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Boa noite a todos. Segue um link de um site com algumas informações que achei interessantes sobre o nado crawl.
E vou fazer uns questionamentos para começar o fórum 3.Por que o nado crawl na maioria das vezes é o primeiro a ser ensinado? E quais são as fases da braçada?
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Achei que a afirmação feita no começo , sobre o estilo ser uma das primeiras coisas ensinadas mesmo que nas primeiras semanas de aula nos clubes e academias é um retrato bem comum e preocupante pela falta de priorização na AMA citadas nos capitulos anteriores…
Por ser mais fácil e intuitivo levando em conta que não possuí movimentos tão complexos e gera rápido deslocamento é o estilo ensinado inicialmente na maioria das vezes.
As fases da braçada são : Entrada e Agarre ,Puxada ,Empurrão , Recuperação . -
Boa tarde, concordo com a Gabriela sobre o nado crawl ser ensinado primeiro pois normalmente a pessoa não passa pela fase da AMA e por ser considerado mais “fácil” e veloz, ele acabando indo primeiro. Mas completando, eu também acho que se tornou um costume e cultural pois acredito que apesar dele ser considerado mais simples, os alunos podem ter facilidade em aprender mais rápido os outros nados também.
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Bom dia,
Acredito que o nado crawl seja abordado primeiramente devido a ser de mais fácil compreensão dos alunos, seus movimentos são parecidos aos de locomoção terrestre, então teria uma melhor entendimento do que deveria se feito já que como as meninas disseram anteriormente a maioria desses alunos não passaram pela fase da AMA.
As fases do nado crawl são: Entrada, puxada, remada e recuperação como a Gabi já havia comentado. -
Boa tarde!
Concordo com os amigos acima que dizem não haver, quase que majoritariamente, a aplicação da AMA nos alunos que ingressam em uma aula de natação. Quanto ao questionamento sobre o ensinamento do Crawl em primeiro plano, na minha opinião, se dá pela maior visibilidade que esse tipo de nado possui. Em qualquer ambiente aquático, de lazer ou de instrução, você poderá observar pessoas praticando o nado Crawl, o que não acontece com tanta frequência nos demais nados.
Por essa maior familiaridade, além de possuírem os movimentos um pouco mais naturais, o Crawl é apresentado de forma primária aos alunos, ainda que não seja de fato o nado mais fácil de execução. Eu particularmente acho o nado peito mais fácil de ser executado, ainda que não consiga desenvolver a mesma velocidade do crawl, por exemplo.
Um dos motivos que podem ser cruciais para que os professores ensinem primeiramente
o nado Crawl, talvez seja o fato e preocupação de que o aluno perceba com maior facilidade uma “falsa evolução” do seu nado. Haja vista que, como falei, é o nado mais praticado e aprendendo alguma coisa o aluno se sinta mais confiante no aprendizado e não vá se desmotivar em aprender a nadar. -
Concordo com os motivos citados acima pelos colegas. E para complementar, ao meu ver o nado Crawl é o primeiro nado a ser ensinado pela questão da locomoção ser muito mais efetiva, então funcionalmente é mais adequado para qualquer aprendiz. É muito mais comum observarmos no mar ou em represa as pessoas nadando o crawl, justamente pela questão da locomoção, então acredito que para os professores é mais interessante começar ensinando por esse nado. Além do fato de ser um nado com propulsão contínua e com menor resistência frontal, quando comparado aos nados borboleta e peito, facilitando o deslocamento do nadador, e novamente sendo mais funcional.
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Boas discussões, gostei de ver.
Escrevi recentemente uma postagem que se relaciona a esse assunto: https://www.guilhermetucher.com.br/repensando-o-ensino-dos-esportes-aquaticos/
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Boa tarde, professor, acredito que os esportes aquáticos não são ensinados e praticados, pois os clubes/ academias apenas ensinam a prática da natação com o intuito da criança/adulto aprender a nadar, e infelizmente os esportes se tornam apenas ´´brincadeiras´´ no final da aula para a diversão do aluno, pelo menos eu tive essa experiência, onde jogava polo aquático mais ou menos nos últimos 15 minutos de aula só para entretenimento, o que na minha opinião não é o correto, tendo em vista que esse esporte se fosse investido, poderia trazer interesse ao aluno de praticar.
talvez uma turma separada, própria para os jogos, e claro, o incentivo do professor na prática desses jogos. -
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Por ser um nado mais simples e inicialmente proposto, é mais fácil “vender” uma evolução quando na realidade, mascara-se um AMA mesmo com um indivíduo mais velho. Já vivenciei situações do professor ficar melindrado de dar AMA pra adultos com medo de ser confundido com algo lúdico e este melindre transforma num terro de perder um aluno (mensalidade) e acabando por entrar nesta linha de um crawl mais deficiente.
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Pedro, isso realmente acontece. Eu também já presencieis uma situação como essa. O que temos que ter em mente é procurar o melhor para o aluno.
Se for só o ensino da AMA, que seja assim. Se for AMA + nado crawl – que assim seja.
Devem lembrar que podemos utilizar diferentes métodos de ensino na AMA – que não se limita aos lúdicos. Assim, devemos utilizar o mais adequado as características do aluno e a necessidade do ensino.
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Sobre o questionamento feito pelo João, concordo com o que os meus colegas acima disseram. Acredito que por ser um nado mais “fácil” e comum de se ver (geralmente vemos pessoas praticando o Crawl no nado livre em praias, piscinas, lagos e rios), ele costuma ser ensinado primeiro para os alunos. Na maioria das vezes, vemos que os alunos não passaram por uma boa adaptação ao meio aquático ou nem mesmo a tiveram, dado que o Crawl é logo ensinado nas primeiras semanas de aula. Podemos observar também nas aulas que os professores passam para os alunos exercícios com pranchas e outros materiais de apoio, o que indica que esse aluno não passou por uma boa AMA ou então não precisaria necessariamente daquele suporte para o aprendizado do nado Crawl.
Já sobre a postagem que o professor fez sobre os esportes aquáticos, eu também não vejo oferta desses esportes em clubes ou academias. Geralmente, e isso quando acontece, são dados como forma de recreação dentro da aula de natação. Falta o incentivo desses esportes, como o pólo aquático ou saltos ornamentais, que vemos mais em competições e não são comuns de serem praticados. Seria interessante se os próprios professores de natação divulgassem essas modalidades em suas aulas, já que a natação é o esporte aquático que a criança tem contato mais fácil, como uma porta de entrada, e a prática de um não anula a prática do outro esporte. -
Isso mesmo, Luana. Estamos falando de aprendizagem. Quanto maior forem as experiências melhor.
Possíveis motivos do nado Crawl ser ensinado primeiro:
1 – por tradição e costume (sempre foi assim e continua sendo assim).2 – é um nado alternado (assim como o Costas), permitindo um deslocamento mais contínuo e menos cansativo (do que acontece nos nados Peito e Borboleta).
3 – acaba sendo sendo ensinado antes do Costas porque a posição corporal é mais confortável dentro da água.
4 – acaba sendo ensinado antes do Costas porque o deslocamento é para frente (estamos vendo o que está acontecendo) e não para trás.
De qualquer maneira, nada impede que alguns conteúdos dos nados sejam ensinados simultaneamente. Depende da proposta do professor. Como eu disse nos vídeos, eu considero que ensinar a pernada dos nados Crawl e Costas “ao mesmo tempo” ajuda na aprendizagem desses fundamentos.
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Acho que devemos levar em consideração que algumas vezes nossas propostas vão ser limitadas ou recusadas em função da “tradição” e do dinheiro. Quando somos contratados por um clube ou por um “empresário” o interesse do nosso contratante é que tenhamos mais alunos. Tradicionalmente também os responsáveis querem pequenos competidores. Muitas vezes somos cobrados por resultados em forma de técnica e isso prejudica o aluno, óbvio, quando não tem a AMA nos esportes aquáticos, ou então os fundamentos da modalidade que for, mas na nossa sociedade capitalista que vamos precisar do emprego a gente vai precisar de jogo de cintura para se adequar ao que estão contratando a gente para ensinar (técnica) mesclando a apresentação desse resultado com o desenvolvimento efetivo dos nossos planejamentos.
E também tem o nosso conhecimento como professores. Acho que as vezes não fazemos por mal, mas acabamos repetindo o que já acontece mesmo sem entender e que fazendo uma graduação, fazendo as disciplinas dos fundamentos das modalidades que fazemos estamos construindo conhecimento para entender por que fazemos o que fazemos e dessa forma, quando necessário e possível, adequar isso e melhorar o ensino.-
Mariana, acredito que se soubermos argumentar do benefício da nossa proposta os envolvidos entenderão do seu benefício. Mas fazer isso precisamos estudar e conhecer.
Os proprietários precisam pensar na longevidade da instituição e na necessidade de pagar os funcionários. Isso é normal. O que precisamos mostrar para eles são os benefícios da nossa proposta.
Mudar por mudar não faz sentido.
abraços e obrigado por participar.
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