Apresentadora:

“São sociedades bem diferentes, não é?”

“Por outro lado temos o caso de países como a Coréia do Sul, Nova Zelândia e Alemanhã que comunicaram
corretamente as informações profiláticas para seu público, cujo líderes nacionais, lideraram essa
batalha contra a COVID-19, a favor do isolamento social, e que tiveram taxas muito boas, também.
Foram bem sucedidos no combate à COVID-19.”

“Doutor, a gente sempre pode fazer essas comparações, mas elas não são reais, não são legítimas; a gente
tem que comparar com outras pandemias, e, ao mesmo tempo elas não vêm todas de uma só vez.”

Médico:

“Quase qualquer coisa que você fizer nesse país vai estar entre as dez maiores do mundo.”

“Sim, a gente vai estar entre os dez maiores de vários lugares.”

“O cérebro de uma baleia Orca, de um golfinho é muito, muito, muito infinitamente melhor do que o nosso.”

Boa noite pessoal,

O que me chamou a atenção no vídeo como um tipo de falácia esta no pronunciamento do médico sobre a inteligência dos golfinhos, em que ele ”foge” de uma pergunta da apresentadora fazendo outra pergunta, seguida de uma afirmação: ” Por que golfinhos encalham? Cetáceos são os tipos de mamíferos mais inteligentes que tem nesse planeta.’’
Me pareceu que ele fugiu do tema A (pergunta) debatido que seria o sucesso de alguns países com a utilização do isolamento social na pandemia, acrescentando um outro tema irrelevante (inteligência dos golfinhos) a discussão para reforçar o posicionamento dele, do que ele achava.
Seria ao meu ver uma falácia do tipo Cortina de fumaça.

Estudei mais sobre os tipos de falácias com os seus vídeos, professor. E notei que minha resposta inicial foi mesmo muito rasa e sem embasamento; e pior, não foi completa. Então, pós assistir os vídeos e buscar também outros materiais venho trazer nova resposta:

Vi sobre a falácia da causalidade ou correlação. A pessoa faz uma correlação entre duas afirmações e a partir disso tenta concluir que uma afirmação vai levar à outra.

Se aplica quando o médico cita algumas situações onde o Brasil está entre as potências mundiais e logo depois diz que qualquer coisa que se fizer aqui vai estar entre as 10 maiores do mundo por conta do tamanho do Brasil.

Erro do médico

“Raciocínio primário, tenho certeza que você consegue ir além dele”. Creio que essa afirmação poderia ser classificada como Falácia ad hominem, já que tem intenção por trás do argumento de atacar a pessoa que propôs uma reflexão, no caso, a apresentadora.

No que tange a falácia, eu acompanho o argumento da Priscila.
Fazer uma comparação entre grupos diferentes na maioria dos casos pode dar resultados diferentes se forem analisados de forma superficial como o médico fez, portanto, dizer que o golfinho é um animal inteligente ainda é algo sem comprovação científica, logo uma falácia, ou até mesmo um sofisma.

Da apresentadora.
“Diga doutor, o senhor tem uma bola de cristal” – Soou de forma ofensiva. Não dá pra saber o que foi debatido antes pois o vídeo é um parte, entretanto, quando se convida um especialista para ouvir uma opinião, creio que tais argumentos são maneiras de descredenciar quem irá responder.

Doutor: “vamos falar então da microbactéria tuberculosa” – falácia do espantalho e cortina de fumaça

Apresentadora: “Por que os países da Europa e algumas regiões dos Estados Unidos voltam a quarenta e isolamento nas regiões em que a contaminação cresce, será que todos esses países não sabem ler as noticias ou são burros?” – apelo à autoridade

Doutor: “ Por que os golfinhos encalham?” – Cortina de fumaça

Doutor: “ 17 milhões e meio de pessoas morrem no mundo todo ano por doenças cardiovasculares, cada a pandemia de aparelhos de pressão”. Oitocentas mil pessoas morreram de suicídio no mundo em 2017”- Cortina de fumaça

Bom dia! Tentei achar falácias diferentes das que já foram apresentadas acima.

Médico: “Não tenho bola de cristal, só estudo’ – Apelo à autoridade
“Dez maiores reservas naturais de prata, a gente está entre as dez maiores coberturas florestais do mundo, 98% do nióbio está no Brasil.” – Cortina de fumaça

Apresentadora: “Será que todos esses países não sabem ler as notícias, ou são burros” – Apelo à autoridade

Muito boa a atividade professor!
É realmente difícil achar, eu pelo menos tive que assistir ao vídeo com bastante atenção para identificar e classificar também.

Apresentadora: “Diga doutor o senhor agora tem bola de cristal”
A apresentadora utiliza de sarcasmo

Médico: “17,5 milhões de pessoas morrem no mundo de doenças cardiovasculares, cadê a pandemia de aparelho de pressão”
O médico faz uma comparação, utilizando situações completamente diferentes.

Boa Noite a todas e todos
Procurei não repetir o que os colegas tinham falado para poder ampliar a discussão:

Falácia do espantalho – Ambos utilizam argumentos para convencer o público, mas como não tem argumentos ele utiliza outros para tirar o foco do principal e Distorcer o original:

Médico: “17 milhões e meio de pessoas morrem todos por doenças cardiovasculares, cadê a pandemia de aparelhos de pressão”

Médico: “45% morrem de tuberculose se não tratarem […] que lockdown foi feito”

Médico: “Se isolamento e lockdown funciona eram para o peru ter números da Bielorrússia”

Médico: “A Bielorrússia teve uma taxa mortalidade 10 vezes menor do que a nossa.

Apresentadora: “Quinto país de mortos por milhões de habitantes”

Apresentadora: “[…] cujo seu líderes nacionais lideraram essa batalha contra a COVID 19 e que tiveram taxas muito boas.”

Falácia da autoridade – O médico não tem autoridade na área, mais utiliza os argumento para justificar.

Médico: “Porque golfinhos encalham? […] cetáceos são os tipos de mamíferos mais inteligentes do planeta”

Médico: “Qualquer coisa que fizer neste pais vai estar entre as 10 maiores do mundo”

Falácia Adi hominem – Atacar a pessoa e não argumento.

Médico: “Este é um raciocínio primário, tenho certeza que você consegue ir além dele”

Apresentadora: “Diga doutor, então o senhor tem uma bola de cristal”

Falha de argumentação da apresentadora:
“Você está dizendo que as autoridades médicas desses países estão equivocados?”
Falácia: Apelo à autoridade

Falha de argumentação do médico:
“Na América Latina qual foi o país que instituiu o lock down mais severo e mais precoce?”
Falácia: Falácia do espantalho

Boa noite a todos!

Apresentadora:”Então porquê os países da Europa e algumas regiões dos USA voltam a quarentena e ao isolamento social nas regiões que a contaminação cresce” – Falácia: Apelo à autoridade (ela justifica/exemplifica com a ação de países desenvolvidos)

Médico: “Este é um raciocínio matemático muito primário, tenho certeza que você consegue ir além dele” – Falácia: Ad hominem

Olá, pessoal!

Apresentadora: “Diga dr., o senhor tem uma bola de cristal..” – Falácia: AD Hominem

Doutor: “Eu não tenho bola de cristal, apenas estudo” – Falácia: Apelo a autoridade

Doutor: “..Porque golfinhos encalham?..” – Cortina de fumaça

A falácia do ataque ao argumentador (argumentum ad hominem) é utilizada para fugir do debate atacando a pessoa do argumentador, não o argumento. [Se fôssemos utilizar como ponto de análise, vídeos de determinado “gestor” político atual, por assim dizer, poderíamos claramente observar várias vezes a presença deste tipo de falácia.]

No entanto, aqui temos na fala do médico, um exemplo de falha de argumentação deste tipo: “Este é um raciocínio primário, tenho certeza que você consegue ir além dele”

Temos na fala da apresentadora, um exemplo de falha de argumentação deste tipo: “Diga doutor, então o senhor tem uma bola de cristal”

• Esta resposta foi modificada 4 anos, 1 mês atrás por gabrielpedrosa.

Apresentadora
Falácia argumentum ad hominem
“diga doutor, o senhor então, tem uma bola de cristal”
ela claramente quer criticar a ele com essa argumentação, quando na verdade a critica deveria ser feita com argumentos sobre o que ele estava falando e não sobre o medico em si.

Doutor
Falácia do espantalho
“tuberculose mata 1 milhão 645 mil pessoas”
Uma tentativa de argumentar as mortes de COVID com as de tuberculose, fala A mas argumenta com B.

Senhores(as).
Segue a atividade 5 do fórum 7
https://drive.google.com/file/d/1MVRHWtwZoQ8i9d4iUbtWB1CkBDvlSZEE/view?usp=sharing
At
Paulo Nunes

Boa noite. Assisti aos vídeos e, realmente, é bastante difícil, inicialmente, identificarmos as falácias presentes nas argumentações. Destaquei dois trechos:

Médico: “Este é um raciocínio matemático muito primário, tenho certeza que você consegue ir além dele”. Argumentum ad hominem.

Apresentadora: “Você está dizendo que as autoridades médicas desses países estão equivocadas?”. Apelo à autoridade.

Doutor, o senhor então, tem uma bola de cristal! (Argumentum ad hominem);

Eu não tenho bola de cristal, eu só estudo (Apelo para autoridade);

Por que os golfinhos encalham? (Cortina de fumaça)

Comparações entre suicídio e doenças cardiovasculares (Falácia do Espantalho)

Ps: Realmente, após assistir os vídeos das aulas anteriores, a maneira de analisar os debates se torna mais técnica e crítica.

Professor, desculpe a demora. Tive bastante dificuldade para realizar a tarefa. Segue a minha tentativa:
Médico
“Não, eu não tenho bola de cristal, eu só estudo” (Apelo à autoridade)
“Por que os golfinhos encalham?” (Falsa causalidade)
“Cadê a pandemia de aparelhos de pressão?” (Falsa equivalência)

Apresentadora
“o senhor, então, tem uma bola de cristal?!” (argumentum ad hominem)
“as autoridades de saúde destes países são de economia desenvolvida, a gente não está falando de qualquer lugar” (Apelo à autoridade)

Médico – Cortina de fumaça nas falas:

– “Dez maiores reservas naturais de prata, a gente está entre as dez maiores coberturas florestais do mundo, 98% do nióbio está no Brasil.”

– “Por que os golfinhos encalham?”

Apresentadora – Apelo à autoridade nas falas:

– “Você está dizendo que as autoridades médicas desses países estão equivocadas?”

– “Então porquê os países da Europa e algumas regiões dos USA voltam a quarentena e ao isolamento social nas regiões que a contaminação cresce?”