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Guilherme Tucher.
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10 de novembro de 2020 às 20:40 #6490
Guilherme Tucher
MestreEntendendo a natação de maneira mais ampla, escolha um conteúdo de ensino da natação e descreva como é a sua técnica de execução.
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9 de dezembro de 2020 às 19:04 #7690
Lais Alves
ParticipanteEscolhi o nado costas pois foi o primeiro a ser abordado no podcast:
O corpo do nadador, em decúbito dorsal, ocupa na água a posição quase horizontal. A cintura escapular coloca-se um pouco acima da pélvis, a pélvis e a parte posterior das coxas ficam próximas à superfície da água. Durante o nado o corpo realiza rolamentos laterais, em seu eixo longitudinal. Essas inclinações auxiliam a evidenciar a braçada, fazendo com que ela se realize com profundidade necessária e também conduzindo com resistência mínima o outro braço para frente, sobre a água.
A cabeça deve estar quase alinhada com o corpo, mantendo-se relativamente
estável, com o pescoço reto e seus músculos relaxados (olhar fixo em um ponto). A parte posterior da cabeça permanece apoiada na água, com o nível da água passando junto à parte posterior ou mediana das orelhas.NA PERNADA, as pernas realizam movimentos alternados para cima (fase propulsiva) e
para baixo (fase não propulsiva), iniciados a partir do quadril e o batimento para
cima inicia-se na rotação da coxa. Os pés deverão estar com flexão plantar e
em inversão. As pernas devem dar pernadas na direção geral da rotação do
corpo, de modo que a natureza diagonal dessas pernadas possa facilitar o
rolamento do corpo. Além de sua contribuição à propulsão, as pernas também
desempenham um papel importante na manutenção dos alinhamentos lateral e
horizontal do corpo.NA BRAÇADA, a primeira varredura é para baixo (1º) com o braço completamente esticado/estendido, a mão, com os dedos estendidos e unidos, entra na água alinhada entre a cabeça e a articulação do ombro com um ângulo de 10º, com a palma virada para fora, de forma que o dedo mínimo seja o primeiro a entrar em contato com a água. Em seguida, a varredura para cima (1º) é executada com o tronco iniciando o rolamento lateral, o braço ainda estendido, mas com o punho ligeiramente flexionado em direção ao dedo mínimo, faz um movimento para baixo, com a mão se movimentando para longe da linha do ombro do nadador, e então, vem a varredura para baixo (2º), em que a mão se movimenta para baixo, para fora e em direção aos pés. O cotovelo começa a se flexionar e se direcionar para baixo do nível da mão. O punho se flexiona de maneira que a palma da mão se volte em direção aos pés. O tronco
continua o rolamento, ajudando a manter a mão propulsora abaixo da
superfície da água e também mantendo o ombro referente ao braço que está
recuperando. A velocidade da mão deve ganhar uma aceleração moderada
durante todo o movimento. Imediatamente, na varredura para cima (2º) o braço movimenta-se para baixo e para trás até que esteja completamente
estendido e bem abaixo da coxa.
Ao completar o estágio propulsivo do ciclo, a mão movimenta-se para cima,
para trás e para dentro, na direção da superfície. O braço assume a posição
estendida e movimenta-se verticalmente para cima fazendo assim, a liberação e saída pra então se suceder a recuperação com o braço estendido, o polegar sai da água primeiramente, com a palma da mão voltada para a perna. Há um movimento semicircular fora da água, no qual ocorre uma rotação medial do braço de maneira que, ao final da recuperação a mão esteja voltada para fora.NA RESPIRAÇÃO, a inspiração deverá ser feita pela boca, no momento em que um dos
braços estiver iniciando a recuperação e o outro, o apoio. A expiração deverá
ser feita de preferência pelo nariz.NA COORDENAÇÃO, o braço da recuperação entra na água no momento em que o outro
braço está completando a segunda varredura para cima.
Para cada ciclo de braçada, são realizadas seis pernadas.-
11 de dezembro de 2020 às 9:30 #7765
Guilherme Tucher
MestreObrigado, Lais. Mas nem precisava de tanto, pois era apenas um fundamento técnico.
De qualquer maneira, a descrição foi muito boa.
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15 de dezembro de 2020 às 15:57 #7903
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteNado peito:
Ocorre em decúbito ventral. A braçada se baseia no que eu vou colocar em duas fases: afastamento do corpo, o que permite o “deslizamento” sob a superfície da água, e aproximação do corpo, o que proporciona a retirada da cabeça da água para a respiração. Na primeira fase que eu escolhi e nomeei como fase de afastamento, o praticante está realizará adução dos ombros até o ponto em que as mãos se toque, e realizará flexão dos ombros, além da extensão do cotovelo, até o ponto em que os membros superiores estejam no máximo do seu alcance. Somado a isso, ocorrerá uma flexão da cervical (que partiu de uma extensão prévia), retornando a posição neutra, onde os olhos está voltados ao fundo da piscina. Na fase de aproximação do corpo, o praticante fará abdução horizontal do ombro (agastando as mãos), extensão dos ombros (partindo de uma máxima flexão, isso aproxima as mãos do peito), e flexão dos cotovelos. Além disso, realizará uma extensão da coluna torácica e da cervical, afim de proporcionar a saída da cabeça da água para a respiração.
Quanto a pernada, dividirei novamente em fase de afastamento e de aproximação: Na fase de afastamento, que proporciona a maior parte da propulsão do nada, o praticante realizará adução do quadril (aproximando uma perna da outra), além de uma extensão de joelhos, além de extensão dos quadris (que foram previamente flexionados). Além disso, o praticante realizará uma ligeira rotação medial do quadril (previamente rodado lateralmente), e isso fará com que os pés, previamente “apontados para fora” retornem a posição neutra. Somado a isso, o tornozelo fará flexão plantar, afim de aumentar o deslocamento de água.
Na fase de aproximação do corpo, o praticante fará abdução dos quadris somado a flexão e rotação lateral. Os joelhos será flexionados e os tornozelos dorsifletidos. Os pés “apontarão” para fora, e, consequência da rotação lateral dos quadris (e em menor grau, rotação dos joelhos também, que são possíveis com joelhos flexionados).
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9 de dezembro de 2020 às 20:54 #7694
Helena Falcao Aguiar Barboza
ParticipanteCom o conhecimento adquirido a partir do conteúdo deste bloco, escolhi falar sobre o momento de Adaptação ao meio Aquático/líquido (AMA). Acredito que tal fase é de extrema importância para o aluno se sentir confortável e seguro nesse ambiente novo, diferente e cheio de características próprias e para que as técnicas básicas sejam aprendidas, pois ao serem negligenciadas podem gerar erros crônicos em etapas mais avançadas, como nas técnicas dos nados formais (crawl, costas, peito e borboleta). A AMA consiste no primeiro contato do indivíduo com a piscina (seja ele criança ou adulto) e tem por objetivo gerar autonomia nesse cidadão para que ele absorva as informações de forma conceitual, procedimental e atitudinal e possa saber o que fazer, como fazer e em qual situação fazer diante de cenários controlados ou não. Durante esse fase temos conteúdos a serem ensinados de acordo com um planejamento, em uma progressão pedagógica (do mais básico para o mais complexo) e que não devem ser vistos apenas como uma fase rápida e de transição para “aprender logo a nadar”. A partir disso, alguns destes conteúdos consistiram em:
• Descontração facial – ficar dentro da água, se sentir confortável, conhecer o ambiente e suas características, andar sem arrastar os pés…
• Apnéia voluntária – afundar e submergir o rosto prendendo a respiração.
• Visão subaquática – qualquer atividade que você tenha que abrir o olho debaixo d’água (exemplo de atividade: identificar cartas de desenhos ou números submersos).
• Flutuação – capacidade de se manter parado, sob controle do seu corpo (seja na vertical ou na horizontal) mesmo com a influencia do empuxo.
• Respiração – soltar o ar dentro d’água pelo nariz (fazer bolhinhas) e pela boca.
• Sustentação – usar braços e pernas (podendo utilizar auxílio de material primeiro) para se manter na superfície (exemplo: palmateio).
• Deslize – primeira percepção/sensação de deslocamento na água, sem envolver braços e pernas (ser puxado pelo professor ou empurrar a borda).
• Salto – saltar de um lugar mais alto/raso para um mais baixo/fundo (rolar, deixar o corpo cair… não só salto de cabeça).
• Giro – diferentes tipos para controlar melhor o corpo e sua percepção na água (não só o giro olímpico).
• Propulsão básica – utilizar de movimentos de braços e pernas para se deslocar de um ponto ao outro (não se preocupando com a técnica dos 4 nados formais ainda) – utilizar prancha, estilo cachorrinho, braço de um estilo e perna de outro…Experimentar e explorar!-
11 de dezembro de 2020 às 10:16 #7774
Guilherme Tucher
MestreOlá, Helena. Resposta bem completa – parabéns. Conseguiu justificar a importância da AMA.
Como disse para a Lais, poderiam ter escolhido apenas um conteúdo de ensino. De qualquer maneira, ficou muito bom.
Apenas um ponto para reflexão. Você escreveu que “• Flutuação – capacidade de se manter parado, sob controle do seu corpo (seja na vertical ou na horizontal) mesmo com a influencia do empuxo.”
Não entendi o que quer dizer com “mesmo com a influência do empuxo”.
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23 de dezembro de 2020 às 21:52 #8036
thaynamaia
ParticipanteConcordo totalmente, Helena! Também acho que é um momento de extrema importância e acredito ser muito gratificante propiciar tais vivências para os alunos.
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10 de dezembro de 2020 às 14:03 #7756
Rafael Lecce
ParticipanteNa unidade 1, ainda dentro da proposta de adaptação ao meio aquático foi abordado o assunto de prevenção de afogamentos, mesmo sendo difícil do professor apresentar situações não controladas dentro da piscina, acredito que é muito importante para a criança ou o aluno iniciante se sentir confortável e seguro quando vai entrar dentro da água, seja na piscina ou em um rio , mar , açude etc. É fundamental o aluno ter a noção de se salvar em uma condição adversa, e perceber se tem a condição de salvar outra pessoa, pois como falado pelo professor é muito comum o indivíduo que sabe nadar achar que consegue salvar a pessoa se afogando, e acaba botando a própria vida em risco. Algumas das maneiras de deixar o aluno mais preparado em situações desse tipo, seria com os conceitos básicos de deslocamento, flutuação e sustentação em locais e condições variados, difícil de se executar na piscina, porém, importantes. Além disso, o professor pode passar noções de prevenção de afogamento na piscina, como por exemplo, fazendo jogos de salvamento aquático, que ajudaria em uma situação adversa.
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11 de dezembro de 2020 às 10:19 #7775
Guilherme Tucher
MestreMatheus, sua consideração está adequada e foi muito importante. Entretanto, preciso que “escolha um conteúdo de ensino da natação e descreva como é a sua técnica de execução“.
Pegando um gancho as suas considerações, você saberia descrever o deslocamento lateral, com pernada tesoura – típico em situações de salvamento?
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14 de dezembro de 2020 às 16:31 #7881
Guilherme
ParticipanteAcredito que, embora sejam pontos diferentes, os dois se complementam, por isso escolhi da Flutuação e a Sustentação.
Essas duas subdivisões da Adaptação ao Meio Líquido são de muita importância quando se fala em evitar afogamentos. Em uma aula de natação em piscinas aonde existe o professor e guardas-vida, o afogamento é um problema, porém não tão severo quando se trata de um meio imprevisível como o mar. É muito comum as praias possuírem algo que se chama de corrente de retorno, que pode ser responsável por levar pessoas sem conhecimento do local para o fundo. Após isso acontecer, o que o indivíduo deve fazer é manter-se calmo e gastar o mínimo de energia possível até que a ajuda chegue.
Sabendo que a energia da pessoa deve ser preservada para evitar um possível afogamento, os ensinamentos de flutuação e sustentação entram de forma essencial para ajudar. A flutuação é a capacidade do corpo de se manter parado no meio aquoso, enquanto a sustentação irá depender do corpo realizar alguma ação para se manter na superfície da água.
No ensino dessas duas subdivisões da adaptação, cabe ao professor e ao aluno, caso mais velho, de identificar as melhores posições corporais para a flutuação, sabendo que diferentes pessoas possuem diferentes composições corporais que irão, de acordo com a densidade do indivíduo e do meio, permitir uma flutuabilidade mais fácil ou mais difícil. Já no quesito da sustentação, o aluno deve aprender movimentos como o palmateio e a bater os pés de forma correta, isso somado a diferentes decúbitos irá permitir o aprendiz a começar otimizar o controle corporal dentro da água. -
14 de dezembro de 2020 às 20:26 #7894
Pedro Mello
ParticipanteNado Crawl
Esse tipo de nado ocorre em decúbito ventral em relação a água. A pernada ocorre durante todo o processo do nado, ocorrendo a “batida” do pé alternadamente em flexão plantar para que ocorra o deslocamento frontal na água. A braçada deve acontecer em 2 fases. A fase aérea, onde as mãos vão a frente, eleva-se o cotovelo e a ponta dos dedos entram primeiro na água, e a fase submersa, onde o indivíduo deve puxar a água em direção si e deve ser feito um “s” ao redor do tronco para evitar a resistência do próprio corpo e favorecer o deslocamento. A respiração ocorre em sincronia com a braçada podendo ser lateral ou bilateral, sendo 2 braçadas para cada respiração ou 3 braçadas para cada respiração respectivamente. O ar deve ser puxado pela boca e soltado pelo nariz dentro da água. É importante que se mantenha a posição horizontal durante o nado e a face permaneça em direção ao fundo da piscina para evitar o mínimo de resistência possível no meio aquático. -
16 de dezembro de 2020 às 19:10 #7934
Guilherme Tucher
MestreMuito bom, Guilherme.
Gostei da sua descrição dos fundamentos flutuação e sustentação.
Entretanto, não entendi uma parte: “Essas duas subdivisões da Adaptação ao Meio Líquido são de muita importância quando se fala em evitar afogamentos”.
O que quer dizer com “são duas subdivisões da adaptação ao meio líquido?
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17 de dezembro de 2020 às 9:56 #7963
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteBaseado na vídeo aula, acredito que ele tenha quisto dizer: descontração facial, apneia voluntária, visão subaquática, flutuação, respiração, sustentação, deslize, salto, giro e propulsão básica.
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20 de dezembro de 2020 às 16:59 #7987
Guilherme Tucher
MestreOlá, Alexandre. É isso mesmo.
Os conteúdos de ensino podem ser entendidos como tudo aquilo que os alunos precisam aprendem em termos procedimentais, conceituais e atitudinais.
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4 de janeiro de 2021 às 16:00 #8217
Guilherme
ParticipanteEntendendo a Adaptação ao Meio Líquido como algo macro, a flutuação e a sustentação entrariam como componentes desta fase de aprendizado, que é composta por outros fatores micro, como os citados pela Helena.
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6 de janeiro de 2021 às 16:39 #8279
Guilherme Tucher
MestrePerfeito, Guilherme Conceição. Então vamos utilizar a seguinte expressão: conteúdos de ensino.
Dessa maneira, a flutuação e a sustentação são conteúdos de ensino da AMA.
abraço
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16 de dezembro de 2020 às 19:12 #7935
Guilherme Tucher
MestrePessoal, quase todos vocês cometeram o mesmo equívoco. Tenham atenção.
A questão solicita o seguinte:
“Entendendo a natação de maneira mais ampla, escolha um conteúdo de ensino da natação e descreva como é a sua técnica de execução”.A pergunta então é a seguinte: o que é um conteúdo de ensino?
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17 de dezembro de 2020 às 9:52 #7962
Alexandre Lopes de Souza
ParticipanteUm conteúdo de ensino é um conhecimento/habilidade organizado de maneira pedagógica para que o aluno aprenda. Dentro dos conteúdos de ensino da natação, temos dois grandes grupos: Adaptação ao meio aquático e técnica dos nados formais.
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23 de dezembro de 2020 às 21:40 #8035
thaynamaia
ParticipanteAML.Adaptação ao meio líquido.
Como dito nos vídeos, a adaptação ao meio líquido não é um processo curto, podendo ser composta de atividades e propostas simples e mais complexas. E tem como um dos seus objetivos proporcionar ao indivíduo ter autonomia na água.
A AML é importante, a longo prazo, pois ela pode variar de acordo com o tema da aula. Como exemplo, adaptação durante minhas aulas de nado sincronizado foi muito diferente da minha primeira experiência com os fundamentos da natação. Por isso concordo quando diz que ela pode (e deve) ser trabalhada a longo prazo, com diferentes estímulos, materiais e métodos. Alguns dos conteúdos da AML são a descontração facial; a apneia voluntária; visão subaquática; flutuação, respiração e sustenção; deslize; salto; giro; propulsão básica. E essa ordem pode ser alterada. -
24 de dezembro de 2020 às 9:46 #8043
Guilherme Tucher
MestreIsso mesmo, Thayná. Uma boa AMA ou AML te permitiria ter essas duas experiências – e muitas outras.
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27 de dezembro de 2020 às 13:36 #8054
Rafael alves
ParticipanteAdaptação ao meio líquido. Como visto nos vídeos, a adaptação se da de forma lenta e gradual, fazendo com o que o indivíduo tenha autonomia ao meio liquido. E para se chegar nessa autonomia, o aluno precisa seguir um planejamento. Muitos lugares não seguem esse panorama, fazendo com que o aluno fiquei com deficit em algum desses aspectos que são: a descontração facial, apneia voluntária, visão subaquática, flutuação, sustentação, deslize, salto, giro e propulsão básica. A ordem do aprendizado pode ser alterada, mas desde que trabalhe cada passo a passo, o aluno terá uma melhor evolução em todos os aspectos futuros relacionados aos nados propriamente dito.
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28 de dezembro de 2020 às 14:05 #8068
Guilherme Tucher
MestreRafael, você escreveu que a ordem de ensino dos conteúdos da AMA pode ser alterada. Existe um limite para essa mudança.
Seria possível e coerente ensinar deslize antes de apneia voluntária e flutuação, por exemplo?
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28 de dezembro de 2020 às 14:36 #8073
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipantePernada do nado peito:
Pensando nessa técnica de execução, é possível dividi-la em duas fases: Uma fase de preparação e outra de propulsão. Na fase de preparação, com os joelhos próximos, inicia-se o movimento de flexão nesta articulação em conjunto uma dorsiflexão dos pés com a ponta dos pés voltada para fora. Em seguida, na fase de propulsão, os joelhos devem se estender, de modo que crie-se resistência da sola dos pés com a água para o lado e para trás. Antes de reiniciar a fase de preparação da pernada, é importante que, ao final da fase propulsiva, o praticante mantenha as pernas estendidas para que se aproveite o máximo possível da força produzida.
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Iordan Emanuel Ferreira Miranda.
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30 de dezembro de 2020 às 10:13 #8096
Guilherme Tucher
MestreMuito bom, Iordan.
Apenas um ponto para reflexão: na fase propulsiva da pernada do nado Peito é a sola dos pés ou a parte interna dos pés que é “responsável” pela propulsão?
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2 de fevereiro de 2021 às 21:20 #9018
Marcele Cataldo
ParticipanteProfessor, para uma pernada com mais eficiência a correta posição dos pés é indispensável. No nado peito temos a dorsiflexão, diferente dos outros nados, e acredito que a parte interna é “responsável” pela propulsão no nado peito.
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Marcele Cataldo.
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3 de fevereiro de 2021 às 11:00 #9051
Guilherme Tucher
MestreSim, Marcele. Essas características que tornam a pernada desse nado “tão difícil” de aprender.
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29 de dezembro de 2020 às 21:59 #8089
Andressa Moreira
ParticipanteAMA
Conteúdo de ensino: respiração.
Puxar o ar fora da água e expirar dentro da água – inspirar pela boca e pelo nariz.Para crianças na faixa-etária de 6 a 7 anos de idade:
– Apoiar-se na borda fazendo bolinhas – o aluno inspira pela boca e expira pelo nariz.– Sem o apoio da borda – o aluno inspira pela boca e expira pelo nariz contando 3 segundos.
– Deslocar-se em posição vertical, imergindo com impulsão de pernas e fazendo bolinhas.
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30 de dezembro de 2020 às 10:16 #8097
Guilherme Tucher
MestreOlá, Andressa. Fico feliz com a sua participação.
Temos um ponto para corrigir. Veja a sua frase: “Puxar o ar fora da água e expirar dentro da água – inspirar pela boca e pelo nariz.”
O devemos corrigir?
Pessoal, quem pode ajudar a Andressa?
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30 de dezembro de 2020 às 20:49 #8116
Andressa Moreira
ParticipanteOlá, professor!
Seria “inspirar pela boca e expirar pelo nariz”.
??-
1 de janeiro de 2021 às 15:13 #8127
Guilherme Tucher
MestreIsso mesmo, Andressa. E podemos ir além na expiração: só pelo nariz, só pela boca, pela boca-nariz.
abraço
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1 de janeiro de 2021 às 12:21 #8120
Iordan Emanuel Ferreira Miranda
ParticipanteÓtima observação, Profº Guilherme. Não me atentei a esse detalhe. Mas ao reproduzir o movimento, acredito que, de fato, esteja mais relacionada com o a parte interna dos pés.
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1 de janeiro de 2021 às 15:15 #8128
Guilherme Tucher
MestreBeleza, Iordan!
😀
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4 de janeiro de 2021 às 17:51 #8221
laismsouza
ParticipanteEscolhi como conteúdo de ensino a respiração/apneia voluntária pois acredito que seja uma das maiores dificuldades para os iniciantes ao meio aquático; por experiência própria, quando pequena, me sentia desconfortável quando via todos mergulhando sem as mãos e eu precisava apertar o nariz para mergulhar por não ter tido contato com esse conteúdo.
A inspiração deve ser feita fora d’água, preferencialmente pela boca para otimizar a quantidade de ar captada; após a inspiração, deve-se realizar apneia e logo em seguida a expiração deve ser feita dentro d’água de forma prolongada, podendo ser realizada tanto pela boca quanto pelo nariz, que terão que vencer a resistência da água.
Uma das formas mais utilizadas para dar início a essa prática é realizar a inspiração e expiração com as mãos na borda da piscina, e como forma de progressão, utilizar a prancha para atravessar a piscina inspirando e expirando (colocando e retirando o rosto da água).-
6 de janeiro de 2021 às 16:43 #8280
Guilherme Tucher
MestreMuito bom, Lais.
Apenas uma consideração. A inspiração pela boca também é interessante porque é melhor beber água (e ir para o estômago) do que inspirar a água pelo nariz (e ir para o sistema respiratório e sabe mais lá onde)!
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4 de janeiro de 2021 às 20:00 #8230
eduardo
Participantedentro desta unidade, escolhi falar sobre o nado crawl, um nado de sentido alternado
em que as pernas e os braços executam diferentes movimentos entre si, a pernada ocorre, com pernadas pra cima e para baixo, o movimento da pernada se inicia no quadril flexionado, e o joelho estendido, com o membro inferior a 30 centímetros de
profundidade. O membro inferior é elevado, estendido, até a linha da água. em seguida inicia-se a pernada para baixo com a flexão do quadril, e do joelho e a flexão plantar do tornozelo, estas ultimas obtidas através da pressão da água sobre a perna e o dorso do pé.-
6 de janeiro de 2021 às 16:46 #8281
Guilherme Tucher
MestreEduardo, lembre-se que estamos falando de um movimento alternado e que está em oposição. Assim, lembre-se de criar uma referência ao fazer uma descrição.
Outro ponto: a ideia era escolher um fundamento técnico de ensino, ok?
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2 de fevereiro de 2021 às 21:03 #9017
Marcele Cataldo
ParticipanteEscolhi o momento de Adaptação ao Meio Aquático (AMA) por considerar essa fase de extrema importância para o desenvolvimento da criança ou do adulto, tanto no momento inicial como também nos futuros aprendizados. Isso porque, essa fase apresenta diversos objetivos, tais como: vencer o medo, ultrapassar sinais de inadaptação, aquisição de autonomia e habilidades aquáticas básicas. Dessa forma, entendemos que a Adaptação ao Meio Aquático é um processo que envolve a iniciação a natação recorrendo ao domínio do corpo na água e à familiarização com o novo meio (aquático).
A partir disso, diante de diversos conteúdos presentes nessa etapa de aprendizado como a descontração facial, apnéia voluntária, visão subaquática, flutuação, respiração, sustentação, deslize, salto, giro e propulsão básica, escolhi o conteúdo de respiração para descrever a técnica de execução.
No meio aquático, a inspiração deve ser feita pela boca e a expiração pelo nariz, em alguns casos os alunos preferem expirar pelo nariz e boca. Inicialmente, a utilização de objetos, como uma bolinha de pingue pongue, pode ajudar na etapa inicial de adaptação à diferente forma de respiração comparada ao meio terrestre. Outro exemplo de atividade seria os alunos com a mão na borda da piscina realizando a expiração dentro da água.-
3 de fevereiro de 2021 às 10:58 #9050
Guilherme Tucher
MestreIsso mesmo, Marcele.
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9 de fevereiro de 2021 às 12:47 #9210
Thiago Cruz Mattos de Jesus Brites
ParticipanteEscolhi como conteúdo o temido nado borboleta, considerado por muitos o mais difícil.
O movimento dos braços no nado borboleta pode ser dividido em três partes: a puxada, a empurrada e a recuperação.
– PUXADA: Pra iniciar os braços devem estra estendidos acima da cabeça e puxe as mãos em direção ao corpo em um movimento semicircular, com as palmas das mãos voltadas para fora.
– EMPURRADA: No final da puxada, comece a empurrar as palmas das mãos para trás através da água, passando ao lado do corpo e pelos quadris. Essa é a parte mais rápida do movimento com os braços, na qual se consegue o impulso necessário para completar a partida.
– RECUPERAÇÃO: leve ambas as mãos para fora da água ao mesmo tempo e em seguida, jogue-as para a posição original. As palmas das mãos devem estar viradas para fora para que seus polegares entrem na água primeiro.
Na pernada, deve-se lembrar de golfinho. No pontapé de golfinho, ambas as pernas se movem ao mesmo tempo e devem ficar unidas para evitar a perda de pressão da água.
Deve-se chutar duas vezes para cada braçada. Mas os dois chutes não precisam ser iguais – pode-se dar um pontapé pequeno e outro mais forte.
O nado borboleta que o corpo toda se mexa em um mesmo ritmo e não só braço e perna, esse ritmo lembra muito o movimento de onda.
Por ultimo, um detalhe importante é para a respiração ela deve ser feita conforme seus braços estão começando a sair da água, levante a cabeça até que seu queixo esteja acima da água. Então, tome ar. Não vire a cabeça para a esquerda e nem para direita, ela deve ficar reta.-
10 de fevereiro de 2021 às 9:03 #9230
Guilherme Tucher
MestreOlá, Thiago.
Realmente é o mais temido. rsrsrsr
Algumas considerações:
1 – na fase da puxada as palmas das mãos devem estar voltadas para fora ou para trás? Esse é o primeiro momento propulsivo.
2 – ao final da descrição da fase da puxada você escreveu: “na qual se consegue o impulso necessário para completar a partida”. O que seria essa partida?
abraço
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20 de fevereiro de 2021 às 17:15 #9528
Thiago Cruz Mattos de Jesus Brites
ParticipanteBoa tarde, professor.
1- Movimento semicircular. Para fora.
2- Esse “partida” seria no caso semelhante a impulso para frente.
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22 de fevereiro de 2021 às 10:02 #9573
Guilherme Tucher
MestreThiago, vamos lá:
Ponto 1: mas o nadador não quer ir para frente? Por que colocar as mãos para fora?
Ponto 2: acho melhor usar “impulso para frente”. O termo partida me parece inapropriado, até porque pode confundir com a saída de bloco.
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11 de fevereiro de 2021 às 16:48 #9264
Felipe
ParticipanteBoa tarde. O conteúdo é o nado crawl.
Após a fase de Adaptação ao Meio Aquático (fase preliminar), serão abordados os nados propriamente dito. Geralmente os professores iniciam pelo nado crawl, que é um nado mais “fácil”, de maneira a auxiliar a AMA, complementando-a, até para dar um melhor condicionamento físico ao aluno, preparando também, para os demais nados.
Falarei da braçada do nado crawl.
Vale ressaltar a alternância dos braços, enquanto um está na entrada o outro estará na recuperação e vice e versa.
ENTRADA: A mão direita entra na água, com o braço bem a frente esticado/alongado, com rotação de tronco, na altura da linha do ombro, a palma da mão virada para o fundo da piscina, o outro braço estará na fase final de empurrão começando a fase de recuperação;
PUXADA: A partir da entrada, você “puxa” o corpo para a frente, quando a mão na frente do corpo se puxa a mão na direção das pernas. Considerado puxada até um ângulo de 90º, com rotação do corpo, caracterizada pela fase propulsiva do nado (além da pernada), não cruzando a linha do corpo;
EMPURRÃO: A partir da puxada, onde a mão está terminando a fase propulsiva (mais ou menos na altura do tronco/quadril), e está aproximadamente em 90º,
RECUPERAÇÃO: Ao final da fase do empurrão, com as mãos e braços relaxados, na mesma linha de término do empurrão (geralmente na altura do quadril), mais ou menos em 90º, com o intuito de jogar novamente o braço a frente, realizando novamente a fase de entrada.
Importante salientar que a respiração é feita nas fases de entrada/recuperação, com o rolamento do tronco. O rolamento lateraliza o corpo, sendo facilitador à respiração e permitindo, também um “ataque” maior na fase de entrada do nadador.-
12 de fevereiro de 2021 às 8:58 #9281
Guilherme Tucher
MestreOlá, Felipe. Algumas considerações:
1 – Como o nado se caracteriza como alternado, quando um braço estiver entrando na água o outro estará saindo (ainda começará a recuperação)
2 – A fase da Puxada termina quando a mão está apontada para baixo (para o chão). Depois desse momento já se inicia a fase do empurrão – que só termina quando a mão sai da água.
abraço
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28 de fevereiro de 2021 às 13:45 #9797
Thiago Cruz Mattos de Jesus Brites
ParticipanteEntendi as duas questões professor, muito obrigado pelo auxílio e feedback.
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1 de março de 2021 às 14:04 #9862
Guilherme Tucher
Mestre👍🏼
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22 de fevereiro de 2021 às 13:29 #9595
AmandaSilva
ParticipanteBoa tarde, escolhi o nado costas por considerar o estilo mais fácil de se ensinar e aprender após a AMA.
O corpo deve permanecer na horizontal e alongado, apenas as orelhas permanecem submersas, a cabeça deve estar levemente inclinada olhando para os pés, durante o nado o corpo realiza rolamentos laterais para que o ombro realize a rotação junto com o braço e permaneça em equilíbrio. Atenção para a cabeça que não pode estar alta para que os membros inferiores não afundem.
A pernada deve ajudar a manter o equilíbrio do corpo na superfície, sendo realizada com as pernas coladas uma a outra, alternadamente para cima e para baixo com o movimento começando pelos quadris, a força maior da pernada deve ser realizada na fase ascendente, chutando para cima e para trás, com os pés em flexão plantar.
A braçada também é feita alternadamente, a entrada deve ser realizada com o braço reto na linha do ombro o dedo mindinho deve entrar primeiro na água com a palma virada para fora. A primeira varredura para baixo ocorrerá para baixo e para fora, as palmas das mão devem estar para baixo, as mão devem buscar estar o mais fundo possível. Em seguida a primeira varredura para cima é realizada com os cotovelos flexionados de preferência a 90°, a palma da mão muda de sentido para dentro e o movimento deve ser realizado para dentro e para cima. Na segunda varredura para baixo a palma da mão deve estar voltada para baixo e o movimento deve ser realizado para baixo e para a coxa.
Na fase de recuperação o braço deve estar totalmente esticado próximo ao corpo com a palma voltada para dentro e o dedão para fora da água e o corpo em horizontal voltado para cima, se preparando para a próxima rotação da outra braçada.-
25 de fevereiro de 2021 às 11:31 #9693
Guilherme Tucher
MestreOi, Amanda.
Primeiro você indicou que “a cabeça deve estar levemente inclinada olhando para os pés”. Depois que “Atenção para a cabeça que não pode estar alta para que os membros inferiores não afundem”.
Essas não são afirmações, um tanto quanto, contraditórias?
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28 de fevereiro de 2021 às 22:43 #9803
Mariana Monteiro
ParticipanteConteúdo: Nado Crawl
O nao acontece em decúbito ventral e os braços se movimento de maneira alternada puxando água com a mão,saindo da água com o cotovelo fletido e se alongando a frente do corpo onde se deve inserir o braço novamente na água começando pela ponta dos dedos unidas. A pernada é batida em alternancia com os pés posicionados em flexão plantar efetuando o deslocamento a frente. A respiração sempre coordenada com as braçadas, deve- se puxar o ar pela boca fora da água e soltar pelo nariz dentro da água e o nadador pode optar por uma respiração bilateral ou unilateral, caracterizadas por tês braçadas a cada uma respiração ou duas braçadas a cada uma respiração.-
1 de março de 2021 às 14:15 #9867
Guilherme Tucher
MestreObrigado, Mariana. Mas um conteúdo era o suficiente. Poderia ter, por exemplo, descrito a braçada.
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1 de março de 2021 às 2:46 #9811
Pedro Henrique Rocha
ParticipantePropulsão Básica.
O aluno simplesmente empurra a borda de dentro da piscina com os pés (primeiro ele submerge, depois apoias os pés na parede de tal forma que também realize uma ampla flexão de joelhos para poder alcançar uma boa distância) e se desloca submerso em apneia até o deslocamento cessar.
Ou ainda, o aluno pode se deslocar de uma borda a outra de modo que o deslocamento é feito a partir do fundo da piscina. Ele afunda até os pés terem contato com o solo, flexiona os joelhos e empurra o solo como se realizasse um salto em diagonal. Com a força gerada ele alcançaria a superfície, respirava, e afundava de novo repetindo o processo.-
1 de março de 2021 às 14:16 #9868
Guilherme Tucher
MestrePedro, conceitualmente, o que descreveu caracteriza o deslize. ok?
A propulsão básica consiste em utilizar dos braços, pernas ou corpo para se deslocar de um ponto ao outro. Esse é um conteúdo da AMA.
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1 de março de 2021 às 16:55 #9881
Pedro Henrique Rocha
ParticipantePerfeito professor. Eu me equivoquei. Pensei em um conteúdo e na descrição usei outro. Na sua aula você aponta exatamente este aspecto de usar pernas e braços para se deslocar.
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2 de março de 2021 às 18:46 #9938
Guilherme Tucher
Mestreok, Pedro.
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