braços é lançado para trás e por dentro d’água, em um movimento como uma cotovelada. Este braço é direcionado a borda oposta a que se esta virando. Junto desse movimento, as pernas estarão flexionando e indo de encontro a borda, assim como o quadril.
O outro braço, ainda na borda, fará um apoio e será lançado por cima da cabeça, fazendo sua recuperação por fora d’água. Nesse momento o nadador fará sua respiração, para em decúbito lateral submerso, unir as mãos e realizar o impulso na borda.
Daí então, será realizada a filipina. -
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Boa tarde professor e demais colegas!
CONTEÚDO: Adaptação ao meio aquático.
Execução pautada em objetivos gerais tais como: 1º CONTATO C/ O MEIO LÍQUIDO, FLUTUAÇÃO e RESPIRAÇÃO, onde sabendo que não somos seres aquáticos, mas sim terrestres, procura-se neste caso de maneira formal, submeter o indivíduo ao contato direto com a água, provocando sensações e adaptações necessárias a um aprendizado satisfatório dos nados formais.
1- 1º CONTATO C/ O MEIO LÍQUIDO: É simplesmente fazer com que o indivíduo tenha contato com a água, seja apenas entrando na piscina ou até mesmo de cima da borda apenas colocando as pernas e os braços na água;
2- FLUTUAÇÃO: Com a ajuda de um acessório (macarrão, prancha ou boia), fazer com que o indivíduo seja capaz de flutuar e se familiarizar com as sensações do exercício. A ideia é criar desafios ao longo do período de aprendizagem até que o indivíduo se sinta seguro para flutuar sem a ajuda dos acessórios;
3- RESPIRAÇÃO: Através da proposição de uma atividade lúdica, desafiar o indivíduo, ainda que por curtíssimo período de tempo e ficar com a cabeça totalmente submersa, forçando-o a sentir os efeitos do meio, mais objetivamente a respiração.
EX: Colocar argolas no fundo da piscina e pedir que o indivíduo resgate a mesma.O processo de Adaptação ao Meio Aquático deve ser desenvolvido a longo prazo e jamais ser suprimido, pois uma adaptação mal feita gerará impactos no aprendizado dos nados formais.
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Adaptação ao meio aquático
Respiração: no ambiente aquático a respiração deve ser feita puxando (inspirando) o ar pela boca e soltando(expirando) pelo nariz. Cada modalidade possui uma forma adequada para se fazer a respiração visando o melhor aproveitamento ao longo nado. No crawl, a respiração é feita lateralmente de forma alternada as braçadas. No Costas, o nariz e a boca já se encontram fora da água o que facilita, precisando assim só inspirar e expirar. No nado peito, a respiração é feita de forma frontal, os braços são usados para empurrar a água e assim, com a cabeça emersa a respiração é feita. E por último, no borboleta a respiração pode ser feita de forma lateral ou frontal, antes dos braços saírem da água e deve terminar antes que os braços cheguem a frente do corpo, o queixo deve permanecer na água. -
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Conteúdo: Pernada do nado borboleta
A pernada do nado borboleta é a maior responsável pela propulsão e equilíbrio do corpo na superfície líquida no nado considerado mais difícil pela maioria dos nadadores. Também auxilia subsidiariamente a fase aérea da braçada e estabelece o ritmo do movimento.
Ela se dá com os dois joelhos próximos, tornozelos relaxados e pés estendidos, com os dedos voltados sutilmente para dentro.
A eficiência da pernada no estilo considerado mais difícil pela maioria dos nadadores, depende da força das duas pernadas, da continuidade do movimento e também de sua duração curta e chicoteada, bem como da enorme flexibilidade exigida dos quadris.-
Rodrigo, a descrição está boa. Entretanto, uma questão para refletirmos, sobre o que você escreveu:
“A pernada do nado borboleta é a maior responsável pela propulsão”
A pernada é a maior responsável pela propulsão em relação a quê? Aos braços. Será?
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Entendi que essa propulsão, refere-se ao deslocamento do aluno no nado de um modo geral. É o “motor” do movimento do nado, enquanto a braçada seria responsável pelo ganho da velocidade.
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Está um pouco confuso mesmo.
Vamos lá: a propulsão é justamente esse “motor” que levará o nadador para frente. A fonte desse motor são os movimentos dos braços e das pernas. Quanto maior a força propulsiva, maior a velocidade. Entretanto, no nado Borboleta, apesar da importância propulsiva dos membros inferiores, durante o nado propriamente dito, a maior parte da propulsão (força para frente) é oriunda da ação dos membros superiores.
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Corpo em decubito dorsal, braços esticados e paralelos ao corpo. As alternando em suas “batidas”, não dobrar excessivamente os joelhos e movimentar-se a partir do quadril.
Fazendo movimento de chutar a agua, com pes relaxados devem estar em posição de flexão plantar. Quanto mais flexiveis os tornozelos maior será a eficiencia do movimento, portanto utilizar-se de acessorios como pranchas e pes de pato podem ser importantes. -
Conteúdo: Descontração Facial
Como não encontrei nenhum colega falando sobre o tema e o considero muito importante, achei legal colocá-lo aqui. Esse é, do meu ponto de vista, um dos tópicos muito importantes dentro dos que o AMA agrupa porque, sobretudo no público bebê/infantil, é uma das primeiras adaptações necessárias para os primeiros contatos daquele aluno com uma superfície “entranha” para ele. Falando por experiência própria, durante o meu estágio, a descontração facial é um tópico bem complicado e um dos que demanda mais tempo para se notar evolução. Algumas crianças, apesar de já estarem familiarizadas com conceitos básicos de propulsão e deslocamento, ainda podem apresentar certo desconforto com a sensação de estar com o rosto molhado, o medo da ardência do contado dos olhos com a água, etc.
Bom, dessa forma, a aplicação desse tópico pode começar desde o ambiente externo a piscina, como um simples banho no chuveirão com o ênfase em molhar o rosto. Depois já dentro da piscina, utilizando baldezinhos para molhar a cabeça de maneira que a água escorra para o rosto ou até mesmo com a mão. Uma observação legal é que as crianças costumam evoluir mais quando é dado a elas o controle de se molhar, ou molhar o professor. E enfim, imergir o rosto na água.
Quanto as técnicas, a descontração facial consiste em manter o rosto em posição mais anatômica possível ou já preparada para a introdução a apnéia voluntária, visão subáquatica e respiração. Durante a evolução desse tópico, percebe-se que o aluno não altera a expressão facial durante a imersão.
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