Aplicação dos modelos de periodização
Como fazer a aplicação do treinamento nos modelos de periodização?
A gente sabe que cada distância competitiva tem uma contribuição diferente dos sistemas aeróbico e anaeróbico.
A contribuição energética para uma determinada distância competitiva não significa que eu tenho que fazer a mesma divisão percentual no volume de treino que será realizado no meu macrociclo.
Cada modelo “determina” o que deve ser treinado em cada etapa.
Se eu estou pensando no modelo de periodização Tradicional, na fase de preparação geral, eu tenho que treinar com mais ênfase a condição aeróbica geral.
Se eu estou empregando o Modelo de Periodização em Blocos, e estou na fase de Acumulação, o treino aeróbico também será feito.
Mas nesse caso, a etapa é muito curta, unidirecional é muito mais intensa.
Uma limitação que se considera para o alto desempenho, no Modelo de Periodização Tradicional, é que o atleta treina todas as capacidades motoras em todos os momentos da periodização – há o desenvolvimento simultâneo das capacidades.
A diferença está na ênfase dada a essas capacidades motoras.
Essa realidade limita ou dificulta, até certo ponto, a condição de adaptação aos estímulos de treinamento.
Já no modelo em Blocos, o atleta estimula as capacidades motoras de forma consecutiva (mas não simultânea).
Assim, em tese a capacidade de adaptação é mais fácil.