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Acho que em primeiro lugar ele deve se ater a avaliar coisas que ele tem como avaliar. Apesar de parecer óbvio, como foi muito bem pontuado, muitas vezes o plano de aula não é feito por ser extremamente teórico e pouco prático.
Como você pediu para indicar um ponto, eu destaco o aspecto procedimental. Talvez seja o aspecto mais negligenciado (mais até que o cognitivo). Como citado nos artigos, a saúde não fica em primeiro lugar para os praticantes, o bem-estar vem antes. Se o aluno não se sente confortável por conta do bullying por exemplo, a tendência dele abandonar a prática é muito grande. Esse aspecto sobressai ainda mais dependendo da idade. Ademais, como um dos principais fatores para a permanência no esporte é o bem-estar, o professor deve dar muita atenção a isso, e não só considerar como “frescura” ou “bobeira” de crianças. Caso elas não se sintam confortável, até mesmo os objetivos procedimentais ficam comprometidos, pois criança sem confiança para tentar algo, é criança com a capacidade de descoberta comprometida. Além disso, é importante até mesmo para a criança que pratica o bullying, perceber o quanto as atitudes dela influenciam na vida de outras pessoas.
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Como o Alexandre falou acerca do aspecto procedimental, outro ponto que o professor deve testar ou avaliar é o atitudinal, principalmente se tratando de crianças, que ainda estão sendo moldadas para viver em sociedade. O aspecto atitudinal envolve os valores e o comportamento nas aulas, como foi dito nesta unidade o professor só poderá avaliar, o que foi ensinado ao aluno, portanto é importante que no plano da aula os objetivos atitudinais sejam traçados para o bom andamento do curso. Falando-se em crianças, esse aspecto é mais importante ainda, pois ao contrário dos adultos os jovens ainda não possuem suas opniões imutáveis e precisam aprender a distinguir o certo do errado.
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Pessoal, as considerações de vocês são boas, mas não respondem exatamente a minha questão.
Vou repetir o ponto principal: indique um ponto que você considera que o professor deve se preocupar quando for testar/avaliar o seu aluno.
Vou tentar fazer uma associação com outra atuação do professor de educação física. Quando vamos medir a massa corporal de uma pessoa, que preocupações devemos ter para que possamos obter um resultado “real”?
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Tentando responder de outra forma, acho válido o professor ter a sensibilidade em perceber a evolução do aluno, e não se prender ao objetivo final. Esse tipo de capacidade do professor, é essencial para os alunos que terão mais dificuldade em executar o movimento, dando a eles uma motivação a mais sempre que o aluno se mostrar empenhado a melhorar, mesmo que não atinja o nível que o professor deseja ou espera dele.
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Achei pertinente as colocações do Alexandre e do Rafael (são até discussões que podemos realizar numa próxima oportunidade). Porém, em relação à pergunta, acredito que um ponto que faz diferença e que muitas vezes é passado despercebido por ser um conceito básico, seria o plano de observação para que possa ocorrer o teste/avaliação.
O ideal seria uma observação nos três planos de movimento (sagital, frontal, longitudinal – poderíamos conseguir isso com a utilização de câmeras filmadoras),para que assim pudéssemos colher todas as informações possíveis para que tenhamos um processo avaliativo mais “real”, como o professor pontuou em seu exemplo. Porém, o que mais se vê é o professor em um plano diferente do plano que é predominante no movimento, as vezes por negligência, imperícia ou até mesmo cansaço por causa da sua jornada de trabalho, o que de certa forma atrapalha e muito o processo de observação para uma possível avaliação ou teste.
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A questão dos objetivos atitudinal procedimental, e conceitual, pois há uma maior visibilidade sempre no aspecto motor, até na questão dos responsáveis que buscam a natação, visando apenas que seus filhos, aprendam a nadar tendo como referencial os 4 nados, não levando em conta a gama de conhecimento que pode ser adquirido, saber o porque, como e o que pra que se faz.
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Acredito que deve-se levar em conta a questão psicológica ao realizar uma avaliação. Manter um ambiente descontraído, sem aquela pressão de uma avaliação, sem o nervosismo de saber que está sendo observado faz toda a diferença para saber se o aluno realmente é assim ou sabe fazer aquilo. Agendar uma avaliação e voltar a atenção de todos para o aluno que está sendo avaliado, interfere na execução. Digo por experiência própria, sempre que preciso mostrar algo que sei fazer super bem pra alguém, fico nervosa em algum nível e acabo não dando o meu melhor, foi assim ao fazer a prova da matéria “prática da natação”, mesmo ja tendo executado perfeitamente os nados antes da prova, sob pressão, acabei não tirando a nota condizente com meu grau de habilidade.
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Dificilmente todos os professores usarão o mesmo critério de avaliação para saber se está “certo ou errado”. E por esse motivo, acredito que a concordância entre os professores seja dificil, cada professor ministra a aula de uma forma, mesmo tendo o mesmo objetivo, e não seria diferente na avaliação, cada professor busca visualizar o que se pretende alcançar de evolução a sua maneira. Exemplo: Se eu quero que o aluno consiga boiar em decúbito dorsal, e ele consegue porém se movimentando um pouco, pra mim, a tarefa foi concluída. Mas imaginamos um outro professor que está buscando a mesma coisa, mas que pelo aluno se movimentar, não considera o objetivo alcançado.
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Laís, mas se imaginarmos que deve haver uma progressão do aluno no clube (da aprendizagem), e que essa progressão está relacionada a mudança de professor, como garantiríamos que todos falam a “mesma língua”?
Entendo que no dia a dia da aula esses critérios poderiam ser mais individuais e subjetivos. Entretanto, nas avaliações mais formais, como de mudança de nível, por exemplo, esse processo não deveria ser um pouco diferente?
O que vocês acham?
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Acredito que para a mudança de nível, há de se ter critérios objetivos. É óbvio, como foi falado, que há questões que são de cunho subjetivo, mas para mudança de nível, acredito que critérios objetivos devam ser definidos. Por exemplo, se a pessoa consegue atravessar a piscina sem precisar de apoiar no solo para respirar. É um critério objetivo, não depende do critério de cada professor e é facilmente observável.
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Isso mesmo, Alexandre.
Se não houver essa objetividade para alguns critérios podemos ouvir aquela frase: “mas o outro professor me ensinou a fazer assim”.
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Concordo com o Alexandre. Para que esses critérios objetivos possam vir a existir, é preciso que no local da prática desse professor, o momento de avaliação seja enxergado com um momento também do planejamento/plano de curso da instituição e não como uma questão meramente obrigatória ou punitiva, como você falou mais abaixo professor. Para isso, acredito que reuniões periódicas sejam necessárias para que todos cheguem o mais próximo possível de se entender e consigam falar a “mesma língua”. Só assim, na minha opinião, o processo de aprendizagem vai ser bem realizado.
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Em relação ao que a Laís falou sobre os critérios diferentes a cada professor, eu entendo e concordo com a fala dela. É o que acontece no dia a dia. No entanto, pensando em um trabalho sério, os professores do clube ou da escola de natação, por exemplo, tem que fazer um trabalho integrado. Caso contrário, assim como acontece em algumas disciplinas na escola de Educação Física, você acaba aumentando as lacunas do saber entre os alunos pelo fato dos professores “não conversarem entre si”. Isso é ruim para o desenvolvimento motor da criança e é ruim para a instituição como um todo.
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Respondendo a questão de maneira mais adequada, acredito que um ponto que deve ser observado na avaliação é: o objetivo do aluno. Muitas vezes o professor já tem um sistema de crenças tão forte enraizados, que ele pensa em tornar todo aluno um semi atleta, onde o objetivo dele é prioritariamente o desempenho,
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É verdade! rsrsrs
E o aluno, por sua vez, deveria entender que se ele está em um clube com finalidades competitivas é porque tem interesse.
Alexandre, mas isso acontece só na natação?
Já percebeu como, de uma maneira geral, os professores de educação física querem tornar os seus alunos atletas? Isso acontece da musculação até a natação.
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acredito que o aluno deva ser avaliado pelo conteúdo passado, para verificar a qualidade com a qual ele aprendeu, e até se avaliar como professor, se você transmitiu com eficiência o que havia proposto, seja em relação a objetivos quanto a autonomia do aluno na água referente ao plano
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Acho importante o professor estabelecer critérios de avaliação para seus alunos de acordo com o seu ensino, já que pode haver discordância nos métodos de avaliação dos nados entre professores. O professor deve deixar claro que irá avaliar os pontos “x”, “y” e “z”, esse serão seus critérios de avaliação, por exemplo: irei avaliar se a mão está entrando de forma correta na água ou está entrando ‘batendo’ na água. Claro que a avaliação do nado como a Laís Alves disse é muito relativa, cada aluno pode concluir a tarefa de sua forma, mas, para avaliação, devendo cumprir os critérios pré-estabelecidos (lembrando de defini-los pensando nos pontos mais essenciais de um nado).
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A avaliação é uma questão um pouco complicada para mim. Como a Lais disse, a criação de um ambiente de avaliação, um dia para “testar” as habilidades dos/as alunos/as pode gerar traumas, gatilhos, e pressão psicológica.
Ao mesmo tempo, entendo que uma avaliação é necessária.
Acredito que um ponto simples e bom a ser levado em consideração pelo/a professor/a como critérios de avaliação, é o “cumprimento” de seus objetivos, de acordo com as limitações de cada aluno/a.
O/A professor/a pode considerar se o seu aluno/a conseguiu atravessar a piscina de acordo com seus objetivos, mesmo que de forma adaptada a limitação desse/a aluno/a.Esse tipo de avalição também pode ser feito ao longo do planejamento, e não necessariamente em um único dia.
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Thayná, mas é por isso que existem diferentes tipos e avaliação: diagnóstica, formativa (a do seu exemplo) e somativa.
Esses constrangimentos que citou acontecem porque a avaliação muitas vezes é vista como um momento punitivo, mas não deveria ser assim.
Alunos e professores deveriam querer saber o quando as aulas aproximaram os alunos dos objetivos propostos. Assim, avaliar é importante para todos os envolvidos.
Se eu não sei “daquilo que não sei”, como irei buscar um caminho para melhorar? Não saber algo não é um pecado.
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O ponto a ser destacado na avaliação é o atitudinal, pois é ele quem vai dizer se o aluno vai se sentir confiante ou não em seguir um planejamento com o professor responsável pela mesma. Como é mostrado durante o curso, o professor tem grande papel na formação desde o AMA, ao nados formais propriamente dito. E saber enxergar a evolução certa dessas etapas, é o que faz a diferença na hora da avaliação, visto que não faz sentido avançar um aluno para os nados formais sem antes ele saber as etapas do AMA, por exemplo. A interação mutua se faz muito presente nesses momentos, visto que a relação aluno/professor faz com que esse aluno tenha a confiança e faça com que todas etapas sejam certamente reciprocas.
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Concordo com a opinião dos meus colegas e também acredito que o momento de maior tensão e apreensão por parte dos alunos é o momento de avaliação. Porém, o mesmo é necessário tanto para o aluno e para professor, por isso, penso que no momento da avaliação o educador deve considerar os objetivos (atitudinal, procedimental e conceitual) traçados no decorrer de suas aulas e não avaliar nada além do que foi proposto. Também creio que seja fundamental que o professor se atente a evolução de seus alunos nesse processo.
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Acredito que, ao planejar o modo de avaliação que será aplicado, o professor deve ter claro em mente o fator COERÊNCIA.
Sua avaliação está de acordo com a proposta da academia que você trabalha? Ou você está querendo cobrar técnicas perfeitas válidas para competidores em um ambiente com objetivo mais social e recreativo?Seus critérios de avaliação vão ao encontro do que é trabalhado pelo resto da equipe? Ou você tem uma turma com os mesmos objetivos que a de outro professor (mudando somente o horário e dia da aula por exemplo) e a aula de vocês está completamente diferente em relação ao nível de exigência e valores ensinados?
Seus pontos a serem observados na avaliação refletem seu ano/ciclo de aulas? Ou você não transmite tal técnica com tanta ênfase nem realiza correções nos alunos durante as aulas mas na hora da prova exige a técnica perfeita?
O professor deve ser condizente com sua realidade e seu trabalho e não se deixar levar por expectativas ou ideais utópicos para avaliar da forma mais justa possível. Lembrando que resultados ruins não devem ser vistos como culpa inteira do aluno, e sim do professor também que não conseguiu alcançar aquele aluno em sua forma de transmissão do conhecimento.
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Embora a maioria dos colegas tenha pontuado fatores relevantes, penso que o elemento coerência, apontado pela colega Helena, seja talvez um dos mais importantes nesse contexto.
É essencial que a forma com que os alunos serão avaliados esteja de acordo com o objetivo principal da escola de natação e aos seus respectivos níveis de ensino. Para isso, acredito que se faz necessário que o professor entenda que o processo de avaliação de aprendizagem não se resume puramente a testagem das competências dos alunos de forma generalizada, mas sim como forma identificar se os objetivos traçados anteriormente foram alcançados, dentro da metodologia adotada ao longo do processo. -
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Concordo com a opinião dos demais alunos. Acredito que a avaliação faz com que seja necessário um planejamento, observações e anotações dos alunos no dia da aula a fim de que o professor seja mais assertivo com os alunos, tendo sempre em vista os objetivos traçados. A avaliação deve ser feita não só pelo saber fazer, mas também pelos conhecimentos como um todo (procedimental, atitudinal e conceitual). Além disso, a avaliação é feita de forma diferente para cada nível de ensino podendo ir da habilidade de deslocamento na água até o condicionamento físico de um indivíduo. Um ponto importante está relacionado com a padronização dos critérios avaliativos seja na avaliação diagnóstica, somativa ou final a fim de que ao longo dos anos possamos observar o verdadeiro progresso e desenvolvimento concreto dos alunos.
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Acredito que na natação, existe uma dificuldade em se ter uma avaliação progressiva dos alunos. É muito comum haver um método de avaliação por desempenho e não por evolução. Por exemplo: Os testes/avaliações são feitos através de uma demonstração dos nados formais como uma prova com data marcada em um dia específico. Na minha opinião, isso é uma maneira que ignora o processo de evolução técnica e física do aprendiz, pois só leva em conta uma performance e ignora tudo aquilo que o aprendiz fez durante um período de treinamento. Por isso, apoio um método de avaliação que envolva uma análise constante do progresso do aluno, a frequência nas aulas, a dedicação, participação, comprometimento, na melhora em determinada técnica. Sendo assim, uma análise de desempenho abrangerá tudo aquilo que aquele aluno em particular progrediu dentro do programa de curso. Assim o professor pode avaliar o nado de uma maneira global e natural respeitando a individualidade de cada um. Um bom desempenho será consequência e não uma obrigação.
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Podemos trazer a disciplina de prática de natação, por exemplo, onde os alunos são avaliados de acordo com o saber nadar, já discutido em fórum anterior, onde há uma lista com checklist (pelo menos comigo foi assim). Fui avaliado de acordo com os pontos específicos do nado, dentro dos conteúdos de cada nado. A técnica e o refinamento do nado, por vezes, é esquecida. Mas afinal, devemos aprender a fazer ou aprender a aplicar o conhecimento? O ideal seriam os dois pontos, saber fazer, entender as dificuldades, estar ambientado nas possíveis dúvidas e erros de cada nado, para então corrigir. Além do avaliar por avaliar, o professor deve ter ciência dos objetivos de cada aluno, também. Mesmo o professor tendo seus objetivos procedimentais, atitudinais e conceituais, o professor deve ter em mente e entender o que o aluno faz ali, o por que dele estar ali. Tem alunos que estão na atividade simplesmente por estar, por lazer, por aprender, por visar se tornar atleta, para ter uma prática de atividade física regular, para tratar doenças. A avaliação pode englobar não só o saber nadar determinado nado, mas também ao condicionamento, ao refinamento do nado, a progressão do nado e do aluno.
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Olá, Felipe.
Mas o aluno não procura uma academia ou clube porque se interessa pelos objetivos dessa instituição?
obs.: Felipe, edite o seu nome para voltar com o seu sobrenome, por favor. Eu preciso identificá-los.
abraço
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Depende um tanto professor. Eu tenho experiência com o Cheerleading, que é um esporte muito menor e menos difundido, mas os feedbacks que eu tenho dos novos atletas procurando locais de treino vão muito além dos objetivos da instituição.
Alguns atletas tem como objetivo aprender mais do esporte e nem tem muito interesse em competir. Alguns procuram clubes dos quais já são fãs, outros procuram clubes que tem alguma força na sua categoria favorita (e na qual quer competir), alguns procuram os lugares que formam os atletas mais completos, outros procuram os que tem mais títulos.
E isso tudo considerando pessoas que já procuravam objetivamente pelo esporte, ainda tem pessoas que chegam até o esporte por querer fazer uma atividade física e algum amigo pratica, por exemplo.
Os motivos que levam o atleta/aluno até a instituição passam por muitos níveis.
Acho que isso que torna mais necessário que os critérios avaliativos sejam bem objetivos e universais (como o angulo de entrada da mão em relação a agua, por exemplo), mas essa avaliação sempre pode ser só um marco de progressão, e cada aluno avança no seu próprio tempo.-
Isso é verdade, Erik. As pessoas não reconhecerem a finalidade de uma instituição é compreensível, mas não é por causa disso que ela deve “atender a todos”.
Vou tentar dar um exemplo: você guardou dinheiro por vários anos. Um bom dinheiro para comprar um carro caro. Você chega na concessionária com 100 mil e escolhe um carro. Mas o carro custa 200 mil. Não tem como levar o carro, certo?
Agora o contrário. Você chega na concessionária com 100 mil, mas só tem carro de entre 50 e 80 mil. Você pagaria 100 mil em um carro de 80 mil?Nossas instituições esportivas, no geral, fazem de tudo um pouco. Os professores não sabem porque estão ali. Os alunos não sabem porque vão ali. Alguém ficará insatisfeito nesse processo. Eu “quero” uma coisa e você quer me “vender outra”.
abraço
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Realmente essa questão de testar/avaliar não é simples na natação por diversos motivos: diferentes níveis, diferentes grupos por conta da divisão pedagógico para otimização de resultado e medo de alguns alunos com relação a natação. A natação como outros esportes tem um processos evolutivo gradual que cada aluno tem o seu, vejo como inapropriado algumas formas de avaliação, por exemplo no primeiro período em prática da natação uma data e nados específicos para avaliar esquecendo completamente a individualidade biológica de cada aluno, como eu que estava voltando de uma cirurgia de joelho e não conseguia executar o nado peito e mesmo assim tive de fazer e me senti prejudicado na avaliação. É fundamental tirar o “peso” de uma avaliação e deixar um clima tranquilo para o momento e ter uma método que possa avaliar a evolução e progressão do aluno sem querer obrigar o aluno a gerar resultado e sim medir o quanto ele se esforça para chegar no resultado, pois com essa mente em que se ignora a parte humano e se pensa muito em resultado podemos estar afastando alguns alunos e deixando uma mancha na modalidade para eles. É preciso ter um certo cuidado nessa avaliações e ter uma maior tato como foi explicitado pelos colegas.
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Acredito que ponto principal que o professor deve se atentar seria em avaliar de maneira coerente ao que o mesmo se propôs a trabalhar e aos objetivos que pensava alcançar com o planejamento realizando para turma. Além disso, é de extrema importância que o professor não avalie apenas a performance final do aluno no curso e sim a sua evolução como um todo.
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O professor precisa ter critérios claros e objetivos, e estar munido das ferramentas (não necessariamente físicas) adequadas para realizar a sua avaliação. Caso contrário, a avaliação não será adequada, ou poderá apresentará resultados distorcidos da realidade.
A realidade em questão muitas das vezes será o progresso do aluno. Já presenciei, enquanto aluno da escola de Educação Física, diversos momentos de avaliação onde dezenas de alunos são reprovados por não alcançarem a distância “x” no nado costas sem parar, ou nadar por “y” minutos. O progresso do aluno acaba não entrando nesse cálculo da avaliação? Que critérios são esses em que o resultado da primeira avaliação diagnóstica não é levada em consideração neste outro momento de avaliação? O processo de ensino-aprendizado, ao meu ver, se perde quando situações assim acontecem. -
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Minha consideração é em concordância com a da Laís! É muito importante atentar para o conforto do aluno ao realizar as atividades e seus possíveis receios enquanto realiza… Observar as dificuldades, compensações e facilidades é essencial para poder trabalhar de forma específica e de qualidade com os alunos. Os aspectos técnicos e teóricos do que foi proposto são importantes, mas a segurança, confiança e vontade do aluno em estar presente e participar, são essenciais para estimular o esforço e posteriormente um melhor desenvolvimento técnico, visto que observando as especificidades de cada um e suas execuções, traz maior respaldo sobre como melhorar as próximas aulas e a experiência do aluno.
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Concordo com a maioria das considerações dos outros alunos. Mas o que considero de extrema importância no momento de avaliar e que muitos professores infelizmente replicam é a comparação, no caso me refiro a não fazer comparações com os outros colegas. Vejo por aí muitos professores que utilizam como forma de avaliação a comparação entre os colegas de turma, e quando um é menos desenvolto que outro para o nado, mesmo cumprindo todas as atividades propostas, aprendendo todo o conteúdo passado e tendo alcançado todos os objetivos propostos o professor o avalia de forma negativa. Acredito que como foi dito a avaliação deve ser individual e de acordo com o que foi ensinado. Além desse fator, acho muito importante na avaliação se atentar ao conforto dos alunos e suas questões psicológicas, visto que muitos não reagem bem quando se deparam com avaliações. Os critérios técnicos são de fato o ponto principal da avaliação, mas é importante também incluir aspectos psicológicos e sociais, para avaliar a formação do aluno como um todo.
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Concordo com a posição do Thiago Cruz: avaliar é uma tarefa extremamente complexa. Por diversos motivos. Seja por causa de diferença de idade, seja por diferença de maturidade física das crianças na natação, onde alunos maiores tendem a se desenvolver melhor; seja por características psicossociais, que crianças tímidas de certa forma se desenvolvem numa velocidade e crianças mais extrovertidas se desenvolvem de outra forma; seja por questões de experiência prévia com o ambiente aquático, pois crianças que já tiveram contato com o meio aquático anteriormente na vida, naturalmente terão mais facilidade para adquirir algumas competências motoras.
Quando consideramos uma turma de crianças, é importante que a avaliação seja feita com leveza e adaptada a elas.
Porém, é fundamental que sejam feitas avaliações para testar se houve progressão do ponto A para o ponto B.
É importante também que as avaliações sejam adequadas a cada nível de aprendizagem e a cada objetivo geral. O professor não deve passar a uma criança de 5 anos que só quer se divertir e aprender algumas competências básicas da natação, uma avaliação que contenha 100 metros de piscina em x tempo com o nado crawl. Por isso é importante que se tenha um propósito definido.
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É uma difícil tarefa, principalmente quando a avaliação não é uma coisa exata, mais subjetiva. Cada um tem sua percepção, vivência profissional e aprendizado. Mesmo tendo um papel de avaliação já feito, temos que levar em consideração o objetivo do aluno, maturação, limitações na modalidade. E de acordo com a técnica, qual é a perfeita e aceita? Visto que temos modelos de técnicas e como modelo o melhor atleta na modalidade ou de alguns estudos analisando, mas será que a melhor técnica para um será a melhor para todos?
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A avaliação deve ser pessoal e de acordo com o próprio desenvolvimento dentro do ambiente aquático. Existem fatores genéticos e de criação que irão gerar diferentes alunos com diferentes resultados dentro de uma mesma turma. Cabe ao professor estimular ambos os praticantes diferentes da forma ideal para que o mais adaptado não se sinta desafiado e para que o com mais dificuldades não se sinta frustrado.
Abrir aos alunos as avaliações ao longo do tempo que cada um realizou 200 metros no nado crawl por exemplo é uma ideia, o mais rápido poderá enxergar que precisa melhorar enquanto os outros podem enxergar grandes melhoras. É importante que o professor saiba lidar com a turma, no sentido de abrir os resultados a todos ou apenas de forma individual. -
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