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Leitura ativa é mais detalhada, cuidadosa, investigativa, analítica. Ela é mais difícil pois é diferente da leitura que se fazer por lazer. Exige mais esforço do leitor, e do texto.
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Professor, penso que a investigação ao ler é um processo pelo qual o leitor analisa o texto e não apenas o tem como conhecimento acabado / final. Essa criticidade possibilita que o receptor pesquise mais sobre o assunto que está lendo e não apenas tenha o que já foi lido como verdade.
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Leitura ativa é aquela em que o leitor não busca apenas o conhecimento, mas sim o entendimento do tema proposto. Dessa maneira, o processo de aprendizagem é mais completo devido a uma análise crítica e questionadora do texto. Devido a isso, a leitura passa a ser mais trabalhosa pois necessita de uma maior atenção para identificar as ideias expostas nos parágrafos e a ideia central do texto.
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A leitura ativa é um dos níveis de leitura mais difíceis pois tem como objetivo trazer uma compreensão mais profunda de um determinado texto, assim, o leitor terá uma participação ativa durante a leitura em vez de simplesmente absorver o conteúdo de forma passiva. Ele pode adotar algumas estratégias, tais como: questionar-se constantemente o porquê de determinada informação apresentada; pensar em aplicações práticas dos conceitos explicados; tomar notas dos pontos mais importantes; pensar em formas de como explicaria o conteúdo para um colega; fazer imagens mentais dos assuntos etc.
Concordo com a exposição do Allan que diz respeito que a leitura ativa é mais difícil, tendo em vista que exige mais do leitor, pois é uma leitura inspecional que permite conhecer, em linhas gerais, do que se trata o livro. Por outro lado, a leitura passiva não faz uma reflexão sobre o que está lendo.-
Paulo, quando você comentou sobre “absorção o conteúdo de forma passiva” me remeteu à nocividade disso. A adesão a um conceito, porque está num livro, simplesmente, é perigoso, pois esse conceito – ou até mesmo uma ideia – pode ser o ponto de vista do autor, apenas e não uma informação concisa. A reprodução destes conceitos pelos leitores é de certa forma nocivo; e percebi isso na leitura da obra que escolhi para o trabalho – o quanto uma expressão é reproduzida sem ser analisada.
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Allan, a falta de comparação dos “pontos de vista” de um autor com o de outros autores também pode ter a mesma consequência?
Ou seja, se não chegarmos as etapas/níveis finais dos métodos de leitura indicados, podemos ter um entendimento parcial ou incompleto do problema?
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Corroboro piamente seu discurso. De fato, a leitura ativa é capaz de promover um melhor entendimento sobre o texto o que, consequentemente, nos remete a uma compreensão mais apurada da ideias expostas em cada parágrafo, assim como, da ideia central do texto.
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Pessoal, a partir das considerações de vocês faço o seguinte questionamento: que pontos podem determinar se ficaremos mais no nível da leitura Inspecional ou partiremos para um nível de leitura mais Analítico e Sintópico? Isso pode variar entre os leitores? Por que?
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O ponto principal que pode determinar o método de leitura utilizado pode se basear em algumas perguntas do leitor:
. Por que vou ler o texto?
. Para que ?
. Preciso dessas informações para ?Ou seja, as informações retiradas do texto são apenas para acumular conhecimento e informação, ou, serão para construir o conhecimento e criar algo com base no texto?
Baseado nessas respostas, o leitor pode determinar a relevância da leitura e escolher o método ideal para realizar a sua atividade.
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Allan.
A leitura ativa e/ou passiva pode ser realizada em qualquer meio de comunicação, podendo ser um romance, jornal, ficção, comunicações científicas, livros diversos, etc. E não necessariamente um livro.
A leitura ativa tem como objetivo trazer uma compreensão mais profunda de um determinado texto, ao em vez de simplesmente absorver o conteúdo de forma passiva, superficial, ou seja o “ler por ler”, em que, por vezes, há desatenção das palavras, e não há uma construção de raciocínio sobre o texto.
O artigo é uma obra mais breve, em que passa pelo crivo de revisores, e de certa forma, dependendo da revista que foi publicada, há uma fidedignidade em sua escrita.
No livro, é coerente dizer que o autor tem muito mais liberdade para o desenvolvimento de um estilo de escrita em relação ao artigo, de modo concatenar as idéias de forma coerente, que de certa forma, facilitará a trajetória da leitura. Como exemplo, a intenção de um livro para fins acadêmicos é apresentar algo inédito à sua respectiva área de pesquisa. Também é importante destacar a trajetória do organizador do livro e sua relevância como pesquisador.
Quanto às nocividades (formas prejudiciais) que mencionou, eu interpretei que abordou acerca do conteúdo do livro que não significa uma fidedignidade na literatura. Porém, discordo, existindo livros clássicos, tais como: Albert Leningher, Ritter, Herculano, Ross, Janeway, Lewis, Carneiro, Alberts, Margarida, Bacchi, que também são pesquisadores e escrevem livros constantemente com embasamentos científicos. Até porque os juízos de valores desses autores valem muito para o engrandecimento da comunidade científica, principalmente aos alunos de IC e pós, que estão em constantes produções acadêmicas. Também sendo comum que tais literaturas são vistas nas salas dos professores/chefes de laboratórios para consulta de conceitos clássicos. -
Prof. Guilherme!
A leitura inspecional se caracteriza por ser fazer uma inspeção superficial, folha-a-folha, no caso de uma tese da capa até os anexos/apêndices. Assim, o fator tempo será de suma importância para essa dinâmica. A ideia é não tentar entender palavra por palavra, e sim uma inspeção superficial. A leitura analítica é mais complexa, porém de certa forma, é dependente da inspecional, ajuda o leitor a entender as entrelinhas, ampliando o entendimento do texto como um todo, estabelecendo um juízo crítico, de uma tomada de posição, de uma avaliação cujos critérios devem ser delimitados pela própria natureza do texto lido. Isso de certa forma dará mais amadurecimento intelectual ao estudante. Uma dica importante é realizar uma pré-leitura do estudo, uma forma de “sondagem” para saber se o livro merece uma leitura mais precisa e cuidadosa. Porém, a leitura analítica não será bem-sucedida se as técnicas da leitura inspecional não forem realizadas e as suas perguntas respondidas.
Na leitura sintópica, o leitor consegue, além de ler o livro, artigo, etc, comparar a obra com outras que ele já leu e, com isso, visualizar o assunto por diversos ângulos. Logo, para ter essa dinâmica, o leitor deverá ter uma prévia no mínimo analítica para chegar a esse nível de leitura
A variação poderá ocorrer de acordo com os interesses do leitor, por exemplo um revisor de um estudo acadêmico necessariamente deverá ter esse cuidado. Certamente, o nível de conhecimento também contará, pois para ter uma leitura sintópica, o leitor terá um background mais afinado, tendo em vista as constantes leituras de um determinado assunto -
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No meu entendimento a leitura ativa tem por finalidade proporcionar o entendimento e não somente conhecimento. Uma estratégia comum nas duas técnicas para que esse objetivo seja alcançado é o uso de perguntas para o autor.
O fato de ambas as técnicas utilizarem várias etapas ou níveis de leitura, torna o processo mais difícil, ao mesmo tempo que proporciona o entendimento do texto.
Com relação a pergunta do professor Guilherme, basicamente o que irá fazer o leitor mudar o nível de leitura do inspecional para os níveis analítico e sintópico é saber se durante a leitura básica que ele fez, foi possível entender tudo o que o autor escreveu. Acredito que isso possa variar entre os leitores também, pois nessa etapa somos capazes de distinguir a leitura que é interessante para nós, o que não necessariamente será para os outros.
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A leitura ativa se caracteriza por uma técnica que exige um olhar mais clínico ao objeto de leitura. No geral, o leitor é um indivíduo limitado e necessita de aprofundamento na temática em questão, e, por conta disso, algumas peculiaridades são necessárias para o bom entendimento do texto investigado.
Nesse contexto, os autores ressaltam algumas etapas importantes, e, devem ser realizadas de forma sequencial. Essas etapas são essenciais para uma boa leitura e entendimento do conteúdo. Elas se resumem na identificação do tema/assunto, ideias, mensagem e finalidade dessa mensagem inserida no texto/livro.
Posteriormente, o leitor define o objetivo daquela leitura, ou seja, ler para se informar ou para entender. A diferença entre essas duas técnicas, é a profundidade de investigação do conteúdo, ou seja, a primeira visa acumular informação sobre um determinado tema, em contrapartida, a segunda visa entender de forma mais profunda, e consequentemente aumentar o nível de informação sobre aquele tema.
Por fim, baseado nas informações disponibilizadas pelos autores, sugere-se que a leitura ativa é definida como uma leitura mais difícil, por solicitar maior interação entre o leitor e o texto, fazendo com que ele, em alguns momentos, busque informações em outras fontes, para entender de forma mais global o conteúdo investigado.
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A leitura ativa é um método mais eficiente de leitura, através dele o leitor consegue analisar melhor o que está sendo lido e, também, ter um conhecimento mais profundo sobre o assunto. Ela é mais difícil por exigir uma maior atenção e dedicação por parte do leitor, que deverá pensar criticamente sobre o que foi lido.
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A Leitura ativa a grosso modo, toma um tempo maior do leitor, exigindo que este tenha um olhar mais detalhado, com um objetivo por trás da leitura.
Com isso, naturalmente o processo é mais exigente e requer mais atenção do leitor, que pode conduzi-lo a não explorar todo o potencial do texto justamente por existirem opções mais simples de leitura.Por outra ótica, quando existe uma intenção e um objetivo de aprofundamento na leitura, o leitor poderá colher melhores frutos dessa leitura como o entendimento mais forte do que o autor quis trazer com o texto, bem como permitirá ao leitor refletir críticamente sobre a possibilidade do uso desse conhecimento, e então produzir uma ampliação do conhecimento proposto pelo autor
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A leitura ativa é caracterizada por ser uma leitura mais analítica, detalhada, crítica, ou seja, é necessário que o receptor tenha um senso crítico mais apurado, conhecimento sobre o tema, capacidade de síntese bem desenvolvida e capacidade de concatenar conceitos, ideias e mecanismos. Portanto, a leitura ativa tem o intuito de promover uma melhor compreensão do texto, além do simples entendimento do mesmo.
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A leitura ativa oportuniza a interação e o diálogo com o texto, proporcionando um melhor aprendizado e uma melhor absorção do conteúdo. Nos tira de um lugar passivo, apenas como mero leitor e nos coloca ativo e participativo nessa leitura, ora questionando, ora concordando com o que está sendo dito, oferece uma forma de pensar de maneira crítica sobre o que lemos reforçando a compreensão de forma eficaz.
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Michele, e esse início, marcado pela leitura inspecional é muito importante – por mais simples que possa parecer.
A realização dessa fase de forma inadequada pode excluir trabalhos que deveriam fazer parte do seu estudo. Ou mesmo “te obrigar a ler” trabalhos que não deveriam ser lidos.
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A leitura ativa não se trata de uma leitura rasa, do simples ato de “ler por ler”, apenas para obtenção de informações. Ao ler de forma ativa, exigimos do leitor o máximo de atenção para que o mesmo obtenha o máximo de detalhes e informações propostas pelo autor. Quando se tem conhecimento sobre o que lemos, podemos questionar o autor e até mesmo conversar com ele, entender o que ele realmente quis dizer e saber se os problemas levantados foram solucionados.
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A leitura ativa é considerada mais difícil em virtude de que o leitor precise direcionar um foco do que seria por mero lazer para aprofundar o conhecimento em algum tema necessitando de concentração para entender o que tem escrito. Para que assim, posteriormente, possa tecer observação/síntese acerca de opiniões e fatos, até a problematização de tópicos inerentes ao seu contexto social.
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Boa Noite Amigas e Amigos
A leitura ativa é aquela que você permanece o tempo todo atento aos detalhes do texto. Podemos fazer uma analogia com a realização de uma prática corporal que exige uma concetração excessiva, mesmo que não haja um “desgaste físico”, você fica cansado, pois é preciso algumas ações: prestar atenção no discurso do autor, fazer correlações com suas concepçoes, concordar e/ou discordar de algumas posições, ler mais de uma vez alguns parágrafos não apreendidos, realizar marcações no texto, conversar com autor, fazer uma síntese do que conseguiu assimilar e finalmente compreender e/ou entender o texto.
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Bom Dia Dr. Guilherme, amigas e amigos
Devido a quantidade de posicionamentos dos colegas é difícil comentar apenas sobre um. Entretanto, para operacionalizar este processo estabelecerei alguns comentários.
O primeiro é sobre a colocação do colega Allan sobre a leitura ativa como parte de um processo investigativo. É uma reflexão sugestiva, pois ao investigar um texto, além de esmiuçar a obra em mãos é imperioso tentar fazer correlações com outras ideias/conceitos para conseguir estabelecer uma leitura ativa. A investigação será mais aprofundada/satisfatória se aquele conteúdo “fazer sentido” para o leitor, contudo, caso o ato investigativo não leve a compreensão efetiva, ou melhor, “não faz sentido” pode ocorrer a impressão de que o tempo foi perdido com a leitura.
O segundo é sobre o questionamento do Dr. Guilherme sobre que pontos determinam se ficaremos na leitura inspecional ou partiremos para a sintópica. Contextualizando/simplificando as duas formas de leitura podemos argumentar que a inspecional é mais superficial, uma pré-leitura, pode parecer até menos importante, mas sua realização é essencial para o entendimento do texto. Já a sintópica, como aborda Adler e Doren (2010), é o nível mais elevado de leitura, porque coloca o leitor em contato com as abordagens de pontos de vistas diferentes, o que exige entender a obra e a relação da mesma com outras, ou seja, saber quais ideias, inquietações e argumentos estão numa obra e que são finalizados ou refutados por outra. Assim, os pontos que determinaram se ficaremos apenas na inspecional ou investiremos tempo/esforço na sintópica vai depender do contexto/momento em que cada leitor está envolvido, ou seja, se durante a inspecional o texto “dialogar” com o autor ele poderá cumprir a demais etapas até a sintópica, mas se o texto, principalmente não puder ser correlacionado com outras leituras ele será destinado para a fila do “depois eu leio”.
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Concordo com os demais companheiros, a leitura ativa é complexa, necessita de seguir as etapas propostas, não dar para dispersar do texto, depende de um maior investimento de tempo, porém produz maior entendimento sobre o texto. Acredito que com o processo de familiarização com a técnica e com temas escolhidos para leitura, esse processo de leitura fica um pouco mais simples.
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Olá! O nível de engajamento do leitor na modalidade de leitura ativa é muito maior, a atenção direcionada e a necessidade de uma boa capacidade de abstração tornam-na mais difícil. Ela exige que você não apenas tenha uma noção da ideia central do texto, mas que seja capaz de conversar com o autor, e analisar/questionar suas afirmações e argumentos. Apesar dela ser mais difícil, é mais efetiva, já que não perdemos tempo tendo que reler um texto previamente lido de forma passiva e conseguimos extrair o máximo de informações desejadas do texto de interesse.
Ps.: claro que alguns textos precisam ser relidos, o que aponto aqui é a utilização eficiente do tempo durante a leitura ativa. -
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Olá professor e colegas!
Acredito que a leitura passiva seja simplesmente uma “visualização” de informações, concordando com tudo que está escrito sem curiosidade e crítica por parte do leitor, muito menos associação com aquelas informações que já estão contidas em sua bagagem. Já a leitura ativa nos solicita maior esforço e tempo por sua complexidade e profundidade, mas também é aquela que nos traz o entendimento do assunto e futura relação com leituras futuras.
Contextualizando o assunto ao nosso meio (mundo acadêmico) e objetivo principal de estudo (artigos científicos), eu acredito que a leitura inspecional se dê quando realizamos aquela primeira análise seletiva do artigo e refletimos sobre a necessidade de realizar uma leitura ativa com o suposto artigo ou não. Acho que o mesmo ocorre quando estamos selecionando critérios de inclusão/exclusão para inserir o artigo em uma revisão.
A leitura analítica, na minha opinião, ocorre com aquele estudante está se inserindo em determinado assunto científico, mas ainda não tem bagagem suficiente para correlacionar informações de diversos autores ou artigos. No momento que o mesmo leitor já possui uma caminhada no assunto em questão, creio que, se pratica a leitura ativa, a leitura sintópica ocorra (ou deveria ocorrer) de modo natural em nosso meio acadêmico. -
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Achei interessante a existência de métodos que possibilitem a extração do conteúdo escrito para o entendimento mais completo e profundo de determinado tema.
Durante os estudos das técnicas, eu acabei refletindo um pouco sobre a pós-verdade e em como aplicar essas técnicas de leitura poderiam minimizar os efeitos que vivenciamos na era contemporânea.
A partir do momento em que nos colocamos em uma atividade de leitura ativa, conseguimos extrair, analisar e compreender se aquele texto, dentro da capacidade de interpretação do leitor, traz um conteúdo que está para além da opinião do autor, por mais que seja difícil ele ser imparcial sobre determinados assuntos.
No entanto, dessa forma, com a leitura ativa, vamos conseguir captar aquele entendimento e elaborar novos saberes que envolvam o todo também e não só nossas crenças e ideais.
Ademais, talvez isso facilite a busca pela verdade, sem que seja necessário envolver o ódio e o linchamento do outro dentro desses saberes. E com isso, vamos estar mais atentos com o que falamos, escrevemos e lemos. -
Na leitura de inspecional a pessoa ainda não está totalmente envolvida com a leitura, mas já de aproxima mais do conteúdo do texto. Na leitura analítica, o leitor já está completamente envolvido com a leitura. Além de conhecer a história, ele entende o que o escritor quer dizer, compreende a estrutura do texto e consegue conectar esse conhecimento com outras informações já conhecidas por ele. Dessa forma, já é possível ter uma opinião formada sobre a leitura.
Na leitura sintópica,, o leitor consegue, além de ler o livro, comparar a obra com outras que ele já leu e, com isso, visualizar o assunto por diversos ângulos. Dessa forma, o leitor pode chegar a novas conclusões que, muitas vezes, não se encontram nem nos próprios livros. O que determina se o leitor vai partir de um nível de leitura para o outro são os níveis de entendimento e interesse do leitor.
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Concordo com os colegas que relataram esse pensamento, que é o mesmo que o meu, onde a leitura ativa é quando o leitor se pré-dispõe a entender o conteúdo que está sendo passado pelo autor, não é um “ler por ler” e sim um “ler para entender”, colocando-se numa postura ativa em relação a leitura no intuito de absorver e entender o assunto, o que nos leva a um esforço maior pois “temos que pensar”. Podendo ser mais difícil pois muitas vezes adotamos uma leitura passiva em relação ao que se lê, sem uma proatividade de pensamentos e sem entendimento sobre o assunto abordado, fazendo com que muitas das vezes aceitemos o que lemos como verdade absoluta.
Por isso a leitura inspecional se faz tão necessária, pois é ela que irá definir se um livro, artigo ou texto merece a nossa “leitura ativa” em relação ao assunto abordado.
Respondendo ao Professor Guilherme, eu não utilizava nenhuma técnica de leitura antes, ainda estava na forma “massificada” de leitura dos artigos, começando pela introdução e seguindo sua ordem; o único costume que sempre tive foi de fazer anotações nas partes que considero importantes no texto, porem após assistir seus vídeos comecei a “ler” com outros olhos, ou melhor com mais entendimento e ativação. -
Isso mesmo, Izadora. A tendência é que utilizemos desses conhecimentos para diversas outras áreas.
Karen, e todo esse processo deveria ser feito dentro dessa proposta da leitura ativa.
Priscila, eu particularmente não consigo entender como algumas pessoas conseguem estudar vendo televisão, ouvindo música ou mexendo no celular.
Que bom o que o material está ajudando, Juliana. E quanto mais praticarmos, mais natural será o processo.
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Segundo os autores, leitura ativa é a participação do leitor (receptor) em analisar e entender as informações, procurando argumentá-las para criar uma crítica a respeito. Esse tipo de leitura é mais difícil pois tira o leitor da zona de conforto de só receber as informações, para o trabalho de explorar o conteúdo exposto pelo autor, demandando mais atenção e investigação das informações para realmente compreender a respeito do assunto abordado.
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Entendi leitura ativa como aquela que para além do conhecimento, também se busca o entendimento sobre determinado assunto que está sendo descrito. Com ela, tem-se a oportunidade de identificar os elementos que compõem um trabalho científico – ou não, o que pode – e deve – ser problematizado. Como maior contribuição, este tipo de estratégia de leitura, além do conhecimento propriamente dito, penso que serve para que os pesquisadores possam identificar possíveis falhas em trabalhos publicados e, assim, repensarem suas pesquisas, de modo com que ao serem divulgadas contemplem as informações e características básicas da ciência.
Concordo com o Tiago. Talvez ela não seja mais difícil, mas mais trabalhosa.
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A leitura ativa vai promover mais que conhecimento, ela promoverá o entendimento. Ela é a mais difícil porque desafia o leitor, através das perguntas, a com detalhes entender parte a parte do texto. Isso requererá maior atenção.
Pra mim, o que determinará se a leitura inspecional será suficiente é o que, de fato, o leitor deseja encontrar. Sendo a leitura inspecional constituída por duas etapas (pré-leitura e superficial) o leitor poderá perceber se o material corresponde a suas expectativas. Por isso avançar para uma leitura analítica e sintópica irá variar, pois os leitores podem esta procurando informações diferentes.
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Pessoal, a partir de tantas colocações dos colegas aqui e do exemplo que o professor deu sobre a comunicação se parecer com um passe onde quem passa e quem recebe tem responsabilidades.
Na leitura ativa o leitor tomou as responsabilidades daquele momento e está buscando todas as maneiras para compreender a mensagem, entende-la e questiona-la. Esse leitor está criando maneiras mais eficientes de aprendizado e assim futuramente de comunicação (oral ou escrita). Pensando sobre o jogador ativo, ele se movimenta em campo a todo momento para receber um passe mas não só isso, se movimenta de maneira eficiente e não apenas correndo para espaços vazios que não fariam sentido para o jogo ou para o objetivo do gol ou da cesta por exemplo. Ele se movimento com CONSCIÊNCIA do que está fazendo.
Uma vez conscientes do que estamos fazendo tomamos decisões mais acertadas e mais eficientes. Podemos utilizar as perguntas colocadas pelo Danilo por exemplo e também as da técnica dos autores Adler e Doren. -
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